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adm sistema e ambientes aula 6

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Prévia do material em texto

DISCIPLINA: 
ADMINISTRAÇÃO, SISTEMAS E 
AMBIENTE 
AULA 06 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Daniel Weigert Cavagnari 
 
 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
Olá, seja bem-vindo(a)! Esse é o sexto – e último – encontro da 
disciplina Administração, Sistemas e Ambiente. 
Hoje vamos estudar sobre: 
 Perspectivas de Sistemas Abertos 
 Sistemas Mecânicos X Sistemas Orgânicos 
 Dinâmica Ambiental 
Então, vamos começar!!! 
CONTEXTUALIZANDO 
Para a problematização, comece lendo o artigo chamado “Em 
Consonância com o Mundo Moderno”: 
http://172.16.0.8/dev/designer/rafael/ccdd_grad/administracao/sisteAmbientes/a
6/includes/pdf/consequencia.pdf 
Agora, que você já leu o texto, confira as problematizações: 
Pesquise sobre uma empresa que se enquadre no contexto de 
globalização e relacione as seguintes questões: 
Descreva pelo menos três características que a caracterizem essa como 
uma empresa global. Justifique seus apontamentos. 
Destaque quais os ganhos e perdas causados por essa expansão de 
mercado. Seja imparcial. 
Destaque os principais motivos que a levaram a ser uma empresa 
socialmente responsável, juntamente com suas perspectivas de futuro. O 
contrário também, se for o caso. 
 
 
 
3 
TEMA 1 - PERSPECTIVA DE SISTEMA ABERTO 
 
 
Segundo Morgan (2002): 
Um sistema aberto é aquele em que existe uma troca constante com o 
ambiente. Ciclos de estímulos, transformação interna, respostas e 
novos estímulos são cruciais para a sustentação da vida e da forma do 
sistema. A natureza aberta dos sistemas biológico e social contrasta 
com a natureza "fechada" de muitos sistemas físicos e mecânicos, 
embora o grau de abertura possa variar. Torres, pontes e brinquedos 
mecânicos com movimentos predeterminados são sistemas fechados. 
Uma máquina que é capaz de regular suas operações internas de 
acordo com as variações do ambiente pode ser considerada um 
sistema parcialmente aberto. Um organismo vivo, uma organização ou 
grupo social é um sistema totalmente aberto. 
 
Não há nada mais aberto do que uma empresa internacionalizada, da 
qual oferece seus produtos ao mundo inteiro e com a mesma qualidade. Nada 
disso. Esses termos nos fazem olhar a empresa de fora para dentro (o que faz, 
como faz, aonde faz, etc.). 
Um sistema aberto nos permite olhar as empresas de dentro para fora. É 
como se olhássemos para cima, em uma noite de céu aberto, ausente de luzes 
artificiais, e percebêssemos que há muito o que descobrirmos, pois este não é 
finito. 
 
 
 
 
4 
A questão principal é, como fazê-lo? 
É claro que as respostas para esse questionamento estão no ponto final 
do nosso planeta. Mas como ele não é quadrado, voltamos a condição de 
descobrirmos a precisão final do nosso valor do PI. Ou seja, não tem fim. 
Isso pode significar que uma empresa não tem limites para 
crescer? 
De certa forma pode até existir essa possibilidade, mas ainda não é esse 
o caso. Sabemos que se pensarmos em uma empresa seria um foco e estudo 
de caso perfeito, mas são inúmeras as empresas e a relação entre elas, 
principalmente de competição. O fator principal é exatamente esse, não a 
competição em si, mas as ferramentas que produzem esse efeito. 
Uma das ferramentas que conhecemos é a tecnologia. Essa, por si só, 
está ligada à condição de evolução e sensação de novidade. Tecnologia, hoje, 
está “conectada” a aparelhos eletrônicos modernos, como um smartphone, por 
exemplo. Mas isso é hoje. E antes, como era? 
Antes do início do século a tecnologia era apenas uma possibilidade 
ligada à algoritmos e cálculos matemáticos. Mas não se iluda. Qualquer 
ferramenta computacional, ou de cálculo em si, é apenas um multiplicador de 
possibilidades. Mais ou menos assim: 
Do pensamento filosófico à escrita. Da escrita à matemática. Da 
matemática à lógica. Da lógica o controle da energia. Desse controle, as 
válvulas. Das válvulas, os transistores, os microchips, e enfim, o computador. 
Calma, ainda faltam mais de 50 anos para o primeiro smartphone. 
Não podemos esquecer ainda outras linhas científicas exatas, como da 
física, biologia, entre outras. 
Vamos voltar um pouco nas nossas aulas e lembrar dos computadores e 
a poderosa IBM. Ela era detentora de tecnologia de computadores e dominava 
o a automação de grandes empresas. Quando surgiu o primeiro computador 
pessoal, parecia a própria descoberta do átomo. Mas melhor ainda, quando 
 
 
5 
nos anos 80 a IBM lançou seu computador pessoal, dado início ao IBM-PC e a 
possibilidade de criações similares a ele. 
Em meados dos anos 1980 algumas empresas iniciaram a fabricação de 
seus próprios modelos de computadores padrão PC (ou IBM-PC), aproveitando 
a popularidade e disseminação do próprio computador. 
Onde havia um sistema operacional DOS (Disk Operation System: Microsoft 
DOS), haviam programas de computadores e pessoas interessadas em possuir 
um, fosse nos escritórios ou até mesmo em casa. 
Essa abertura que o mercado de computadores proporcionou, levou a 
um novo mercado, mais amplo e quase sem limites e ao alcance de todos 
aqueles que estivessem dispostos a reconhecer que tendências se criavam 
constantemente. Uma das principais tendências nos computadores pessoais 
nesta época, fora a de velocidade dos computadores. Mais rápidos, melhores. 
Mas a melhor de todas foi a de liberdade de escolha. Para se ter um 
computador pessoal nos anos 90, não era necessário adquirir um, como uma 
TV ou videogame, encaixotado conforme seu fabricante. Bastava montar um a 
seu próprio gosto. Essa condição caseira de juntar partes de um computador, 
com componentes e periféricos de várias marcas e funções, condicionou o 
mundo a cada pessoa ter seu próprio computador. Se comparamos o 
computador pessoal à descoberta do átomo, então neste caso teríamos a 
descoberta do genoma humano. 
Marca Dell – Mix de fabricantes 
A Dell Computadores explica bem esse mundo de possíveis escolhas, 
da qual se destacou na montagem de computadores de qualidade, baseada em 
fabricantes diferentes. 
Para conhecer mais acesse: 
https://guilhermemaldonado.wordpress.com/2009/09/05/historia-da-
marca-dell/ 
Até que veio a miniaturização. Notebooks levaram a uma nova condição 
de adquirirmos computadores conforme a disponibilidade dos fabricantes. Mas 
 
 
6 
não como antes. As escolhas eram muitas, mas um novo limite fora imposto. 
Embora, a tendência de unir vários fabricantes em um produto, ajudava na 
concepção e designe. Não é à toa que encontremos um processador Samsung 
em um iPhone da Apple. 
Quando surgem os primeiros smartphones, nos conformamos, pois 
novas possibilidades surgiram dada a integração de tantos conceitos, como a 
comunicação, mensagens, computadores e Internet. 
A questão agora é, quais as perspectivas para que esse sistema, essa 
indústria de computadores, se abra novamente? Ninguém melhor que a 
Google, uma das empresas mais abertas a novas possibilidades que 
conhecemos, esclarecer o próximo passo. 
Qual será o produto baseado na tecnologia da informação, ao qual 
podemos adquirir em diversas formas e utilidades? Isso mesmo, o smartphone, 
os tablets. Mas não podemos esquecer que eles têm a funcionalidade a qual as 
empresas que os fabricam impõem. Até quando? 
Talvez a resposta esteja aqui, no “Projeto Ara”. Acesse para conhecer 
melhor este projeto: 
http://arena4g.com/2014/12/google-vai-criar-loja-especial-para.html 
Às vezes pode ser difícil estabelecer um entendimento baseando-se em 
pontos de vista diferentes, como os empresários avaliando a dinâmica do 
ambiente ou como consumidores, cadavez mais exigentes de novidades. 
Mas isso são fatores comuns à evolução da própria sociedade. 
Empresas são feitas por pessoas, então não poderia ser de outra forma. 
Morgan (2006) esclarece: 
Evolução do sistema refere-se ao processo cíclico de variação, seleção 
e retenção de características selecionadas do sistema que permitem que ele 
evolua para formas mais complexas de diferenciação e integração a fim de lidar 
com os desafios e oportunidades impostos pelo ambiente. 
 
 
7 
Podemos citar diversas marcas conhecidas desde o tempo dos nossos 
bisavôs, como Philips, Sony, IBM, Quaker, Nestlé, entre outras, das quais 
sobreviveram a grandes mudanças. Mas essas empresas já foram maiores, 
acredite. A questão é que a cada década a perspectiva de mudança estratégica 
dessas empresas é grande, mas maior ainda é a pressão para que 
permaneçam menos no mundo, caso não se preocupem com ele. 
O grande desafio na atualidade é interagir com o mundo, em busca de 
novas perspectivas e constante progresso. Mas se no futuro não houver um 
mundo, com o que as empresas interagirão? 
Dica 
Agora uma leitura para aprofundarmos os nossos conhecimentos: 
“Administração em um contexto globalizado, dinâmico e competitivo: 
perspectivas”. Páginas 87 a 102. 
SISTEMAS MECÂNICOS VERSUS SISTEMAS ORGÂNICOS 
É seu primeiro dia de férias e sua ideia é conhecer caminhos que ainda 
não conhece. Para tanto, é necessário ir o mais longe possível. Você pega seu 
carro e viaja por longos quilômetros. É confortável e estimulante, ver essa 
máquina perfeita, funcionando como um relógio e totalmente controlada por 
você. Não há distância que possa limitá-lo de conhecer novos caminhos. 
Cientificamente temos um organismo vivo conduzindo um sistema mecânico. 
Até que em um momento da viagem a estrada acaba. Não há mais para 
onde seguir com sua máquina, pois não há um chão regular que possibilite 
seguir em frente. 
Embora tenhamos uma união interessante entre dois sistemas, em 
algum momento eles se tornam distintos. Ou seja, uma máquina sempre 
precisará de um ser humano para funcionar. Mas claro, é uma necessidade 
pequena, de pouco esforço. Porém, quando o limite da máquina é atingido, é 
necessário que essa participação orgânica se apresente em maior grau. 
 
 
8 
Podemos dizer, nesse caso, que máquinas são limitadas e podem ficar 
obsoletas. Pessoas não. Pessoas podem se limitar por suas condições 
psicológicas. Bom, mas essa é outra ciência. 
Para conferir o Quadro 1, que é um comparativo entre os sistemas 
mecânicos e orgânicos: 
http://172.16.0.8/dev/designer/rafael/ccdd_grad/administracao/sisteAmbi
entes/a6/includes/pdf/quadro_1.pdf 
Segundo Caravantes, Et. Al. (2005), para os sistemas mecânicos, tudo o 
que se busca são as certezas. Características clássicas de sistemas fechados 
e burocráticos. 
Para os sistemas orgânicos, as influências são constantes e as 
incertezas pressionam os sistemas fechados a abrirem. 
As diferenças podem ser claras e grandes, mas ambos coexistem e 
fazem parte de um sistema único e contínuo. Sistemas mecânicos podem ser 
vistos como troncos de árvores. 
Quando cresce, você sabe bem para onde vão. Mas quando os galhos 
começam a sair, não se sabe a direção que vão tomar ou qual será maior ou 
menor, com mais ou menos folhas ou frutos. Isso é orgânico. 
O que sabemos é que os sistemas podem ser caracterizados como 
mecânicos e orgânicos, ora em maior grau, ora em menor grau: 
Quando lineares, seguem um princípio, meio e fim, uma linha reta. Mas 
isso não se aplica ao todo e sim às partes, aos subsistemas. Uma produção é 
previsível, um mercado nem sempre. 
Podem ser dispersos. Apesar de terem seus princípios e meios, antes do 
fim podemos ter um recomeço, a IBM e a Apple são exemplos disso. 
Os sistemas também podem ser correlatos. Embora caminhem 
independentes, em algum momento se encontraram para criar novas vertentes. 
 
 
9 
Esse, por ser mais amplo, é o que mais influencia as mudanças estruturais ou 
radicais. Um terremoto seria um exemplo exagerado disso. 
Esse equilíbrio entre os dois sistemas pode criar até mesmo mundos 
paralelos. Imagine que um dia as máquinas proporcionarão uma interação 
rápida e em tempo real entre os seres humanos, podendo controlar máquinas à 
distância e até mesmo criar relacionamentos impossibilitados pela distância. 
Espere, mas isso já existe! É a Internet! Os instrumentos tecnológicos e 
a criatividade juntos. Então, a questão agora é, o que virá depois? 
A questão é que o equilíbrio é obra das máquinas e as diferenças 
pressionam ao desequilíbrio, seja ele ambiental, seja ele social. Enfim, 
podemos concluir que o equilíbrio é relativo à lógica de quem aplica, cabe às 
máquinas fazer com precisão, cabe à nós a decisão. 
Dica 
Mais uma boa leitura para você: “Lawrence e Lorsch e o 
Contingencialismo”. Páginas 168 a 174. 
Faça você mesmo 
 Pesquise acerca do conceito de “Ótimo de Pareto”, de Vilfredo Pareto 
(1848 - 1923), e faça um resumo desse conceito, conforme seu entendimento. 
A seguir, escreva um texto com no mínimo 2 laudas, relacionando as 
empresas enquanto sistemas mecanicistas e orgânicos, influenciadas pelas 
condições políticas e conjunturais. Lembre-se de mencionar Pareto. 
Para escrever o texto, siga as instruções do professor Daniel: 
Pense em uma situação em que toda e qualquer necessidade ou desejo 
de consumo se resuma em um único produto. Isso mesmo, se você precisa de 
produtos de higiene pessoal, apenas uma marca estará disponível. Se quer um 
eletrônico, uma TV ou smartphone, apenas uma marca estará disponível. Pior, 
não serão baratos. 
 
 
10 
A questão é, que mudo pode ser tão bom se não há possibilidade de 
escolha? Esse é o mundo dos monopólios, em que apenas uma empresa 
domina o mercado e estabelece o produto que você irá consumir e que preço 
irá pagar. Falta um equilíbrio. 
O equilíbrio, a paridade do mercado, uma situação ótima, seriam muitos 
vendedores do mesmo tipo de produto, em que pudéssemos escolher entre o 
de melhor qualidade e pagar o menor preço possível. Enquanto o mercado 
briga pela nossa escolha, nos satisfazemos do melhor com o menor custo. Isso 
realmente seria ótimo. 
DINÂMICA AMBIENTAL 
Lembra-se quando falamos em sobrevida e subsistência, comparando 
sistemas fechados e sistemas abertos? 
Pois bem, em sistemas abertos, influenciados constantemente pelo 
ambiente, podemos imaginar que empresas abrem e fecham constantemente, 
ora para dar lugar a novos empreendimentos, ora para se reinventarem. 
Mas estamos falando em ambientes que influenciam constantemente, 
sejam as empresas com sistemas abertos ou com sistemas fechados. 
Imagine a seguinte situação: 
Você tem uma encomenda para enviar para um cliente importante e 
depende única e exclusivamente de uma empresa de correios. É, nós sabemos 
que possuímos apenas uma, monopolizada e tecnicamente falha. Então, ora 
entregas não chegam ao seu destino, ora não há ressarcimento para isso. Pior, 
não há alternativas compatíveis ou responsabilidades sem uma marca 
profunda de burocracia. 
Mais de cinquenta mil reclamações e nenhuma resposta ao consumidor 
é um exemplo disso. Para conferir exemplos disso: 
http://www.reclameaqui.com.br/indices/780/correios-empresa-brasileira-de-
correios-e-telegrafos/. Um sistema bem fechado diria. 
 
 
11 
A questão de controle e domínio de mercado é uma situação de 
ambientes controlados por grandes empresas. Embora possa parecer um 
problema exclusivamente do consumidor, é maior ainda do mercado. 
Não poder participar de um mercado porque uma grande empresa o 
domina e estabelece as regras é garantiaúnica e exclusiva de fechar um 
sistema. Monopólios são assim. 
Um caso muito conhecido de empresas que se fecharam ao mundo e 
passaram a controlar não só a demanda, mas também o futuro, foram as 
empresas produtoras de combustíveis. 
Por mais de sessenta anos a indústria do petróleo, em nome do seu 
próprio progresso, emitiu gases poluentes e danosos à saúde. Não que não o 
faça hoje, mas na época a emissão de chumbo no meio ambiente era 
absurdamente problemática. Pior, trinta desses sessenta anos se passaram, na 
tentativa de convencer essas empresas do problema, o que não adiantou. 
Somente pressionando a sociedade e as autoridades é que foi possível 
conscientizar. As consequências são extremas até hoje, mas não cabe mostrar 
aqui o que pode se esperar quanto à contaminação de chumbo no organismo. 
Ainda bem que não chegamos aos 100 anos de chumbo, e pode-se 
imaginar se haveriam tantos consumidores para usufruir de coisas mais 
interessantes, criadas por empresas nos últimos 30 anos, porque o mundo 
ainda é um bom lugar para se viver e fazer negócios. 
 
Conheça um pouco desse caso assistindo aos vídeos a seguir: 
Tetraetilchumbo – Parte 1 https://youtu.be/CZZFpUObK14 
Tetraetilchumbo – Parte 2 https://www.youtube.com/watch?v=rPDsskp916E 
Tetraetilchumbo – Parte 3 https://www.youtube.com/watch?v=31DuxrG0ArU 
 
 
12 
Conheça ainda a história do homem que lutou quase que sua vida toda para 
conscientizar o mundo do perigo do tetraetilchumbo, o cientista Clair Cameron 
Paterson! 
Acesse para ler: 
https://alemdolaboratorio.wordpress.com/2015/03/02/cientwistas-clair-paterson/ 
E agora? Se você acha que não há alternativas de parar de poluir o meio 
ambiente com gases provenientes de combustíveis como gasolina, óleo diesel 
e até mesmo os gases oriundos da queima do gás natural e do álcool etílico 
(para quem pensa que o fato de não ter cor e nem cheiro não polui ou intoxica), 
leia o artigo: 
http://172.16.0.8/dev/designer/rafael/ccdd_grad/administracao/sisteAmbi
entes/a6/includes/imagens/carro.pdf 
Quando estamos chegando a limites da exploração de recursos e da 
nossa própria capacidade de raciocinar, ou melhor, de enxergar o mundo como 
um lugar limpo para o futuro, passamos a agredi-lo, seja direta ou 
indiretamente. 
Não, não é uma discussão ambiental o fato de que a cada smartphone 
novo, um celular vai para o aterro mais próximo, poluindo o meio ambiente e 
criando um mundo pior no futuro. 
Isso nos faz pensar que, se o projeto Ara não tem futuro (criar 
smartphones a partir de partes dele, ou atualizá-lo com essas mesmas partes) 
porque fragmenta a competição do mercado, então o que terá futuro? Se um 
projeto como esse reduzir o consumo exacerbado em aparatos tecnológicos, 
pelo menos pela metade, já é um bom começo. 
A questão é justamente essa. O quanto as empresas estão preparadas 
estrategicamente para perceber o ambiente e incluir projetos sustentáveis 
àqueles originalmente engenhosos. 
A seguir, você vai conferir 5 projetos sustentáveis recomendados pela 
ONU. Confira: http://www.archdaily.com.br/br/01-115948/cinco-projetos-
sustentaveis-recomendados-pela-onu 
 
 
13 
A teoria econômica diz que quando os mercados funcionam livremente, 
sem qualquer intervenção, a sociedade atinge a maior eficiência produtiva 
possível. Ou seja, quanto mais competitivo é o mercado, maior é o bem-estar 
dos consumidores e mais baixo o custo da produção. 
Assim, as falhas de mercado são uma importante justificativa para que 
os governos, conscientes de um futuro sustentável, criem falhas de mercado, 
afim de evitar excessos de quem está totalmente livre. Como empresas que 
poluem, o governo cria multas para que esse mercado depredador falhe. Esses 
excessos que influenciam a sociedade (poluição, depredação) chamamos 
também de externalidades. Nesse exemplo depredador, externalidade 
negativa. 
Externalidades ocorrem quando alguma empresa pratica uma ação que 
influencia o bem-estar de outros, sem receber ou pagar alguma compensação 
por isso. 
Exemplo: Você vai à praia, come e bebe, e deixa seu lixo no local. As 
pessoas que não tiveram nada a ver com isso, não se beneficiaram da festa, 
passam um mal-estar pela sujeira vista. 
As externalidades podem ser negativas, mas também podem ser 
positivas, como uma empresa que dá prioridade na contratação de pessoas da 
comunidade em que esteja instalada. 
 Externalidades positivas: Apesar de se chamar positiva, essa 
externalidade nem sempre é tão boa quanto se imagina. O fato de os causadores 
da externalidade não conseguirem apropriar-se de seus benefícios é justamente 
o que diminui o incentivo para que essa externalidade seja gerada. Exemplo: Um 
vereador asfaltar a rua do bairro ao qual possui um terreno ou uma casa. 
 Externalidades negativas: ocorrem se alguém fizer qualquer ação 
que prejudique, indiretamente, outro indivíduo. 
No caso das externalidades negativas, por exemplo, em vários lugares 
há leis que proíbem o fumo em ambientes públicos. 
 
 
14 
Essas leis têm como objetivo precisamente conter uma externalidade, ou 
seja, resolver uma situação que reduz o bem-estar dos indivíduos e não 
consegue ser resolvida pelos mecanismos de mercado. 
 
Dica 
Para você ler: Administração em um Contexto Globalizado, Dinâmico e 
Competitivo: Ambiente”. Páginas 102 a 112. 
NA PRÁTICA 
Estudo de Caso 
Para começar, acesse o link e leia atentamente um texto sobre as 
Externalidades do Futuro! 
http://172.16.0.8/dev/designer/rafael/ccdd_grad/administracao/sisteAmbi
entes/a6/includes/imagens/estudo.pdf 
Parece até piada de mau gosto uma história como essa, mas pode ser 
uma realidade tão extravagante quanto é. Talvez esse cenário negro e futurista 
possa conscientizar muitas empresas no mundo a evitar o excesso de 
poluentes no ar e nas águas. 
Mas isso não acontece. Empresas não pensam em coletividade para o 
bem-estar da sociedade, mas sim, em lucratividade. 
Resta então ao Estado esse papel de mediar empresas e sociedade e 
evitar que o mundo se acabe. 
A solução pode parecer simplesmente um investimento em educação, 
como pesquisa e desenvolvimento. Mas não é. Não é a capacidade técnica em 
criar meios alternativos que resolverão o problema da falta de água, 
aquecimento global, entre outros. 
O que resolve é o poder do Estado em evitar que pessoas e empresas 
promovam externalidades negativas. Mas também não pode incentivar um 
 
 
15 
excesso de externalidades positivas. O Estado deve promover o equilíbrio, 
evitando ao máximo as externalidades negativas e promovendo as 
externalidades positivas cautelosamente. 
Talvez o mundo não fique tão trágico assim quanto demonstra o texto, 
uma vez que as empresas hoje em dia estejam de olhos abertos não apenas 
para os seus “sapatos”, mas também para o horizonte. 
 
Assim, avalie e exercite as seguintes questões: 
Pesquise uma empresa, de preferência tradicional, e que faz uso dos 
recursos naturais sem qualquer responsabilidade social. 
Descreva essa empresa como um sistema fechado, ao qual ela é, e 
como um sistema aberto, o quanto ela pensa que seja. 
Apresente as características dessa empresa enquanto mecanicista ou 
enquanto orgânica. 
 
SÍNTESE 
Na aula de hoje o objetivo proposto foi de aprofundar o conhecimento 
acerca dos sistemas abertos, bem como suas perspectivas em relação aos 
ambientes, internos e externos. 
Nesse contexto, analisamos as principais diferenças práticas dos 
sistemas orgânicos e sistemas mecânicos, bem como o equilíbrio entre ambos. 
Em seguida analisamos a dinâmica geradas pelos ambientes externos, 
influenciando no presentee futuro não só das organizações, mas também da 
sociedade que as compõem. 
 
 
 
16 
REFERÊNCIAS 
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São Paulo: Pearson, 2005. 
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Pearson Education do Brasil, 2015. 
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Curitiba: Aymará, 2009. 
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