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Casos concretos psicologia 1 a 5

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Estácio – FAP
Disciplina: Psicologia Aplicada ao Direito 			 Turma: 3004
Aluna: Danielle Santa Brígida 				Matrícula: 201701099675
Caso Concreto 1 - Faça uma analise do caso acima mencionado, demonstrando onde, no texto, fica clara a diferença entre a Psicologia Científica, de um lado, e a apropriação de conceitos dessa Ciência pela “psicologia” do senso comum.
A psicologia científica se dedica à descrição, à explicação, à previsão e ao controle do desenvolvimento do seu objeto de estudo e que desenvolve e sistematiza a psicologia do senso comum na medida em que está contém um conhecimento espontâneo das reações e relações humanas. Já a psicologia do senso comum é definida como um conjunto de ideias, crenças, e convicções transmitidas culturalmente e que cada indivíduo possui a respeito de como as pessoas funcionam, se comportam, pensam e sentem. 
No caso relatado apesar de ter o caso ter sido encaminhado a equipe técnica para dar um parecer, e ter sido comprovado com base nas teorias psicológicas de que seria danoso retirar abruptamente a criança da genitora, e que está não estava em situação de risco. Ainda assim, o juiz pediu o parecer do Ministério Público que se baseou pelo senso comum para tomada de decisão desfavorável a genitora.
Caso Concreto 2 - A partir do caso concreto acima descrito, em sua opinião, qual a interface da Psicologia com o Discurso Jurídico?
A psicologia é um importante instrumento de avaliação que oferece as mesmas garantias de seriedade e eficiência que as outras disciplinas biológicas neste sentido busca-se uma forma de auxiliar o poder decisório do juiz, de modo a respeitar e proteger os direitos das pessoas envolvidas em casos litigiosos, nesse caso antes de entrar com o pedido de divórcio o advogado deveria ter buscado o auxilio do profissional de psicologia para fazer uma avaliação prévia da situação e assim evitaria o litígio.
Caso Concreto 3 - A partir do caso concreto em tela, faça uma análise que leve em conta o cuidado como valor jurídico, as funções do Conselho Tutelar e a Doutrina da Proteção Integral.
Os psicólogos atualmente concordam que tanto a hereditariedade como o ambiente produzem padrões de desenvolvimento específicos, sendo assim o estudo do desenvolvimento humano é muito importante para várias questões jurídicas que devem ser avaliadas de acordo com a etapa de desenvolvimento em que está o indivíduo. No caso descrito está sendo prejudicado o desenvolvimento da criança em questão, pois não tem suporte adequado por parte de seus genitores devido a situação em que se encontram, visando o Princípio do melhor interesse da criança e do adolescente (UNESCO, 1959), o conselho tutelar deveria encaminhar os pais para receber beneficio social para o marido inválido, para que mãe não tivesse que trabalhar tanto e pudesse dar atenção à criança.
Caso Concreto 4
A - Sintetizando definições de personalidade como condição estável e duradoura dos comportamentos da pessoa, embora não permanente, apresente as características mais evidentes da personalidade dos atores do caso concreto apresentado. 
Personalidade do estuprador: O estuprador geralmente é diagnosticado como tendo um Transtorno da Personalidade Antissocial (irresponsabilidade social, busca de risco, explorador, propensão ao uso de álcool e drogas, etc.). A sua bioquímica cerebral mostra, entre outros, um déficit no neurotransmissor serotonina. Os estudos mostram que uma diminuição dessa substância no cérebro tem sido associada com atos impulsivos, impensados, agressivos, suicidas. Além disso no caso apresentado Os estupradores, em grande parte, mostram-se agitados, inquietos e explosivos, e agressivos com a vítima, querendo humilhá-la e subjugá-la com o intuito de se sentirem superiores a ela. 
Personalidade vítima: observamos como a mulher foi e ainda é inferiorizada. Sua vida pregressa ainda continua sendo peça fundamental da constituição ou não de sua inocência no estupro. O grande problema enfrentado pelas vítimas é o fato de existir uma mentalidade coletiva de que sempre há uma vítima em potencial e que o perfil do estuprador sempre será o mesmo. A vítima sempre será aquela mulher promíscua de moral duvidosa ou o estuprador será um homem “anormal”, com perturbações mentais e a moral distorcida, que não consegue conter seus instintos animalescos (BARROS, JORGE-BIROL, 2013).
B - Relacione, na medida do possível, as características evidenciadas pelos personagens do caso com as teorias de personalidade estudadas.
Para a psicologia a personalidade, é um conjunto de características duradouras que produzem consistência nas atitudes comportamento e individualidade que não surgem ao nascer e sim com o desenvolvimento, e para o direito esta começa ao nascer do indivíduo (a chamada personalidade jurídica). Ideia ligada à de pessoa, é reconhecida atualmente a todo ser humano e independe da consciência ou vontade do indivíduo.
C - Se o atendimento de Luciana fosse encaminhado para um Psicólogo, qual seria sua conduta para um estudo mais completo da personalidade?
O psicólogo teria um primeiro contato fazendo uso do instrumento entrevista e depois seriam realizados testes psicológicos para avaliar o comportamento e a personalidade.
Caso Concreto 5 – 
A - Supondo que o argumento da Defensora Pública fosse desconsiderado, como poderíamos entender esta situação, no que diz respeito às atitudes sociais? 
A atitude social nesse caso é uma avaliação negativa em relação ao indivíduo, seria negado por preconceito com o paciente segregado.
B - Nesta aula, você estudou a Lei Antimanicomial (10.216/2001), de que forma poderíamos utilizá-la no caso acima? 
A lei surgiu com o intuito de garantir direitos e reinvidicações as pessoas estigmatizadas por possuírem transtornos mentais, essa lei poderia servir de embasamento para solicitar tratamento substitutivo ao detento e garantir sua dignidade.
C - Em outro trecho da notícia acima, a Defensora Pública afirmou que “a manutenção da pessoa com transtorno mental em Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico, em tempos constitucionalmente democráticos, consubstancia-se em ‘tortura institucional’ “. Fundamente a afirmativa da Defensora.
A pessoa com transtorno mental com longo tempo de hospitalização ou para o qual se caracterize situação de grave dependência institucional – decorrente de seu quadro clínico ou de ausência de suporte social – será objeto de política específica de alta planejada e reabilitação psicossocial assistida, sob responsabilidade da autoridade sanitária competente e supervisão de instância a ser definida, assegurada a continuidade do tratamento, quando necessário. O programa “De Volta Para Casa”, do Ministério da Saúde, reúne vários dispositivos que devem viabilizar o processo de desinstitucionalização dos usuários com longo tempo de permanência em hospital psiquiátrico, como a Lei 10.708/2003, que institui o Auxílio Reabilitação Psicossocial, assegurando auxílio pecuniário mensal e a inclusão em programas extra-hospitalares de atenção à saúde mental, como os Serviços Residenciais Terapêuticos (Moradias) e o suporte por equipes dos CAPSl (MPF, 2012). No tido caso citado o detento já havia ultrapassado o tempo de pena máxima permitida pela legislação e deveria receber outro tipo de tratamento mais adequado por não ter obtido esse tratamento fica evidenciada a tortura institucional.

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