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AULA 02.06 TGD

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TEORIA GERAL DO DIREITO
FADISMA – Profª Francieli Raminelli
FATOS JURÍDICOS
 CONCEITO: fato jurídico em sentido amplo é todo o
acontecimento da vida que o ordenamento jurídico
considera relevante no campo do direito.
 Para que o fato seja considerado jurídico deve passar
por um juízo de valoração. Dessa forma, tanto uma
conduta humana, como uma ação animal ou da
natureza podem servir de suporte fático da norma
jurídica.
Dividem-se em:
 a) Fato jurídico em sentido estrito ou fato natural:
manifestação da natureza, por exemplo nascimento,
morte, raios, tempestades etc.
 b) Ato jurídico em sentido amplo ou fato humano: é aquele
decorrente da atividade humana.
i. Ilícito: age-se em desacordo com o que está
prescrito no ordenamento jurídico, gerando efeitos
involuntários, mas previstos na regra.
ii. Lícito: atos praticados em conformidade com o
ordenamento jurídico, que produzem os efeitos
almejados pelo agente.
 ATOS LÍCITOS:
a) Ato jurídico em sentido estrito: o efeito da manifestação de vontade
está prescrito em lei, não há vontade qualificada, visto que há simples
intenção (a ação humana é apenas a intenção de praticar o ato
determinado pela lei, o agente não pode determinar a sua vontade de
forma diversa). Ex.: tradição, reconhecimento de paternidade;
b) Ato-fato jurídico: não há nem vontade e tampouco intenção ou a
consciência do agente, é mais importante a consequência, sem levar em
consideração a vontade de praticá-lo. Ex.: achado de tesouro.
Inserem-se também os fatos de ampla aceitação social. Ex: criança que
compra um doce. O fato não é nulo, ainda que a criança não tenha
capacidade de manifestar uma vontade qualificada.
c) Negócio jurídico: vontade qualificada, busca-se alcançar determinada
finalidade permitida em lei.
CONCEITO: é a declaração de vontade privada destinada a produzir
efeitos (constituição, modificação ou extinção de relações jurídicas) que o
agente pretende e o direito reconhece. Em suma, é a realização da
autonomia privada e o seu símbolo é o contrato.
 Cabe ao julgador, fazer a subsunção da lei ao caso concreto por meio
da sentença. A lei e impessoal e abstrata e se revela como sendo a
premissa maior pré-existente. Já o caso concreto se mostra como sendo a
premissa menor.
 Quando não houver uma norma que se enquadre perfeitamente no caso
concreto o juiz deve se socorrer da integração das normas (analogia,
costume ou princípios gerais do direito).
 Juiz interpreta a lei:
Três correntes: 1. Interpretação subjetiva: deve-se buscar, com a
interpretação a vontade do legislador; 2. Interpretação objetiva: deve-se
buscar a vontade da norma, visto que uma vez promulgada, ela se separa
de seu autor; 3. Livre pesquisa: a lei deve ser interpretada de acordo com as
concepções vigente a época de sua aplicação.
ILICITUDES
 Os atos ilícitos são aqueles praticados em desacordo com o prescrito no
ordenamento jurídico e que causa dano a outrem, embora repercutam
na esfera do direito, produzem efeitos involuntários, impostos pelo
ordenamento. Ou seja, em vez de direitos criam deveres (obrigação de
reparar o prejuízo).
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou
imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao
exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim
econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
 DEVER DE REPARAÇÃO:
VIOLAÇÃO DE DIREITO + DANO A OUTREM - cumulativos
RESPONSABILIDADE CONTRATUAL X 
EXTRACONTRATUAL (AQUILIANA)
TIPO DE 
RESPONSABILIDADE
CONTRATUAL EXTRACONTRATUAL
(AQUILIANA)
CONCEITO Descumprimento de 
obrigação contratual
Descumprimento do 
dever geral de não lesar
ÔNUS DA PROVA Credor prova o 
inadimplemento, a culpa 
se presume.
A vítima deve provar o 
dano e, se for o caso, 
dolo ou culpa do 
causador. 
ORIGEM Contrato Dever geral de não lesar
CAPACIDADE Limitações – somente 
pessoas capazes podem 
celebrar convenções 
válidas 
Não sofre limitações – ex.: 
amentais, menores etc. 
RESPONSABILIDADE CIVIL E 
RESPONSABILIDADE PENAL
RESPONSABILIDADE PENAL CIVIL
NORMA VIOLADA Transgressão da norma
penal (público)
Transgressão da norma civil
(privado)
RESPONSABILIDADE Pessoal, não ultrapassa
a pessoa do
condenado
Patrimonial, não existe prisão civil,
salvo no caso de devedor de
alimentos. Pode-se responder
pelo dano causado por outrem.
CULPABILIDADE Deve existir certo grau
ou intensidade de
culpa
Sempre gera o dever de
indenizar.
IMPUTABILIDADE Apenas maiores de 18
anos.
Menor de 18 anos pode
responder desde que respeitados
requisitos do art. 928, CC/02.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA E 
RESPONSABILIDADE SUBJETIVA
OBJETIVA SUBJETIVA
Teoria objetiva ou do risco
(responsabilidade legal ou
objetiva): não é necessário
apurar a culpa, apenas se analisa
ação/omissão; nexo causal e
resultado danoso. São casos em
que a lei impõe a certas pessoas
em determinadas situações a
reparação de um dano
cometido sem culpa.
Teoria da culpa ou subjetiva: para
haver responsabilidade civil deve-
se apurar a culpa lato sensu (dolo e
culpa estrito sensu) do agente.
* CC/02 adotou a teoria subjetiva,
ou seja, para existir o dever de
reparar o dano deve haver:
ação/omissão; dolo/culpa; nexo
causal e resultado danoso
 TEORIA OBJETIVA – adotada em alguns casos previstos em lei:
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos
especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano
implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:
I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia;
II - o tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas mesmas condições;
III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do 
trabalho que lhes competir, ou em razão dele;
IV - os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, 
mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores e educandos;
V - os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, até a concorrente quantia.
Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que não haja culpa de 
sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos.
Art. 936. O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da 
vítima ou força maior.
IMPUTABILIDADE E RESPONSABILIDADE
 1. Responsabilidade dos privados de discernimento
Ato praticado por um inimputável (por exemplo louco, amental etc.): o
curador responderá pelos atos do curatelado que estiver sob sua
autoridade e sob sua companhia independentemente da análise da
culpa deste (art. 932, II e art. 933, CC). Ou seja, o curador não deixará de
pagar a indenização provando que não foi negligente. Adota-se, pois, o
princípio da responsabilidade subsidiária e mitigada .
 2. Responsabilidade dos menores 
Pelos danos causados pelos menores responderão os pais ou tutores (art. 
932, I e II, CC). Teoria da Substituição: os pais substituem os filhos, o tutor 
substitui o tutelado. 
Se estes, porém, não tiverem condições suficientes para ressarcir o 
prejuízo, o mesmo será pago pelo menor, salvo se isso importar em 
privação do necessário para o incapaz e as pessoas dele dependentes.PRESSUPOSTOS DA RESPONSABILIDADE 
CONTRATUAL
 1. Ação/omissão 
Pode-se responder por ato próprio, ato de outrem que esteja sob sua guarda, de 
coisas (art. 937 CC) ou de animais (art. 936 CC). 
No caso de responsabilidade por omissão é necessário que exista o dever 
jurídico de praticar determinado ato E que se demonstre que com a sua prática 
o dano teria sido evitado. 
 2. Dolo/culpa 
Dolo: deliberação intencional, deliberada do dever jurídico. Consiste na vontade 
de cometer uma violação ao direito. 
Culpa: ausência de diligência que se exige do homem médio. 
* A indenização se define pelo extensão do dano e não pelo grau de culpa (art. 
944, CC);
 3. Nexo causal 
A ocorrência do dano deve estar relacionada com a ação/omissão do agente.
Se houve o dano, mas a sua causa não está relacionada com o comportamento
do agente não haverá responsabilidade civil.
Existem algumas excludentes do dever de indenizar, por exemplo, culpa
exclusiva da vítima, força maior etc. que rompem o nexo de causalidade. Ex.:
pessoa que buscando se suicidar se atira na frente de um veículo, o motorista
não será responsabilizado, visto que o dano (morte) não decorreu de sua ação.
 4. Resultado danoso 
Deve-se demonstrar o dano, que pode ser: patrimonial (material) ou
extrapatrimonial (moral).
Por vezes, o dano poderá ser presumido (in re ipsa);
REFERÊNCIA:

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