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exame de urina INTERPRETAÇÃO

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INTERPRETAÇÃO CLÍNICA DO EXAME DE URINA
Professora ISABEL 06/04/2018
 O que é EAS?
Para o leigo: o exame de urina
Conceitualmente: Exame qualitativo de urina (EAS) é um conjunto de provas não invasivas e baratas que fornecem informações sobre várias funções metabólicas do organismo.
O que é o Exame de Urina?
Pelo exame de urina pode-se avaliar, direta ou indiretamente e de forma não invasiva muitas funções renais.
A urina é ultrafiltrada do sangue
Seu exame pode fornecer informações diversas sobre a situação do organismo
Utilidade do Exame de Urina
Meta maior: Diagnostico e seguimento das doenças dos RINS e VIAS URINÁRIAS
Em que consiste o EAS?
• Verificação do aspecto e cor, pH e densidade
• Pesquisa de proteínas e glicose
• Pesquisa de corpos cetônicos
• Pesquisa de urobilinogênio e bilirrubinas
• Pesquisa de hemácias e leucócitos
• Pesquisa de nitritos e esterases
• Sedimentoscopia
Possíveis Interferências
O EXAME DE URINA É MUITO IMPORTANTE, MAS QUALIDADE E CONFIABILIDADE DECORREM DE VÁRIOS ASPECTOS
Resultados muito dependentes das etapas que ANTECEDEM o exame.
da fase pré-analítica (condições de coleta, transporte, armazenamento….)do tipo de coleta (jato médio, primeiro jato, assepsia….) 
Análise de Urina Características Físicas Bioquímica Sedimentoscopia
Inclui avaliação de vários itens
Características Físicas
Cor,
Aspecto,
Densidade
Bioquímica
Proteinúria
Glicosúria
Outras
Sedimentoscopia
Hematúria
Leucocitúria
Cilindrúria 
Outras
	URINA TIPO 1 E AS ROTINAS OU URANÁLISE
OBJETIVO: Pesquisar elementos anormais e sedimentos de albumina, proteínas, glicose e acetona.
Urina tipo 1
Urina 24 h
Urocultura
ORIENTAÇÃO PARA REALIZAÇÃO DO EXAME
Fazer higienização dos genitais externos, usando água e sabão neutro;
Desprezar o primeiro jato de urina;
Colher preferencialmente a primeira micção da manhã;
Fazer rotulação e entregar no laboratório
URINA 24 h
OBJETIVO: analise quantitativa de ácidos úrico, cálcio, hormônios, potássio, glicose, proteínas entre outros.
Segue os mesmos parâmetros de higienização de urina tipo 1;
Entregar ao cliente frascos suficiente para coleta;
Informar ao cliente que o mesmo deve urinar, esvaziando a bexiga totalmente, as 6 h desprezando toda micção;
Coletar toda urina até o dia seguinte as 6 h. 
UROCULTURA 
OBJETIVO: isolar bactérias e determinar presença de microrganismos específicos. 
UROCULTURA 
Semeadura em 30 min. ou refrigerar a 4 º (máx. 24 h).
1ª urina da manhã ou depois de transcorridas 2 a 3 horas antes da última micção.
Não coletar urina de bolsa coletora de pacientes cateterizados com sistema de drenagem fechada.
Suspeita de BAAR: 1ª urina da manhã, 3 amostras (dias consecutivos), recomendando-se sempre fazer a cultura.
Não realizar cultura de ponta de sonda vesical. 
Execução da Técnica
Lavar as mãos;
Preparar o material necessário, rotular o frasco com: nome, leito, número de registro, hora, tipo de material e assinatura e levar ao quarto/enfermaria.
Calçar luvas de procedimento
Explicar o procedimento e solicitar a ajuda do paciente;
Encaminhar o paciente até o banheiro;
Orientar paciente sobre o modo correto de higienizar as genitálias, estimulando a colaborar e instruindo a realização da higiene com água e sabão, enxaguando abundantemente com água corrente;
Fornecer a cuba rim e solicitar ao paciente que despreze o primeiro jato e colha o jato médio (na mulher solicitar que os grandes e pequenos lábios sejam separados, evitando-se o contato do jato urinário com o vestíbulo vaginal); Supervisionar a coleta de urina;
Aspirar 5 ml da cuba rim com a seringa e colocá-la no frasco coletor;
Tampar o frasco, assegurando a vedação completa, para evitar vazamento de urina, evitar contaminar a parte externa do vidro que será manuseado por outras pessoas.
Auxiliar o paciente a retornar ao leito;
Levar material utilizado no procedimento ao expurgo;
Lavar as mãos;
Colocar material em saco plástico fechado e identificado, 
Encaminhar material ao laboratório;
Relatar nas anotações de enfermagem.
Observações: 
Coletar a primeira urina da manhã e o jato médio;
Na coleta de urina para urocultura o recipiente (cuba rim) e o frasco de cultura devem estar esterilizados.
Para urocultura de pacientes acamados e ou desorientados ou ainda sem controle de suas funções fisiológicas, deve ser realizado o cateterismo de alívio para que haja coleta de forma asséptica e sua retirada deve ser tão logo que seja feita a coleta;
Enviar imediatamente ao laboratório, após identificação no frasco.
ERROS NA ANÁLISE DE URINA
Os tipos de exame são diferentes, mas seguem a mesma linha de orientação;
A limpeza de órgãos genitais externos e a coleta após o primeiro jato, diminuem o risco de contaminação por microrganismos;
A urina deve ser encaminhada por até 4 h no máximo ao laboratório para análise, mantida em local fresco, evitando a perda da amostra.
PACIENTE COM CATETERISMO VESICAL
EXECUÇÃO DA TÉCNICA
Lavar as mãos;
Preparar o material necessário, identificar o frasco e levar ao quarto/enfermaria;
Fechar o sistema com uma pinça ou o clamp da bolsa de drenagem de 30 minutos a 1 hora, para permitir que a urina seja armazenada
Realizar a assepsia da via da coleta com uma gaze ou algodão embebido em álcool à 70%, deixe secar;
Calçar as luvas de procedimento;
Introduzir a agulha na via de coleta e aspirar 5 ml de urina (2 a 3 ml são suficientes);
Remover a agulha e limpar a via de coleta novamente com gaze com álcool à 70%;
Injetar a urina em um frasco de coleta (estéril, se for urocultura);
Tampar o frasco coletor;
Desprezar a agulha e seringa em um dispositivo para descarte de material perfuro cortante;
Retirar a luva e lavar as mãos;
Colocar em recipiente plástico, fechado e identificado;
Encaminhar material ao laboratório;
Relatar nas anotações de enfermagem
Observações: 
O ponto de clampeamento deve ser justamente abaixo da via de coleta. Certifique-se de soltar a pinça ou o clamp da sonda após a coleta.
O QUE É UMA TIRA REAGENTE?
São tiras plásticas que possuem substâncias, revelando a positividade por modificações de cor;
Simples 
Múltiplas
Qual é a técnica:
Submergir totalmente a tira na amostra de urina (máximo de 1 segundo)
Misturada, sem centrifugar
Retirar o excesso de urina por capilaridade, na borda do frasco;
Comparar a cor das áreas reativas com a escala cromática correspondente
Fazer a leitura em local com boa iluminação
Amarelo claro ou incolor
Poliúria
Diabetes mellitus e insipidus
Insuficiência renal avançada
Hiperidratação
Diuréticos
Álcool
Amarelo escuro ou castanho
Oligúria
Anemia perniciosa
Febre
Início de icterícias
Exercício extenuante
Alaranjada ou avermelhada
Hematúria, hemoglobinúria, mioglobinúria
Icterícias hemolíticas
Contaminação menstrual 
Marrom escura ou enegrecida
CA de bexiga
Melanoma maligno
Uso de metildopa, levodopa, metronidazol, argirol, salicilatos
Azulada ou esverdeada Pseudomonas Icterícias antigas Tifo Cólera
Pseudomonas
Icterícias antigas
Tifo
Uso de azul de metileno, riboflavina, amitriptilina
Esbranquiçada ou leitosa
Pus
Qual o aspecto Normal?
Claro, transparente, límpida
Não deve ser turva, opaca, conter coágulos, muco ou outros elementos estranhos.
Qual o pH normal?
4,5 a 8
O pH urinário reflete a capacidade do rim em manter a concentração normal dos íons de hidrogênio no líquido extracelular
Exemplos de pH alto ou baixo:
pH baixo: Acidose metabólica ou respiratória
pH alto: Alcalose metabólica ou respiratória
Observação: Alguns antibióticos funcionam melhor com pH ácido e outros com pH alcalino.
Quando ocorre hematúria?
Infecções do trato urinário
Cálculo renal
Tumor no trato urinário
Exame de urina normal
Urina amarela a amarela clara sem cheiro forte
Os valores de referência do exame de urina tipo1 devem ser:
pH: 5,5 e 7,0;
Densidade: de 1,005 a 1,030
Características: Ausência de glicose, proteínas, cetonas, bilirrubina, urobilinogênio, leucócitos, sangue e nitrito.
Se o exame de urina revelar nitrito positivo, presença de sangue e leucócitos, por exemplo, o indivíduo pode estar com uma infecção urinária, mas só o exame de urocultura é que confirma a presença ou não de infecção.
No entanto, o exame de urina tipo 1 não deve ser utilizado sozinho para diagnostico de algum problema.
pH:
O pH é uma medida de acidez;
Valores mais baixos indicam maior acidez,
Valores mais altos indicam maior alcalinidade
Valores de pH iguais ou superiores a 7,0: podem ser produto de consumo de remédios como por exemplo, a acetazolamida ou o bicarbonato de sódio, presença de certas bactérias de ação alcalinizadora, baixo consumo de proteínas de origem animal ou uma dieta rica em produtos como laticínios ou frutas cítricas, ou ainda, alguns males que afetam os túbulos renais. Vômitos horas antes da coleta são outra possível explicação para alcalinidade da urina.
Valores de pH abaixo de 5,5: podem ser, por exemplo, causados por alto consumo de proteínas de origem animal, pelo uso de certos tipos de diuréticos ou ainda episódios de diarreia.
Proteinúria: 
Informação de extremo valor clínico, em todos os casos(muitas vezes com especial valor no DM).
É uma condição caracterizada pela presença de proteínas na urina, em uma quantidade superior ao normal.
Está usualmente associada a algum tipo de doença ou anormalidade mas, ocasionalmente, pode ser observada em adultos normais.
Detecta a presença de qualquer tipo de proteína que possa ser encontrada na urina. Pode ser realizado isoladamente, em uma amostra aleatória de urina, ou como parte do exame de uriná lise(Rotina de Urina).
Causas da Proteinúria:
As causas mais comuns de proteinúria são lesões renais determinadas por:
Diabetes: A proteinúria é um dos primeiros sinais de deterioração da função renal em pacientes com diabetes tipo 1 e 2.
Hipertensão: Em alguns pacientes com pressão sanguínea alta, a proteinúria é também um primeiro sinal de declínio da função renal.
Outras causas de dano renal que resultam em proteinúria:
Desordens imunológicas (exemplo: Lúpus Eritematoso Sistêmico) (LÊS ou SLE), Neuropatia por IGA, Síndrome de Goodpasture (é uma rara doença, autoimune caracterizada por rápida destruição dos rins e hemorragia dos pulmões).
Infecções
Exposição a toxinas;
Trauma;
Câncer nos rins.
A proteinúria não causa sintomas e é o primeiro sinal da doença renal em pacientes diabéticos.
Proteinúria persistente: quando é observada em, pelo menos, duas amostras de urina dentro de um período de 30 dias e geralmente está associada com uma patologia renal subjacente.
Proteinúria de 24 horas: Mede a quantidade de proteína excretada na urina em um período de 24 horas, o que é uma avaliação mais apurada do grau de proteína do que um teste em urina aleatória.
FITA REATIVA: 
É possível pesquisar várias anormalidades que estão presentes na amostra, entre elas a proteína.
Proteína pode ser avaliada como resultado fraco ou traços de proteína;
(+) uma cruz de proteína
(++)duas cruzes de proteínas
(+++) três cruzes de proteínas
(++++) quatro cruzes de proteínas, quanto mais cruzes, maior a quantidade de proteínas que está sendo liberada, passando pela filtração renal
ALBUMINA NA URINA
A dosagem de albumina é usada em muitas situações para ajudar no diagnostico ou para acompanhar a evolução e o tratamento de doenças.
Pode ser usada também como triagem na avaliação do estado nutricional.
É pedida como parte do hepatograma, para avaliar a função hepática, com as dosagens de ureia e de creatinina, para avaliar a função renal, com dosagem de pré-albumina para avaliar o estado nutricional.
Significa o Resultado do Exame
Níveis baixos de Albumina: são vistos em doenças hepáticas, em doenças renais e quando há desnutrição;
Se a suspeita for de doença hepática, são pedidos outros exames, como enzimas hepáticas, para determinar o tipo de doença.
Nas doenças renais em que há perda de albumina na urina, também pode ser medida a quantidade de proteínas na urina.
Desnutrição ocorre em doenças como inflamação intestinal e distúrbio de absorção de alimentos como doença de Crohn, colite ulcerativa, doença celíaca, ou quando se perdem grandes volumes de proteínas a partir do intestino.
Concentrações baixas de albumina também podem ser vistas quando há inflamação generalizada e em algumas formas de choque.
Níveis altos de Albumina: são observados na desidratação, mas o exame não costuma ser usado nesse caso.
Alguns medicamentos aumentam a albumina no sangue, incluindo androgênios, esteroides, anabolizantes, hormônios do crescimento e insulina.
Valor de referência: Albumina Sérica: 3,5 a 5,2 g/dL
Evidências: A presença de até mesmo relativamente pequenos aumentos de proteína ou albumina na urina constitui-se um sinal precoce de lesão renal.
HEMÁCIAS:
Entre as possíveis causas de existência de sangue na urina (hematuria); podem ser citados males como pedra nos rins e certas doenças renais graves.
A presença de sangue na urina deve ser investigada.
Entre os fatores que podem causar falsos positivos estão: no caso, membros do sexo feminino, a coleta de urina durante o período menstrual e no caso dos membros do sexo masculino, a presença de semem na urina.
LEUCÓCITOS OU PIÓCITOS OU ESTERASE LEUCOCITÁRIA: No exame químico, geralmente, não é detectada a presença deles. Entre as possíveis causas para a presença dessas células na urina, podem ser mencionados infecção urinária, inflamação não causada por agente provocador de infecção ou algum trauma.
CETONAS OU CORPOS CETÔNICOS: Formadas pela metabolização das gorduras, as cetonas não costumam aparecer na urina. Sua presença costuma indicar que o organismo está enfrentando problemas para fazer uso de glicose como fonte de energia. Entre as possíveis causas estão: longos jejuns, regimes rigorosos, diabetes, hipertireoidismo, febres e gestação. Certos remédios e produtos podem provocar falsos positivos. Um deles é o acido ascórbico (Vitamina C)
UROBILINOGÊNIO E BILIRRUBINA: Não costumam aparecer na urina. Sua presença pode estar ligada a doenças hepáticas ou ao processo chamado hemólise, que consiste na destruição anormal das hemácias. A presença de urobilinogênio na urina em pequenas concentrações pode ser destituída de importância clinica.
CRISTAIS: A presença de cristais na urina, ao contrário do que muitos pensam, não indicam necessariamente uma maior propensão a ter cálculos renais, a presença de alguns tipos de cristais pode ser indícios de alguma doença como tirosinemia, gota e doenças hepa´ticas.
CILINDROS: Se forma quando algum tipo de substância ou produto está em excesso na urina. Para citar outros dois tipos de cilindros que também podem ser sinais de problemas, podem ser mencionados os cilindros leucocitários, que são sinal de inflamação renal e os hemáticos, que costumam indicar glomerulonefrite, ou seja, lesão dos glomérulos renais.
MUCO: A presença de muco na urina não costuma ser uma informação muito útil. Geralmente ocorre quando se acumulam células epiteliais com cristais e glóbulos brancos.

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