TRABALHO 1º PERIODO GRUPO

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
bruna dos santos de souza
SER PROFESSOR
Vitória
2015
bruna dos santos
SER PROFESSOR
T
r
abalho de Pedagogia
 
apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de
 
atividades interdisciplinares.
Orientadores:
 
Andressa Aparecida Lopes, 
Edilaine
 
Vagula
, 
Edinéia
 de Cássia Santos Pinho, 
Fabiane
 
Muzardo
, José Adir Lins Machado, 
Mari
 Clair Moro, Reinaldo 
Nishikawa
, 
Taíse
 
Nishikawa
.
Vitória
2015
INTRODUÇÃO
Neste estudo será mostrado como a decisão de ser professor muitas vezes é tomada e como essa decisão impacta nos profissionais da educação que temos nas escolas e como a sociedade os vê.
De acordo com o contexto social em que vivemos, perceberemos que apesar de pouco valorizada, a categoria de professores não é obsoleta, uma vez que é uma das maiores categorias do mundo, apesar da violência, dos baixos salários e apesar da pouca valorização por parte da sociedade.
DESENVOLVIMENTO
Muitas vezes quando perguntamos a um professor o porquê de te escolhido essa profissão, teremos algumas respostas que nos levarão a refletir, pois alguns escolhem essa profissão pela paixão e o amor que o mesmo viu ou presenciou num pai, mãe ou até mesmo num professor que teve em sua infância.
O ser professor para esses novos educadores é muitas vezes a chance que eles veem em mudar o mundo em que vivem. A oportunidade de levarem o conhecimento aqueles que muitas vezes não se imagina indo além.
Quando esses novos professores chegam a suas salas de aulas muitas vezes se deparam com uma realidade totalmente diferente da que imaginava, onde a escola é apenas um local onde se “deixa” o filho para apenas cumprir carga horária por obrigação ou para não se perder algum direito.
Os professores estão tendo que fazer o papel da família que deveria dá valores e limites a essas crianças e adolescentes, ao contrário temos visto um total desrespeito a esses profissionais que são o alicerce de nossa sociedade. Eles estão sendo reféns, aprisionados por uma sociedade que não os valoriza, levados aos limites de suas forças físicas e intelectuais, tendo que lidar com pressões psicológicas e algumas fezes até mesmo físicas.
Não é segredo que alguns fazem sim suas jornadas duplas, pois com os baixos salários da categoria devem completar suas rendas, devemos analisar que o trabalho do professor não é apenas em sala de aula, vai muito além, temos o planejar o se capacitar para que não fiquem atrás desse processo de globalização.
Edgar Morin fala um pouco sobre sua concepção de escola, no âmbito da educação.
Edgar Morin percebe a classe escolar como uma entidade complexa, que engloba uma variedade de disposições, estratos sócio-econômicos, emoções e culturas, portanto, ele a vê como um local impregnado de heterogeneidade. Assim, ele considera ser este o espaço perfeito para se dar início a uma transformação dos paradigmas, da maneira convencional de se pensar o ambiente escolar. É preciso que este contexto tenha um profundo significado para os alunos (SANTANA, 2006)
De acordo com o contexto social em que vivemos, percebemos que apesar de pouco valorizada, a categoria de professores não é obsoleta, uma vez que é uma das maiores categorias do mundo, apesar da violência, dos baixos salários e apesar da pouca valorização por parte da sociedade.
O estado, tem a chance de investir na Educação, que é a fonte de tudo, disponibilizar salários melhores para os professores, mais escolas publicas com melhores ensinos, disponibilizar mais investimentos para a formação desses profissionais ,escolas ampliadas com laboratórios, para investir nos vários tipos de linguagens disponíveis para maior aprendizado, com uma sociedade que dar mais credibilidade para o profissional de educação. 
Na antiguidade, não havia o reconhecimento dessa classe tão importante que conduz as crianças ao conhecimento, com tempo isso foi mudando, e o governo sempre encontrando formas para incluir esse profissional como ponto principal para transmissão da educação, investindo na formação, para estarem cada vez mais capacitados para expandir seus conhecimentos.
Estes são apenas alguns dos aspectos analisados dentre muitos outros, como por exemplo, o meio social em que a criança vive, e outros que tem suas relevâncias. E no meio destas distorções está o professor que também tem sido muito desafiado, pelo contexto social em que vive. O professor que antes era o detentor do saber, e que agora se vê envolvido por um bombardeio de informações que o desafia a cada dia a aprender sempre mais. O professor que era pra ser visto como o agente transformador se vê intermediário a essas situações.
Como, por exemplo, no caso da inclusão digital, alguns professores não conseguem lidar com todo o avanço tecnológico do presente momento e acabam se vendo numa sala de aula com alunos que estão totalmente inseridos no meio tecnológico, possuidores de um grande conhecimento neste assunto, e que não sabem lidar com este professor.
“Na atualidade é exigido do professor que ele pesquise e contribua para a construção de um projeto político pedagógico, teorize as práticas, tornando-as inovadoras; atualize-se permanentemente; e que maneje a instrumentalização eletrônica” (OLIVEIRA, 2006).
Alguns professores, não conseguem alcançar o desenvolvimento atual imposto pelo sistema. Até bem pouco tempo, o professor era visto como o “Detentor de todo o Saber”, porém, no contexto atual, por parte dos alunos, muitas vezes ele é menosprezado e desrespeitado, sendo puro reflexo dos princípios aprendidos nos ambiente familiar e social dos alunos, e que de alguma forma, a própria sociedade e suas visões sobre o professor, têm a sua parcela de culpa nessas concepções. 
Por outro lado, aqueles profissionais que param no tempo e não procuram estar em constante atualização e adequação de seus métodos, sentem o impacto, que é imposto sobre o profissional e entra em colapso uma vez que, o próprio sistema vigente impõe um ritmo muito acelerado, que alguns profissionais não conseguem acompanhar, ou que simplesmente, fazem da educação um bico e perdem de vista a paixão por este trabalho tão edificante, que é o de fazer desabrochar homens e mulheres capazes de exercer a cidadania de uma forma equilibrada.
Oliveira (2006) complementa sobre as alternativas dos professores em melhorar as práticas pedagógicas.
Todavia, na própria escola os professores podem encontrar alternativas para aperfeiçoar e melhorar suas práticas pedagógicas. Ao investigar no espaço da própria prática, o professor pode apresentar a possibilidade de vivenciar o exercício reflexivo. Assim, a prática exercida no espaço da sala de aula e a pesquisa que dela pode emergir, ao acontecerem simultaneamente, interagem-se fazendo surgir uma ressignificação do conceito de professor, de aluno, de aula e de aprendizagem. O professor pode fazer do seu trabalho em sala um espaço de transformação enquanto sujeito que não reproduz apenas, mas que produz seu conhecimento através de uma reflexão crítica.
Muitas são as formas de se valorizar o professor, no âmbito da sociedade e do estado. Entre eles, investimentos em escolas melhores e mais acessíveis, em salários melhores e em cursos e formações melhores. Porém é preciso inicialmente investir e valorizar na educação em geral, pois é através dela que surgem caminhos para transformar a sociedade em que vivemos. Neste meio incluem alunos, professores e sociedade, que de alguma forma, somam forças para modificar o futuro. Mas que também precisam do apoio e colaboração do estado para que este sonho possa se tornar realidade.
Finalizando, Oliveira (2006) complementa sobre a responsabilidade do estado na formação de professores, que por sua vez, culmina em práticas escolaresmais eficazes por parte dos mesmos:
“A formação do professor é fator imprescindível para que a escola consiga alcançar melhores resultados, uma vez que o professor pode adotar em sua prática cotidiana uma postura que deverá auxiliar o aluno no desenvolvimento de um processo reflexivo.”
REFERÊNCIAS
REVISTA NOVA ESCOLA. 20 qualidades do professor ideal. Out/2010. Disponível em:<http://revistaescola.abril.com.br/formacao/formacao-continuada/vinte-caracteristicas-professor-ideal-604361.shtml>. Acesso em: 18 de maio de 2015.
SANTANA, Ana Lucia. A educação segundo Edgar Morin. 2006. Disponível em:<http://www.infoescola.com/pedagogia/a-educacao-segundo-edgar-morin/>. Acesso em: 18 de maio de 2015.
GENILDO. 2013. Disponível em:<https://andradetalis.files.wordpress.com/2013/10/genildo-prof.jpg?w=614>. Acesso em: 18 de maio de 2015.
POEMA. O professor sempre está errado. 2013. Disponível em:<http://oquetodomundoquerfalar.blogspot.com.br/2013/10/especial-do-dia-do-professor-2.html>. Acesso em: 18 de maio de 2015.
OLIVEIRA, Emanuelle. Formação de professores. 2006. Disponível em:<http://www.infoescola.com/pedagogia/formacao-de-professores/>. Acesso em: 18 de maio de 2015.