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26/10/2017 1 CEREAIS Profa. Msc Leise N. Moreira Profa Msc Janaína V. Silva OBJETIVOS DA AULA ▪ Conceituar cereais e apresentar os tipos de cereais habitualmente consumidos. Conhecer a composição e o valor nutritivo dos cereais. ▪ Compreender a estrutura do grão dos cereais e respectivos nutrientes. Compreender as características funcionais dos cereais (glúten e amido). ▪ Explicar as modificações que ocorrem no amido. Conhecer os elementos que interferem na propriedade do amido. Identificar as qualidades higiênico-sanitárias e sensoriais dos cereais. ▪ Compreender a forma adequada para o armazenamento dos cereais. Conhecer as formas de preparo dos cereais e sua aplicação em Técnica Dietética. 26/10/2017 2 CONCEITO São alimentos de origem vegetal, constituídos de grãos e muito consumidos pelos povos do mundo todo. Em alguns países fornecem ¾ das calorias da dieta na forma de grãos, farinhas ou flocos CUIDADO: Deficiência de micronutrientes e surgimento de carências nutricionais – Ex.: Pelagra. Seu nome derivada de Ceres, deusa grega da agricultura e da colheita. CONCEITO Principais tipos cultivados e consumidos: arroz, trigo, milho, aveia, centeio, cevada e triticale. Fazem parte do hábito alimentar de vários povos pela: facilidade de cultura, conservação, transporte e rendimento. Possui baixo custo, alto valor nutritivo e grandes possibilidades de forma de utilização. 26/10/2017 3 ESTRUTURA DOS GRÃOS Possuem estruturas distintas: › Casca e película (Pericarpo), endosperma e germe Apresentam valores nutritivos diferentes. Beneficiamento: › Retirada da casca, das películas e do germe, restando o amido e as PTN de ↓ valor biológico; › APÓS As farinhas e grãos refinados que podem ser enriquecidos com vitaminas do complexo B (B1 e B2) e minerais como o ferro. ESTRUTURA DOS GRÃOS ESTRUTURA DO GRÃO DOS CEREAIS E RESPECTIVOS NUTRIENTES Partes Nutrientes Casca e películas envolventes (pericarpo) Celulose (fibra), minerais, vitaminas Endosperma Amido, proteínas de baixo valor biológico Germe Fonte de gordura insaturada, PTN de baixo valor biológico, vitaminas lipossolúveis e do complexo B Degrada-se facilmente Degrada-se facilmente 26/10/2017 4 ESTRUTURA DOS GRÃOS • SEMOLA e SEMOLINA – Farinhas intermédias entre o envoltório e o centro do cereal; – Possuem aspecto mais grosseiro que a farinha e grande quantidade de glúten, sendo adequado para fabricar massas e macarrão; – Preferir cereais integrais e produtos industrializados a partir destes devido ao seu alto valor nutritivo. VALOR NUTRITIVO • São excelentes fontes de CHO e energia, além de PTN e vitaminas como tiamina, riboflavina e niacina. • Quando integral, são ricos também em fibras, minerais (principalmente Fe) e > teor de niacina Degradam-se mais rápido. • Deficiência: lisina, treonina e triptofano. – Pode ser compensada com a mistura de alimentos. Ex.: 1 parte de feijão para 2 de arroz. 26/10/2017 5 CARACTERISTICAS FUNCIONAIS Glúten ◦ Fração protéica presente no trigo, aveia, centeio, triticale e cevada, composta de gliadina e glutelina, formando uma estrutura resultante da manipulação destas PTNs combinadas. ◦ Gliadina Viscosidade (estrutura monomérica) ◦ Glutelina Elasticidade (estrutura polimérica + potes dissulfeto) ◦ Quando misturado com água forma um complexo elástico responsável pela elasticidade na produção dos pães Fornece uma estrutura tridimensional que dá volume e textura à massa. CARACTERISTICAS FUNCIONAIS Glúten › PROPRIEDADE Dá liga a massa e possibilita a retenção de CO2 para o seu crescimento, ou seja, quanto > a proporção de glúten, melhor a qualidade da farinha para a fabricação de pães. › Para o preparo de bolos e produtos de confeitaria é interessante misturas a farinha de trigo com fécula de batata, amido de milho ou creme de arroz Massa leve 26/10/2017 6 CARACTERISTICAS FUNCIONAIS Amido › Apresenta-se na forma de grânulos de cor branca, insolúvel em água, sem sabor, presente no endosperma dos cereais (70% do peso do grão). › É um polímero formado por moléculas de glicose unidas entre si por ligações glicosídicas. › É constituído por: Amilose Polímero formado por moléculas de glicose unidade por ligações α-1-4 Configuração retilínea. Forma complexos insolúveis com iodo, álcool e ácido orgânico. Cereais ricos em amilose são chamados NÃO CEROSOS. Ex.: trigo, milho, arroz. Os CEROSOS são ricos em amilopectina. CARACTERISTICAS FUNCIONAIS Amido › É constituído por: Amilopectina Polímero maior formado por moléculas de glicose unidade por ligações α-1-4 e α-1-6 Configuração ramificada. Amidos com ↑ teor de amilopectina resultam em substâncias viscosas, que não formam GEL. Bem aplicado no preparo de recheios de tortas e outras aplicações que ficam cremosas, mas não firmes 26/10/2017 7 CARACTERISTICAS FUNCIONAIS • Amido – Pode sofrer modificações através dos processo de: • Gelatinização É a dilatação dos grânulos de amido quando submetido a água aquecida com aumento do volume, formando GEL; • Dextrinização É a hidrólise do amido. Ocorre no aquecimento prolongado (calor seco), com rompimento gradativo das membranas que envolvem os grãos de amido, liberando dextrina. Há ↓ da amilose e ↑ da amilopectina Produtos viscosos, mas resistentes a formação de gel; • Retrogradação Depois de gelatinizado o amido, em repouso, começa a desidratar (extrair e espremer para fora a maior parte da água) promovendo a formação de ligações intermoleculares da amilose levando a liberação de água (SINERESE). CARACTERISTICAS FUNCIONAIS Retrogradação 26/10/2017 8 CEREAIS MAIS CONSUMIDOS • MILHO – Grão Zea Mays Milho indiano, de origem Americana e foi levado para a Europa no séc. XVI pelos espanhóis. – Pode ser consumido: • Cozido na espiga • Na forma de conserva • Como ingrediente de várias preparações doces ou salgadas. CEREAIS MAIS CONSUMIDOS MILHO ◦ Pode-se extrair o amido, a farinha e o fubá de milho. Empregado em cuscuz, polenta, bolo, broa, pudim, mingaus, pamonha, curau, farofa, creme de milho, ...; Outro derivado importante é o óleo, rico em AG poliinsaturado que ajuda no combate da arteriosclerose e hipercolesterolemia. ◦Existe: Milho para canjica e para pipoca Quando o milho é aquecido em gordura quente, a umidade interna do grão transforma-se em vapor, explodindo pelo aumento da pressão, provocando a ruptura da celulose que envolve o grão. 26/10/2017 9 CEREAIS MAIS CONSUMIDOS ARROZ ◦ Oryza sativa. ◦ Alimento básico para diversos povos. ◦ Pode-se preparar farinhas para bolos, mingaus e doces, além de bebidas (aguardentes e saquê). ◦ Existem vários tipos e podem ser empregados em muitas preparações. ◦ Há uma gelatinização mais simples e rápida se durante o pré-preparo ficar muito tempo imerso em água Cozinha japonesa ou risoto italiano (interessante). CEREAIS MAIS CONSUMIDOS Arroz polido ou branco Grão do qual se removeu a camada de aleurona (película que o recobre) por abrasão, de fácil gelatinização e que pode dextrinizar o amido da camada externa do endosperma para ficar solto. Pode ser consumido refogado e cozido em água, neste caso haverá uma gelatinização mais simples e rápida se, durante o pré-preparo, ele ficou muito tempo imerso em água (característico da cozinha japonesa ou do risoto italiano). Os grãos podem ser: Curtos e redondos → tende a empapar quando cozido; é usado para arroz doce e na culinária oriental ex.: cateto Médios → não empapa tanto e pode ser usado em pratos doces ou salgados, principalmenterisotos, ex.: arbório, japonês Longos → bom para preparar o arroz branco comum. Quando cozido corretamente, os grãos ficam bem soltos, ex.: basmati Arroz instantâneo O arroz polido, integral ou parboilizado após beneficiamento é cozido e a umidade retirada. Assim, basta adicionar água fervente e cozinhar um pouco para reconstituí-lo. 26/10/2017 10 CEREAIS MAIS CONSUMIDOS Arroz parboilizado O grão é submetido ao cozimento antes do beneficiamento com uso de umidade e pressão elevadas, permitindo a gelatinização do amido e a transferência dos nutrientes (vitaminas e minerais) presentes no farelo para dentro dos grãos, tornando-o assim mais nutritivo e com melhor rendimento do que o arroz polido. Arroz integral É menos consumido pela população e tem prazo de validade menor também por causa do teor maior de gordura. No seu processamento, há remoção apenas da casca, com permanência do farelo ou aleurona (película fina onde se concentra a maior parte dos nutrientes, localizada entre a casca e o grão de arroz que oferece resistência à absorção de água pelo endosperma), por isso o tempo de cocção é mais longo. É mais nutritivo que o polido porque o farelo atua como uma barreira à penetração de água e devido ao teor de fibra que tem na casca. CEREAIS MAIS CONSUMIDOS Arroz malekizado ◦ Grão com casca, macerado em água fria por 3 dias e submetidos a vapor à alta temperatura (600 a 7000C); ◦ DEPOIS = Desidratado, descascado e retirados a cutícula e o germe; ◦ ASSIM, transferência dos produtos da cutícula para dentro do grãos SEMI-INTEGRAL. Arroz selvagem ◦ É uma gramínea aquática de longas sementes escuras NÃO É ARROZ; ◦ Com custo mais elevado, normalmente é vendido junto com o arroz integral; ◦ De elevado valor nutritivo: + PTN, minerais e vitaminas do complexo B; ◦ Possui sabor característico semelhante ao da noz, sendo usado em geral como acompanhamento de carnes e aves. 26/10/2017 11 CEREAIS MAIS CONSUMIDOS Arroz arbório ◦ Variedade de arroz italiano, com grãos grossos, redondos e brancos. ◦ Utilizado no preparado de risotos, pois, fica “al dente” depois de cozido e com consistência cremosa (> absorção de água sem desintegra-se). ◦ Pode ser utilizados em: Arroz a espanhola, arroz à grega, arroz à paulista, arroz a valenciana, canja, arroz doce, .... CEREAIS MAIS CONSUMIDOS 26/10/2017 12 CEREAIS MAIS CONSUMIDOS CEREAIS MAIS CONSUMIDOS 26/10/2017 13 DIGESTIBILIDADE DOS CEREAIS • Afetada tanto pelo grau de fracionamento dos grãos como pelo método de cocção. • As farinhas possuem um quociente de digestibilidade mais alto que os grãos integrais, pois possuem mais celulose de difícil digestão. • A absorção será mais fácil e completa se o cereal estiver bem cozido. Panificação Farinha de trigo A sua escolha é de primordial importância, pois a presença adequada das frações proteicas de gliadina e a glutelina formam uma rede de glúten que retém o gás carbônico liberado pela fermentação, deixando-o macio. Deve-se lembrar que a farinha de trigo duro é mais adequada para o preparo de pães, devido à sua extensibilidade e elasticidade Fermento É o elemento responsável por provocar a fermentação que, ao produzir gás carbônico, aumenta o volume da massa, que pode ocorrer como resultado da ação de: • Fermento químico: combinação de ácido (presente no alimento) e bicarbonato, que, com água e sob ação do calor, produz gás carbônico. Sua ação é rápida, por isso deve ser adicionado apenas no final. • Fermento biológico: o gás carbônico é produzido por levedos. Neste caso, é preciso deixar a massa descansar, devido à ação mais lenta do fermento. Açúcar Aumenta a velocidade da fermentação e a maciez, desenvolve coloração agradável, retém umidade e sabor, contudo pode deixar o pão esfarelado quando acrescentado em excesso. 26/10/2017 14 Panificação Sal Retém água na massa, controla a fermentação, realça o sabor, auxilia na conservação e fortalece a rede de glúten, mas, em excesso, interfere na velocidade de crescimento do fermento. Água É essencial na mistura dos ingredientes, permitindo a formação da rede de glúten, controlando a distribuição de temperatura da massa, além de ser primordial para a ação do fermento e responsável pela consistência da massa, porém, se o volume de líquido for insuficiente, o pão produzido será de má qualidade. Gordura Favorece a retenção de gás, garantindo maciez e umidade à massa. Sua adição deve ser em quantidade controlada, visto que o excesso dificulta a ação do fermento. Pode ser utilizado: óleo de sementes diversas, margarina, manteiga ou banha. Leite Sua presença confere sabor e valor nutritivo ao produto, favorece a coloração e a maciez e aumenta a durabilidade do pão. Ovos Na produção de pães e massas pode desempenhar as seguintes funções: • Ligante: no estado semilíquido, liga as partículas de farinha ou de outros ingredientes granulares da massa. • Coagulante: clara e gema passam para o estado sólido pela ação do calor. • Aromático: possui aroma particular, perceptível mesmo após a mistura com outros ingredientes. • Aeração: sob batimento, a clara do ovo incorpora bolhas de ar, tornando o produto mais leve e aerado. • Emulsificante: permite a união de líquidos imiscíveis, devido à presença da lecitina na gema. • Corante: a gema confere cor ao produto. Panificação 26/10/2017 15 TIPOS DE PÃES Francês Italiano Sovado ou pão de banha ◦ Pode ser recheado, com torresmo, linguiça e azeitona Pão americano ◦ Usado nos pães para hamburger e cachorro-quente. Pão preto; pão sírio Pão sueco Croissant (doce ou salgado) Pão de forma; pão de queijo Panetone Ciabatta .... APLICAÇÃO PRÁTICA • Podem ser consumidos em todas as refeições, puros ou com geléias, patês, manteiga, margarina, queijos cremosos, ...; • Os sanduiches podem substituir refeições; • Pode ser utilizado em receitas doces e salgadas. Ex.: bolo de carne, almôndegas, pudim de ovo, rabanada, ...; • Podem ser consumidos como torradas ou croûtons. 26/10/2017 16 MASSAS ALIMENTÍCIAS • Durante anos houve uma controvérsia, acreditando-se que Marco Polo teria trazido as massas do Oriente, contudo, nas ruínas da Pompéia foram encontrados utensílios. CONCEITO/ HISTÓRICO Massa alimentícia é o produto não fermentado, apresentado sob várias formas, recheado ou não, obtido pelo empasto, amassamento mecânico da farinha de trigo comum e/ou sêmola/ semolina de trigo e/ou farinha de trigo integral e/ou farinha de trigo durum e/ou derivados de cereais, leguminosas, raízes ou tubérculos, adicionado ou não de temperos e/ou complementos, isoladamente ou adicionados diretamente à massa (Resolução n0. 93/ 2000, ANVISA). 26/10/2017 17 CONCEITO/ HISTÓRICO Massas alimentícias devem ser designadas por nomes próprios de acordo com sua forma, tipo ou substância adicionada. Ex.: espaguete, massa com ovos. Quando preparadas com misturas de farinha de trigo e outras farinhas Massa alimentícia mista, sendo designada pelas espécies das farinhas que as constituem. CONCEITO/ HISTÓRICO A Resolução n0. 93/2000, classifica as massas segundo: ◦ Teor de umidade: secas, frescas, instantâneas e pré-cozidas; ◦ Formato: longas, curtas ou massinhas ◦ Composição: recheadas, mistas ou aglutinadas Sua qualidade final depende de inúmeros fatores: ◦ Tipo, tamanho e formato do utensílio; ◦ equipamento e qualidade, proporção e temperatura dos ingredientes; ◦ Ordem e modo de preparo; ◦ Temperatura e tempo para assar e na forma após assar. 26/10/2017 18 APLICAÇÃO PRÁTICA Macarrão› Pode ser consumido diretamente após a cocção, acompanhado de diversos molhos. › Ponto ideal de cocção “al dente”, ou seja, a massa não fica nem muito dura nem muito mole, oferecendo certa resistência na mordida. › Leva em média 10 min. para cozinhar e as frescas cozinham mais rápido do que as secas. APLICAÇÃO PRÁTICA Macarrão › Deve ser cozido em água (1:5), impedindo a adesão de um ao outro, controlando-se o tempo. › Pode ser servido em sopas ou caldos, chamados in brodo. › Há os recheados: canelone, rigatone, lasanha, ...., e os coloridos mais nutritivos. › Há muitas variedades de macarrão, dependendo do formato e dos ingredientes acrescentados para enriquecimento: ovos, soja, tomate, espinafre, ... 26/10/2017 19 APLICAÇÃO PRÁTICA Macarrão ◦ Normalmente são servidos com molho de tomate, branco, alho e óleo, na manteiga, à bolonhesa, à putanesca, com ervas, ..., acrescentando-se queijo ralado. ◦ Atualmente, macarrões instantâneo (Miojo) são consumidos e comercializados com molhos e temperos em pó, apresentando cocção rápida. ◦ Yakisoba = Macarrão frito, servido acompanhado de legumes, verduras, carnes, temperos e molho de soja. 26/10/2017 20 1.Massa recheada, cappeletti. Quando pequenos, chamam-se tortellini. Maiores serão tortellonis ou orecchionis. 2. Massa recheada, ravioli. Quando maiores, chamam-se agnolottis. Quando do tamanho de pastéis, chamam-se torteis. 3. Ziti: tubos finos, podem ser tambem tagliati. 4. Linguine: "pequenas línguas". Massa comprida, achatada mas não completamente. 5. Taglierini: massa comprida e fina. 6. Fedelini: massa comprida, mais fina do que taglierini. 7. Gemelli: "gêmeos". Duas tiras de massa que se enrolam uma na outra, cortadas em pedaços. 8. Linguini de legumes, colorida. 9. Conchigliete: pequenas conchinhas. 10. Fusili: tubinhos em forma de espirais. 11. Macaroni: tubinhos curvos. 12. Orzo ou Semi di Melone (sementes de melão): pequenas massas em formato de arroz, usadas principalmente em sopas. 13. Spaghetti: massa comprida. Spaghettoni quando mais grossa, spaghettini quando mais fina. 14. Manicotti: tubos maiores, podem ser recheados. 15. Spaghettini 16. Spirali ou tortiglioni: fusilis compridos. 17. Conchiglie: conchas. 18. Capelli d'angelo: "cabelo de anjo". Massa fininha para sopas ou para pratos doces. 19. Radiatori: massa em forma de radiadores. 20. Fettuccine: massa em forma de fita, em ninhos. Quando mais larga, tagliatelle e fettucce. 21. Penne: "pena". Também chamadas de mostaccioli (pequenos bigodes). Tubos com finais em ângulo. Podem ter riscos na superfície (penne rigati) ou podem ser bem lisas (penne lise). Quando pequeninas, são pennettes. 22. Farfalle: "borboletas". São as famosas massas gravatinhas. 23. Rotelle ou Ruote: "rodas" de carreta. 24. Rigatoni: tubos de tamanho médio. 25. Eliche ou Spirali: pequenos fusilis 26. Lasagne: folhas de massa para lasanha, com borda crespa. 27. Fusilis de legumes, coloridas. 28. Bucattini: em forma de spaguetti, mas furada no centro. Também conhecida por perciatelli. 29. Fettuccine comprida. 30. Lasagne: folhas de massa para lasanha, com borda lisa. 31. Spaghetti de legumes e de farinha integral. 32. Ditalini: "dedaizinhos". Pequenos tubos, curtinhos. 33. Orechietti: "orelinhas". 34. Conchigliette: conchinhas. Também conhecidas por castellane. 35. Gnocchi: "bolinhas cozidas". 36. Caneloni: massa para rechear 26/10/2017 21 APLICAÇÃO PRÁTICA • Bolos – Pode ser doces ou salgados e resultam de uma mistura de farinha, fermento, ovos, gordura e líquidos, podendo-se acrescentar outros ingredientes (açúcar, sal, carnes, aves, queijos, chocolate, mel, ...); – A consistência da massa varia de acordo com a presença dos ingredientes e pode ser: • LEVE: contem > quantidade de ar (ação das claras ou do fermento); • PESADA: contem > quantidade de gordura (bolos úmidos); • FERMENTADA: quando se utiliza fermento em pó ou em tablete. APLICAÇÃO PRÁTICA • Bolos – Podem ser cobertos por glacê, coberturas (chantili, chocolate, ...), umedecidos com caldas, sucos de frutas ou bebidas (enquanto ainda estiverem quentes); – Para melhorar o seu valor nutritivo pode-se acrescentar legumes e frutas. 26/10/2017 22 APLICAÇÃO PRÁTICA • Tortas – Preparações doces ou salgadas, feitas com massa a base de farinha de trigo, acrescentando- se recheios. Classificadas em: • Massa leve: de consistência + fina, geralmente é assada em formas rasas e cortada em camadas para receber recheios. • Massa úmida: de consistência + pesada (menos ovos e + gordura). Quando doce acompanha molhos cremosos e bebidas licorosas. • Massa folhada: com muita gordura, de espessura fina, é aberta e dobrada várias vezes. Usadas em preparações doces e salgadas. APLICAÇÃO PRÁTICA Tortas Massa pastelão: feita de farinha e gordura. Pode ser: Massa dura feita com pouca gordura, bem sovada e assada em fogo brando sem recheio. Espetar com garfo ou colocar grãos secos para evitar a formação de bolhas; Massa quebradiça ou brisé possui mais gordura que a anterior e é mais espessa; Massa arenosa ou sablé possui mais gordura ainda e tem consistência mais delicada; Massa podre: com bastante gordura, usada em tortas doces e salgadas, empadões, empadinhas e quiches. Choux: massa aerada para bombas e eclers, pode ser frita ou assada, doce ou salgada. Caracteriza- se pela leveza. Filó: é uma alternativa leve para doces em camadas e ideal para tortas cobertas com frutas. 26/10/2017 23 APLICAÇÃO PRÁTICA • Pizza – De origem italiana (Nápoles) e os ingredientes são os mesmos utilizados para fazer o pão (farinha de trigo, água, sal e fermento). – No século passado era uma preparação muito simples Farinha não refinada, levemente besuntada com molho de tomate e sem recheio. – Recebeu adaptações e variações, difundindo-se pelo mundo. – Sua massa pode ser grossa ou fina. 26/10/2017 24 APLICAÇÃO PRÁTICA • Panquecas – São preparadas com uma massa semi- líquida, de farinha de trigo, ovos e leite, que depois de aquecidas/ fritas são recheadas com ingredientes salgados ou doces. – As panquecas, também conhecidas como crepes, podem ser servidas flambadas e acrescidas de caldas doces e licores. – Como possuem uma massa leve podem ser consumidas como entradas. APLICAÇÃO PRÁTICA • Polenta – Massa cozida feita com fubá, água e sal; – Pode ser consumida cozida ou frita, servida com molho de tomate e queijo ralado, acompanhando picadinho de carne, lingüiça ou frango. 26/10/2017 25 FAZER O EXERCÍCIO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PHILIPPI, S. T. Nutrição e Técnica Dietética. Barueri - São Paulo, Editora Manole, 2006; 2ª edição. Disponível on line em: http://cozinhafesteira.blogspot.com/2010/10/tipos-de- massas.html, acesso em 13/04/2011. DOMENE, S. M. A. Técnica Dietética: Teoria e aplicações. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan, 2011. 350 p.
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