Buscar

Ciência Política

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Professor: Rafael Brugnerotto
LIVROS
Elementos da Teoria Geral do Estado
Dalmo de Abreu Dallari
Teoria do Estado
Sahid Maluf
Ciência Política
Paulo Bonavides
Ciência Política e Teoria do Estado
Celso Ribeiro Bastos
Ciência Política
 Finalidade: preparar o profissional do Direito para ser mais que um manipulador de um processo técnico, formalista e limitado a fins imediatos.
Objetivo: fazer conhecer bem as instituições e os problemas da sociedade contemporânea, levando a compreender o papel que representam e aprender técnicas requeridas para a solução dos problemas.
Conhecer as instituições: como estão organizadas; porque das separações de poderes
Formas e métodos para resolver problemas: conhecer as instituições, seus meandros, processos, “as regras do jogo”
Ciência Política não é estritamente jurídica, mas, influencia diretamente na formação da estrutura do estado e das leis que o regem. Trata-se do estudo de todas as espécies de manifestação do poder.
Direito Natural: sem normas jurídicas; não exerce coercibilidade; mais ligado ao “Ser”
Direito Positivo: com normas jurídicas; exerce coercibilidade, pune; todos abrem mão de determinada liberdade em função da coletividade; mais ligado ao “Dever Ser”
Fontes do Direito (normas jurídicas):
1ª) Lei
2ª) Doutrina
3ª) Jurisprudência
4ª) Costumes Jurídicos
Ato: ato humano sem relevância jurídica; todo Ato é um Fato, mas nem todo Fato é um Ato
Fato: simples fato sem relevância jurídica
Ato Jurídico: ato humano que possui relevância jurídica
Fato Jurídico: fatos que possuem relevância jurídica
Adeptos do Fundamento Natural de Sociedade
Platão – “A República” em 367 a.C; demonstrava uma realidade idealizada, faltava o rigor científico exigido pela sociedade moderna;
Aristóteles – “A Política” em 312 a.C; demonstrava uma realidade idealizada, faltava o rigor científico exigido pela sociedade moderna;
Cícero “Da República” em 60 a.C; demonstrava uma realidade idealizada, faltava o rigor científico exigido pela sociedade moderna;
Maquiavel, considerado o pai da Ciência Política, uma vez que aplicou métodos científicos na criação de sua obra; demonstrava uma realidade observada, sem ignorância aos valores humanos e a dignidade humana; revelava os fundamentos do poder, daí a perseguição sofrida pela sua obra e pela sua pessoa – “O Príncipe” em 1532 (principal obra).
Adeptos do Fundamento Contratual de Sociedade
Hobbes – “Leviatã” e “De Cive” (o homem no estado de natureza é mau, egoísta, luxurioso; daí a necessidade de um contrato social estabelecido para evitar o caos social e a guerra de todos contra todos; estado Leviatã é um estado totalitário)
Locke – “Segundo Tratado sobre Governo Civil” (o homem é bom, mas precisa da segurança estabelecida através do contrato social, com defesa explícita da propriedade privada e limitação das tributações)
Rousseau – “Contrato Social” (aponta que a família é a primeira célula da sociedade; o homem é naturalmente bom, mas a sociedade o corrompe; daí a necessidade de estabelecimento do contrato social que ordene a vida social);
Direito na Idade Média – monarquia absolutista; o rei mandava com a concentração absoluta do poder
Direito Divino Sobrenatural: o governante se confundia com a própria divindade; o próprio Deus.
Direito Divino Providencial: o governante mantinha o domínio completo das regras; quase o Deus.
Liberalismo {1689 Revolução Inglesa; 1776 Revolução Americana; 1789 Revolução Francesa – (culminou na criação da Declaração Universal dos Direitos Humanos)}; ascensão da burguesia ao poder – surgiu em contrapartida ao absolutismo da Idade Média.
Elementos da Sociedade:
Finalidade ou valor social – o bem comum; 
Manifestações de conjunto ordenadas – ordem e adequação ao bem comum;
Poder social – poder que depende de um consentimento mútuo, de um acordo de vontades, de um contrato social, que defenda os bens e interesses individuais e sociais contra qualquer ameaça arbitrária.
Maquiavel
Nascido em Florença;
Político muito mal-sucedido;
Nunca atuou em cargos públicos importantes; atuou na era Médice em cargo de segundo escalão, por pouco tempo, até que o governo Médice foi deposto;
A obra “O Príncipe” foi elaborada para presentear ao príncipe ???; tal obra trata de observação das relações de poder, revelando seus fundamentos; conclui que o poder é conquistado a partir da sorte (dinheiro, hereditariedade) ou da força, “Virtú” (capacidade, perspicácia de fazer tanto o bem quanto o mal dependendo da conveniência do Estado e do bem comum); primeiro a conceituar o estado ou como república ou como principados; sua obra depreciava a importância “divina” (as coisas de Deus são as coisas de Deus, as do Estado e dos homens são do Estado e dos homens) para o poder, conquistando assim a antipatia da Igreja Católica; “sempre que se busca revelar fundamentos do poder se conquista a antipatia dos seus detentores”; 
Máximas de Maquiavel:
Aos homens se deve ou acariciar ou exterminar;
Porque se vingam de ofensas ligeiras, das grandes não podem;
A expressão “Os fins não justificam os meios” não se encontra na obra original de Maquiavel;
Para Maquiavel, mais importante do que “ser” é “parecer ser”; não é necessário o príncipe ter todas as qualidades, mas é imprescindível parecer tê-las (capítulos 15 e 19);
Politicamente correto, nem sempre é o que se deve fazer (capítulo 15);
Não é preciso cumprir uma palavra dada quando ela se torna prejudicial (capítulo 18);
Punir ou premiar o mal ou o bem com muita repercussão;
O príncipe deve ser temido e não odiado, ao invés de amado (capítulo 7);
É preciso enfraquecer os poderosos, agradar aos súditos, manter os amigos e proteger-se dos companheiros (porque entre os inimigos também estão os seus companheiros, baseado em conflito de interesses pessoais);
É melhor ser impetuoso do que tímido, pois podem vingar-se os homens das ofensas leves e não das graves (capítulo 23);
É melhor cortar o mal pela raiz – no começo se cura com facilidade, com o passar do tempo apenas se diagnostica e dificilmente se cura (capítulo 3);
Na ilusão, o povo se rebela contra o seu líder;
Não se deve adiar uma guerra; as guerras não se evitam e quando adiadas trazem vantagem ao inimigo; não se deve jamais deixar uma desordem prosperar para evitar a guerra (capítulo 3);
Arruína-se quem serve como trampolim político, aquele que serve de instrumento para outro chegar ao poder (capítulo 3);
Nunca é tarde para preparar a base; dependendo da forma como se chega ao poder, se as bases não foram preparadas, devem ser feitas a qualquer tempo;
É preciso conquistar as pessoas; as amizades que se obtêm mediante pagamento se compram, mas não se possui (capítulo 17);
Surpreenda aos que, de ti, esperam o mal (capítulo 9);
Faça o mal de uma vez e o bem aos poucos (capítulo 8);
Assuma pessoalmente o comando militar; os principais fundamentos de um bom Estado são boas leis e boas armas (capítulo 12);
Não subtraia o patrimônio das pessoas; os homens esquecem mais rapidamente a morte do seu pai do que a perda do seu patrimônio (capítulo 17);
Nunca volte atrás de suas decisões (capítulo 19);
Para punir use terceiros e para elogiar apareça;
Divisão interna só beneficia o inimigo (capítulo 20);
Não deves ficar neutro numa guerra;
O homem prudente deve sempre caminhar pelo caminho trilhado pelos grandes (capítulo 6);
Há três gêneros de cérebros: um entende por si mesmo, outro discerne aquilo que os outros entendem e o terceiro não entende nem a si e nem aos outros. O primeiro é excelentíssimo, o segundo é excelente e o terceiro é inútil (capítulo 22);
Períodos de Evolução da Ciência Política e da Sociedade; Movimentos de Ideologia
Absolutismo (prevalência na Idade Antiga e parte da Idade Média)
Forma de governo em que existe a concentração dos poderes na figura do Rei. O conceito de Soberania nasce com o Absolutismo.
Poder Divino Sobrenatural – idade antiga – a divindadese confundia com o próprio Rei, que era considerado como o próprio Deus.
Poder Divino Providencial – idade média – também prevalência da justificativa dos atos governamentais na divindade (Teocracia) – o governante tinha “uma linha de ligação direta” com Deus.
Soberania é a faculdade do poder incontestável de mando do soberano (Jean Bodin) – o que o Rei decidir está decidido e é válido, sem contestação.
Hobbes defende um Estado forte, absoluto, que ameace os interesses contrários ao império e ao poder.
1215 Magna Carta Libertatum – imposição dos barões ingleses ao Rei João Sem Terra – tentativa de limitação dos poderes do Rei e da tributação. Primeira vez que se ouviu falar sobre Habeas Corpus e Devido Processo Legal.
Fragmentos do Livro História Geral de Florival Cáceres:
O Absolutismo era caracterizado pela concentração total do poder político nas mãos dos reis e pela legitimação divina desse poder. Segundo alguns pensadores da Idade Moderna, como o cardeal francês Bossuet, o rei recebia o poder diretamente de Deus e somente a Ele deveria prestar contas de seus atos, governando de acordo com sua consciência e os costumes do país. A famosa frase “O Estado sou eu”, atribuída ao soberano francês Luís XIV, define bem o absolutismo. É a personificação do poder na figura do rei.
Outros pensadores, como Maquiavel e Hobbes, por exemplo, também justificaram o Estado absolutista. O livro de Maquiavel, O Príncipe, pode ser considerado um manual de política racional, já que ensinava os governantes a conquistar e conservar o poder. Entre outras coisas, ele dizia que o governante que quisesse manter o poder deveria evitar ser odiado, mas teria de ser temido. Deveria governar pelas leis, mas, sendo essas insuficientes, utilizaria a força, pois só assim manteria o respeito dos súditos. Para Maquiavel, o poder tinha suas próprias razões e os soberanos deveriam se preocupar apenas em mantê-lo.
Outro importante defensor do absolutismo foi o inglês Thomas Hobbes. Ele dizia que, movido pelo egoísmo, o homem tende a conflitar com seus semelhantes. Para garantir o bem supremo, que é a vida, dizia ele, é necessária a existência de um soberano, a quem o povo deve se submeter, abrindo mão de uma parte da própria liberdade. Seu livro, O Leviatã, também foi um dos alicerces teóricos do absolutismo.
Bases sociais do Absolutismo: Na Economia, o absolutismo correspondeu ao período de transição do feudalismo ao capitalismo, quando a burguesia, sob a proteção do Estado absolutista, acumulou capitais e criou condições para o desenvolvimento da sociedade capitalista.
No plano político, a formação do Estado absolutista correspondeu a uma necessidade de centralização do poder nas mãos dos reis, para controlar a grande massa de camponeses independentes e adequar-se ao surgimento da burguesia. Embora fosse um Estado da nobreza, defensor dos privilégios dessa classe, esta abdicou o poder político em nome de seu representante mais esclarecido e mais aceito pela população: o rei. Para controlar os nobres que não aceitavam perder sua autonomia e submeter-se ao Estado, esse rei apoiou-se também na burguesia, a quem concedeu monopólios comerciais.
Para a maioria dos nobres, que tinham perdido suas terras e rendas feudais, o rei concedia pensões, honrarias, privilégios fiscais e judiciários, além dos rendimentos dos melhores cargos do Estado. Para manter seus privilégios, num mundo mercantil que desconheciam, os nobres tudo aceitavam. Abdicaram de sua autonomia e foram obrigados a submeter-se ao poder real.
Os burgueses também aceitavam as imposições do Estado. Afinal, desenvolvendo e incentivando o comércio e as manufaturas, organizando a expansão marítima e a exploração das colônias, o rei garantia-lhes fontes de lucro e meios de enriquecimento. Quem financiava com juros as guerras e aventuras dos reis eram os grandes banqueiros burgueses.
Liberalismo (movimento em busca da liberdade dos poderes absolutos, buscada pela classe burguesa que tinha dinheiro, mas não o poder; surgimento do Parlamento como poder independente; poder bipartido, administrativo e judiciário do Rei e legislativo do Parlamento)
1689 Revolução Gloriosa – revolução inglesa, de onde surgiu o documento “Bill of Rights”
1776 Revolução Americana – independência das 13 colônias formando o Estado da Virgínia e a Constituição do Estado da Virgínia.
1789 Revolução Francesa – influências de Locke e Rousseau, principais pensadores do Liberalismo, que pregava a liberdade dos povos, a opinião do povo nos atos governamentais, a limitação do poder do governante, limitação da tributação. Lema da revolução Francesa: Liberdade, Igualdade e Fraternidade. O extrativismo no Brasil foi importante para o financiamento da Revolução Francesa.
Soberania = Povo, representado pelo Parlamento.
Em 1824, existiam 4 poderes na organização das nações: Moderador (Rei), Judiciário, Executivo (1º Ministro) e Legislativo na Monarquia Parlamentar. No Brasil, Dom Pedro acumulava todos os poderes, configurando assim o Absolutismo. Em função desta postura de Dom Pedro, ocorreram as revoltas nacionais, que visavam a limitação dos poderes da coroa (Tiradentes, Piratini, etc.); a Revolução Federalista (coronéis e federalistas) derrubou o Império, em 1889. Em 1891, através da Constituição dos Estados Unidos do Brasil surgiu a primeira constituição brasileira, capitaneada por Rui Barbosa, que estudou a Constituição Americana, trazendo de lá seus princípios.
Preceitos de Igualdade apenas começam a ser expressos nas Constituições a partir do ano 1917 (México), 1919 (Weimar na Alemanha) e 1927 (Itália); surgimento do conceito “Welfare State” – busca do bem estar social.
Liberalismo = semear constituições.
Intervenção Máxima do Estado.
Neoliberalismo (prega a intervenção zero do Estado, que o Estado não deve tratar de questões de saúde, de educação, de economia, já que os mercados devem ser livres, as fronteiras devem ser abertas, os tributos devem ser extintos nas relações comerciais externas)
Soberania é a Lei – Barão de Montesquieu.
Neoliberalismo = decapitar constituições, baseado no excesso de poder que a constituição concede ao Estado; movimento liderado pelos países ricos e desenvolvidos, sob a bandeira da Globalização, com intuito de abertura dos mercados mundiais para os seus produtos (anteriormente dominavam pelas armas; no mundo capitalista e globalizado, dominam a partir do poder capital e tecnológico).
Neocolonialismo (aconteceria se as idéias neoliberalistas fossem aceitas universalmente, já que os países ricos dominariam os meios de produção e os capitais, tendo um poder de competição incomparável ao dos países pobres, o que, por conseqüência, os tornariam novamente colônias daqueles)
Constituições: inicialmente visavam “Limitar o poder”; com o passar do tempo, passaram a visar a “Garantia de direitos”.
Modelos Democráticos
Democracia Direta: não privilegiava o poder do povo, mas dos detentores do poder; praticada nas sociedades gregas (polis) e romanas (civitas) da idade média;
Democracia Semi-Direta: em algumas oportunidades o povo pode participar das decisões, através de um plebiscito, um referendo ou por iniciativa popular;
Democracia Representativa: modelo em que o povo elege seus representantes para a tomada de decisão coletiva;
Democracia Participativa: ideal de modelo democrático; defendida pelo teórico Paulo Bonavides, que a chama de Direito Fundamental de 4ª Geração, sendo o Direito de 1ª Geração a Liberdade, o de 2ª Geração a Igualdade e o de 3ª Geração a Fraternidade (os três lemas da Revolução Francesa); presume a existência de verdadeiros cidadãos (sujeitos politizados, que sabem do seu poder de influência na sociedade e da necessidade de exercer seu papel em tal sociedade; podem votar e ser votados), com consciência política e participação ativa na sociedade, vigiando o poder público, fiscalizando a boa utilização do dinheiro público, etc.
No Brasil, vivemos uma mescla de Democracia Semi-direta e Representativa2º BIMESTRE
FORMAS DE GOVERNO
República: vem de res publica (coisa pública); ligada aos conceitos de Democracia; possui as seguintes características:
Eletividade: o governante será escolhido por eleição, não se admitindo hereditariedade;
Temporariedade: mandato por prazo determinado; o tempo estabelecido para a permanência no poder é limitado;
Responsabilidade: o governante é responsabilizado por atos de má gestão ou por crimes de responsabilidade.
Monarquia: a evolução histórica desta forma de governo se inicia com as monarquias absolutas (Absolutismo) e depois com as monarquias constitucionais (obedientes a uma constituição e com a separação dos papéis de Chefe de Estado e Chefe de Governo, pelo sistema de governo Parlamentarista).
Argumentos de quem defende a monarquia: a) com a vitaliciedade e hereditariedade o monarca se torna um ponto de equilíbrio para a nação, já que estaria fora de disputas políticas, não sendo tendencioso, injusto, sendo um elemento moderador; b) o monarca já sabe desde muito precoce que será rei, recebendo educação especial para ocupar tal papel, sendo, portanto, bem preparado; c) o monarca é um ponto de encontro, trazendo estabilidade às instituições.
Argumentos desfavoráveis à monarquia: a) a monarquia é antidemocrática, já que não se pode escolher por voto quem será o governante; b) o monarca não governa, portanto, é inútil, trazendo um gasto desnecessário; c) unidade e estabilidade não podem depender de fator pessoal, mas sim de uma ordem jurídica; d) se o monarca governa, é fator de perigo, porque o destino do povo e do Estado não podem estar à sorte de uma só pessoa ou de sua família, ainda que tenham educação especial para exercer tal papel.
São características da Monarquia:
Hereditariedade: o governante recebe o poder pelo caráter hereditário;
Vitaliciedade: o tempo estabelecido para a permanência no poder é vitalício;
Irresponsabilidade: o rei não pode sofrer o processo de impeachment (impedimento) em razão de atos de má gestão ou de crimes de responsabilidade.
SISTEMAS DE GOVERNO
Presidencialista: os papéis de chefe de Estado e de chefe de Governo se fundem na mesma pessoa, sendo exercidos pelo Presidente;
Parlamentarista: os papéis de Chefe de Estado e de Chefe de Governo são exercidos por pessoas distintas, pelo Rei e pelo Primeiro Ministro, respectivamente.
	Parlamentarismo
	Presidencialismo
	O Parlamento tem maior força
	
	Surge na Inglaterra nos séculos XII e XIII
	Modelo americano – 1787
	Pode coexistir com Monarquia e República
	
	Bipartidário ou Pluripartidário
Distinção entre Chefe de Estado e Chefe de Governo
	Não existe distinção entre Chefe de Governo e Chefe de Estado
	Função do Chefe de Estado: não participa das decisões políticas; exerce a função de representante do Estado; tem vínculo moral acima das disputas políticas
	Irresponsabilidade (no caso de República Parlamentarista): possibilidade de perda do cargo de 1º Ministro em razão da perda de maioria do Parlamento
	Possibilidade de dissolução do Parlamento (através de movimentação popular, apoiada por voto de desconfiança do Chefe de Estado)
	
FORMA DE ESTADO
Confederação:
Federação:
BRASIL: positivado que somos um Estado Democrático Social de Direito (arts. 1º e 3º da CF)
IDEOLOGIAS POLÍTICAS
Comunismo: o Estado domina a propriedade e os meios de produção e realiza a divisão entre seus cidadãos de forma proporcional e teoricamente justa.
Socialismo: Estado Intervencionista, mas não tão intervencionista quanto o Estado Comunista; visa garantir a igualdade de oportunidade.
MODELOS DE GESTÃO
Anarquia (forma de governo não aceita teoricamente como forma): não é baderna, é uma ideologia que prega a não submissão a qualquer forma de poder ou de governo; prega que o estado não é necessário; parte de um pressuposto de que todos os cidadãos conhecem seus limites, são de boa fé e não necessitam de um Estado que os administre ou controle.
Total negação da necessidade de legitimidade do poder Estadual, por conseqüência, do próprio Estado como supremacia política.
Atribuem a sociabilidade do amor ao próximo, à razão, força para manter uma vida social ordenada, de modo a não ser preciso recorrer às penalidades e à compulsão Estadual.
Pressupõem o fim de todo o poder superior, seja de ordem política, ideológica, econômica, social ou jurídica, tendo em vista a conquista da liberdade plena do homem.
(Hobbes e Bodin não compartilham deste posicionamento, já que são pessimistas em relação ao comportamento do homem, defendendo a necessidade de existência do Estado e do Poder Estatal para garantir a ordem social)
Monocracia: governo de um só; pode ser a tirania (governo corrompido, mau, injusto), a monarquia ou a ditadura (não necessariamente um governo corrompido).
Classificação das Formas de Governo segundo Aristóteles:
	Formas Puras
	Formas Impuras (forma Pura Corrompida)
	Monarquia: governo de um só, do monarca, em prol do bem comum
	Tirania: governo de um só, do tirano, em prol dos seus interesses particulares
	Aristocracia: governo de grupos, em prol do bem comum
	Oligarquia: governo de grupos, em prol de seus interesses
	Democracia: governo do povo, em prol do bem comum
	Demagogia: ligada à questão da Vontade Geral e da Vontade de Todos *** pesquisar mais sobre isso...
Formas de Governo não utilizadas na classificação de Aristóteles:
Teocracia (pura): governo de Deus, exercido pelo governante conforme as leis de Deus e em prol do bem comum;
Clerocracia (impura): forma corrompida da Teocracia, governo exercido pelo clero, teoricamente cumprindo as leis de Deus, porém, em função dos seus interesses.
Posição de Maquiavel sobre as Formas de Governo:
Maquiavel rejeita a distinção entre Formas de Governo Puras e Impuras proposta por Aristóteles. Seu entendimento é de que as formas de governo são alinhadas em ciclos fatais que acompanham a evolução social, na seguinte sequência: Anarquia, Monarquia, Tirania, Aristocracia, Oligarquia, Democracia e Demagogia. Segundo ele, ao final, o ciclo se reinicia.
Maquiavel vê como possibilidade de se evitar as degenerações do poder e, por conseqüência, o reinício do ciclo, a união em um só governo da monarquia (ou presidencialismo), da aristocracia e da democracia; talvez se aproxime como exemplo desta união a Inglaterra, que é assim composta: Democracia representada pela Câmara Baixa, Aristocracia representada pela Câmara Alta e Monarquia representada pelo monarca.
Formas de Democracia
Direta: o povo participa diretamente das decisões do governo; ex.: nas polis gregas e civitas romanas, as chamadas cidades-estado, em que o povo ia para a praça pública deliberar sobre as questões relacionadas ao Estado;
Semi-Direta: permite que, em algumas oportunidades, o povo seja chamado a participar, como por exemplo: voto, plebiscito (consulta popular anterior à aprovação da lei), referendo (consulta popular posterior à vigência da lei, buscando legitimidade), iniciativa popular (diferente de ação popular, que é o remédio constitucional a disposição da população para evitar qualquer lesão ou ameaça de lesão ao patrimônio público, podendo ser impetrada por qualquer cidadão; já a iniciativa popular, são projetos de lei que podem ser apresentados pela população com assinatura de 1% de eleitores e seguirá o trâmite legislativo competente)
Democracia Representativa:
Democracia Participativa:
Cidadania relacionada à idade (art. 14, CF)
16 anos: cidadania ativa, pode votar;
18 anos: cidadania passiva, pode ser votado para o cargo de vereador;
21 anos: cidadania passiva, pode ser votado para os cargos de prefeito, deputado, etc.
35 anos: cidadania plena, pode ser votado para Senador e Presidente da República.
Partidos Políticos
Partidos políticos são uma constante no exercício da democracia. O exercício do direito de voto implica na existência de associações que aglutinem os candidatos dotados de idéias afins, ensejando opçõesno espectro (conjuntura) político vigente.
Inglaterra
Thories – Conservadores – (não eram partidos políticos, mas um grupo de pessoas) defendiam a manutenção dos poderes régios
Whigs – Liberais – (não eram partidos políticos, mas um grupo de pessoas) defendiam a limitação dos poderes régios
França – 1789 – Clube de Bretão
Jacobinos (D) – Conservadores
Girondinos (E) – Liberais
Sistemas Partidários
Elementos que nos fazem distinguir os sistemas partidários:
Número de partidos existentes;
Estruturas internas;
Ideologias;
Relações que mantêm entre si;
Papel da oposição
Monopartidários (Unipartidário): não é uma assertiva correta afirmar que é um país antidemocrático, pois dentro do partido podem haver discussões de idéias divergentes; ligado a regimes totalitários ou autoritários;
Bipartidário: no Brasil, através do AI2 houve a extinção de todos os partidos políticos, mantendo apenas os partidos MDB e ARENA, sem tanta liberdade de atuação de tais partidos; quem discordasse do regime militar tinha seu mandato cassado; normalmente ligado a regimes totalitários ou autoritários;
Pluripartidário: quando apenas um partido consegue forças para perpetrar no poder, temos um sistema pluripartidário com sua essência monopartidária; em regimes liberais, a regra é que o sistema seja Pluripartidário.
Tipos de Partidos
Massas: procura aglutinar o maior número de pessoas possível (ex.: PT, PC do B, PMDB)
Quadros: detentores de capitais, do poder econômico e de produção (ex.: PP, DEM)
Partidos Indiretos: partidos sustentados por sindicatos, associações, etc. (a origem do PT é Indireta).
Âmbito de Atuação dos Partidos
Partidos de Vocação Universal: ideologias predominantes vão além das fronteiras do próprio Estado (nação), como a ideologia comunista (ex.: PC do B), a ideologia de proteção ao meio ambiente (ex.: PV)
Partidos Nacionais, Regionais, Locais: partidos que estão presentes ou em todo o território nacional ou em determinadas regiões ou em determinadas localidades, com ideologias não originárias de movimentos estrangeiros.
Opiniões a Respeito da Instituição de Partidos Políticos
Favoráveis: defendem que o agrupamento de opiniões convergentes (ex.: partidos de vocação social, assistencial, etc.), facilita o processo de escolha dos candidatos a votar;
Contrários: defendem que o povo não se orienta por posições abstratas, não palpáveis, levando em consideração os interesses que o levarão a votar em determinado candidato (os seus interesses e os das pessoas que lhe são próximas); defendem também que os partidos são grupos que apontam os candidatos, o que leva a oligarquia;
Apesar das opiniões favoráveis e contrárias, no Brasil, não existe nenhum outro meio de acesso ao poder que não a partir de partidos políticos.
Sistemas Eleitorais
Majoritário (presidente, governador, prefeito e senador): quem fez mais votos vence a eleição
Maioria absoluta
Maioria relativa
Proporcional (deputados federais, deputados estaduais e vereadores): o quociente eleitoral define se o candidato é eleito ou não, de acordo com a votação recebida pelo seu partido e por ele próprio;
Fórmula para identificação do quociente: Número de Votos Válidos, inclusive Brancos (não inclui Nulos) / Número de Cadeiras
Sistema Eleitoral Misto: (existe na Alemanha); une os sistemas Majoritário e Proporcional; o eleitor tem direito a dois votos, votando o primeiro em candidatos do distrito e o segundo em partidos políticos;
Voto Distrital: no Brasil, existiu até 1930;
Puro: o país é dividido em distritos e os eleitores votam em candidatos pertencentes ao seu distrito;
Misto: o eleitor vota duas vezes; no primeiro vota em candidato do distrito; no segundo voto ele vota pelo sistema proporcional.
Compreender no trabalho (PMDB)
Abertura (Lauriano)
História do partido (Tamara e Gabriela)
Eventos Importantes
Cargos/Funções Relevantes Ocupados Pelo Partido (nacional, estadual e municipal)
Principais Componentes do Partido (nacional, estadual e municipal)
Atualidade (Raphael)
Cargos/Funções Relevantes Ocupados Pelo Partido (nacional, estadual e municipal)
Principais Componentes do Partido (nacional, estadual e municipal)
Código de Ética do Partido
Programa do Partido (Davi)
Ideologia do Partido (Lauriano)

Outros materiais