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SUMÁRIO
31 INTRODUÇÃO	�
42 DESENVOLVIMENTO	�
42.1 CONTEXTO HISTÓRICO, POLÍTICO E JURIDICO	�
2.2 CARACTERIZAÇÃO DE CORONEL FABRICIANO...............................................6
72.3 CONSELHOS EXISTENTES E AÇOES PARA A POPULAÇÃO	�
92.4 PAUTA DA REUNIAO COM CONSELHO	�
103 CONCLUSAO	�
11REFERENCIAS	�
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INTRODUÇÃO
O presente estudo objetiva analisar a importância da participação popular nos Conselhos de Políticas Públicas nas decisões políticas e na elaboração de políticas públicas no contexto da sociedade brasileira, para a consolidação da democracia, realizando a verdadeira soberania popular. Os conselhos constituem um importante instrumento de consolidação da democracia representativa e de controle de políticas públicas, especialmente desde a Constituição Brasileira de 1988. São instâncias formais, situadas na esfera pública que permitem a manifestação democrática a partir da participação ativa da sociedade no exercício de sua cidadania, nos espaços de representação coletiva, contribuindo para transformações sociais, bem como a realização dos direitos fundamentais.
DESENVOLVIMENTO
2.1 Contexto histórico, político e jurídico da criação dos conselhos
Entre o final da década de 70 e 80, no Brasil ocorria um processo de transição e de mudanças no âmbito social, econômico e politico. Com o agravamento do cenário de crises, e carências social, o Estado não respondendo as demandas de suprimento das necessidades do País, urge a necessidade dos movimentos sociais, em virtude de um bem comum, ´bem estar social`, a democracia, e consequentemente o fim da Ditadura Militar.
O cenário de crises e instabilidade instaurada na sociedade influenciou de forma grandiosa o surgimento dos movimentos sociais, em prol da mudança, da democracia, dos direitos. Por conseguinte torna se possível neste momento a viabilidade dos anseios da sociedade em massa, nesse cenário consolidaram no Brasil os movimentos sociais, a população organizada fazendo valer direitos, e propondo a participação politica nas tomadas de decisões, em prol de uma sociedade justa e igualitária. 
No Brasil até a década de 70 existiram formas de participação na tomada de decisões de segmentos da politica de Educação e Previdência Social, porem essa de forma centralizada e institucionalizada, para tanto não tinha caráter deliberativo, fiscalizador, e muito menos a expressão de voz dos usuários e trabalhadores dessas politicas. É fato que durante a Ditatura Militar foi vedado qualquer tipo de representação e participação de trabalhadores contribuintes nos órgãos previdenciários. 
No final dos anos 70 com o declínio do superávit, e desaceleração do crescimento econômico, o regime militar sofria o enfraquecimento do poder. Nas eleições de 1974, Ernesto Geisel assume o governo, no entanto esse demonstra preocupação com a situação no país e em ato propõe discurso social diferenciado, e como estratégia efetiva o II Plano Nacional de Desenvolvimento. No entanto objetivava a expansão e promoção de Politicas que provesse a prestação de bens, e serviços sociais, ainda na década de 70, em municípios de pequeno e médio porte, através de respectivos gestores receberam a implementação de Politicas inspiradas pelos princípios da provisão publica de bens e serviços à classe pauperizada, envolvendo neste contexto cidadãos e usuários no processo de decisão politica.
Para tanto entre o final da década de 70 e inicio da década de 80, o governo tomou medidas que construíssem canais de representação de interesses populares, visando ampliar e sustentar as bases sociais, minimizando a pobreza e maximizando a cobertura previdenciária. 
Partindo do pressuposto de participação e mobilização da sociedade face ao cenário de politico vivenciado faz se necessária à descentralização politica, a fim de fortalecer a democracia e tornar notória. Paralelamente foram criadas normativas que legitimavam a participação e representação da sociedade civil e população em geral.
Nesse período em uma Assembleia Constituinte aprovou a Constituição Federal de 1988, após, na década de 90, foram instituídas Leis complementares, dentre elas as que norteiam a politica de Saúde, Assistência Social e Educação e através de Portarias ministeriais criaram os conselhos integrados por representantes da sociedade civil e representantes do governo, aliançando assim a parceria entre Estado e Sociedade Civil.
Com criação de novas normativas após a legitimidade da Constituição de 88 foi possível à disseminação dos conselhos de acordo com a politica de atendimento especifica. Favorecendo assim a consolidação dos Conselhos municipais como instancias responsáveis por deliberar e gerir recursos financeiros, físicos e humanos.
 A descentralização politico-administrativa enumerara pela Constituição de 88 demarca um momento em que é garantido a sociedade o direito de formular, controlar politicas, provocando um novo rumo nas relações entre Estado e sociedade civil. Esse processo de descentralização foi uma forma e condição para se reformar o Estado e as politicas sociais. (DAMASCENO E OLIVEIRA, 2004, P.14). 
A Constituição Federal de 1988 possui, no entanto um forte viés democrático que efetivou a participação popular e o controle social como elementos inerentes a gestão das politicas publicas no Brasil, esta trouxe conquistas efetivas a sociedade em um todo, como a universalização dos direitos e a descentralização politica e administrativa. Outra conquista significativa que legitima a atuação dos conselhos da Politica de Assistência Social é a Norma Operacional Básica do Sistema único de Assistência Social (NOB/ SUAS 2005). A NOB/SUAS regulamenta a atuação dos Conselhos Municipais de Assistência Social, bem como dar o poder de controlar, fiscalizar a acompanhar a gestão nas três esferas de governo, Federal, Estadual e Municipal. Importante destacar que para além das Legislações, foi notória a construção de espaços políticos públicos, nos quais hoje podemos debater questões vistas e entendidas como importantes em uma sociedade esclarecida politicamente.
É fato que ainda é necessário o fortalecimento da sociedade em busca de melhores resultados politicamente falando, não perdendo de vista que somos cidadãos de direitos, e é possível uma maior interferência e participação direta da população na gestão das politicas publica sociais. 
A criação de um conselho municipal de direitos é uma medida voltada para garantir uma esfera pública com representantes da comunidade local e dos órgãos governamentais, para monitorar o impacto das políticas públicas na proteção e efetivação dos direitos da pessoa humana, e, também, para investigar as violações de direitos no território municipal. 
O conselho deve ser criado por lei municipal e, para o exercício de suas atribuições, não pode ficar sujeito a qualquer subordinação hierárquica. Deliberam sobre questões no âmbito da política municipal e suas decisões devem ser parâmetros para os órgãos municipais e para a execução das ações públicas governamentais e não-governamentais.
Deve seguir o princípio da paridade e a indicação de seus membros deve refletir o dispositivo constitucional da participação indireta da população, por meio de segmentos e de organizações representativas ligadas à área de atuação de cada conselho. Assim, cabe ao governo escolher os representantes do Executivo e a sociedade civil deve escolher seus representantes em fóruns representativos do respectivo segmento.
A escolha dos representantes da sociedade civil normalmente se dá entre os organismos ou entidades sociais, ou dos movimentoscomunitários, organizados como pessoas jurídicas, com atuação expressiva na defesa dos direitos e de políticas específicas.
2.2 Caracterização do município de Coronel Fabriciano
Coronel Fabriciano é dado por nome ao município em homenagem a Fabriciano Carvalho de Brito, sendo este um dos políticos mais influentes de Antônio Dias. Ressalto aqui que Coronel Fabriciano pertencia Antônio Dias. 
O município de Coronel Fabriciano está localizado na região leste do Estado de Minas Gerais e possui área total de 221,049 Km² e integra a Região Metropolitana do Vale do Aço (RMVA) de Ipatinga, Timóteo e Santana do Paraíso. De acordo com o Censo Demográfico de 2010 realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Coronel Fabriciano possui população estimada em 103.694 habitantes, sendo 48% do sexo masculino e 52% do sexo feminino, distribuída por faixa etária, o percentual de idosos com 60 anos ou mais de idade cresceu aproximadamente 49% entre os anos de 2000 e 2010 e o grupo da população com idade entre 10 e 14 anos decresceu 15% no mesmo período.
Com relação à infraestrutura urbana, o município apresenta índice de 88% dos domicílios cobertos por rede geral de abastecimento de água e 10% dos domicílios com poço ou nascente na propriedade; 98% de domicílios atendidos com serviço de coleta de lixo e 86% dos domicílios possuem acesso a escoamento sanitário por rede geral de esgoto e pluvial. (Censo 2010, IBGE).
A atividade econômica principal do município é o setor de prestação de serviços nas áreas do comércio, lazer, educação e cultura. Segundo informações disponíveis no portal eletrônico da administração municipal, em Coronel Fabriciano residem 690 empregados diretos da Usiminas, 879 da APERAM, 528 da USIMEC, 315 da Cenibra, 346 da Prefeitura Municipal de Ipatinga, 42 da Prefeitura Municipal de Timóteo e tantos outros empregados de empreiteiras que atuam nas áreas dessas empresas.
Com relação à economia, de acordo com estudo realizado pelo MDS a partir de dados do Ministério do Trabalho e do Emprego, houve uma expansão na geração de postos de trabalho formal no município no período entre 2004 e 2010. Segundo informações disponíveis, o mercado de trabalho formal em 2010 totalizava 15.140 postos, 33% a mais em relação a 2004, sendo que o setor de serviço lidera o ranking dos postos formais de trabalho, com 5.056 postos de trabalho, seguido pelo comércio com 4.928 postos, o que representa 66% dos postos formais de trabalho no município.
2.3 Quais os conselhos existentes e quais Ações importantes dos conselhos que modificaram as condições de vida da população;
Alguns conselhos existentes em Fabriciano são 17 dentre eles o conselho da mulher ,do idoso, da criança ,de Assistência, da pessoa com deficiência, da segurança alimentar ,da habitação, da saúde, Cemas.
Algumas ações que modificou a vida da população foram:
Serviços de Atendimento Integral à Família – PAIF
O PAIF consiste no trabalho social de caráter continuado, com famílias em situação de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, da falta de acesso aos serviços públicos e da fragilização de vínculos. Possui a finalidade de contribuir na melhoria da qualidade de vida e potencialização da autonomia das famílias através do fortalecimento de sua função protetiva, da prevenção da ruptura de seus vínculos, e da promoção de seu acesso a serviços e benefícios socioassistenciais e a programas de transferência de renda.
PROGRAMA VIVAIDADE: “ Construindo a 3° Idade Feliz ’’
O Programa Vivaidade foi criado em 2006 e tem por objetivo assegurar os direitos da pessoa idosa do município, contribuindo para o fortalecimento de grupos de Terceira Idade com o desenvolvimento de ações esportivas, socioeducativas, recreativas, culturais e de convivência. Atualmente o Programa Vivaidade oferta atividades recreativas, ginástica, hidroginástica, natação, dança,artesanato, canto, aula de informática, palestras socioeducativas, seminários e eventos.
PROGRAMA QUALIFICAR
O Programa Qualificar é um programa municipal criado em 2006, que oferta cursos profissionalizantes à população que se encontra em situação de vulnerabilidade econômica e social, com vistas à sua inclusão no mercado de trabalho.
Cozinha Comunitária de Coronel Fabriciano
A Cozinha Comunitária é um equipamento público de alimentação e nutrição, destinado ao preparo de refeições saudáveis, variadas e saborosas, que são distribuídas a preços acessíveis à população em situação de vulnerabilidade social, garantindo a esse público o Direito Humano á alimentação. E m 2011 foi inaugurado o equipamento no município de Coronel Fabriciano. Atualmente são ofertadas 200 refeições por dia com valor de R$2.00( dois reais).
Centro POP _ Centro de Referência Especializado para População de Rua.
O Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro POP), criado em 2015, destina-se a oferecer atendimento às pessoas em situação de rua. É realizado um trabalho com esse público através de grupos de reflexão e medidas socioeducativas, além de contar com profissionais da área da psicologia e assistência social.
2.4 Eleja uma reunião de um conselho e relate a experiência
As reuniões acontecem nas segundas 4º feiras de todo mês 
Relatório Reunião CMAS
A reunião mensal do Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS), foi realizada no dia 12 de Abril de 2017 às 08:30 horas, contando com a participação de representantes das áreas da Saúde e Educação. A pauta da reunião se deu da seguinte forma:
Boas vindas;
Apresentação dos participantes;
Feedback às demandas da última reunião;
Momento em que os representantes da Educação trazem novas demandas;
Debate entre as redes da Assistência Social, Educação e Saúde;
Construção compartilhada de propostas de intervenção entre distintas especialidades e profissões;
Entrega de encaminhamentos aos representantes da Saúde feitos pelos profissionais da Educação;
Encerramento;
Coffee break.
A reunião se resume em um encontro das redes da Educação, Saúde e Assistência Social que compartilham as vulnerabilidades sociais dos usuários, que estão presentes em ambas. Através de busca ativa e encaminhamentos da rede socioassistencial e de outras políticas setoriais visam o fortalecimento da convivência familiar e comunitária e contribui para o retorno ou permanência das crianças, adolescentes e jovens na escola.
CONCLUSÃO
A criação dos conselhos integrados diminuiu a distância que existia entre a Sociedade civil e o Estado, promovendo assim a participação, a fiscalização e controle por parte de representantes do povo nas politicas públicas sociais de seu município, dessa forma busca fazer valer os direitos do cidadão comum, atuando de forma clara e objetiva e séria, objetivando uma sociedade mais justa e com menos desigualdades sociais.
REFERÊNCIAS
IAMAMOTO, Marilda Vilela. Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. São Paulo. Cortez, 1998
NETTO. José Paulo. A Construção do projeto ético-politico. São Paulo. Cortez. 1992
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) - 2011
Relação Anual de Informações Sociais / MTE. Extraído do site do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS)-2011
http://www. pt.wikipedia.org/wiki/Coronel_Fabriciano
http://www.revistas.usp.br/sausoc/article/viewFile/29498/31358
Sistema de Ensino Presencial Conectado
SERVIÇO SOCIAL
ELIAS OLIVEIRa SOARES
ÉRICE DE SOUZA SILVA
LAURA DE SOUZA TEIXEIRA
MÁRCIA CRISTINA NASCIMENTO MENEZES
MARIANA ISABELA MENDES BATISTA
THAISA PEREIRA DE SOUZA
conselhos gestores de politicas públicas de coronel fabriciano
Ipatinga
2017
ELIAS OLIVEIRa SOARES
ÉRICE DE SOUZA SILVA
LAURA DE SOUZA TEIXEIRA
MÁRCIA CRISTINA NASCIMENTOMENEZES
MARIANA ISABELA MENDES BATISTA
THAISA PEREIRA DE SOUZA
conselhos gestores de politicas públicas de coronel fabriciano
Trabalho de Portfólio em grupo apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Pesquisa Social e Oficina da Formação Instrumentalidade em Serviço Social Políticas Setoriais e Políticas Setoriais Contemporâneas Movimentos Sociais Estágio em Serviço Social.
Orientador: Prof. Patrícia Soares Campos Amanda Boza G. Carvalho Maria Lucimar Pereira Maria Angela Santini Nelma S. A. Galli 
Ipatinga
2017