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Ascaridae Veterinária

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*
*
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
INSTITUTO DE BIOLOGIA
DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA
Ordem Ascaridida
Super família Ascaroidea
*
*
Características gerais
Nematóides grandes
Boca circundada por três lábios
Dois espículos sub iguais
Ovos casca espessa
Forma infectante OVO L3
Maioria faz ciclo com migração hepato traquial
*
*
Taxonomia
*
RESISTÊNCIA DO OVO
*
*
Família Ascaridae
Ascaris suum
Parascaris equorum
Toxascaris leonina
Ascaridia galli
*
*
Filo Nematoda
Classe Secernentea
Família Ascaridae
Gênero Ascaris Ascaris suum
*
*
Morfologia
Maior nematóide do suíno
Orifício oral circundado por três lábios c/ papilas
Esôfago filariforme
Macho: 15 a 25 cm de comprimento
Fêmea: 20 a 40 cm de comprimento 
*
*
Ascaris suum – Extremidade posterior
Espículos
 Macho
Fêmea
*
*
Biologia:
Transmissão
 Ingestão de ovos com a larva infectante (L3) contidos em alimentos, água ou ao lamber regiões do corpo onde existam ovos.
*
*
Ascaris suum – Ciclo de biológico
 Ambiente
 Eliminação de ovos para o ambiente (A)
Ovo não embrionado (B)
 Ovo L3 infectante(C)
 Minhocas podem ingerir os ovos embrionados
 hospedeiros paratênicos (D)
Infecão ingestão de ovos (L3) ou hospedeiros
 paratênicos (L3) (E)
*
*
Ascaris suum – Ciclo de vida
Hospedeiro definitivo
 Eclosão dos ovos no intestino delgado
 Migração do sistema porta (F) para o fígado (G) L3 via sistema venoso, coração e artérias pulmonares pulmões (H) rompem os alvéolos L4
 faringe (I) onde são deglutidas
 chegam ao intestino delgado (F) L5-adultos 
Ovos nas fezes 50- 60 dias -PPP
*
*
Ascaris suum – Patogênese
Larvas: 
Processos inflamatórios no fígado, destruição do tecido e hemorragia
 Lesões típicas – manchas leitosas – indicação de infecção recente
 Em múltiplas infecções o fígado pode ficar fibrótico
 Migração de larvas nos pulmões – lesões hemorrágicas, infiltrações eosinofílicas, edema, enfisema
*
*
Ascaris suum – Patogênese
Adultos: 
Desnutrição competição por alimentos ;
Enterite;
Obstrução intestinal e ducto biliar
*
*
Sinais clínicos
Infecções leves: assintomático
Infecções maciças podem ser de dois tipos:
Sintomas causados pelas larvas : 
 tosse; dispnéia; pneumonia; icterícia 
Sintomas causados pelos adultos: 
 abdome proeminente; 
 raquitismo ( absorção de cálcio e fósforo); 
 sintomas nervosos como ataques epileptiformes. 
 Leitões são mais sensíveis, sinais mais evidentes , com mortes.
 Adultos são mais resistentes podendo apresentar alteração de apetite, alterações intestinais, cólicas, vômitos e as vezes paralisia.
*
*
Ascaris suum –
Fígado – lesões com aspecto de manchas leitosas
a
b
*
*
Diagnóstico
Clínico: pelos sintomas; idade do animal; corrimento nasal e tosse
Laboratorial: exame de fezes 
 Necropsia
*
*
Filo Nematoda
Classe Secernentea
Família Ascaridae
Gênero Parascaris
 Parascaris equorum
*
*
Morfologia
Boca circundada por três lábios/papilas 
Macho: com 15 a 28 cm de comp.
Espículos iguais
Fêmea: 20 a 50 cm de comp.
Vulva porção anterior
Ovo: 90 a 100 µm
*
*
Parascaris equorum – Extremidades
Extremidadade anterior Lábios com fendas profundas
Macho
Fêmea
*
*
Biologia
Hospedeiro Eqüinos e asininos
O.E. intestino delgado
 
 
*
*
Parascaris equorum – Ciclo de vida
Infecção e migração para os pulmões
 A infecção ocorre pela ingestão de ovos contendo L3
 Eclosão no intestino e migração da L3 através da parede intestinal (A) para o fígado (B) pelo sistema porta hepático
 Migração para os pulmões (C) através das artérias cardíacas e pulmonares 
Migração dos pulmões para o intestino
4. rompe os capilares alveolares L4 traquéia e faringe
5.deglutição L5 intestino delgado 
 Período pré-patente de 12-16 semanas 
*
*
Patogenia
Animais jovens até seis meses mais sucetiveis 
Infecções leves: apatogênico
Infecções maciças: pneumonia (pela migração das larvas)
 enterite, cólica, (adultos)
 obstrução parcial ou total do intestino 			 perfuração e morte(adultos)
PERDA DE PESO
*
*
Diagnóstico:
Técnica de Gordon & Whitlock (OPG)
*
*
Filo Nematoda
Classe Secernentea
Família Ascaridae
Gênero Toxascaris
 Toxascaris leonina
*
*
Toxascaris leonina – Ovos
Casca espessa e lisa
*
*
Morfologia
Expansão cervical
Esôfago desprovido de bulbo muscular posterior
Extremidade posterior do macho desprovida de apêndice digitiforme e asa caudal
Presença de papilas pré e pós-cloacais
Espículos subiguais 
Fêmea com vulva no terço anterior do corpo
*
*
Biologia
Hospedeiros definitivos: cão, gato, canídeos e felídeos silvestres
Hospedeiros paratênicos: ratos, camundongos,....(animais de pequeno porte)
O.E.: intestino delgado
*
*
Ciclo
Ingestão do ovo e eclosão 
 da larva L3 no I.D.
Larva penetra na mucosa 
 e fica ali por ± 10 dias
Após retorna a luz intestinal passa por mudas até o estágio adulto (30 após a infecção)
Macho e fêmea copulam
Ovos liberados p/ meio junto c/ fezes
45 dias 
OBS: não há qualquer fase migratória
*
*
Patogenia
Cães e gatos adultos são resistentes a esse parasito.
 
Qdo verminose é intensa pode levar a morte de animais jovens com 2 a 3 semanas de idade
Ruptura no intestino (pelo acúmulo se Toxascaris) e morte
*
*
Sintomas
Filhotes de cães e gatos : 
 emagrecimento
 abdome proeminente
 diarréia alternada com constipação
 vômitos (onde podem ser observados Toxascaris adultos)
*
*
Diagnóstico
Clínico: pelos sintomas e presença de vermes adultos em material de vômito e fezes diarréicas
Laboratorial: exame de fezes
*
*
Filo Nematoda
Classe Secernentea
Família Ascaridae
Gênero Ascaridia 
Ascaridia galli
*
*
Morfologia
Boca com três lábios
Expansão cuticular lateral por toda a extensão do corpo
Macho: 3 a 8 cm de comprimento
 ventosa pré-cloacal
 extremidade caudal truncada e com asa caudal estreita
 presença de papilas próximas a ventosas
 dois espículos subiguais
*
*
Ascaridia galli – Extremidade posterior
Ventosa pré-anal
Ânus
Fêmea - vista lateral
 Macho vista ventral
Espículos
*
*
Fêmea: 6 a 12 cm de comprimento
 extremidade posterior reta e cônica
 vulva na metade do corpo
Ovo: casca espessa e lisa (não embrionados no momento da postura)
*
*
Biologia
Hospedeiros: galinha, peru, pato e ganso
Hospedeiro paratênico: minhocas
O.E.: intestino delgado (ocasionalmente intestino grosso, esôfago, papo e moela. Parasitos erráticos na cavidade abdominal, oviduto e até dentro do ovo).
*
*
 Ciclo
Ovos liberados p/
 meio junto as fezes 
Larvas evoluem p/
 L3 no interior ovo
Ave ingere o ovo
 eclosão no proventrículo ou
 no intestino delgado
As larvas penetram na
 mucosa intestinal
após alguns dias voltam a luz intestinal onde se tornam adultas
Macho e fêmea copulam
 ovos nas fezes 
 40 dias
*
*
*
*
Patogenia
Congestão e lesão da mucosa levam a hemorragia
Anemia
Peritonite (pela perfuração da mucosa intestinal)
Obstrução intestinal
Morte
Sintomas
 apatiaperda de apetite
 emagrecimento
 anemia 
 diarréia
*
*
Diagnóstico
Clínico: Apatia, morte de animais.
 Geralmente o diagnóstico é feito pelo encontro e identificação dos parasitos em necropsia
Laboratorial: exame de fezes
*
*
Taxonomia
*
*
Toxocara (Stiles, 1905)
 T. canis (Werner; 1782) Stiles, 1905 
Hospedeiro definitivo: Cães
 Órgão de eleição: intestino delgado
Distribuição: Mundial 
*
*
Características morfológicas
# Tamanho médio - até 10cm # # Boca trilabiada # Asa cervical longa e estreita # Macho tem uma projeção (apêndice) digitiforme na cauda 
*
RESISTÊNCIA DO OVO
*
*
Toxocara cati
Hospedeiro definitivo: gatos
Órgão de eleição: intestino delgado
-Asa cervical larga e curta, em formato de ponta de flecha.
Apêndice digitiforme
*
*
T. canis T. cati
*
*
Formas de transmissão:
Ingestão de ovo c/L3
Transplacentária 
Transmamária
*
*
Ciclo biológico
Ovos c/
 L3 infectante
ID
sist. porta/fígado 
coração
pulmões
L4
Alvéolos/brônquios
traquéia
deglutição
 ID (L5)
Adultos
Oviposição
* Hepato traqueal - Ciclo de Looss
*
*
Sinais clínicos:
Aumento do abdome
Apatia
Sinais nervosos
Eliminação dos parasitos no vômito e fezes
*
*
Diagnóstico:
Sinais clínicos
Exame de fezes
Técnica flutuação - Willis Mollay
*
*
Epidemiologia
Os ovos têm casca muito espessa e isso tornam-os
 
extremamente resistentes no solo.
 O ovo não é atingido pela maioria dos desinfetantes. 
 A fêmea coloca até 200.000 ovos por dia. 
*
*
Profilaxia
 Higiene
 Esquema de evermifugação
 Hospedeiros Paratênicos
*
*
Toxocara (Neoascaris)
Toxocara vitulorum (Goeze, 1782) 
Hospedeiro definitivo: Bovinos e bubalinos 
Órgão de eleição: Intestino delgado 
Ciclo biológico: Semelhante ao Toxocara canis
*
*
Distribuição: principalmente em regiões tropicais e quentes
Características morfológicas:
# Tamanho médio – até 30cm # Boca trilabiada # Sem asa cervical
# Nematoda espesso, rosado quando visto a fresco, com cutícula transparente, o que permite visualizar os órgãos internos
# machos com 2 espículos iguais e 5 pares de papilas pós cloacais e várias pré-cloacais
# Fêmeas terminando em ponta 
*
*
Ciclo Biológico:
A forma de infecção mais importante é a transmamária terneiros podem apresentar formas larvais no intestino já aos 30 dias de idade.
Forma infectante no ambiente: ovo com L3
*
*
Sinais clínicos e patogenia:
Diarréia intermitente e baixo ganho de peso.
 
Em bubalinos pode levar a morte
*
*
Epidemiologia dos ascarideos
Animais jovens
Alta oviposição 
Ovos muito resistentes no ambiente
Disseminação dos ovos 
Higiene das instalações
Ambientes úmidos e temperaturas altas
Disseminação dos ovos 
Fêmeas assintomáticas fonte de infecção
*
*
Larva Migrans Visceral (Toxocariose)
*
*
Larva Migrans Visceral (Toxocariose)
	# Síndrome determinada pela migração e persistência de larvas vivas de helmintos dos animais, por períodos prolongados, no organismo humano, sem se desenvolverem
 T. canis
Mais prevalente
Alta patogenicidade
Maior sobrevivência
*
*
Larva Migrans Visceral (Toxocariose)
 Fígado
 Rim
 Cérebro
 Pulmões
 Linfonodos
 Olhos (LMO)
*
*
 Presença de cães e gatos (jovens) 
 Distribuição mundial
 Alta capacidade de postura 
Resistência dos ovos no ambiente
 Crianças pequenas (2-5 anos)
 Falta de diagnóstico: clínico difícil e sorológico não habitual... (Brasil: 1980)
EPIDEMIOLOGIA
*
*
- Quantidade de larvas
- Órgão atingido
- Resposta do paciente
- Geralmente auto-limitante (6-18 meses)
Granuloma alérgico x Larva encistada
SINAIS CLÍNICOS
*
*
Inespecífico, assintomático ou sintomático
 Quadros pulmonares são os mais comuns
- Febre, Dificuldade respiratória
- Outros relativos aos órgãos afetados
 (múltiplos abcessos e granulomas)
- Leucocitose com Eosinofilia
SINAIS CLÍNICOS
*
*
 Sinais clínicos
 +
 Hematologia
Eosinofilia persistente
Aumento de gamaglobulinas (IgM e IgE)
 Sorologia: ELISA 
 +
 Dados epidemiológicos
DIAGNÓSTICO 
*
*
Larva Migrans Ocular
	# Migração e persistência de larvas vivas para o globo ocular
 Perda da acuidade visual  Cegueira
 Resposta imune menos intensa
 Morbidade de 7% em todas as faixas etárias
- Lesão: Granuloma (disco esbranquiçado, saliente)
- Diagnóstico: exame de fundo de olho + ELISA
*
*
 Educação sanitária
 Lavar as mãos antes de tocar em alimentos
 Proteção de parques (cercas e telas)
	- Limpeza de pátios, áreas de recreação
	- Lavar hortaliças e frutas
 Humanos:
PROFILAXIA
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*
 Posse responsável 
Tratamento dos cães aos 14 dias
	- Everminação periódica 
	- Controle da natalidade
	- Recolher dejetos dos cães 
Diminuir a população de errantes
Higiene dos alimentos 
 Animais de companhia (OMS, 2006):
PROFILAXIA
*
*
 Duração média de 7 meses em tecidos ovinos
Ovinos Inglaterra: 13 a 47%
Ovinos RS: 45%
 Alto risco de infecção humana
(Lloyd, 2006)
OUTROS DADOS
LMV
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LMV ovino
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LMV ovino
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BIOnomia, taxonomia e morfologia.
Granuloma alergico cercado por infiltrados ricos em eosinófilos e monócitos.
 
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BIOnomia, taxonomia e morfologia.
Granuloma alergico cercado por infiltrados ricos em eosinófilos e monócitos.
 
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Outros materiais