1° RELATÓRIO DE QUÍMICA GERAL (1)

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Normas de Segurança / Equipamento e Vidrarias
 
Química Geral
CAMPUS 
CABO FRIO
2016/2
TRABALHO EM GRUPO
NOME- MATRICULA 
(colocar nome-matricula??) 
Prática 01, realizada em laboratório, de Química – apresentado a Professora Bárbara Rocha- Universidade Estácio de Sá – Campus Cabo Frio, como exigência de relatório - Curso de Graduação –Engenharias.
CAMPUS 
CABO FRIO
2016/2
RELATÓRIO
Professor: Bárbara Rocha
Aluno/Grupo: David...?, Juliana de Souza Oliveira, Matheus Augusto .....??, Vandir Afonso Maia de Oliveira, ......???
Disciplina: Química Geral
Curso: Engenharias
Turma: C230
Campus: Cabo Frio
Semestre-Letivo/Ano: 2016.2
Período: 3º Período 
PRÁTICA No: 01
Data do experimento: 29/08/2016
Data da entrega do experimento: 02/09/2016
51.	OBJETIVO	�
62.	INTRODUÇÃO	�
73.	MATERIAL UTILIZADO	�
73.1	Vidrarias:	�
73.2	Equipamentos:	�
84.	NORMAS DE SEGURANÇA	�
84.1	Equipamentos de Proteção	�
84.1.1	Equipamentos de Proteção Individual	�
105.	NORMAS DE CONDUTA	�
105.1	Conduta No Ambiente Laboratorial	�
105.2	Algumas Regras Básicas de Segurança	�
125.2.1	Higiene Pessoal	�
125.2.2	Cuidados Durante O Uso De Material De Vidro	�
135.2.3	Tratamento de lixo	�
135.2.4	Cuidados com fogo	�
146.	ITENS DE SEGURANÇA	�
167.	SIMBOLOGIA	�
188.	EQUIPAMENTOS E VIDRARIAS	�
188.1	Vidrarias	�
278.2	Equipamentos	�
329.	CONCLUSÃO	�
3310.	BIBLIOGRAFIA	�
33	�
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OBJETIVO
 Este trabalho tem por objetivo introduzir o ambiente laboratorial, descrevendo alguns dos riscos oferecidos ao se trabalhar com experimentos que envolvam produtos químicos, mostrando como se proteger de tais riscos e/ou acidentes através da utilização dos equipamentos de segurança (EPIs). E apresentar os equipamentos e vidrarias utilizados no decorrer de experimentos ao descrever suas funções e formas de manuseio correto.
INTRODUÇÃO
 Dentro dos cursos de cunho científico os laboratórios desempenham um papel fundamental, possibilitando aos alunos observar de forma prática os conhecimentos teórico-cientificos que lhe são passados pelos professores em sala, além disso, são indispensáveis em pesquisas científicas e até mesmo na indústria.
 Os tipos de trabalhos neles desenvolvidos, porém, estão repletos de incontáveis riscos: acidentes podem ser causados por exposição a agentes tóxicos e/ou corrosivos, levando a queimaduras, lesões, incêndios e explosões, radiações ionizantes e exposição a agentes biológicos patogênicos.
	Para realizar a prevenção à tais acidentes e evitar exposições à riscos desnecessários, deve-se observar diversos aspectos de segurança, sendo um deles a vestimenta a ser utilizada dentro do laboratório: onde é obrigatório o uso de sapato fechado, jaleco e equipamento de proteção individual.
 A estrutura laboratorial também é pensada objetivando a redução dos riscos, possuindo suas próprias ferramentas de segurança. Deve existir nele local adequado para armazenamento de produtos químicos, descarte de resíduos, iluminação adequada, capela com vazão de ar adequada, chuveiros de emergência e lava-olhos, caixas de primeiros socorros, extintores de incêndio adequados às classes de incêndios do laboratório, sinalização dos extintores e saídas de emergência, entre outros.
 A conduta a ser adotada no laboratório deve sempre buscar a segurança de todos, não se deve correr (exceto em casos de emergência), atirar objetos ou fazer quaisquer tipos de brincadeira; é proibido comer, beber ou fumar; é necessário adotar uma atitude atenciosa, cuidadosa e metódica no que se faz. 
 Recomenda-se: não trabalhar sozinho, observar o local correto para deposição dos resíduos, saber utilizar o extintor de incêndio, observar a necessidade ou não do uso da capela, utilizar pera de borracha para pipetagem (não pipetar com a boca por exemplo), não utilizar vidraria danificada e verificar o correto descarte desse material. Estes procedimentos fazem parte de uma vasta lista, que visa minorar os riscos no ambiente laboratorial.
	Além do dito anteriormente existem um conjunto de símbolos que advertem para algumas propriedades perigosas das substâncias, são os chamados pictogramas de risco, que passarem a ser obrigatórios desde 2015 e caracterizam-se pelas cores vermelho e branco. Sendo fundamental para a segurança conhecer bem esses símbolos.
	Atendidos os aspectos de segurança, o químico pode utilizar dos recursos ao seu alcance para desenvolver seus experimentos. Na realização de um trabalho de forma mais eficaz, os cientistas necessitam cada vez mais da confecção de aparelhos e equipamentos que possuam a maior precisão possível. Alguns dos equipamentos mais usados são as vidrarias, que recebem seu nome por serem equipamentos feitos de vidro temperado, visando sua resistência à altas temperaturas. A vidraria assim como outros equipamentos utilizados dentro de um determinado experimento são selecionados de acordo a necessidade do experimento.
MATERIAL UTILIZADO
Vidrarias:
 Becker; erlenmeyer; balão volumétrico; proveta; tubo de ensaio; estante de tubo de ensaio; bastão de vidro; vidro de relógio; espátula; pinça de madeira; pinça metálica; termômetro; pipeta graduada; pipeta volumétrica; pera; tela de amianto; bico de bunsen; suporte universal; garra; argola; bureta; funil; pestilo; graal; cadinho capsula de porcelana;
Equipamentos:
 Estufa; viscosímetro; geladeira; balança; deionizador; capela; desecador; banho termostatico; placa de aquecimento; peixinho; multímetro
NORMAS DE SEGURANÇA
Equipamentos de Proteção
 Os riscos a que o ambiente do laboratório expõem quem nele trabalha exige o uso de roupas apropriadas, como sapatos fechados, calças compridas e camisas de material adequado, além destes, outros itens se fazem necessários: são os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), dentre os quais fazem parte: 
o jaleco (avental); 
luvas; 
óculos de segurança;
máscaras protetoras.
Algumas observações importantes: 
 Deve-se guardar os objetos pessoais (bolsas, casacos, etc.) nos armários existentes na área externa aos laboratórios; usar sempre bata branca (mistura de algodão e fibra) até aos joelhos, com as mangas compridas; estar sempre com sapatos fechados; manter os cabelos presos; não usar relógios, pulseiras, anéis ou qualquer ornamento durante o trabalho no laboratório;
 Além do mencionado anteriormente é recomendável que se consulte o supervisor do laboratório para conhecer os requisitos específicos de cada laboratório.
Equipamentos de Proteção Individual
Independente do setor de atuação, o EPI (Equipamento Individual de Proteção) é fundamental para proteger a vida de milhares de pessoas lidam com procedimentos laboratoriais. O uso de alguns desses equipamentos é por lei obrigatório, ou seja, para que não haja nenhum tipo de risco de contaminação se possível eliminar a exposição aos riscos ocupacionais presentes, evitando os acidentes de trabalho e preservando a saúde dos alunos e funcionários, a saúde da comunidade e o meio ambiente. São indicados os seguintes EPIs para utilização em laboratório:
Jaleco: é um item essencial no laboratório, não se deve trabalhar sem ele. Tem por função realizar a proteção da sujeira do laboratório e de um eventual derramamento de reagentes. Deve confeccionado de material resistente, em geral algodão que não queime facilmente com mangas compridas,descendo até a altura dos joelhos. 
Luvas: têm a função de proteger as mãos e manter a integridade da pele, devem ser utilizadas especialmente no manuseio de material corrosivo, tóxico e irritante, podendo ser encontradas mercado nos mais variados tipos de material. Sua escolha deve levar principalmente em consideração o materiala ser manipulado no experimento que se realizará. 
Óculos de Segurança: realizam a proteção para os olhos, devendo ser de material transparente (plexiglass) e não atrapalhar a visão causando distorções; ao se realizar um experimento deve-se sempre estar equipado com eles.
Máscaras: é o equipamento de proteção respiratória. Existem as máscaras: bucal, semifacial e facial. As máscaras semifaciais são utilizadas quando a atmosfera do laboratório apresenta características prejudiciais à saúde, seja pela presença de vapores tóxicos e/ou irritantes, aerossóis e mesmo particulados. O ideal é que não se tenha que fazer uso das máscaras protetoras, o que significa uma atmosfera limpa no laboratório.
NORMAS DE CONDUTA
Conduta No Ambiente Laboratorial
Os laboratórios de química, se tomadas as precauções certas, não são lugares perigosos, mas acidentes podem ocorrer por desatenção causada pela pressa excessiva na obtenção de resultados. É responsabilidade do profissional sempre estar atento ao seu trabalho e evitar atitudes irresponsáveis que possam causar acidentes e é claro danos a sua integridade física e para os demais. O químico no laboratório deve, portanto, adotar sempre uma atitude atenciosa, cuidadosa e metódica no que faz. Deve, particularmente, concentrar-se no trabalho que faz e não permitir qualquer distração enquanto trabalha. Da mesma forma não deve distrair os demais enquanto desenvolvem trabalhos no laboratório. 
Algumas Regras Básicas de Segurança
Use os óculos protetores de olhos, sempre que estiver no laboratório;
Use sempre jaleco, de algodão com mangas compridas;
Aprenda a usar extintor antes que o incêndio aconteça;
Não fume, não coma ou beba no laboratório;
Manter tudo organizado, deixar tudo limpo sobre a bancada;
Em caso de acidente, mantenha a calma, desligue os aparelhos próximos, inicie o combate ao fogo, isole os inflamáveis, chame os Bombeiros;
Não entre em locais de acidentes sem uma máscara contra gases;
Ao sair do laboratório, o último desliga tudo, e verificando se tudo está em ordem;
Trabalhando com reações perigosas, explosivas, tóxicas, ou cuja periculosidade você não está bem certo, use a capela, o protetor acrílico, e tenha um extintor por perto;
Nunca jogue no lixo restos de reações;
Realize os trabalhos dentro de capelas ou locais bem ventilados;
Em caso de acidente (por contato ou ingestão de produtos químicos) procure o médico indicando o produto utilizado;
Se atingir os olhos, abrir bem as pálpebras e lavar com bastante água no lava olhos. Atingindo outras partes do corpo, retirar a roupa impregnada e lavar a pele com bastante água;
Cuidado com as vidrarias, desloca-las de lugar corretamente;
Quando for descartar algum produto químico pergunta primeiramente ao professor ou responsável pelo laboratório qual o descarte adequado, e se for jogar na pia sempre despejar o produto com a água da pia ligada;
Verificar a voltagem da tomada antes de ligar qualquer equipamento;
Cuidado com os utensílios;
Manter o grupo organizado;
Com exceção para o caso de emergência é expressamente proibido correr, jogar objetos, lutar, brincar ou fazer qualquer tipo de brincadeira no laboratório;
É obrigatório o uso de peras de borracha para pipetagem de produtos perigosos;
NUNCA pipete com a boca soluções ou líquidos puros;
NUNCA adicione água a uma solução de ácido ou base concentrada para diluí-los. Sempre adicione essas soluções concentradas à água;
Substâncias como vapores tóxicos tais como: bromo, cloro, ácido clorídrico e nítrico concentrados, solução concentrada de amônia entre outras deve ser manipulada na capela;
Tão importante quanto trabalhar em segurança é trabalhar ordenadamente, com consciência da sequência a ser realizada. Leia atentamente o procedimento experimental certificando-se de que todos os materiais e reagentes necessários estão disponíveis. Anote os resultados obtidos relacionado-os à teoria da prática;
Consulte o professor quando tiver dúvidas e avise-o de qualquer acidente que ocorra por menor que pareça.
Higiene Pessoal
Cabelos longos são mantidos presos durante os trabalhos; 
Unhas são mantidas limpas e curtas, não ultrapassando a ponta dos dedos; 
Usa-se exclusivamente sapatos fechados no laboratório; 
O ideal é não usar lentes de contato no laboratório. Se for necessário usá-las, não podem ser manuseadas durante o trabalho e necessitam ser protegidas com o uso de óculos de segurança. Evita-se manipular produtos químicos usando lentes de contato, uma vez que o material das lentes pode ser atacado por vapores ou reter substâncias que possam provocar irritações ou lesões nos olhos; 
Cosméticos não é permitido aplicar cosméticos na área laboratorial; 
Joias e adereços não são permitidos, quando são usados crachás presos com cordão em volta do pescoço, estes devem estar sob o jaleco dentro da área analítica.
Cuidados Durante O Uso De Material De Vidro
Não utilize materiais de vidro quando trincados
Coloque todo o material de vidro quebrado no local apropriado, identificando-o como “sucata de vidro”
Não jogue cacos de vidro em recipientes de lixo
Use luvas sempre que manusear peças de vidro que estejam quentes;
Use luvas de pelica e óculos de segurança sempre que:
Atravessar ou remover tubos de vidro ou termômetros em rolhas de borracha ou cortiça;
Remover tampas de vidro emperradas;
Remover cacos de vidro (usar também pá de lixo e escova).
Tratamento de lixo
Nunca acumular lixo no laboratório
Usar latas com tampas, separadas, para material de vidro quebrado e para substâncias inflamáveis
Rejeitos sólidos devem ser colocados em latas próprias
Sólidos tóxicos devem ser colocados primeiro em sacos plásticos e selados.
Solventes usados devem ser colocados em vasilhames apropriados e adequadamente etiquetados
Solventes halogenados, especialmente, não devem ser misturados com outros e é vantajoso purificá-lo para serem novamente usados, em virtude do seu alto custo
Nunca estocar ou acumular produtos químicos em capelas ou bancadas
Manter produtos químicos incompatíveis longe entre si
Vasilhames pesados e garrafas com drogas perigosas devem ser guardados no chão ou na prateleira mais baixa
Todos devem ter etiquetas de identificação
É obrigatório que todos os produtos sejam divididos de acordo com suas classificações de risco.
È obrigatória à manutenção de seu inventário atualizado dos produtos químicos estocados.
Recomenda-se que ocorra a estocagem e manipulação dos produtos somente após a preparação e divulgação das fichas de emergência.
Cuidados com fogo
Quando o fogo irromper em um béquer ou balão de reação, basta tapar o frasco com uma rolha, toalha ou vidro de relógio, de modo a impedir a entrada de ar;
Quando o fogo atingir a roupa de uma pessoa algumas técnicas são possíveis:
Levá-la para debaixo do chuveiro;
Há uma tendência de a pessoa correr, aumentando a combustão, neste caso, deve derrubá-la e rolá-la no chão até o fogo ser exterminado;
Melhor, no entanto, é embrulhá-lo rapidamente em um cobertor para este fim;
Pode-se também usar o extintor de CO2, se este for o meio mais rápido.
Jamais use água para apagar o fogo em um laboratório. Use extintor de CO2 ou de pó químico.
Fogo em sódio, potássio ou lítio. Use extintor de pó químico (não use o gás carbônico, CO2). Também pode-se usar os reagentes carbonato de sódio (Na2CO3) ou cloreto de sódio (NaCl- sal de cozinha).
ITENS DE SEGURANÇA
 
 Segue abaixo uma lista dos principais itens de segurança que o laboratório obrigatoriamente deve possuir:
Saídas de Emergência: 
 Todo laboratório deve ter Saída de Emergência, além de no mínimo duas portas afastadas de modo à possibilitar a passagem rápida de muitas pessoas, permitindo assim a possibilidade de numa situação extrema, se abandonar o local, é obrigatório que todas as portas abram no sentido da saída. As portas de entrada principal do laboratório e asde comunicação interna devem dispor de visor localizado, na parte superior e ser providas de fechaduras anti-pânico. 
Capelas e Exaustores:
Estes equipamentos tem de estar sempre disponíveis no laboratório e funcionando perfeitamente. Sua função é a de garantir uma atmosfera saudável. Muitas reações orgânicas em ambiente fechado devem ser feitas na capela, assim como as destilações.
 Ao utilizar a capela o frasco do reagente deve ser sempre mantido na parte de dentro e em hipótese alguma deve se por a cabeça dentro da capela para, por exemplo, examinar o andamento de uma reação.
Chuveiro e Lava-olhos:
 Estes dispositivos estão em áreas de acesso coletivo (corredor), devem ser usados em caso de respingo de reagente sobre o corpo ou o rosto e ser examinados periodicamente; seu acesso nunca deve estar bloqueado.
Extintores de Incêndio:
 Após se identificar bem o incêndio a ser combatido deve seprosseguir a escolha do extintor adequado ou outro equipamento de combate ao fogo. Os incêndios podem ser classificados em:
Classe A: Incêndios em materiais sólidos fibrosos, como madeira, papel,tecido, etc.
Classe B: Incêndios em líquidos e gases inflamáveis, como a gasolina.
Classe C: Incêndios que envolvem equipamentos elétricos como motores,cabos, etc.
Classe D: Incêndios em metais combustíveis, como magnésio, potássio, zinco,entre outros.
Caixa de Primeiros Socorros
 A caixa de primeiro socorros é um item indispensável no laboratório, ela deve possuir itens que podem ser necessários em situações diversas. A caixa deve ser mantida sempre em lugar de fácil acesso, e estar bem sinalizada. Geralmente não se incluem medicamentos. A caixa de primeiro socorros contém:
 Esparadrapo ou fitas adesivas; Algodão hidrófilo; Compressas de gaze estéril comum e do tipo sem adesivo; Ataduras de gaze; Atadura de crepom; Bandagem; Compressas limpas; Faixa elástica (para entorses no tornozelo) e faixa triangular (para entorse no tornozelo ou lesões do braço, ou como torniquete); Sabão líquido; Frasco de água oxigenada; Frasco de soro fisiológico; Frasco de álcool; Cotonetes; Luvas de procedimentos; Tesoura;Lâmina de barbear; Pinça hemostática; Garrote; Termômetro; Caixa de fósforos; Alfinetes de fralda; Bolsa para água quente; Lanterna; Sacos plásticos.
SIMBOLOGIA
 O laboratório químico pode se tornar um ambiente perigoso para quem não sabe interpretar os símbolos de alerta presentes em frascos de reagentes. Muitos acidentes ocorrem devido ao desconhecimento de regras básicas. Seguem na tabela abaixo listados alguns dos principais símbolos vistos em laboratórios seguidos de suas respectivas interpretações:
	
	Risco de explosão: representa o risco de o material se projetar (causar explosão). Expressa a necessidade um cuidado minucioso no transporte e manuseio do material que o portar.
	
	Substância venenosa: alerta para o não contato com a pele. Significa também o risco de morte caso a substancia que o portar for inalada ou ingerida.
	
	Inflamável: indicação de produto inflamável, ao visualizá-lo em um frasco de reagente, deve-se ter cuidado para não expor seu conteúdo à chamas ou de lugares quentes (abafados). 
	
	
Símbolo da radioatividade: demonstra produtos químicos radioativos, os quais oferecem risco se em contato com a pele, ao manuseá-los é preciso um intenso cuidado (luvas e macacão de segurança).		
	
	Líquido corrosivo: este símbolo esta presente nos frascos de ácidos fortes (como ácido sulfúrico, ácido clorídrico, etc.). O cuidado para que o ácido não respingue em ninguém deve ser extremo, pois seu contato com a pele causa sérias queimaduras
	
	Possibilidade de choque elétrico: esta marcação merece extrema atenção pois o local ou objeto que a portar é perigoso por conter eletricidade exposta, sem os cuidados os adequados o choque elétrico pode ser inevitável. 
	
	Risco biológico: representa o cuidado com a natureza, indica que o produto em questão é prejudicial ao meio ambiente. Não se deve descartar produtos que contenham este símbolo no ralo da pia, devendo existir no laboratório um frasco coletor específico para tais dejetos, que mais tarde, serão entregues aos responsáveis pelo seu descarte.
	
	Uso obrigatório de luvas: ao se lidar com produtos corrosivos, como ácidos, por exemplo, o uso de luvas passa a ser obrigatório. Este equipamento pode proteger também suas mãos do contato com objetos quentes e vidros quebrados. 
	
	Uso obrigatório de Avental: O avental precisa ser de tecido não inflamável, como algodão e protegerá o corpo do contato com ácidos corrosivos. 
	
	Lave as mãos: Indica a necessidade da lavagem das mãos durante o experimento. Evite tocar nos olhos, boca e nariz enquanto estiver manuseando produtos químicos. 
	
	Primeiro Socorros: é o símbolo do kit de primeiros socorros, indica onde a caixa de primeiro socorros esta, devendo esta colocada em local de fácil visualização e acesso.
EQUIPAMENTOS E VIDRARIAS
Vidrarias
Béquer
Ferramenta de uso geral em laboratório. Serve para fazer reações entre soluções, dissolver substâncias sólidas, efetuar reações de precipitação e aquecer líquidos.
Erlenmeyer
Utilizado em titulações, aquecimento de líquidos, para dissolver substâncias e proceder reações entre soluções.
Proveta
Serve para medir e transferir volume de líquidos. Não pode ser aquecida.
Estante para tubo de ensaio
É usada para suporte de todos os tubos de ensaio.
Tubo de ensaio
É um recipiente usado para reações químicas de pequena escala com poucos reagentes de cada vez.
Pinça de madeira
É usada para prender o tubo de ensaio durante o aquecimento.
Pinça metálica
É usada para manipular objetos aquecidos.
Vidro de relógio
Sua principal função é a pesagem de pequenas quantidades de sólidos, pode ser usado também, em análises e evaporações de pequena escala.
Espátula
É usada para transferir substâncias sólidas especialmente em pesagens. 
Pipeta volumétrica
Possuem apenas um traço final, para indicar o volume fixo e final indicado por ela, sendo mais rigorosas do que a graduada.
Pipeta graduada
Possuem uma escala para medir volumes variáveis
Bastão (ou baqueta) de vidro
Feito de vidro alcalino maciço serve para transporte de líquidos e agitações de soluções, geralmente usado em conjunto com o béquer.
Termômetro
Aparelho usado para medir a temperatura, a escala do mesmo tem que ser compatível à temperatura do experimento.
Balão volumétrico
 
Possui volume definido e é utilizado para o preparo de soluções em laboratório.
Balão de fundo redondo 
Utilizado principalmente em sistemas de refluxo e evaporação a vácuo, acoplado a rotaevaporador.
Balão de fundo chato
Utilizado para conter líquidos ou soluções, ou mesmo fazer reações com desprendimento de gases. Pode ser aquecido sobre tripé com tela de amianto.
Pisseta ou frasco lavador
Usada para lavagens de materiais ou recipientes através de jatos de água, álcool ou outros solventes.
Tubo em U
Tubo curvo em forma de U, quando preenchido com uma solução especial funciona como ponte salina permitindo a passagem de íons na montagem de uma pilha de Daniell.
Cadinho
Peça geralmente de porcelana, cuja utilidade é aquecer substâncias a seco e com grande intensidade, por isso pode ser levado diretamente ao Bico de Bunsen.
Almofariz (ou graal )com pistilo
Geralmente de porcelana, usado na trituração e pulverização de sólidos.
Suporte Universal
Utilizado em operações como: Filtração, suporte para condensador, bureta, sistemas de destilação, etc. Serve também para sustentar peças em geral.
Argola
Usada como suporte do funil na filtração.
Garra de condensador
Usada para prender o condensador à haste do suporte ou outras peças como balões,erlenmeyer, etc.
Funil de Buchner
Utilizados em filtrações à vácuo. Pode ser usado com a função de filtro em conjunto com o Kitassato.
Funil de haste longa
Usado na filtração e para retenção de partículas sólidas. Não deve ser aquecido.
Funil de separação
Utilizado na separação de líquidos não miscíveis e na extração líquido/líquido.
Kitassato
Utilizado em conjunto com o funil de Buchner em filtrações a vácuo.
Bico de Bunsen
É um dispositivo utilizado para efetuar o aquecimento de soluções em laboratório, ele queima em segurança um fluxo contínuo de gás sem haver a chance da chama se propagar pelo tubo até o depósito de gás que o alimenta.
Tripé
Sustentáculo para efetuar aquecimento de soluções em vidrarias diversas de laboratório. É utilizado em conjunto com a tela de amianto.
Tela de amianto
Suporte para as peças a serem aquecidas. A função do amianto é distribuir uniformemente o calor recebido pelo bico de Bunsen.
Equipamentos
Estufa
Aparelho elétrico utilizado para dessecação ou secagem de substâncias sólidas, evaporações lentas de líquidos.
Viscosímetro
Utilizado para medir a viscosidade dos fluidos, medem somente sobre condição de fluxo.
Balança analítica
É usada para se obter massas com alta precisão. Balanças semi-analíticas também são usadas para medidas nas quais a necessidade de resultados confiáveis não é crítica.
Deionizador
Equipamento utilizado em laboratório para retirar cátions, ânions, cloro, amônia, metais pesados, nitratos e outros componentes químicos nocivos a água.
Ponto de fulgor
Equipamento utilizado para medir a temperatura do líquido inflamável de modo a verificar a segurança no seu manuseio.
Capela
Equipamento de proteção coletiva (através do sistema de exaustão) em laboratórios que tenham algum tipo de produtos químicos, tóxicos, vapores agressivos, partículas ou líquidos em quantidades e concentrações perigosas para a saúde.
Banho termostático ou banho-maria
Utilizado em laboratórios para aquecer lenta e uniformemente qualquer substância líquida ou sólida num recipiente.
Centríguga
Equipamento utilizado para rotacionar amostras.
PHmetro
Aparelho utilizado para medição de ph.
Fita de Ph
É um indicador de Ph
Placa de aquecimento com agitação
Equipamento utilizado para trituração, homogeinização e mistura de materiais.
Peixinho
Serve para verificar a intensidade da agitação do produto ao ser colocado na placa de agitação
Torre de destilação
Equipamento utilizado para fazer a separação de misturas líquidas baseado no fenômeno líquido/vapor.
CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA
http://www.amhembi.br/publique/media/portal/manual_de_bpl.doc - data: 03/09/2016 hora:21h31min
http://unifia.edu.br/revista_eletronica/revistas/gestao_foco/artigos/ano2015/seguranca_labquimica.pdf - data: 03/09/2016 hora: 21h50min
http://www2.unifesp.br/home_diadema/labgrad/pdfs/manual_seguranca.pdf - data: 03/09/2016 hora: 14h35min
http://brasilescola.uol.com.br/quimica/simbolos-seguranca-laboratorio.htm - 
Data: 03/09/2016 – hora 12:51
http://www.quimica.ufpb.br/arymaia/MANUAL%20DE...pdf - Data : 03/09/2016 - hora: 13:17
http://www.sbfgnosia.org.br/Ensino/Normas_de_seguranca.html - Data: 03/06/2016 – hora: 22:10
http://lacen.saude.sc.gov.br/arquivos/MBS01.pdf - Data: 03/06/2016 – hora: 22:3
http:// http://manualdaquimica.uol.com.br/fisico-quimica/titulacao.html - Data: 03/06/2016 – hora: 22:50
RUSSEL, Jonh B. Química geral. Maria E. Brotto (Coord).Tradução de Márcia 
Guekezian et al. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 1994 (impressão 2004). 2v. Título original: General chemistry.
http://www.quimica.ufpb.br/arymaia/MANUAL%20DE...pdf - Data: 04/06/2016 – hora: 03:10
http://www.epi-tuiuti.com.br/blog/saiba-quais-sao-os-epi%C2%B4s-utilizados-em-laboratorios/ - Data: 03/06/2016 – hora: 22:10