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Manifesto bolsistas CAPES

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MANIFESTO DOS BOLSISTAS CAPES/CNPq 
EM DEFESA DA DEMOCRACIA 
Neste momento histórico em que o Brasil está passando, nós, bolsistas CAPES / CNPq viemos através deste manifesto realizar um relato histórico para contribuir com a discussão política do período grave de ruptura com a democracia e os direitos sociais. Além disso, utilizamos desse espaço para prestar solidariedade ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e repudiar sua prisão política e todos os atentados que tem sofrido contra sua honra e seu legado.
 
Durante o período de governo Lula/Dilma houve um crescente investimento em Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação que foram decisivos na mudança da estrutura social de muitos brasileiros e brasileiras. Esta mudança pode ser percebida através dos depoimentos e vivências apresentados nesse manifesto, bem como através dos inúmeros estudos e dados oficiais que relatam o incremento exponencial da quantidade de estudantes de graduação e pós-graduação, financiamento da educação pública e políticas públicas para ciência, tecnologia, inovação e educação.
 
Nós, cientistas brasileiros, entidades científicas e movimentos sociais abaixo assinados, entendemos que a Educação e a Ciência são a base para o progresso, desenvolvimento econômico e justiça social para todos. O acesso à educação pública, gratuita e de qualidade é um direito de todos garantido pela Constituição Federal e que deve ser respeitado e progressivamente estendido às camadas mais pobres e marginalizadas da sociedade.
Atualmente, estamos convivendo com ataques recorrentes à pesquisa, como cortes de investimentos e cancelamentos de programas de incentivo ao desenvolvimento da ciência e tecnologia, diminuição do quantitativo de bolsas de estudos e extinção de programas de intercâmbio no exterior. Além disso, as Ciências Humanas estão sofrendo um ataque direto com o processo de retirada das disciplinas de Sociologia, Filosofia e História do currículo obrigatório da educação básica. 
 
Defendemos um governo com tenha a sua agenda política ligada à inclusão social e investimento em uma educação emancipatória para os indivíduos, livre dos interesses internacionais do capital financeiro, que promova a cidadania, o pensamento crítico e a emancipação do sujeito. Defendemos a construção de uma educação inclusiva e plural, que seja pensada e refletida pelos seus membros, sem a imposição de políticas que já nascem esgotadas. Repudiamos toda e qualquer forma de discriminação e preconceito de raça, cor, gênero, orientação sexual, idade, deficiência física ou mental.
 
Com este manifesto, pretendemos reforçar nossa posição de luta permanente contra os retrocessos que vem se fazendo tão presentes não só na área científica, mas em muitas outras áreas no país, como o impeachment da presidenta Dilma Rousseff.
 
Para que a população brasileira possa ter noção do quão transformador foram os investimentos em ciência, tecnologia, inovação e na Educação Pública, seguem-se depoimentos que atestam as transformações que as políticas públicas dos governos Lula e Dilma fizeram na vida de vários estudantes, e por extensão nos núcleos familiares. Acreditamos que é de suma importância documentar nossa trajetória e certamente será complementar aos números, gráficos e projeções que demonstram a profunda transformação social que vem ocorrendo no Brasil.
 
A iniciativa deste documento surgiu dentro de um network entre os pesquisadores brasileiros. A rede é uma plataforma para troca de experiência e debate sobre assuntos relevantes para a ciência brasileira. Entendemos que a plataforma é um espaço em que a pluralidade de ideias se faz presente. Assim sendo, este documento foi elaborado de maneira coletiva.
DEPOIMENTOS
“Eu sou filha de uma dona de casa e um vendedor. Sempre fui muito interessada por ciência, e dizia para minha mãe que eu gostaria de ser uma cientista. Ela apenas suspirava, talvez pelo fato de que ela não poderia me oferecer nada para que eu atingisse meu sonho. Prestei o vestibular em 2007 e fui beneficiada pela expansão do número de vagas nas universidades federais. Com muito sacrifício passei no vestibular da Universidade Federal Fluminense. Com a expansão das verbas de pesquisa, consegui uma bolsa de Iniciação Científica pelo Programa PIBIC/CNPq e posteriormente, uma bolsa de Mestrado e uma de Doutorado pela CAPES via um programa especial. Estou aqui, contra todos os prognósticos, terminando meu doutorado em Bioquímica pela UFRJ, gerando riquezas para meu país. OBRIGADA LULA! Foi no seu governo que estes investimentos cruciais começaram e por causa deles que estou onde estou.”
Viviane de Almeida Bastos 
“Não é caso de superação. Não é história sofrida. É a reciprocidade pela gratidão que o melhor presidente do país mostrou ter ontem quando fez seu discurso.
O primeiro vestibular que eu viria a tentar foi em 2008. Não sabia muito bem o que seguir, e tentei alguns: Engenharia Ambiental - FUNEC, Direito - UNIPAC, Direito - DOCTUM e Bacharelado em Ciência e Tecnologia - UFVJM. Na verdade, tentaria mais, se a coragem tivesse sido maior. Talvez Medicina Veterinária na UFV ou na UFMG. Mas, aquele medo de gastar tempo e dinheiro com vestibular de Federal me fez decidir somente pelos três primeiros. Fui aprovado nos que tentei, e me matriculei na UFVJM. 
A UFVJM ainda era recente. Essa universidade foi criada em 2005, expandindo-se para além de Diamantina, chegando a Teófilo Otoni. A expansão do Ensino Público Superior, com a vinda dessa instituição para os Vales do Jequitinhonha e Mucuri, representou, com toda certeza, a transformação de sonhos de muita gente. E isso acarretaria em mudanças sociais e econômicas, segmentos tão diferenciados nessa região se comparados a outras áreas do estado de Minas Gerais. A turma dos aprovados junto comigo seria a primeira do curso BC&T. Mas, diante o fato do estudo gratuito e sem a necessidade de sair da cidade, comecei esse curso, que nem mesmo eu entendia muito bem o que seria disso. Tivemos alguns vários desafios: prédio improvisado, falta de laboratório, docentes, biblioteca etc Mas tivemos a primeira professora com a maior garra e coragem de fazer aquele curso acontecer, além da capacidade incrível de lecionar para 120 discentes a disciplina de Química Tecnológica I: Flaviana Tavares. Passaram-se os períodos e o que se tem hoje de Instituto de Ciência, Engenharia e Tecnologia, se deve muito a luta a competência dessa mulher. E aos outros professores que foram chegando, é claro.
Apesar de estar indo bem no curso, sendo bolsista de um projeto de extensão, e me dedicando aquelas matérias básicas de engenharia, algo não me agradava mais e decidi mudar para Engenharia Florestal na UFRRJ. Entrei em 2011 e desde então me envolvi em atividades que me direcionasse a vida acadêmica. Primeiro consegui ser aprovado em um concurso de monitoria do Instituto de Biologia e troquei essa tarefa por uma bolsa de IC para um projeto sobre anatomia da madeira. Paralelamente, comecei a fazer parte do Programa de Educação Tutorial do meu curso e em seguida fui contemplado com a bolsa para graduação sanduíche na Irlanda, por meio do programa Ciência sem Fronteiras. Quando retornei, comecei estagiar na Fundação Parques e Jardins da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro, e depois consegui mais uma bolsa de IC pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro, que mantive até quando dei início ao mestrado, com bolsa da CAPES. Todo esse breve resgate da minha trajetória me parece ser necessário para justificar o quão válido é investir em Educação e resistir ao projeto de sucateamento a serviço da privatização, trazido pelos golpistas.
Por isso, retorno à minha passagem pela UFVJM. Essa universidade espalhada pelos vales do interior de Minas, regiões de extrema pobreza, com IDHs baixos, pode ser considerada uma das maiores obras para esse povo. Ao garantir acesso à educação, especialmente ao ensino público superior, a redução das desigualdades que assolam a estrutura social e econômicadesses municípios, se torna muito mais possível. Cidadãos bem formados, com poder de transformar o ambiente em que habitam, é uma estratégia de desenvolvimento social sem perdas. Se cumprido com ética, ninguém tira o diploma de ninguém. Assim, a riqueza que o conhecimento adquirido nesta universidade produz é endógena. Vale ser do vale. É esse o recado cultural que a UFVJM trouxe. E carregou muita gente bonita com ela.
Por escolhas individuais, vim fazer parte da UFRRJ. Outra universidade instalada em um local de desigualdade gritante. Viver na baixada não é fácil. Falta muita coisa. Saúde, segurança, transporte ... E se ficar comparando com interior de Minas, aí que vai ver que falta coisa mesmo, começando pelas padarias (risos). A cidade sede da Rural se confunde com uma mistura de tudo. Seropédica parece praia, parece roça e parece deserto. Mas tem o campus da Rural como sendo uma das universidades mais lindas do Brasil. E deu para sentir uma falta danada desse lugar no tempo que vivi em Tralee, no sudoeste da Irlanda.
O Ciências sem Fronteiras rompeu com muitos paradigmas. Nunca tinha ouvido falar em filho de motorista de coletivo estudando graduação no exterior. E ganhando pra isso. E podendo viver diferentes experiências. Críticas sempre devem existir. Eu mesmo mereço, e eu mesmo as faço. Mas isso não tira o mérito de um programa maravilhoso, que internacionalizou as redes e o modo de se fazer ciência no país. Investir em Ciência não pode ser entendido como ponto negativo na folha. E aproveitando a lembrança desse tempo, para quem não sabe, a Irlanda é um dos países com melhor IDH do mundo e já foi o melhor da Europa, e lá tem um projeto do governo similar ao Bolsa Família. Então, é nessa perspectiva que precisamos enxergar programas sociais, e os investimentos em educação.
Voltando a UFRRJ, foi aqui que finalmente me graduei. Me tornei engenheiro florestal em fevereiro de 2017, trazendo na bagagem todo apoio institucional decorrente de políticas de assistência estudantil (também tive bolsa do restaurante universitário) e de investimentos em ciência e tecnologia. Aliás, continuo carregando essa bagagem, já que atualmente faço mestrado na mesma instituição, sendo possível em função da bolsa concedida pela CAPES.
Acredito que histórias assim podem ser contadas por muitos outros estudantes. Tem muita gente que se tornou outras mil coisas devido aos investimentos no ensino público superior. E o mais importante: MODIFICOU LUGARES EM DIFERENTES ESCALAS. Não é mera coincidência, mas essa história começou no governo Lula. Não à toa, tive a honra de receber o presidente no laboratório de biologia celular na inauguração oficial da universidade. E esse dia é marcado na minha memória como um dos maiores acontecimentos da minha vida acadêmica. Não venham me dizer que ele só fez a obrigação, porque até então, nem mesmo os presidentes graduados, inclusive um deles sendo sociólogo, não olharam para as minorias e regiões mais pobres como o Lula olhou. E depois dele e da Dilma é que ficaram cegos de vez. Obrigado, Lula!”
Marcondes Coelho
“Meu nome é Matheus Moroti, sou aluno do programa de pós graduação (PPG) em Biologia Animal da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Fui aluno de universidade particular na graduação, consegui fazer minha faculdade particular através do FIES, uma vez que meus pais não poderiam arcar com as mensalidades. Com a oportunidade que o governo Lula criou, meus pais se dedicaram como empregada e motorista de uma família fascista e burguesa para me sustentar, e infelizmente pensam diferente de mim, tendo uma vida de empregado explorado. Hoje faço mestrado com bolsa CAPES, passei em primeiro lugar no PPG pois tive bolsa PIBIC e consegui fazer uma boa produção científica ainda na graduação, hoje continuo batalhando todos os dias na pesquisa e avanço para nosso país, contribuindo com a ciência! Obrigado Lula (papai), sem você e Dilma (mamãe ❤️) não estaria aqui hoje. Vou resistir, você vive em nossas vidas! ✊”
Matheus Moroti 
“Me chamo Elocir Guedes, sou estudante do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Formado em História desde 2015, só consegui acesso ao ensino superior graças aos benefícios do governo Lula/Dilma, em especial ao excelente e necessário PIBID, que garantiu boa parte do meu sustento financeiro durante toda a graduação. Como filho de pequeno agricultor e mãe dona de casa, não vejo condições de ter ingressado em duas faculdades, tornando-me mestre em uma delas, se não fosse os investimentos em educação desenvolvidos no governo do PT. Sou grato pelo Bolsa Família que possibilitou o acesso a uma vida de mais qualidade para inúmeras famílias; sou grato pelo Mais Educação, pelo PIBID, pelo FIES , pelas Cotas e tudo mais que garantiu cidadania ao grupo de brasileiros historicamente marginalizados, esquecidos e explorados. Lula e Dilma não fizeram apenas sua obrigação, tiveram que fazer o que os seus anteriores não fizeram. Obrigação social que os governos anteriores nunca tiveram; obrigação social que agora novamente estamos vendo ser esquecida; obrigação social que apenas Lula e Dilma se preocuparam em realizar. LULA LIVRE!!! DILMA É A PRESIDENTA DO BRASIL! FOI GOLPE!!!!!” 
Elocir Guedes 
“Me chamo Jefferson Costa, oriundo de uma cidade do interior do estado de Alagoas com 60 mil habitantes. Graças ao processo de interiorização das Universidade Federais e ao sistema de cotas fui o primeiro de minha família (incluindo primos, tios e todos com quem possuo parentesco direto) a possuir ensino superior, e ainda hoje sou o único que cursou e concluiu a graduação numa instituição federal. Na atualidade tenho alguns primos que são graduandos federais, pois hoje há Universidade e Instituto Federal na minha cidade, e eu servi de exemplo para eles. Graças às oportunidades criadas nos anos de governo de Lula e de Dilma obtive êxito não só no ingresso na rede federal de ensino superior, como consegui criar perspectiva de mudança nos meus familiares. 
Hoje, o menino negro, pobre, gay do interior do estado de Alagoas consegue residir na capital cursando uma pós-graduação stricto senso em virtude de uma bolsa da CAPES. Com isso tenho contribuído para o avanço científico e tecnológico do meu país, assim como elevado as esperanças de um amanhã melhor na minha família e na minha pequena cidade do interior. Graças a valorização da ciência e tecnologia, avanços nas políticas de acesso ao ensino superior, investimento massivo no processo de concessão de bolsas e criação de programas de pós-graduação é que cheguei até aqui. Graças aos governos de Lula e Dilma é que tive a oportunidade de ir além e superar as estatísticas acerca da morte de jovens negros no Brasil. E em nome disso venho defender o direito de Lula ser candidato nas eleições de 2018, assim como fazer coro contra a clara seletividade e perseguição política da justiça brasileira. Por igualdade e em nome dos avanços sociais eu quero Lula Livre”.
Jefferson Costa 
Sou Luiz Alberto, nascido e criado no interior de Goiás, filho de pais vendedores, tendo minha mãe cursado apenas o ensino fundamental e meu pai apenas o ensino médio. Meus avós maternos eram trabalhadores rurais e meus avós paternos descendentes de família africana. Cursei todo o meu ensino médio em escola pública e aos 17 anos concorri a uma vaga no recém criado campus do Pontal da Universidade Federal de Uberlândia. Foi graças ao REUNI que esse campus foi criado e eu passei em 4º lugar para compor os 20 estudantes da segunda turma do curso de Química. Durante o curso, também por uma iniciativa do governo federal, fui bolsista PIBID, onde atuei por um ano numa escola pública e desenvolvi mais ainda meu interesse para a docência. Aos 21 anos me formei e já ingressei no mestrado na Universidade Federal de Juiz de Fora, mais uma vez sendo bolsista REUNI. Concluí o mestrado aos 23 anos e tomei posse como professor substituto na Universidade Federal Rural de Pernambuco. Nesse tempo, ingressei tambémno doutorado. Após o término do contrato na universidade, fui aprovado em outro concurso público e hoje sou professor efetivo do estado de Pernambuco e daqui 10 meses defendo meu doutorado. Foi por causa dos governos Lula e Dilma que eu me tornei professor, mestre e vou me tornar doutor. Se não fosse pelo governo PT, eu não teria sido o primeiro da família a chegar no mais alto nível de formação acadêmica. Foi por tudo isso que hoje eu sou filiado ao Partido dos Trabalhadores, defendo a liberdade de Lula e o seu direito de ser candidato à presidência da república, não reconheço o governo ilegítimo de Michel Temer e trabalho todos os dias para mudar a educação com o meu trabalho.
Luiz Alberto da Silva Junior
“Sou da periferia de Curitiba, filho de pai e mãe trabalhadores do comércio. Estudei o ensino básico em ótimas escolas públicas e aos 18 anos me tornei servidor público graças ao bom ensino que tive. Nessa mesma idade também entrei para a universidade agraciado pelo PROUNI, que possibilitou a permanência e conclusão da graduação em uma renomada universidade da cidade. Há dois anos atrás entrei para o programa de mestrado numa universidade comunitária, em Joinville, onde residi até recentemente, e me tornei mestre em Educação com o apoio da bolsa PROSUC/CAPES. Hoje estou cursando o doutorado em Educação na UFPR, ao qual poderei me dedicar graças a bolsa PROEX/CAPES. Toda a minha educação foi com recurso público, motivo pelo qual eu defendo o ensino público de qualidade para todos os brasileiros e agradeço aos governos LULA e DILMA, que me possibilitaram novos horizontes no ensino superior e na vida!”
Ivan Carlos Cicarello Junior
Ingressei na Universidade Federal de Santa Maria, em 2003, no curso de história e defendi meu doutorado em Arqueologia no dia 06 de abril de 2018, no mesmo dia que o ex-presidente Lula precisava se entregar à polícia. Tenho minha trajetória acadêmica e profissional marcada pelos avanços nos investimentos no ensino superior nesse país. Sempre estudei em escola pública e nas universidades públicas com bolsas. Valorizo a educação pública e me vi representada nos últimos governos nesse aspecto. Atualmente sou professora do Ensino Fundamental e do Ensino Superior e vi um dos projetos que desenvolvia na universidade ter sido cancelado após a saída da Dilma do governo, com corte de bolsas para diversos alunos envolvidos. Era um projeto sobre as memórias dos povos originários do Brasil. A defesa da educação pública e de qualidade e dos povos originários do Brasil andam juntas, porém extremamente fragilizados e distanciados nesse momento. 
Grasiela Tebaldi Toledo
"Sou caipira do interior de São Paulo, filha de nordestinos do alto sertão Alagoano que como muitos foram para São Paulo em busca de oportunidades e uma vida digna. Meus pais não tiveram condições financeiras para ingressarem em uma universidade, mas eu tive.
Entrei em uma universidade pública e de qualidade e ganhei o título de melhor aluna no dia da minha formatura. Segui minha vocação como pesquisadora, e terminei o mestrado com reconhecimento pela pesquisa que desenvolvi.
Hoje sou a primeira mestra da minha família e serei a primeira doutora em breve. Estou terminando o meu doutorado em uma das 20 melhores universidades do mundo e fui bolsista do programa Ciências Sem Fronteiras.
Por onde tenho oportunidade de fala, apresento o Brasil e suas complexidades. Sempre deixo claro o quão talentosos são os nossos pesquisadores e pesquisadoras. O nosso grande problema é a falta de investimento e oportunidade. 
Termino minha mensagem oferecendo a minha solidariedade, Força Lula! Pra cima deles! ”
Kabila Xavier
(#Marielle presente )

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