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Apresentação de Flebotomíneos, Simulídeos e Ceratopogonídeos

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ORDEM DIPTERAORDEM DIPTERAORDEM DIPTERA
A importância desta ordem, para a medicina, 
está em que muitas de suas espécies são 
transmissoras de viroses e de infecções por 
bactérias, protozoários ou helmintos, assim 
como de miíases.
Ela compreende grande variedade de insetos 
com cabeça tórax e abdome bem diferenciados, 
providos de aparelho bucal sugador ou 
picador-sugador e apenas um par de asas.
Nesta ordem, o mesotórax é o único 
segmento torácico bem desenvolvido, tendo aí
inseridas suas duas asas. 
Atrás destas, os balancins representam 
estruturas residuais do que seria o 2º par de 
asas
Haemagogus
leucocelaenus
A ordem DIPTERA é formada 
por 3 seções: 
NEMATOCERA - Insetos (A) 
que possuem antenas longas (15 
ou 16 artículos), larvas com 
cabeça bem desenvolvida e pupa 
nua, que dá nascimento aos 
adultos através de fenda dorsal 
em forma de T.
Reune importantes vetores de 
doenças infecciosas e 
parasitárias.
Compreende as famílias:
Psychodidae, 
Simuliidae,
A, Nematocera; B, Cyclorrhapha; C, 
Brachycera.
CYCLORRAPHA - Moscas (B) 
que trazem na região frontal da 
cabeça uma sutura curva (sutura 
ptilineal) e uma cicatriz, a lúnula 
voltada para baixo. Larvas acéfalas.
BRACHYCERA - Parecem 
moscas grandes (C), mas sem 
lúnula e com 3-4 segmentos 
antenais; larvas acéfalas.
B CA
Morfologia dos dípteros nematócerosMorfologia dos dípteros nematóceros
OS INSETOS ADULTOS
As peças bucais podem ser de 
tipo pungitivo ou não. Os 
dípteros hematófagos sendo os 
mais importantes em medicina.
Alguns insetos não-hema-
tófagos, como as moscas, 
também podem participar da 
transmissão de doenças.
Nos grupos mais primitivos 
(nematóceros), cada antena é
formada por numerosos 
segmentos de aspecto seme-
lhante (D), exceto o 1º ou escapo 
(b1) e o 2º ou pedicelo (b2). 
Todos os demais constituem o 
flagelo (b3).
D, antena de nematócero (macho); E, 
antena de braquícero; F, antena de ciclorrafo; 
b1, escapo; b2, pedicelo; b3 flagelo; c, arista.
Nos grupos mais evoluídos (isto 
é, nos braquíceros e ciclorrafos) o 
número de artículos reduz-se a 
três (E), por vezes com aneluras
no terceiro, ou apresentam uma 
cerda grossa, a arista (F,c).
Morfologia dos dípteros nematócerosMorfologia dos dípteros nematóceros
Quando as peças bucais estão 
completas, compreendem:
• o labro (LE) ou labro-epifaringe;
• a hipofaringe (H);
• um par de mandíbulas (MD);
• um par de maxilas (MX) com os 
respectivos palpos maxilares (Pa), que 
podem ser longos ou curtos, como nas 
fêmeas dos culicíneos;
• o lábio (labium, L) ou bainha da 
tromba, nome que lhe é atribuído em 
muitos casos, por constituir uma calha 
que aloja e protege as demais peças 
bucais, quando em repouso.
Cabeça de um inseto culicídio (C) 
para mostrar as peças bucais (ver 
texto) e as antenas (An). Em cima à
direita, corte transversal da tromba.
A justaposição do labro-epifaringe com a hipofaringe forma o canal de sucção 
(ver o corte transversal: LE+H).
Morfologia dos dípteros nematócerosMorfologia dos dípteros nematóceros
As asas são sempre mem-
branosas e podem estar re-
vestidas de escamas, como nos 
mosquitos, ou de cerdas como 
nos flebótomos.
Estruturalmente, são ex-
pansões duplas do tegumento 
tergal.
Sua forma e consistência são 
asseguradas pela veias ou 
nervuras, que derivam de 
traquéias modificadas.
O número e disposição das 
veias constitui a venação da asa, 
utilizada para a sistemática dos 
dípteros.
Junto à base, as asas podem apresentar um lobo 
acessório posterior denominado calíptera.
Há nomenclatura especial para as 
nervuras e “células”.
A, asa teórica: C, costa; Sc, subcosta; R1-
R5, nervuras radiais; M1-M4, nervuras 
medianas; Cu1-Cu2, nervuras cubitais; 
An1-An2, nervuras anais. As letras minús-
culas correspondem à nomenclatura das 
“células” da asa. B, asa de flebótomo; C, 
asa de mosca; D, asa de mosquito.
Fases larvárias dos nematócerosFases larvárias dos nematóceros
Os dípteros são insetos de metamor-
fose completa (holometábolos) desen-
volvendo-se através de ovos, larvas 
(4 estádios), pupas e adultos alados.
Os ovos, postos isoladamente ou 
aglutinados, apresentam detalhes 
estruturais que permitem identificar 
certas espécies.
As larvas podem ser aquáticas ou 
terrestres. Nas espécies primitivas a 
cabeça da larva é grande (eucéfalas), 
mas nas mais evoluídas é atrófica
(acéfalas), com órgãos bucais 
reduzidos em geral a ganchos.
O inseto adulto nasce da pupa 
através de uma fenda dorsal em T 
(ortorrafos).
Fases do 
desenvolvi-
mento de 
um Culex. 
Anofelino adulto 
emergindo da pupa
Psychodidae: os flebotomíneosPsychodidae: os flebotomíneos
1. Lutzomyia - que compreende a maioria 
das espécies cujas fêmeas picam o homem 
e são transmissoras nas Américas.
2. Phlebotomus - que abrange todos os 
vetores da Europa, Ásia e África. 
Representação 
esquemática de 
um flebotomíneo
(só metade dos 
apêndices estão 
representados).
São os dípteros ortorrafos da seção 
Nematocera, com antenas longas (16 artí-
culos). 
As asas são lanceoladas, densamente 
recobertas de pêlos e com 9 ou mais veias 
atingindo a margem. Mesmo em repouso, 
elas não se dobram sobre o abdome.
As espécies importantes, porque trans-
mitem tanto as leishmaníases cutâneas 
como as viscerais, pertencem à sub-família 
Phlebotominae, onde se destacam dois 
gêneros:
Morfologia dos flebotomíneos adultosMorfologia dos flebotomíneos adultos
Os flebotomíneos têm a cabeça 
pequena e alongada, fortemente 
fletida para baixo, o que faz o 
inseto parecer giboso.
O aparelho bucal picador-
sugador, sendo curto, não chega a 
sugar sangue diretamente dos 
vasos cutâneos.
Ele compõe-se de um par de mandíbulas, um 
par de maxilas e o lábio inferior, cuja calha dorsal 
serve de estojo para as demais peças bucais.
Os palpos maxilares, com 5 segmentos, são 
mais longos que a probóscida (ou conjunto das 
peças bucais).
No assoalho da cavidade bucal encontram-se 
estruturas quitinizadas que, nas fêmeas, ajudam 
a identificar as espécies; é o cibário.
Cabeça de
flebotomíneo
com apenas 
os primeiros 
artículos an-
tenais repre-
sentados.
Morfologia dos flebotomíneos adultosMorfologia dos flebotomíneos adultos
Outros elementos importantes para a 
sistemática deste grupo são:
A - A forma lanceolada das asas e a
venação, isto é, o arranjo das veias ou 
nervuras, havendo 9 ou mais nervuras 
que atingem a margem.
B - O aparelho genital dos machos: a,
espículo; b, gonapófise superior 
(segmento basal); c, gubernáculo; d,
gonapófise média; e, lamelas; f,
gonapófise inferior.
C - A forma da espermateca das 
fêmeas, que difere segundo as espécies 
(a-k).
A
B
C
Biologia dos flebotomíneosBiologia dos flebotomíneos
Unicamente as fêmeas 
adultas são hematófagas, 
mas elas se alimentam tam-
bém de sucos vegetais, como 
fazem sempre os machos.
A fecundação pode dar-se 
antes ou depois de um repas-
to sanguíneo, processando-
se a cópula com os insetos 
em vôo ou pousados.
O macho prende-se à fê-
mea com suas gonapófises, 
estando ambos dispostos em 
linha e em sentidos opostos.
Para amadurecerem, os 
folículos ovarianos requerem 
ao menos um repasto de 
sangue.
Normalmente cada fêmea 
põe 40-70 ovos por desova, 
agrupando-os em lugares úmi-
dos e com matéria orgânica.
Os ovos alongados, com 0,3 
mm de comprimento, são 
inicialmente brancos, mas 
depois, castanhos ou negros.
O exocório possui detalhes 
com valor taxonômico.
A incubação dura 6-17 dias.
As larvas alimentam-se de 
matéria orgânica e, 15 a 70 
dias depois, formam pupas.
Os adultos nascem dentro 
de 1 a 3 meses, mas só vivem 
2 a 4 semanas.
Biologia dos flebotomíneosBiologia dosflebotomíneos
A atividade destes insetos 
é crepuscular ou noturna. As 
fêmeas picam as pessoas 
principalmente até cerca de 
meia noite ou ao amanhecer.
Durante o dia, ficam abriga-
das em lugares tranqüilos e 
frescos, como os ocos de 
árvores, entrenós de bambu, 
tocas de animais, galinheiros 
e currais ou em depósitos de 
material, etc.
Em ambientes sombrios 
picam mesmo de dia, alimen-
tando-se sobre roedores, rép-
teis e outros animais.
Seus vôos são curtos e 
silenciosos, semelhantes a 
saltos, mas podem alcançar 
centenas de metros.
A população flebotômica 
oscila pouco onde o clima for 
constantemente quente e 
úmido. Mas varia muito se a 
temperatura e a umidade 
mudam muito com as estações 
do ano ou com o regime de 
chuvas.
A transmissão das leishma-
níases passa, então, a ter 
caráter periódico.
Em geral, há incremento da 
transmissão após as chuvas.
Epidemiologia e controleEpidemiologia e controle
As espécies mais importan-
tes para a transmissão da 
Leishmania braziliensis são:
Lutzomyia intermedia - Que 
é encontrada da Paraíba até
o Paraguai e a Argentina, pre-
dominando na Mata Atlân-
tica. É a principal vetora do 
Sudeste.
Tem hábitos semi-domésti-
cos, invadindo casas e os 
abrigos de animais, principal-
mente nas proximidades da 
vegetação densa.
Lutzomyia pessoai - Encon-
trada de Mato Grosso do Sul 
até o Rio Grande do Sul. 
A espécie é antropofílica,
mas pica animais silvestres 
ou os domésticos, perto da 
mata.
Lutzomyia wellcomei - É
transmissora em alguns luga-
res da Amazônia (Serra dos 
Carajás), onde vive em 
florestas de terras altas.
A percentagem de insetos 
com Leishmania sp. é
sempre muito baixa (0,01 a 
0,3%), dependendo, a 
transmissão, da densidade 
de flebotomíneos.
Vários roedores silvestres 
são reservatórios da infec-
ção.
Epidemiologia e controleEpidemiologia e controle
Lutzomyia flaviscutellata é incri-
minada no Brasil pela leishmaníase
cutânea devida a Leishmania ama-
zonensis.
Lutzomyia peruensis é tida como 
principal vetor de Leishmania peru-
ensis, o agente da “uta” nos Andes.
Lutzomyia olmeca e L. panamen-
sis transmitem a “úlcera de los 
chicleros” no México, na Guatemala 
e em Belise.
A leishmaníase visceral ou cala-
zar, causada por L. infantum (= L. 
chagasi), ocorre nas Américas, onde 
o vetor é Lutzomyia longipalpis, e no 
Velho Mundo, onde as leishmaníases
são transmitidas por espécies do 
gênero Phlebotomus.
O controle é feito com os inseticidas de ação residual, 
aplicados nas casas e anexos.
FamFamíília lia SimuliidaeSimuliidae
São pequenos dípteros nematóceros, que 
medem 2-4 mm de comprimento, e trans-
mitem a oncocercíase nas Américas e na 
África.
No Brasil, são conhecidos como “piuns” ou 
“borrachudos”.
O corpo é giboso, de cores escuras ou 
negro, com asas hialinas e antenas curtas 
(com 11 segmentos). 
A probóscida é curta e poderosa, com um 
par de mandíbulas e outro de maxilas, como 
facas serrilhadas. O canal de sucção é
formado pela justaposição do labroepifaringe
e da hipofaringe.
As espécies do gênero Simulium são 
numerosas e formam complexos morfologi-
camente indistinguíveis.
Desenho esquemático 
de Simulim adulto.
Espécies de Simulium
Simulium oyapockense e 
Simulium roraimense são os 
principais transmissores da 
oncocercíase no Brasil, em 
áreas de planície de Roraima, 
embora Simulium exiguum
também tenha, por lá, papel 
na transmissão.
Simulium incrustatum, que 
apresenta elevava densidade 
populacional nas zonas de 
transmissão das montanhas 
de Roraima, não é vetor 
eficiente por ter grandes 
dentes no cibário, onde as 
microfilárias são, em parte, 
retidas e destruídas.
As fêmeas hematófagas 
atacam o gado e o homem, 
por vezes em grande nú-
mero, sendo molestados 
pela dor e o prurido que 
causam.
Elas picam em horas 
claras do dia, umas prefe-
rindo atacar a parte superior 
do corpo e sobretudo a 
cabeça (no México), outras a 
parte inferior (na Venezuela 
e na África). 
Isso condiciona a distri-
buição topográfica das 
lesões oncocercóticas que 
aparecem no corpo dos 
pacientes.
Biologia de SimuliumBiologia de Simulium
Os ovos dos simulídeos são postos 
em grande número sobre a vegetação 
que será submersa pelas águas de rios 
ou riachos de curso rápido e arejado, ou 
sobre as pedras molhadas, eclodindo 
em 4-5 dias.
As larvas aquáticas (A) possuem 
antenas (a) e escovas bucais (b) para 
captar alimentos. 
Posteriormente há brânquias anais 
(d) e uma ventosa com acúleos, para se 
fixarem (e). 
Mas as larvas podem deslocar-se até
mesmo contra uma correnteza forte.
Após 2-3 semanas, elas tecem um casulo aberto e se trans-
formam em pupas (B). Estas respiram com brânquias filamen-
tosas (f) que se projetam para fora do casulo. 
Em poucos dias dão nascimento aos insetos adultos. 
A B
A, larva; B, pupa, 
sem o casulo.
Biologia de SimuliumBiologia de Simulium
O controle dos simulídios é feito com aplicação de 
inseticidas como temefós (um organofosforado), 
permetrina (um piretróide) ou carbossulfan (um 
carbamato). 
Prefere-se, agora, o controle biológico, com aplicação 
de culturas de Bacillus thuringiensis cepa H-14, nos 
cursos d’água, para serem ingeridos pelas larvas.
Esta bactéria Gram-positiva, produz uma proteína 
tóxica para os dípteros, por via digestiva, que é muito 
segura.
A vida de uma fêmea de 
Simulium damnosum, principal 
vetor de oncocercíase na 
África é de 4 a 7 semanas, com 
ciclo gonotrófico de 3 a 6 dias. 
Em cada ciclo ela põe 500 a 
900 ovos. 
Simulium (segundo Austen).
Família CeratopogonidaeFamFamíília lia CeratopogonidaeCeratopogonidae
Insetos que raramente medem mais de 2 
mm de comprimento, conhecidos como 
“maruins” ou “mosquitos pólvora”.
Os de interesse médico são do gênero 
Culicoides (com 800 espécies) cujas fêmeas 
são hematófagas e transmitem a filária
Mansonella ozzardi, nas Américas, assim 
como as Dipetalonema perstans e D. 
streptocerca, na África.
Os culicóides têm antenas longas, sendo as 
dos machos plumosas. Os palpos têm 5 
artículos e a probóscida é curta, do tipo 
picador-sugador.
No tórax e asas não há pêlos nem escamas; 
mas, nestas, há microtríquias e manchas 
claras ou escuras com aspecto característico. 
As asas ficam superpostas quando em 
repouso.
Culicoides. 
Representação 
esquemática de 
uma fêmea.
Os Culicoides (1)Os Culicoides (1)
A grande maioria das espé-
cies de ceratopogonídeos que 
atacam o gado e outros 
animais (preferencialmente) 
ou o homem, são do gênero 
Culicoides.
Picam durante o dia, com 
aumento da freqüência ao 
crepúsculo. 
São muito molestos porque 
a picada é dolorosa e a dor 
prolongada. As lesões cutâ-
neas sendo de caráter urti-
cariante, eczematoso ou 
tuberculóide.
Os ovos, bananiformes, são 
postos às centenas, envolvi-
dos em massa gelatinosa.
Esses ovos ficam ancora-
dos em objetos submersos 
nos rios e pântanos de água 
doce ou salgada, segundo as 
espécies.
Desenvolvem-se, também, 
no solo úmido e com matéria 
orgânica em decomposição, 
onde eclodem em poucos 
dias.
Os Culicoides (2)Os Culicoides (2)
As larvas dos Culicoides
são vermiformes e muito 
móveis; elas acabam por 
enterrar-se para pupar. 
O ciclo completo dura 2 
semanas ou mais, em função 
da temperatura.
Culicoides furens é incri-
minado como transmissor de 
Mansonella ozzardi, nas 
Ilhas do Caribe. 
Na África, Culicoides
austeni e C. grahami trans-
mitem a Dipetalonema
perstans; enquanto a 
Dipetalonema streptocerca
o é por C. grahami. 
Culicoides paraensis é o 
principal vetor do vírus Oro-
pouche, uma arbovirose
epidêmica da Amazônia, e 
vetor, também, da Manso-
nella ozzardi, na Argentina.ORDEM DIPTERA
	Morfologia dos dípteros nematóceros
	Morfologia dos dípteros nematóceros
	Morfologia dos dípteros nematóceros
	Fases larvárias dos nematóceros
	Psychodidae: os flebotomíneos
	Morfologia dos flebotomíneos adultos
	Morfologia dos flebotomíneos adultos
	Biologia dos flebotomíneos
	Biologia dos flebotomíneos
	Epidemiologia e controle
	Epidemiologia e controle
	Família Simuliidae
	Espécies de Simulium
	Biologia de Simulium
	Biologia de Simulium
	Família Ceratopogonidae
	Os Culicoides (1)
	Os Culicoides (2)

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