Buscar

Neoplasias do sistema nervoso central

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Neoplasias do sistema nervoso central 
Características
Tumores gliais benignos: possui baixas taxas de mitose, uniformidade celular e crescimento lento e com grande infiltração. Pelo fato de ser muito infiltrativo, o tumor pode não ser sensível a ressecação cirúrgica completa sem o comprometimento da função neurológica.
Gliomas: tumores encefálicos primários 
Derivam de células gliais (astrócitos, oligodendrocitos e ependimais). Incluem os Astrocitomas, Oligodendrogliomas e ependimomas.
Localização: região supratentorial e hemisférios cerebrais.
Astrocitoma: tumores de crescimento infiltrativo e difuso.
Apresenta graus de diferenciação (Grau I a IV), que se relaciona com o grau de celularidade, anaplasia (atipia celular), mitose, hiperplasia endotelial e necrose.
Grau I: Astrocitoma pilocítico (tumor benigno, com baixo potencial proliferativo)
Grau II: Astrocitoma fibrilar bem diferenciado (baixo grau de malignidade)
Grau III: Astrocitoma anaplásico (maligno)
Grau IV: Glioblastima (tem que ter necrose, alto grau de malignidade)
- Astrocitoma Pilocítico: comportamento quase sempre benigno.
Ocorre em crianças, adultos e jovens. 
Localização: cerebelo, paredes do III ventrículo, nervo óptico.
Circunscrito, captante de contraste, cístico, crescimento lento, expansivo e infiltrativo. Atividade mitótica não são comuns.
Áreas compactas, esbranquiçadas, ao lado de áreas mais frouxas, gelatinosas e acizentadas X áreas císticas (cisto solitário, preenchido por liquido seroso)
Macroscopicamente: o astrocitoma pilocítico das vias ópticas pode comprometer a porção intraorbitária do nervo óptico ou a região quiasmática. Eles causam aumento volumétrico fusiforme do nervo atingido e infiltram-se na bainha perineural. 
Já na região quiasmática tendem a envolver partes adjacentes dos nervos e tratos ópticos, região hipotalâmica e até a porção intraorbitária do nervo óptico.
Origem: Paredes ou assoalho do III ventrículo.
Microscopicamente: áreas compactas, sólidas, com células fusiforme, prolongamentos longos, ricos em fibras gliais e áreas frouxas, formadas por astrócitos protroplasmáticos estrelados ao redor de pequenos cistos.
Fibras de Rosenthal e corpos granulares eosinofílicos. (não há mitoses e nem necrose)
Os tumores da região hipotalâmica causam diabetes insípido, puberdade precoce, obesidade, hipogonadismo, bulimia, emaciação, sinais e sintomas de hipertensão intracraniana e alterações visuais. No cerebelo causam manifestações ligadas a compressão do IV ventrículo, hipertensão intracraniana, nistatismo, rigidez de nuca e ataxia.
- Astrocitoma Difuso: baixo grau de malignidade (grau II) FIBRILAR
E constituído por astrócitos fibrilares e acomete os hemisférios cerebelares, sendo mais frequente nos lobos frontais e temporais.
Nos hemisférios cerebrais, tem limites imprecisos e crescimento infiltrativo na substancia branca profunda e subcortical, no córtex cerebral ou nos núcleos da base, sendo que há expansão e distorção dessas estruturas. Há perda da coloração cinzenta e apagamento do limite entre substancia cinzenta e substancia branca.
Textura homogênea, compacta, mas pode conter pequenos cistos com material seroso ou gelatinoso.
No tronco encefálico, o astrocitoma prefere a ponte, e causa hipertrofia difusa, que é o aumento volumétrico da ponte. Há Obliteração do IV ventrículo, pela expansão e infiltração do assoalho
Astrocitoma da medula espinhal causa expansão fusiforme nos segmentos cervical e torácico.
Microscopicamente: constituído por astrocitos estrelados, diferenciados, com produção de grande quantidade de fibras glias, tendo consistência firme.
Mitoses são raras ou inexistentes 
Ausência de atipias celulares
Capilares delicados 
Microcistos 
Quadro clínico: Nos hemisférios cerebrais causa crise convulsiva focal, déficit motor ou sensitivo, transtornos psiquiátricos e hipertensão intracraniana.
No tronco encefálico causa ataxia, distúrbios dos movimentos oculares, sinais de acometimento dos nervos cranianos e tetraparesia.
Na medula espinhal causa dor e alterações motoras.
Tendência a anaplasia e malignidade.
- Meduloblastoma: Tumor de origem embrionária – neuroectodérmica 
Tumor de alto grau de malignidade, de crescimento rápido, causa obstrução e hidrocefalia.
E o tumor mais frequente do SNC na infância, localizando na linha mediana do cerebelo (verme), em adultos acomete mais os hemisférios cerebelares.
E bem definido, mole, cinzento e friável.
Microscopicamente: hipercelularidade, células pequenas e núcleo hipercromatico.
Formam rosetas neuroblásticas (Homer Wright)
Mitoses abundantes.
Tem alta malignidade, invadindo o IV ventrículo que causa bloqueio do LCR. Dessa forma, provoca sinais e sintomas de hipertensão intracraniana e síndrome cerebelar.
- Meningioma: tumor primário mais frequente do SNC.
Maioria apresenta comportamento benigno aderidos a duramater.
50% estão ao lado do seio sagital superior 
benignos grau I, Baixo grau de malignidade (Grau II) ou malignos (grau III).
Geralmente são únicos, quando são múltiplos e chamado de Neurofibromatose.
Forma nodular: massas nodulares de consistência firme, superfície externa lisa ou nodular, aderidas na face interna da dura-mater.
Meningioma em placa: cresce em superfície, ultrapassa a dura-mater e propaga-se para os ossos do crânio, determinando hiperostose óssea. 
Geralmente é branco-acinzentado, firme com estrutura espiralada e outras vezes e homogêneo e mais mole.
Meningioma benigno (grau I): MENINGIOMA MENINGOTELIAL 
Trata-se por massas de células com limites celulares mal definidos (aspecto sincicial).
Células grandes, que se arranjam em lóbulos separados por estroma fibroso.
Mitoses ausentes ou raras. 
MENINGIOMA TRANSICIONAL (MISTO)
Tem disposição espiralada, lembrando aspecto de cebola.
Meningioma de baixo grau de malignidade (grau II): MENINGIOMA ATIPICO 
Aumento de mitoses 
Aumento de celularidade
Aumento da relação núcleo/citoplasma
Necrose
Meningioma maligno (Grau III): MENINGIOMA ANAPLÁSICO 
Aumento da malignidade e do índice mitótico.
Criterio de malignidade: infiltração do sistema nervoso central, mitoses e necrose
Acomete mais crianças e adultos jovens.
Tumores metastáticos do SNC: bem delimitados e múltiplos. (pulmão, mama, pele, rim, TGI)
Tumores metastáticos das meninges: mama- carcinoma lobular, pulmão-carcinoma neuroendócrino

Outros materiais