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Glossário Mercado de Capitais

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Glossário para disciplina Mercado de Capitais6
MERCADO DE CAPITAIS
Mercado de Capitais = É o local onde se negocia títulos emitidos por empresas privada do tipo: ações, debêntures, direitos de subscrição (É o direito de preferência do acionista para adquirir novas ações ou ativos conversíveis em ações de uma companhia em decorrência da proporção das ações que possui quando há aumento de capital desta. Este ativo pode ser negociado no mercado secundário e tem um período de validade que, quando atingido, implica na extinção dos Direitos.), etc. Quando uma empresa precisa fazer investimento para seu desenvolvimento ela necessita de dinheiro no seu capital, por isso é chamado MERCADO DE CAPITAIS; ou seja, é onde se vende as peças que posteriormente irão formar o capital da empresa, podendo ser ações ou cotas.
Fonte: http://viverdeinvestimento.com/wp-content/uploads/2015/03/renda-fixa-e-vari%C3%A1vel.jpg
O que é o Mercado de Capitais e como funciona?
O mercado de capitais é um mecanismo de distribuição de valores mobiliários, que tem o objetivo de gerar liquidez aos títulos emitidos pelas empresas e viabilizar o seu processo de capitalização.
Isso quer dizer que o objetivo é direcionar os recursos financeiros da sociedade (poupança) para o comércio, a indústria e outras atividades econômicas, assim remunerando melhor o investidor e contribuindo para o desenvolvimento econômico do país.
Estrutura do Mercado de Capitais
O mercado de capitais é composto por bolsas de valores, sociedades corretoras e outras instituições financeiras autorizadas. Estas instituições negociam os principais ativos mobiliários do mercado de capitais, que são:
Ações - Títulos emitidos por sociedades anônimas, que representam a menor fração do capital da empresa emitente (Veja o que é uma ação). O investidor em ações é um coproprietário da sociedade anônima da qual é acionista, participando dos seus resultados.
Debêntures - Títulos emitidos também por sociedades anônimas. Seus recursos são destinados principalmente para capital fixo das empresas e são remunerados em juros, participações nos lucros, etc. As debêntures são títulos de longo prazo.
Commercial Papers - Notas promissórias de curto prazo, utilizados pelas empesas para financiar seu capital de giro. Também podem ser negociados os direitos e recibos de subscrição de valores mobiliários, certificados de depósitos de ações e outros derivativos autorizados à negociação (contratos futuros, opções, etc).
E embora não seja algo ainda tão difundido no Brasil, o Mercado de Capitais está acessível a qualquer pessoa que queira começar a investir. Basta possuir uma reserva para iniciar, abrir uma conta de investimentos e estabelecer uma boa estratégia. Para isso é muito importante que você entenda a dinâmica do mercado. Aprender como funciona a bolsa de valores e contar com uma consultoria de investimentos é um ótimo começo. E você pode acessar abaixo um curso completo e gratuito que irá te guiar neste caminho
Títulos de Renda Variável = É o tipo de investimento cuja remuneração ou sua forma de cálculo não é conhecida no momento da aplicação. Os investimentos de renda variável são, portanto, mais arriscados e recomendados para investidor de perfil dinâmico.
O investimento no mercado de ações é a forma mais conhecida de renda variável. Os preços das ações estão sofrem constantes variações refletindo os interessantes distintos dos agentes do mercado.
Diferente da renda fixa, onde o investidor não perde o capital investido inicialmente, mesmo havendo o risco dos juros serem muito baixos, na renda variável os juros podem ser negativos, ou seja, o investidor pode perder parte do capital inicialmente investido.
Apesar de possuir maior risco, o investimento na renda variável permite retornos muito maiores do que os da renda fixa. São investimentos dessa categoria: Ações; derivativos; Câmbio; Fundos de Ações.
Títulos de Renda Fixa = É o tipo de investimento cuja remuneração ou sua forma de cálculo é conhecida no momento da aplicação. Os investimentos de renda fixa são, portanto, menos arriscados e recomendados para os investidores de perfil conservador.
Em geral os ativos de renda fixa são títulos de dívida, isto é, o investidor empresta o dinheiro a um emissor, ganhando o direito de receber em uma data determinada o capital investido acrescido de juros.
Entretanto, os investimentos de renda fixa não são imunes a riscos. Existe a possibilidade do emissor do título não cumprir com a obrigação assumida, ou seja, dar um calote. Felizmente isso é algo muito raro de acontecer. Alguns investimentos como a poupança, o CDB, LCI e LCA contam com a cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que garante que o investidor receba seu dinheiro mesmo no caso da falência do banco emissor.
São investimentos dessa categoria: Caderneta de Poupança; Títulos Públicos; Debêntures; Certificados de Depósito Bancário (CDB); Letras de Crédito Imobiliário (LCI); Letras de Crédito do Agronegócio (LCA); Fundos de Renda Fixa; Fundos DI
Os ativos de renda fixa podem ainda ser subclassificados em dois outros grupos:
Pré-Fixados: o investimento pré-fixado é aquele em que já se sabe de antemão a rentabilidade exata do título. Por exemplo, cada título de Tesouro Prefixado (antiga LTN) negociado no Tesouro Direto valerá R$1000 na data de vencimento. Então se você comprá-lo hoje por R$800, já saberá que ele irá valer R$1000 na data de vencimento.
Pós-Fixados: nos investimentos pós-fixados não se sabe a rentabilidade do título, apenas a forma de cálculo da rentabilidade. Os títulos pós-fixados estão atrelados a algum índice que pode ou não sofrer oscilações. Por exemplo, o Tesouro Selic (antiga LFT) também negociado no Tesouro Direto está atrelado a taxa Selic, a taxa básica de juros da economia. Ou seja, a rentabilidade desse título varia de acordo com a taxa Selic.
OBS: Para maiores informações baixar o eBook: http://www.guiainvest.com.br/lp/ebook-como-investir-comecando-do-zero/?ref=A3891560D
Mercado Primário e Mercado Secundário = 
Mercado Primário: Toda vez que uma empresa lança um título no mercado para buscar recursos no mercado, e esses recursos entram diretamente na empresa (no capital da empresa); e.g., a primeira vez que um título é negociado.
Mercado Secundário: É a partir da segunda negociação do título no mercado. O capital proveniente dessa segunda negociação não influencia mais o capital da empresa, e.g., o dinheiro transita entre os negociantes.
COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS (CVM) = É uma instituição pública vinculada ao Ministério da Fazenda e sua função é gerenciar todos os títulos que são negociados no mercado, principalmente os títulos de S.A. Trata-se de uma autarquia e tem a finalidade de regulamentar; desenvolver; controlar e fiscalizar o MERCADO DE CAPITAIS no Brasil; ou seja, todos os títulos de renda variável são controlados pela CVM. Toda empresa de capital aberto necessita pedir autorização a CVM para negociar títulos no mercado financeiro
Valores Mobiliários = são papéis que podem serem negociados no mercado, e.g., é criado um papel, que tem valor e que pode ser negociado no mercado.
Valor Mobiliário de Renda Variável = ações
Valor Mobiliário de Renda Fixa = debêntures e comercial papers
Empresas de capital Aberto = são empresas que têm seus títulos negociados no mercado, a partir do cumprimento de regras estabelecidas pela CVM.
Empresas de Capital Fechado = são empresas que não têm suas ações negociadas no mercado. Nesse caso a CVM não permite negociações no mercado.
Ações = É uma fração do capital de uma Sociedade Anônima. São chamadas de Títulos de Renda Variável e não possuem juros. O detentor de ações vive da valorização das ações.
Ações são papéis que representam pequenas fatias de uma empresa. Ao comprá-los, na bolsa de valores, o investidor torna-se “sócio” de uma parte ínfima da companhia em questão. Assim, pode até ter direito a dividendos, dependendo da ação.
Em termos mais práticos, as ações são papéisque representam uma parte do capital social da empresa. Ao comprá-las, você se torna uma espécie de sócio. Assim, vai correr os riscos do empreendimento – e também colher os louros do negócio. Ou seja, você pode lucrar caso a ação se valorize ou perder dinheiro em caso de depreciação. E o movimento das ações se dá de acordo com as ofertas de compra e venda dos investidores. Normalmente, quanto mais pessoas se interessam em comprar um ativo, mais ele se valoriza.
É importante entender que essa valorização ou depreciação das ações não é um reflexo imediato ou direto da saúde financeira da empresa. Por exemplo: a ação de uma empresa com as contas em dia e faturamento em alta pode estar mais barata do que uma ação de uma empresa altamente endividada.
Mas sempre há uma explicação. Nesse caso, é possível que a empresa altamente endividada esteja prestes a receber uma oferta de aquisição de uma companhia maior e bem avaliada pelo mercado. Dessa forma, os investidores especulam que aquela empresa vai se valorizar e correm para comprar uma participação no negócio. E diante da concorrência, as ações ficam mais caras.
O que é o Índice Bovespa (Ibovespa)? = 
O Índice Bovespa é o indicador das ações mais negociadas da Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBOVESPA). Essa carteira teórica reúne papéis que representam 80% de todo o volume transacionado na bolsa e serve como parâmetro para o mercado nacional e internacional.
Você provavelmente já ouviu a seguinte frase: a bolsa hoje fechou em alta ou em queda. Mas tem ideia do que isso significa? Sabe por que o preço das ações varia? Entender essa questão, além de ser importante para investidores, pode ajudar a compreender a relação da bolsa de valores com a economia brasileira.
Para início de conversa, é importante saber o que é o Índice Bovespa, um importante indicador dessas alterações na bolsa de valores. Ele tem por objetivo refletir o desempenho médio das cotações referentes às ações mais negociadas e mais representativas do mercado acionário brasileiro.
Fonte: https://www.btgpactualdigital.com/blog/investimentos/tudo-sobre-bolsa-de-valores
Quando dizemos que a bolsa subiu ou caiu, na verdade estamos nos referindo a esse índice – já que ele comporta as maiores ações do país. De acordo com a própria definição do site da Bovespa, a finalidade básica do Ibovespa é a de “servir como indicador médio do comportamento do mercado. Para tanto, sua composição procura aproximar-se o máximo possível da real configuração das negociações à vista (lote-padrão) na BM&FBovespa”.
Ações Ordinárias (ON) = São ações que permitem que seu proprietário tenha direito a voto.
Os detentores de ações ordinárias nominativas (ON) têm o direito de voto nas assembleias da empresa. Contudo, no caso de um pequeno investidor, esse direito é bastante limitado, já que seu voto pode ser “irrelevante” perto dos grandes investidores.
No Brasil, essa ações são menos líquidas do que as ações preferenciais, sendo, portanto, menos recomendadas aos pequenos investidores.
Uma das grande vantagens das ações ordinárias (ON) é o “tag along”. A Lei das Sociedades Anônimas garante que todo acionista com ações ordinárias tenha direito de participação no prêmio de controle. Segundo a lei, esses acionistas tem o direito de receber por suas ações o valor de, no mínimo 80%, do pago para os controladores, em caso de venda da empresa.
Ações Preferenciais (PN) = São ações que não permitem direito a voto e que possuem algumas benesses no momento da distribuição do lucro. São exclusivas do mercado brasileiro, não existem em alguns mercados mais desenvolvidos, como o americano, por exemplo. Esse tipo de ação não dá direito de voto ao acionista, contudo, são “preferenciais” no recebimento de dividendos e, no Brasil, possuem melhor liquidez do que as ordinárias.
Em razão disso, muitos consideram que as ações preferenciais são melhores para os pequenos investidores, já que são mais fáceis de serem negociadas (liquidez) e dão preferência no recebimento de dividendos, caso a empresa tenha lucro.
Ações de Fruição = Tipo de ações que já foram amortizadas, ou seja, a companhia antecipou ao acionista a quantia a que ele teria direito no caso de liquidação da companhia. Somente o Estatuto Social ou a Assembleia Geral Extraordinária (AGE) da companhia poderá autorizar esta operação.
Ações escriturais = são ações que ficam registradas no livro da empresa e também registrada em uma corretora.
Dividendos = É a parte do lucro que é separada para entregar ao sócio; e.g., Desde 02.10.98, a Itaúsa remunera seus acionistas através do pagamento de juros sobre o capital próprio. A diferença em relação ao pagamento de dividendos reside no efeito fiscal do juro sobre o capital próprio, que impacta positivamente o resultado, criando valor para o acionista.
Dividendos são uma parcela do lucro apurado por uma sociedade anônima, distribuída aos acionistas por ocasião do encerramento do exercício social, de acordo, no Brasil, com o § 2º do art. 202 da lei das sociedades anônimas. 
Pode-se então optar pelo reinvestimento automático do dividendo para comprar mais ações. O dividendo só será distribuído após efetuados os devidos descontos em favor do Estado. No Brasil, a lei 6.404 obriga as sociedades a distribuírem pelo menos 25% dos lucros. Os dividendos podem ter periodicidade diversa: mensal, trimestral, semestral, anual, etc., desde que conste no estatuto da empresa o período determinado. A AGE é quem determina a parcela a ser distribuída como dividendo, de acordo com os interesses da empresa, através da manifestação de seus acionistas. O montante a ser distribuído deverá ser dividido pelo número de ações emitidas pela empresa, de modo que ações de mesma natureza tenham a mesma remuneração.
Resumindo, a política de dividendos trata-se de uma decisão sobre a proporção dos resultados líquidos apurados num determinado período a ser distribuída aos acionistas ou a ser reinvestida nas atividades da empresa. Todos os acionistas têm direito a receber dividendos na mesma proporção em que participam no capital, salvo algumas exceções, como por exemplo: uma pessoa que detenha ações representativas de 10% do capital social, receberá 10% dos lucros totais da empresa. A mesma sociedade pode pertencer a categorias diferentes e conferir direitos diversos quanto aos dividendos.
Direito de subscrição = é o direito concedido pelo direito de subscrição um número estabelecido de ações da empresa. Trata-se do direito de preferência do acionista para adquirir novas ações ou ativos conversíveis em ações de uma companhia em decorrência da proporção das ações que possui quando há aumento de capital desta. Este ativo pode ser negociado no mercado secundário e tem um período de validade que, quando atingido, implica na extinção dos Direitos. É um título de valor mobiliário que pode ser negociado na Bolsa de Valores.
Subscrição de ações ou Underwriting = É trabalhado no mercado primário de ações. Ocorre quando uma companhia contrata um intermediário financeiro, que será o responsável pela colocação de uma subscrição pública de ações ou obrigações no mercado. Geralmente a operação é organizada por um consórcio (pool) de instituições sob coordenação de uma ou mais instituição líder (coordenador). 
Underwriter é a denominação da instituição financeira que realiza operações de lançamento de ações no mercado primário, que podem ser bancos múltiplos, bancos de investimentos, sociedades corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários. 
As operações de underwriting são ofertas públicas de títulos em geral (ações por exemplo), e de títulos de crédito representativo de empréstimo (debênture por exemplo), em particular, por meio de subscrição, cuja prática é permitida somente pela instituição financeira autorizada pelo Banco Central do Brasil (BACEN) para esse tipo de intermediação. 
Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) = É onde são negociadas as commodities
Commodities = São produtos vendidos in natura e em grandes lotesna BM&F, e.g., petróleo, ouro, soja, trigo, milho, suco de laranja e seus derivativos.
As commodities – ou commodity, no singular – é uma expressão do inglês que se difundiu no linguajar econômico para fazer referência a um determinado bem ou produto de origem primária comercializado nas bolsas de mercadorias e valores de todo o mundo e que possui um grande valor comercial e estratégico. Geralmente, trata-se de recursos minerais, vegetais ou agrícolas, tais como o petróleo, o carvão mineral, a soja, a cana-de-açúcar e outros.
Esses produtos, em grande parte, influenciam o comportamento de determinados setores econômicos ou até da economia como um todo. Isso significa que as oscilações em seus preços influenciam outras atividades, como a industrial e também o comércio, que contarão com matérias-primas mais caras ou mais baratas para a produção e comercialização de suas mercadorias. Um exemplo disso foram as altas sucessivas do petróleo nos anos 1970 motivadas por razões políticas e que geraram uma profunda crise estrutural no cerne do sistema capitalista.
Quando uma determinada matéria-prima ou mercadoria é considerada como uma commodity, ela passa a ter o seu preço gerido não pelo valor estipulado na produção, mas sim pela sua cotação no mercado, geralmente nas grandes bolsas de valores.
Assim, se o preço do algodão elevar-se no mercado externo por escassez na produção mundial, o Brasil, por exemplo, mesmo que o produza muito, verá os seus preços elevados, principalmente para a exportação. Consequentemente, o mercado interno, nesse caso, também será afetado, pois a maioria dos produtores preferirá exportar, provocando uma alta nos preços internos conforme a menor oferta do produto. Com isso, os produtos derivados sofrerão um rápido aumento que, muitas vezes, não é compreendido pelo consumidor, haja vista que foi motivado pela dinâmica econômica internacional, de cunho globalizado.
Bolsa de Valores = A bolsa de valores é um ambiente de negociação no qual investidores podem comprar ou vender seus títulos emitidos por empresas, sejam elas com capitais públicos, mistos ou privados. Esse processo é intermediado com auxílio de correspondentes de negociações através de corretoras.
Obs: Para maiores esclarecimentos baixar o livro em PDF (Mercado de Valores Mobiliários Brasileiro) = <http://www.portaldoinvestidor.gov.br/portaldoinvestidor/export/sites/portaldoinvestidor/publicacao/Livro/LivroTOP-CVM.pdf>
Para ter uma ideia mais clara do que é a bolsa, é possível fazer uma analogia. Imagine uma feira, onde produtores expõem seus produtos para a clientela comprar. A bolsa de valores opera de forma semelhante: se você decide vender uma ação e outro investidor tem interesse em comprá-la, ela será o ponto de encontro entre vocês.
O objetivo principal é configurar um ambiente seguro e organizado para essas negociações. Dessa forma, garantir que os investidores recebam as ações compradas de maneira eficiente e segura e que as transações sejam rápidas e práticas.
Como Funciona a Bolsa de Valores = Para quem não sabe como funciona a bolsa de valores, é simples de entender. Através dela, uma empresa decide abrir seu capital e disponibilizar ações em troca de verba. Então, os interessados podem se tornar “sócios” da empresa comprando pequenas “fatias” do negócio.
A partir do IPO (Initial Public Offering, em inglês; Oferta Pública Inicial, em português) da empresa, as ações começam a ser negociadas, e o investidores fazem ofertas de compra e venda. Esse movimento configura o mercado primário, que ajuda a delimitar uma relação de oferta e demanda pelos títulos.
O investidor primário, por exemplo, pode querer vender suas ações por achar que o preço delas vai cair (ou simplesmente porque precisa do dinheiro), enquanto outro investidor pode optar por comprá-las, na crença de que seu valor vai aumentar.
Se assim ocorrer, o investidor primário vai lançar uma ordem de venda para suas ações, estipulando o valor que pretende obter em troca delas.
O sistema da corretora, então, envia uma ordem de venda para a bolsa de valores. Enquanto isso, aquele segundo investidor interessado em comprar uma ação pode enviar uma ordem de compra (no valor que está disposto a investir). Ele assim o faz por meio de sua corretora, que também entrará no sistema automaticamente.
Quando a ordem de compra e venda chega à bolsa com o mesmo valor, o negócio é fechado. Isso é o que se chama de mercado secundário. Esse processo, ao contrário do que pode parecer, não é lento. Esqueça aquela gritaria ao telefone que você viu em filmes como O Lobo de Wall Street. Atualmente, as principais bolsas do mundo negociam online, pelo computador.
OBS: Para maiores informações sobre como investir na bolsa, baixar o livro conforme link: 
<https://www.tororadar.com.br/ebook/como-investir-na-bolsa-de-valores>
Abertura de capital via block-trade de ações ou debêntures de companhias abertas = venda em bloco das ações do acionista majoritário.
Banco de Investimento; Banco Múltiplo com carteira de Investimento; Corretora de Valores de Título Imobiliários e Distribuidora de Títulos e Valores Imobiliários = Intermediários para uma empresa fazer negócios de ações – elas que fazem toda a negociação.
Desdobramento (Split) = Movimento contábil de desdobramento das ações sem alteração dos valores contábeis da empresa (e.g., uma ação no valor de R$ 100,00 é desdobrada em 10 ações de R$ 10,00 cada ação.
Agrupamento (Inplit) = movimentação inversa.
Ações “com” e ações “ex” = 
Ação “com” é uma ação que contém dividendos a ser definidos em AGE ficando o valor da ação mais o valor do dividendo a receber – são ações cheias com dividendos.
Ação “ex” são ações que já tiveram seus dividendos distribuídos são ações vazias de dividendos.
Mercado Á VISTA DAS AÇÕES = é chamado à vista, contudo funciona da seguinte forma: fechado o negócio o comprador tem o dia da negociação mais 02 dias para proceder o pagamento na Bolsa de Valores. O mecanismo funciona da seguinte maneira – o vendedor de ações deve ir a Bolsa de Valore e solicita que a mesma venda suas ações - quem deseja comprar e ou vender ações somente o pode realizar por meio dos intermediários, sendo que o interessado deposita antecipadamente e a Corretora tem o prazo do dia da negociação + dois dias para proceder a transferência.
Day Trade = Faz-se um deposito inicial em dinheiro e inicia-se a navegar na Bolsa de valores comprando e vendendo durante o mesmo dia.
Tipos de Ordem de Compra e Venda:
1º Ordem a Mercado = o cliente liga para a bolsa e solicita que se compre as solicitadas ações no preço que estiver no mercado.
2º Ordem Administrada = o cliente deixa a cargo da corretora o melhor momento para realizar a compra para seu cliente.
3º Ordem Limitada = o cliente coloca limites para atuação da corretora para compra e ou para venda. A corretora seguirá então esta limitação informada.
4º Ordem Casada = o cliente estabelece como critério a compra ou venda casada com outro negócio estabelecido a priori.
5º Ordem de Financiamento = é quando se concede um prazo para a realização do negócio.
Debêntures = são títulos lançados no mercado para uma empresa que quer se capitalizar. Neste caso a empresa que se capitalizar, contudo ela não quer sócios – por isso ela não lança ações e sim debêntures. Trata-se de uma opção que a empresa tem.
Quem pode emitir debêntures? = S.A. não financeiras tanto de capital aberto quanto de capital fechado.
Como a companhia para pelos recursos obtidos na emissão? = A companhia pode programar o seu fluxo de caixa para pagamento dessas debêntures
O que é uma escritura de emissão? = É o contrato de lançamento das debêntures com todas as referidas informações necessárias.
Qual é o prazo de resgate de uma debênture? = Depende do tipo de investimento que a empresa irá lançar (realizar). Refere-se a um prazo compatível com o retorno necessário para o referido pagamento.
O que são debêntures conversíveis? = são debêntures descritas na escriturade emissão e que ele pode trocar essas debêntures por ações da própria companhia. Isto necessita estar escrito na escritura.
O que são debêntures permutáveis? = são títulos lançados para serem trocados por ações de outras empresas que não sejam a própria empresa que lançou esses títulos.
Taxa Selic = É a taxa básica do Banco Central / Principal instrumento da política monetária. É formada por operações diárias do banco com o Mercado Financeiro; é também a taxa que remunera os títulos do Tesouro Nacional; é uma taxa que é utilizado como base para capitalizações de recursos no mercado financeiro.
Caderneta de Poupança = Foi inventada em 1861 por D. Pedro II. Ficou a partir de 2012 vinculada a taxa Selic

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