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Guia do Educador 2018 1º ano DIAGRAMADO

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GUIA DO EDUCADOR 2018
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GUIA DO EDUCADOR 2018
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GUIA DO EDUCADOR 2018
 
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JUSTIFICATIVA
A prática docente é terreno de constante negociação da reflexão e ação traduzidos em objetivos intencionais.
Pensar a prática pedagógica nutrida nas reflexões do passado, objetivando e otimizando o presente, lançando olhar otimista e organizador para o futuro faz sentido e revela intenções seguras e exitosas de uma pedagogia que quer mais que ensinar, quer construir propósitos e novos olhares sobre o processo de construção do conhecimento. Os sujeitos construídos nesses processos se constituem em multiplicadores de um universo plural e mutante, no qual ensinar e aprender são ações complementares e convergentes. 
Este Guia tem o objetivo claro de sistematizar e explicitar essas intenções. Aqui, estão apresentados os fundamentos que direcionam a prática pedagógica, assim como os procedimentos que deverão ser adotados no ano letivo de 2017.
FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS E INSTITUCIONAIS
2.1 FILOSOFIA MARISTA
A ação educativa marista, fiel ao ideal do fundador, São Marcelino Champagnat, de “tornar Jesus Cristo conhecido e amado por meio da educação, sobretudo os mais necessitados”, e a orientação da pedagogia marista, cujas características principais são a simplicidade, o espírito de família, o amor ao trabalho e a interioridade e relação com Deus, têm como princípios:
a pedagogia da presença, marcada pela escuta e pelo diálogo, pela conquista da confiança dos educandos num relacionamento baseado no respeito e no amor, a fim de criar clima favorável às aprendizagens;
a simplicidade nas relações sociais, na expressão sem ostentação como valor para a própria vida, encorajando os educandos a serem autênticos, abertos e verdadeiros;
o espírito de família, compartilhando a vida com sucessos e fracassos, imprimindo respeito mútuo;
o amor ao trabalho, como meio digno de sustentação da própria vida, de realização pessoal e de busca do bem-estar social, desenvolvendo o caráter forte e firme nos educandos;
a vivência humana e religiosa do jeito de Maria, testemunha silenciosa da presença e da solidariedade de Deus na vida de cada um;
a fidelidade aos ideais educativos do Fundador ao assimilar os novos contextos culturais e abordagens pedagógicas contemporâneas.
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2.2 MISSÃO EDUCATIVA
Promover a formação de jovens, por meio de uma educação evangelizadora, que harmonize fé, cultura e vida com a mediação de educadores competentes, motivados e compromissados com o projeto marista de excelência educacional, visando à construção de uma sociedade justa e fraterna.
2.3 EDUCADOR MARISTA
O Colégio Marista de Brasília espera que seus educadores:
formem o homem cristão e o cidadão coerente;
participem, integralmente, do processo pedagógico definido pela Instituição, apropriando-se dos documentos institucionais, e assumam o compromisso de realizá-lo;
integrem-se ao processo educativo como agentes dinamizadores pelo bom nome do Colégio, dentro e fora dele;
zelem pela aprendizagem dos estudantes, pelo processo formativo, atendendo-os em suas necessidades educacionais;
compareçam, com assiduidade e pontualidade, ao Colégio, conforme seu horário de trabalho, nele incluído o horário previsto para estudo e planejamento;
fortaleçam a unidade de ação entre os colegas;
informe com antecedência, à coordenação do NPp, as ausências para que o responsável possa organizar a substituição;
estruturem planejamento, atendendo às orientações do Núcleo Psicopedagógico e aos pressupostos institucionais, juntamente com sua equipe e em consonância com a área, visando ao desenvolvimento dos conteúdos e à construção das habilidades e competências estabelecidas na Matriz Curricular;
elaborem os instrumentos avaliativos em consonância com o documento orientador institucional; 
utilizem todo o material didático solicitado, dentro de sala e orientando os estudantes e as famílias quanto ao uso em casa; 
orientem os estudantes nas atividades previstas no calendário do Colégio;
sejam presentes e atuantes em atividades da instituição previstas no calendário escolar e/ou no Calendário da Mantenedora;
forneçam aos diversos setores, dentro do prazo estabelecido, as informações previamente solicitadas pelo Colégio, concernentes à sua atividade profissional, tais como: planejamentos, avaliações, lançamento de notas no sistema, lançamento de faltas, entre outras;
zelem pelos materiais e espaços de uso coletivo;
atendam às solicitações e orientações relativas ao exercício de suas atribuições como educador; 
contribuam para a construção de um ambiente propício à aprendizagem, mantendo uma postura profissional condizente com a solicitada pela instituição, e convívio social dos membros da comunidade educativa;
tenham firmeza e exigência que não se degenerem em coação, desrespeito e dureza;
tenham doçura e bondade que não se transformem em falta de autoridade e energia;
corrijam aconselhando, tendo equilíbrio e bom senso;
apresentem comportamento adequado ao ambiente de trabalho;
usem o uniforme (jaleco ou camiseta) na sala de aula, sendo exemplo para os estudantes;
mantenham-se atualizados nos conhecimentos educacionais inerentes à sua função e à sua área de atuação pela participação em cursos, encontros, seminários;
acompanhem as discussões regionais e nacionais a respeito da educação, tanto no que concerne às determinações legais, quanto aos indicadores de efetividade educacional;
acompanhem o desenvolvimento de novas tecnologias relacionadas à educação e outros campos, que possam contribuir para o processo de aprendizagem.
Do mesmo modo, é vedado ao educador vinculado ao Colégio:
ferir a suscetibilidade dos estudantes no que diz respeito às suas convicções políticas ou religiosas, bem como à nacionalidade, origem, cor, raça e condição social, econômica ou intelectual;
insuflar clima de indisciplina e agitação ou promover proselitismo, sob qualquer forma, pregar ou divulgar doutrinas contrárias aos interesses da sociedade e da Igreja Católica Apostólica Romana, sob pretexto de liberdade de cátedra, veladamente ou não;
ministrar aulas particulares a estudantes do Colégio sem o conhecimento e consentimento da Direção;
reter em seu poder, além dos prazos previstos, documentação ou registros escolares;
promover vendas, campanhas ou coletas de fundos, sem a expressa autorização do Colégio;
tecer comentários em sala de aula sobre decisões e encaminhamentos institucionais posicionando-se de forma contrária;
impor limites e educar pessoas em desenvolvimento é uma missão naturalmente conflituosa. 
Além disto, alguns comportamentos do professor podem originar conflitos na escola. Situações duvidosas ou atitudes de má aparência podem abalar a credibilidade do educador, como, por exemplo, proximidade física ou intimidade com alunos, fatos da intimidade dos alunos (e famílias), piadas e linguagem relaxada.
Ao negligenciar seus deveres, por quaisquer transgressões às obrigações e restrições previstas neste instrumento, os membros do corpo docente estão sujeitos às sanções previstas no Código de Conduta da Instituição, no Regimento Escolar e na legislação em vigor. As seguintes penalidades serão aplicadas pela Direção ao pessoal docente, a seu critério e de conformidade com a gravidade da falta cometida, conferindo amplo direito de defesa, respeitadas a legislação vigente e as determinações dos organismos oficiais do sistema de ensino e da Mantenedora:
a) advertência verbal;
b) advertência ou termo de compromisso escrito;
c) suspensão temporária;
d) rescisão do contrato de trabalho.
As sanções serão aplicáveis, não necessariamente na ordem proposta, sem prejuízo de outras subsequentes, estabelecidas em lei.
PRESSUPOSTOS CONCEITUAIS
Os processos educativos são suficientemente complexos para que não seja fácil reconhecer todos os fatores que os definem. A estrutura da prática obedece a múltiplos comandos organizadores, que orientame dão expressão, em tempo real, aos atores e fatores envolvidos no processo de ensino, aprendizagem e avaliação. 
A compreensão dos processos que constituem atos de ensinagem, de aprendizagem e de avaliação é de grande importância, pois este fato dá significado a importantes ações e legitima todos os atos educacionais, demonstrando a intencionalidade necessária que justifica os exercícios próprios dos cotidianos escolares. 
3.1 CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTO
A intenção primeira da escola, “ensinar”, por vezes, se perde, pois não é possível ensinar nada sem partir de uma ideia de como as aprendizagens se produzem.
A educação e/ou ensino não ocorrem como fenômenos ou situações espontaneístas sem controle ou intenções, muito menos com exercícios repetitivos, mecânicos e sem sentido.
O pressuposto sociointeracionista, que fundamenta a prática pedagógica Marista, nos alerta para o fato de que não basta que os estudantes se encontrem frente aos conteúdos para aprender; é necessário que diante desses e com a mediação do professor e/ ou interação com seus pares, possam atualizar os esquemas de conhecimento, compará-los com o que é novo, identificar semelhanças e diferenças e integrá-los na estrutura cognitiva e comprovar que o resultado tem certa coerência. Isto posto, podemos dizer que o estudante está produzindo e co-construindo aprendizagem significativa de conhecimentos e/ou dos conteúdos apresentados. Ou seja, estão sendo estabelecidas relações não-arbitrárias entre o que já fazia parte da estrutura cognitiva do educando e o que lhe foi ensinado. É, portanto, nesta perspectiva que se consubstancia a prática pedagógica do Colégio Marista de Brasília.
3.2 APRENDER E ENSINAR
Processos distintos, convergentes e complementares, porém de natureza peculiar e própria. Importante considerar a natureza de cada processo e sua articulação nos processos educativos.
Qualifica-se melhor o processo de ensino e aprendizagem à medida que se otimiza e se aprimora a compreensão das formas como os atores e fatores atuam e se mobilizam. Assim, a estrutura de aprendizagem é mais ou menos mobilizada pela estrutura de ensinagem, traduzindo-se em convergências e formas não-arbitrárias.
Nos processos construtivos cotidianos, a opção por este ou aquele mecanismo, estratégia ou metodologia irá se traduzir em êxitos ou fracassos, pois fazem convergência entre o aprender e o ensinar, requerendo conhecimento sobre cada processo, a qualificação de cada um e a intencionalidade das ações em direção a estes.
As ações de ensinagem e aprendizagem são perenes, na escola, e fora dela, o que diferencia a instituição educacional de outros espaços de aprendizagem é a intencionalidade, o volume de mediações, remediações e principalmente de provocações problematizadoras e objetivas com a comunidade de aprendentes.
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO (OTP)
A Organização do Trabalho Pedagógico (OTP) é orientada pela estrutura das aprendizagens significativas e contextualizadas e prima pela organização dos planejamentos, pela gestão da aula, pelo uso do material didático, pela qualidade e regularidade das tarefas (de casa e de sala), pela qualidade e adequação dos instrumentos avaliativos, pela adequação da postura dos estudantes e professores, com foco nos processos e resultados; busca fundamentar planejamentos e ações cotidianas lastreadas nas matrizes curriculares, nos objetivos e nos indicadores, construídos no coletivo do corpo docente.
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4.1 O PLANEJAMENTO
Pensar e agir frente aos processos de ensino, aprendizagem e avaliação são âmbitos e momentos que revelam a ação de planejar, de antever para melhor mediar e remediar tais processos.
Planejar as ações que conduzem intenções construtivas em direção às competências, habilidades e a objetivos claros, bem como indicadores coerentes é o fundamento do trabalho docente e uma das etapas importantes praticadas pelo professor, coordenador e/ou atores que atuam na organização do trabalho pedagógico. Ações planejadas resultam em uma intencionalidade da aula e melhor aproximação das estruturas mentais, que por sua vez otimizam processos de ensino, aprendizagem e avaliação.
Planejar e acompanhar ações e processos transformam teorias em práticas reflexivas e facilitam importantes estruturas cognitivas superiores (construção de conhecimento). Não se pode perder de vista que planejamentos + processos + ações = resultados exitosos. Para que sejam equalizadas diferentes variáveis, o planejamento deve ter objetividade, racionalidade, intencionalidade e controle validado no professor, bem como os processos e as ações.
Como fio condutor das ações e dos processos, os resultados devem ser planejados e previstos em situações em que diferentes variáveis e diferentes estratégias podem e devem se adequar para melhorar as finalizações ou melhorar e aprimorar os resultados finais.
Taxionomia de Bloom 
De acordo com a taxionomia de Bloom, há níveis de complexidade na construção do conhecimento, e estes, estão compreendidos em domínios: cognitivo, afetivo e psicomotor. Assim sendo, para cada domínio, considera-se para as operações mentais fundamentais, diversos níveis de complexidade. O domínio cognitivo apresenta os seguintes níveis, lembrando que não há separação entre os domínios, mas complementaridade:
Conhecimento – A habilidade mental básica exigida é a identificação das propriedades fundamentais do objeto do conhecimento. Palavras-chave: identifique, nomeie, assinale etc.
Compreensão – Há uma percepção de maior significado do objeto do conhecimento: sua composição, sua finalidade, propriedade, características, etc. Palavras-chave: explique, descreva, apresente características etc.
Aplicação – Caracteriza-se pela transposição de uma situação teórica para uma situação prática, em problemas bem definidos. Palavras-chave: resolva, determine, aplique, etc.
Análise – Analisar é uma operação que parte de um todo para compreensão de suas partes. Palavras-chave: analise, examine os fatos, decomponha a sentença etc.
Síntese – Nível de operação inversa ao da análise, isto é, ao fazer-se uma síntese, relacionam-se diversas partes para estabelecer as características do todo. Palavras-chave: sintetize, generalize, apresente uma frase síntese etc.
Julgamento – Neste nível, o de maior complexidade, há uma emissão de juízo de valor após análise e/ ou sínteses efetuadas. Palavras-chave: julgue, justifique sua resposta, apresente argumentos a favor ou contra etc.
No processo de planejamento da ação pedagógica (em que estão envolvidos elaboração de objetivos e indicadores, preparação das aulas e elaboração das atividades avaliativas) é importante considerar esses níveis num crescente de complexidade, possibilitando ao estudante passar por todos ou por muitos deles, num exercício de construção de conhecimento. Os demais domínios e níveis podem ser encontrados no volume 5 do Currículo em Movimento.
4.2 A AULA
A aula é o lugar onde se ensina. É entendida como aula quando tem uma intencionalidade prevista no planejamento (objetivos, indicadores, conteúdos, mediação – ação didática - e avaliação) e não comporta apenas um momento pedagógico. Além disso, assume características de momento político-pedagógico do ato de ensinar e de aprender, ou seja, constitui-se em um projeto coletivo, com características particulares, de apropriação crítica do conhecimento, envolvendo o educador e o educando.
A transmissão do saber elaborado exige sistematização. Assim, a aula tem um projeto, pensa no imediato e também lá na frente, em como será o sujeito quando adulto, e como será a sociedade em que ele vai viver. A aula tem um compromisso ético de ensinar o conhecimento conceitual, mas também ensinar a respeitar o outro e o mundo em que vivemos. 
Métodos e Técnicas (para a aula)
Todo processo construtivo necessita de percursos organizados e balizados que deem sentido e significado estrutural aos diferentes momentos construtivos. A metodologia faz e atuano processo de construção de conhecimento como um catalisador de ideias, propósitos e intenções dirigidas para o momento, transpondo e perpassando estas diferentes naturezas para dar sentido e organização aos processos de ensino, aprendizagem e avaliação.
O agente que coordena e tonifica os processos de construção de conhecimento (o professor) tem à disposição métodos e técnicas que, se bem organizados e selecionados, são importantes ferramentas e dão o tom do que se quer nestes processos. Importante atentar para o fato de que se otimiza e se dá significado às aprendizagens na medida em que o método eficiente interage com técnicas significativas na ação e na intenção, por exemplo: para que o estudante escreva bem, é necessário investir em atividades de organização do pensamento e este organiza a leitura e esta organiza e municia a escrita.
A seleção deste ou daquele conteúdo, técnica ou estratégia, marca as intenções, agrega valor, identifica as ações, e pode ampliar ou reduzir possibilidades e limites de aprendizagens cada vez mais significativas, por isso, além de instrumentos próprios de sujeitos que lidam com ações de construção de conhecimentos, metodologias e técnicas são instrumentos de conhecimento, poder e emancipação.
4.3 SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO
A sistemática de avaliação do Colégio Marista tem caráter formativo, preocupando-se com a progressão da aprendizagem e objetivando auxiliar o estudante a aprender a se desenvolver por meio de mediações (regulações, ajustes, correções, orientações, intervenções) no decorrer do processo.
Nessa sistemática, as práticas se organizam em torno de três grandes funções: diagnosticar, informar e certificar. A partir destas funções fala-se em avaliação diagnóstica, avaliação formativa e avaliação somativa.
O quadro a seguir representa as funções da avaliação segundo o seu papel na ação pedagógica: 
Função da Avaliação na Ação Pedagógica
 		1			2 			3 
 Aumento de volume de informação e do estabelecimento de relações
	Em (1)
	Em (2)
	Em (3)
	Avaliação:
Diagnóstica
Prognóstica
Preditiva
Função:
Orientar
Adaptar
	Avaliação:
Formativa
Progressiva
Reguladora
Função:
Regular
Informar
	Avaliação:
Somativa
Terminal
Função:
Verificar
Certificar
(HADJI, C. A avaliação, regras do jogo – das intenções aos instrumentos. Porto: Porto Editora, 1994. Adaptado)
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A função diagnóstica propõe-se a demonstrar a posição do estudante face às novas aprendizagens que irão ser apresentadas e as aprendizagens anteriores que servem de base àquelas, no sentido de mostrar as dificuldades futuras e, em certos casos, de resolver situações presentes. Permite identificar a existência das condições necessárias para que a aprendizagem se efetue. Desse modo, a primeira necessidade do professor é responder às perguntas: que sabem os estudantes em relação ao que quero ensinar? Que experiências tiveram? O que são capazes de aprender? Quais são seus interesses? Quais são seus estilos de aprendizagem? 
A segunda função é a formativa que permite constatar se os estudantes estão, de fato, atingindo os objetivos pretendidos, verificando a compatibilidade entre tais objetivos e os resultados efetivamente alcançados durante o desenvolvimento das atividades propostas. Um aspecto a ser destacado é o da orientação fornecida por este tipo de avaliação, tanto ao estudo do estudante como ao trabalho do professor, por meios de mecanismos de feedback. Estes mecanismos buscam informar o professor e o estudante sobre a aprendizagem no decorrer das atividades escolares e a localização das deficiências na organização do ensino para possibilitar correção e recuperação. 
A função somativa pretende informar o progresso realizado pelo estudante no final de uma unidade de aprendizagem, no sentido de aferir resultados já colhidos por avaliações do tipo formativa e obter dados que permitam aperfeiçoar o processo de ensino e aprendizagem. Corresponde a um balanço final, a uma visão de conjunto, relativa a um todo sobre o qual, até então, só haviam sido feitos juízos parciais. 
ORGANIZAÇÃO DO COTIDIANO DAS APRENDIZAGENS
4.1 PROCEDIMENTOS ORGANIZADORES DA PRÁTICA PEDAGÓGICA
São estabelecidos no plano anual e nos planejamentos trimestrais, objetivos a serem alcançados pelos estudantes, tendo em vista os conteúdos e as habilidades a serem desenvolvidas em cada ano para alcance das competências visadas ao final do ensino fundamental. Os objetivos anuais do 1º ano são acordados com a Direção da Rede de Escolas (DERC) e não devem ser modificados. No caso dos componentes de Ciências, Geografia e História, os indicadores deverão ser definidos de forma que permitam ao professor avaliar em que momento da aprendizagem o estudante se encontra rumo ao objetivo. Para Arte, Educação Física e Língua Inglesa, permaneceram os mesmo objetivos e indicadores de 2016. 
Atividades são planejadas e mediadas (na aula) visando favorecer o alcance dos objetivos propostos, tendo como referência os indicadores do processo.
O professor planeja, faz a mediação utilizando material didático, métodos, técnicas e abordagens intencionais, observa a aprendizagem, registra, faz retomadas, se necessário, e comunica os resultados da aprendizagem no decorrer do processo. 
Os resultados parciais (parte do processo) são analisados pelos professores e equipe pedagógica para retomadas, caso necessário, e comunicados aos estudantes e famílias.
Princípios da Avaliação:
É diagnóstica e processual, compreendendo que a criança poderá sempre avançar, se for orientado; 
É dinâmica, ou seja, não classifica a criança em determinado nível de aprendizagem;
É inclusiva, uma vez que não seleciona os melhores dos piores;
É democrática, na medida em que busca a aprendizagem de todos;
Exige uma prática pedagógica dialógica, para que sejam estabelecidas relações de confiança tendo em vista um objetivo comum: a aprendizagem;
Implica compromisso do professor;
Envolve coleta de informação por diferentes meios;
Orienta a prática;
É orientada pelos princípios curriculares;
Envolve atenção pontual a todo o processo de ensino e aprendizagem;
Envolve responsabilidade e autonomia docente;
É um exercício ético.
Ciclo ininterrupto da Avaliação: observação - registros - reflexão e intervenção pedagógica. 
4.2 ELABORAÇÃO DE OBJETIVOS E INDICADORES
No caso dos componentes em que será necessária a elaboração de objetivos e indicadores, o foco deve ser a ação reflexiva e intencional do professor. O processo metacognitivo que norteia o vai-e-vem da prática educativa orienta e dá sentido a esse momento.
A redação do objetivo contempla a competência ou operação mental de maior complexidade a ser trabalhada no conteúdo a que ele se relaciona ou considerando os aspectos singulares de cada segmento, além de relacionar-se aos domínios da taxionomia.
Importante se atentar para o fato de que todo objetivo deve responder a três perguntas distintas: O que o aluno deve aprender (conteúdo)? Como se deseja que o aluno aprenda (mediação)? Para que o aluno deve aprender (finalidade)?
Indicador é igualmente importante e carrega função agregada de explicitar o percurso construtivo em determinado tempo didático rumo ao objetivo proposto. É um “sinal” por meio do qual o estudante “mostra” ao professor o que aprendeu no processo. Mais uma vez, atentar-se para o processo metacognitivo que alinha a função de aprender e apreender os objetos de conhecimento é de extrema importância.
Objetivo e indicador devem guardar correspondência e identidade estreita e funcional, bem como a quantidade e qualidade destes.
Observação: Quando o professor sentir necessidade de um indicador a mais ou a menos, deve, por meio de fundamentação, apresentar ao Núcleo Psicopedagógico a proposição para que seja avaliado e definido parecer pertinente.
4.3 ELABORAÇÃO DO PLANO DIDÁTICO
Osplanos são instrumentos obrigatórios da ação do professor. Neles constam informações sobre: os conteúdos, as habilidades, os objetivos e/ou indicadores trabalhados, estratégias de ensino, tempos, ritmos, material didático e espaços utilizados, assim como todos os momentos avaliativos, relacionando-os às respectivas funções.
Desse modo, os professores deverão organizar seu cotidiano em razão dos seguintes procedimentos:
Planejar sua prática, considerando o momento de diagnose, de formação e de certificação.
O momento de diagnose abre um espaço rico para que se levantem questões sobre o objeto de conhecimento, estabelecendo sentido para o seu aprendizado. É fundamental que professor e estudantes tenham a clareza sobre o nível de entendimento a respeito do tema abordado, visualizando o caminho a ser trilhado para o alcance das metas estabelecidas. É a partir dos levantamentos iniciais que os atores do processo escolhem as estratégias de estudo mais apropriadas. 
Sugestões de atividades para esse momento: uso de metodologias ativas, testes escritos, jogos, auto-avaliação, coleta de dados preliminares, produção de texto, esquemas, debates, relato de experiências, apresentação de situações-problema, resolução de atividades em laboratórios.
O processo formativo deve possibilitar mecanismos de regulação da aprendizagem do estudante no decorrer da ação educativa. A função formativa deve proporcionar uma reflexão sobre o objeto de conhecimento a partir dos erros e acertos, visando a uma auto-avaliação do próprio educando sobre seu processo de aprendizagem, gerando assim novas situações de aprendizagem. As aulas devem ser estruturadas de uma forma que possibilitem ao estudante realizar questionamentos e comparações frequentes que o situem em relação ao esperado.
Sugestões de atividades: respostas orais a perguntas, debates das tarefas de casa, discussão de questões com erros, júri simulado, construção de textos a partir de roteiro, construção de mapas conceituais, socialização de dados de pesquisas, elaboração de questões, confecção de cartazes ou materiais digitais, interpretação e/ou construção de gráficos e mapas, exposição oral, resolução de problemas, portfolio, resumo, etc.
AVALIAÇÃO: Parecer escolar avaliativo
O Parecer Escolar Avaliativo é um texto que entrelaça observações, registros, análises, interpretações e documentações sobre o processo pedagógico. O Parecer Escolar Avaliativo não é um documento neutro, isento de posicionamentos e escolhas curriculares. É um documento escolar oficial pelo qual o (a) professor (a) regente da turma emite parecer sobre as aprendizagens do (a) aluno (a) no espaçotempo de um semestre, com formalidade e acolhimento adequados. O documento confere respeitabilidade ao processo de ensino-aprendizagem e, por meio dele, o (a) professor (a) regente representa a Instituição Educacional Marista. 
 O texto do Parecer revela as concepções de criança, infância, currículo, aprendizagem e avaliação assumidas e tecidas pelo entrelaçamento dos seguintes documentos: Projeto Marista para a Educação Infantil, Pastoral na Educação Infantil, Projeto Marista para Planejamento e Avaliação e Projeto Educativo do Brasil Marista. 
Os resultados semestrais são expressos no Parecer Escolar Avaliativo.
Questões importantes para se refletir no processo de elaboração dos relatórios: 
Os indicadores norteadores da análise do desenvolvimento da criança transparecem nos relatórios?
Evidencia-se a inter-relação entre os objetivos sócio afetivos e cognitivos a serem alcançados nas linguagens trabalhadas e realização de atividades pelas crianças?
Percebe-se o caráter mediador do processo avaliativo?
Privilegia-se, ao longo do texto, o caráter evolutivo do processo de desenvolvimento da criança?
Percebe-se o caráter individualizado no acompanhamento da criança?
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ORIENTAÇÕES PARA PLANEJAR A ESCRITA 
Ao planejar o mês/ a quinzena/ a semana/o dia durante o ano letivo, projetar também o que observará nos processos de aprendizagem das crianças, registrando em pautas de observação os focos que merecerão sua atenção durante o desenvolvimento das situações de aprendizagem, em relação às aprendizagens das crianças e à dinâmica do encontro (relações). 
Ao planejar o mês/ a quinzena/ a semana/o dia, considerar os registros anteriores: anotações em pautas de observação e caderno, registro do planejamento do projeto de investigação, fotos e filmes, bem como registros feitos pelas próprias crianças, incluindo as sondagens, para (re)planejar situações desafiadoras, a fim de que avancem em suas aprendizagens. 
Ao planejar as situações de aprendizagem e o que observar durante a concretização do plano de ensino, os(as) professores(as) regente e especialistas estarão planejando a base para a escrita do Parecer Escolar Avaliativo. 
Planejar o esboço da escrita do Parecer Escolar Avaliativo de todas as crianças, no início de cada semestre, prevendo no layout os parágrafos do texto: um para a introdução, um para cada componente curricular (incluindo o desenvolvimento da criança nos Projetos de Investigação) e um para conclusão. Assim, o(a) professor(a) regente estará planejando a estrutura do Parecer Escolar Avaliativo. 
Os Projetos de Investigação do 1º ano do Ensino Fundamental serão incorporados aos estudos realizados no Projeto ComPosições, buscando harmonia com a construção da identidade do segmento. 
Ao analisar e interpretar os registros: para (re)planejar, para documentar os processos de aprendizagem por meio de mostras (painéis e instalações) e nos momentos de Conselho de Classe, ter em mãos o esboço do Parecer Escolar Avaliativo. Na medida em que reflexões importantes forem feitas, anotá-las no esboço do documento. As reflexões feitas pelos(as) professores(as) especialistas também são anotadas no esboço do documento pelo(a) professor (a) regente. 
Desta forma o(a) professor(a) regente estará inserindo no layout a matéria-prima para a escrita do Parecer Escolar Avaliativo. 
No momento de efetivação da escrita, ter em mãos: os registros dos processos de aprendizagem das crianças (pautas de observação, caderno, registro do planejamento do projeto de investigação, fotos e filmes) realizados pelo(a) professor(a) regente e especialistas, o Parecer Escolar Avaliativo do semestre anterior e os registros feitos pelas crianças, incluindo as sondagens. 
Para sanar dúvidas quanto à grafia das palavras, auxiliar na substituição de palavras do universo pedagógico por outras acessíveis aos responsáveis pelas crianças e empregar vocabulário preciso e elegante no texto, é importante que o(a) professor(a) tenha acesso a dicionários de Língua Portuguesa e de sinônimos. 
ORIENTAÇÕES PARA A ESCRITA 
Comunicação: objetiva, clara, formal, elegante e adequada ao público; 
Texto: corrido, subdividido por parágrafos e contendo períodos curtos e conectados; 
Estrutura do texto: um parágrafo para introdução, componentes curriculares em parágrafos diferentes e um parágrafo para conclusão; 
Tempo e pessoa verbal: ajustado conforme o relato feito; 
Vocabulário: escolha precisa de verbos, pronomes e substantivos, incluindo a citação do nome da criança, a fim de referenciar e personalizar o texto. 
Verbos e expressões: indicando processo e condição. Ex.: “Ele está”, no lugar de “ele é”; 
Expressão de voz: ativa. Ex.: “Nós acompanhamos”, no lugar de “tem sido acompanhado”; 
Adjetivação: qualificando o modo como a criança aprende. Ex.: “Ela revela-se observadora, curiosa e questionadora”, “ele fica impaciente”, “ela mostra-se intensa”, “ele manifesta-se perseverante”; 
Preservar o texto de: ambiguidades, contradições, comparações, observações a respeito de outras crianças e da turma, generalizações de comportamentos, expressões amplas, julgamentos pessoais, apelidos, diminutivos, expressões indelicadas, citações, imagens, colagens de trechos de planos de ensino, cópias de outros pareceres, vocabulário do universo pedagógico,segmentação do parecer em aulas dadas pelo(a) professor(a) regente e pelos(as) professores(as) especialistas (Ex.: na aula de Educação Física), ênfase no que a criança ainda precisa desenvolver e omissões sobre o desenvolvimento da criança naquele período. 
ORIENTAÇÕES PARA A REVISÃO
Professores(as) regentes: 
Revisar individualmente: ler em voz alta o documento (revisão por meio da audição e da visão) e em dia diferente ao da escrita; 
Revisar em pares formados pelo critério de perfis complementares: ler os pareceres de outro(a) professor(a) e vice-versa; 
Coordenador(a) Psicopedagógico(a): revisar amostras de pareceres das turmas, decidindo como atuar das apreciações realizadas. 
�
ORIENTAÇÕES PARA O LAYOUT 
Fonte: Verdana em tamanho 10. Sem uso de: negrito, palavras com fonte maiúscula ou sublinhada. Com uso de: itálica, para palavras estrangeiras e títulos; 
Cabeçalho: logomarca do colégio; cidade e data; nome completo da criança; data de nascimento, série e turma; nomes completos do(a) professor(a) regente, dos(as) professores(as) especialistas com suas linguagens de atuação, do(a) coordenador(a) psicopedagógico(a), do(a) diretor(a) educacional ou do(a) diretor(a) geral (no caso de não ter diretor(a) educacional(a)); nome do documento; ano letivo, semestre e faltas do período. O Sistema Acadêmico Prime terá o cabeçalho. 
Corpo do texto: alinhamento justificado e com parágrafos. Espaçamento entre linhas: 1,5; 
Número de páginas do texto: até 3 páginas; 
Autor(a) do documento: nome completo do professor(a) regente digitado ao final do texto, indicando a autoria do Parecer Escolar Avaliativo; 
Edição do documento: alterações possíveis até a liberação do documento no sistema acadêmico, conforme cronograma organizado pelo colégio. 
ORIENTAÇÕES SOBRE O SUPORTE DE CIRCULAÇÃO 
Enviar o Parecer Escolar Avaliativo aos responsáveis pelas crianças virtualmente, por meio do acesso restrito ao Portal do Colégio: www.aluno.marista.org.br.
Encaminhar o Parecer Escolar Avaliativo impresso somente para os responsáveis pelas crianças que solicitarem. Quando impresso, o(a) professor(a) regente assina o documento, logo acima de seu nome digitado no final do texto, conferindo autenticidade ao documento. 
5.4 ELABORAÇÃO DE FICHAS E AVALIAÇÕES
Ação acadêmica própria do cotidiano do professor, estes instrumentos guardam correspondência direta com a qualidade das interações com os objetos de conhecimento. Na organização do trabalho pedagógico, essas atividades deverão ser estruturadas tendo em mente os objetivos e/ou indicadores propostos, como também a função avaliativa (diagnóstica, formativa e somativa) do processo.
Portanto, devem ser elaborados com critério, objetividade, fundamentação didático-metodológica e responsabilidade, bem como com os resultados finais visados e os objetivos estruturados. 
As atividades de aprendizagem e de avaliação são de responsabilidade da Instituição, portanto todas elas serão supervisionadas pela Coordenação do Núcleo Psicopedagógico. Portanto, os documentos pedagógicos (planejamentos, atividades e avaliações) devem possuir supervisão constante. A liberação de tais instrumentos será feita mediante aval, por escrito, do Coordenador do Núcleo Psicopedagógico.
Ao elaborar tais instrumentos, o foco deve ser a aprendizagem do estudante de acordo com o percurso planejado.
5.5.4 ELABORAÇÃO DE QUESTÕES
No processo de elaboração de questões, determinados aspectos deverão ser considerados:
As questões devem ter familiaridade com as atividades desenvolvidas nas aulas, guardando conexão entre a prova e a sala de aula.
Elaborar questões de forma clara e precisa não sobrecarregando o texto com palavras inúteis e/ou de sentido pouco claro.
Evitar questões, óbvias, rasas e simplistas, bem como as de alta complexidade; deixar essa última para desafios.
Cuidar do vocabulário em relação ao nível de complexidade, conhecimento e domínio dos alunos.
Quando utilizar textos, estar atento à adequação ao nível dos estudantes, à extensão em razão do tempo de aplicação, à quantidade de textos na mesma prova, ao tamanho da fonte utilizada para digitação; explorá-lo ao máximo levando o estudante a estabelecer relações entre o próprio texto e conhecimentos adquiridos anteriormente.
Equilibrar o instrumento com questões fáceis, médias e difíceis, devendo ser composta a maior parte da avaliação com questões de média complexidade.
Equilibrar os instrumentos com diversos tipos de questões, entre elas: discursivas e objetivas, de acordo com tipo e finalidade do instrumento (exercícios, testes, Avaliação Parcial, Avaliação Integrada, Simulados)
QUESTÕES DISCURSIVAS: também conhecidas como ensaio, de resposta livre, de resposta construída, de resposta aberta, de dissertação e de questões ou itens subjetivos. 
Elaborar questões relativas ao indicador ou objetivo avaliado, tanto no que diz respeito ao conteúdo, quanto às habilidades. 
Construir a questão de tal forma que o conteúdo fique delimitado com precisão, não usando expressões vagas como “comente”, “fale sobre”, “que pensa de”, “escreva o que sabe”, “dê sua opinião”.
Organizar, logo após sua elaboração, a chave de correção do item – isso feito com antecedência, antes mesmo da aplicação – torna possível a descoberta de eventuais problemas de construção.
Não incluir informações desnecessárias.
Estabelecer parâmetros para as respostas na condução do questionamento.
Observar as definições dos verbos utilizados nas questões discursivas de Avaliações Parciais.
Comentar – Falar sobre, conversar acerca de. Observe que este verbo no enunciado da questão, apesar de indicar para fazer uma crítica ou comentário, há a necessidade de se fazer uma conversa, o que é impossível durante a prova. Imagine um aluno comentando com outro sobre a resposta da prova.
Comparar – Examinar simultaneamente, a fim de conhecer as semelhanças, as diferenças ou as relações. É muito comum o uso desse verbo no lugar de relacionar, o que é errado. Aqui necessariamente precisa entender que deve haver duas coisas semelhantes ou diferentes e se faz necessário descrevê-las.
Diferir – Divergir, discordar, tornar diferente, distinguir – Muito parecido com o verbo comparar, entretanto neste caso você simplesmente mostra as diferenças entre coisas.
Definir – Enunciar os atributos essenciais e específicos de uma coisa, de modo que a torne inconfundível com outra. Neste caso, é muito bom quando há termos parônimos ou até mesmo quando um pequeno texto há uma palavra que remete a um quesito que queira avaliar na questão.
Discorrer – Examinar, analisar, falar discursar. Observe que o verbo tem a propriedade correta, entretanto se faz na oralidade o que não seria possível durante a prova pelo mesmo motivo do verbo comentar.
Discutir – Debater, contestar, questionar. Tal verbo não cabe em avaliação, desde que você queira trabalhar em oralidade e fazer com que seu estudante conteste alguma coisa com outro. Mas durante uma prova não há essa possibilidade.
Explicar - Tornar inteligível ou claro, interpretar, explanar. Esse verbo sim é mais correto para que se possa entender se o estudante realmente entendeu e pode aplicar aquilo numa avaliação.
Explicitar – evidenciar, tornar evidente. Muitas vezes confundido com explicar. Deve-se tomar cuidado para não tornar uma questão de resposta decorada.
Inferir – Tirar por conclusão, deduzir pelo raciocínio. Verbo muito utilizado também como o anterior, entretanto deve-se tomar cuidado quando colocamos o termo “com seus conhecimentos” lembrar que o aluno possui uma bagagem cultural grande e se colocar tal termo ele pode responder qualquer coisa e você terá um problema para corrigir.
Justificar – Demonstrar ou provar, tornar justo, legitimar – Este verbo indica que aluno precisa indicar a norma ou a lei relacionada ao que é requerido na questão.
Relacionar – Estabelecer analogia, confrontar, ligar. Este verbo é muito utilizadoquando se coloca uma charge, cartum, excertos a fim de criar uma relação com conteúdo dado.
Os pronomes interrogativos também têm uma função explicitaria e explicativa nas perguntas. Numa avaliação não se pode pedir algo decorado e sim aprendido, portanto necessita-se ter muito cuidado com o uso dos pronomes “QUAL” e “QUE”.
QUESTÕES OBJETIVAS: são construídas num nível de especificação tal que admitem apenas uma determinada resposta. Os tipos básicos são: questões de múltipla escolha, certo ou errado, de associação, de ordenação.
Redigir as opções com extensões aproximadas e com coerência textual clara, levando à reflexão e considerando a complexidade dos domínios da aprendizagem.
Fazer todas as opções plausíveis, relacionadas ao conteúdo em avaliação e aos níveis de aprendizagem.
Não incluir nas opções incorretas palavras como: todo, nenhum, somente, nunca.
Não incluir nas opções corretas palavras ou expressões como: às vezes, geralmente, muitas vezes, é provável, pois sugerem, em geral, declarações verdadeiras.
Não incluir a alternativa “nenhuma das respostas anteriores”.
Não fornecer para a resolução da questão indícios gramaticais (semânticos, etimológicos e de concordância).
Destacar a negativa quando empregá-la no enunciado, dando preferência a redigi-lo na forma positiva.
Evitar informações desnecessárias.
Cobrar, em cada item, apenas uma parte ou aspecto do conteúdo.
Não usar opções sinônimas, tampouco opções que abranjam outras alternativas.
Todas as questões não inéditas, bem como os textos utilizados deverão, obrigatoriamente, apresentar fonte. (consultar “Normas de Padronização dos Documentos”)
Inserção de Textos, Charges ou qualquer outro objeto relacionado ao conteúdo.
Todos os textos colocados em avaliações para o aluno ler devem ser relacionados ao conteúdo da prova. Assim como as questões devem ter relação ao texto explicito. É incoerente inserir um texto na prova e não perguntar nada em relação a ele.
Há como pegar uma pequena charge e perguntar o que o conteúdo tem a ver com o enredo dela. Até mesmo fatos históricos, sociológicos, filosóficos. Exemplo: não se pode colocar um texto sobre abelha e perguntar algo sobre o mel, a não ser que haja no texto algum assunto sobre mel. Se colocar um texto sobre a abelha, as perguntas devem ser relacionadas somente a abelha.
5.5.5 TAREFA DE CASA
A tarefa de casa no 1º ano do Ensino Fundamental é um instrumento que visa à formação de hábitos de estudo e de pesquisa e serve como extensão das atividades escolares. Constitui-se, também, oportunidade para a criança rever o que foi abordado em sala e identificar o que não foi compreendido. O dever de casa é parte do processo pedagógico, por isso deve ser bem planejado e orientado.
Periodicidade do dever de casa:
1º Ano: todos os dias - 2ª a 5ª – Ficha; 6ª - atividade literária
É uma atividade complementar que favorece todo o processo de construção de conhecimento se bem planejada, orientada e sistematizada. 
Essa atividade desempenha várias funções, dentre elas podemos citar: introduzir e/ou concluir um assunto; fixar, memorizar, exercitar; aplicar conhecimentos; motivar; coletar informações; desenvolver o hábito de estudo diário.
As pesquisas sobre rendimento da aprendizagem, nos últimos anos, têm demonstrado que estudantes que realizam diariamente tarefas de casa têm rendimento superior aos demais. É por meio da tarefa de casa que o professor solicita que o aluno terá oportunidade de saber se entendeu bem, ou não, o conteúdo ministrado em sala, que poderá ser revisto na correção. A atividade de casa, entretanto, envolve uma série de complexidades, pois depende do entendimento e envolvimento de vários sujeitos: o professor, o aluno e a família.
O professor precisa passar, cotidianamente, a tarefa, refletindo sobre as seguintes questões: em que quantidade? De que forma solicitar? O que solicitar? Motivou ou explicou ao aluno sobre a importância da atividade? Explicou o objetivo da tarefa? Refere-se ao conteúdo dado em sala? 
O aluno, por sua vez, precisa tentar fazer a tarefa. Tem interesse? Sente-se motivado a realizá-la? O conteúdo é importante? Sente-se desmotivado devido à quantidade? Não vê necessidade de fazê-la, pois o(a) professor(a) não confere? Vale nota?
A família necessita acompanhar. Além disso, vale questionar: a família motiva? Organiza um local adequado para realizar a tarefa? Verifica a realização?
Com o intuito de garantir a unidade de ação entre os professores, determinados procedimentos deverão ser seguidos:
Passar tarefas de casa cotidianamente, registrando-a no Prime no campo apropriado. 
Sistematizar sua função e forma de funcionamento em seu componente.
Relacionar as tarefas às demais atividades tendo sempre em vista o planejamento.
Cobrar a tarefa no dia em que foi agendado para apresentação.
Valorizar tarefas completas e caprichadas nas devolutivas.
5.6 CORREÇÕES
Momento importante, formativo do processo de construção de conhecimento. A correção possui caráter obrigatório, pois o estudante está construindo conceitos importantes e necessita criar referenciais seguros e localizados na norma culta e nos conhecimentos científicos. Todos os componentes curriculares têm obrigação e compromisso com as correções em todos os níveis, assim, os instrumentos que tenham sido vistos pelo professor, deverão ter sinalizações nos erros conceituais e procedimentais. Quem aprende também precisa aprender com as correções.
Quanto aos instrumentos que não tiveram contato direto com o professor, os estudantes deverão ser orientados para que façam suas sinalizações no momento de correção coletiva. Aqui, deve ser reforçada a importância da correção, pois o erro deve ser encarado como fonte de informação. 
5.7 ACOMPANHAMENTO
As palavras acompanhar, ver, observar, registrar, comunicar e sinalizar representam funções e ações obrigatórias do professor. Este procedimento é fator indicativo de êxito nos resultados finais, pois ao acompanhar a ação o professor orienta e sinaliza melhor os processos e os estudantes neles envolvidos.
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AÇÕES INCLUSIVAS
A inclusão é um desafio que, ao ser devidamente enfrentado pela escola regular, pode provocar a melhoria da qualidade da Educação Básica e Superior, pois, para que os estudantes com e/ou sem dificuldades possam exercer o direito à educação em sua plenitude, é indispensável que essa escola aprimore suas práticas, a fim de atender as diferenças. Esse aprimoramento é necessário, sob pena de os estudantes passarem pela experiência educacional sem tirar dela o proveito desejável, tendo comprometido um tempo que é valioso e irreversível em suas vidas: o momento do desenvolvimento.
Fica evidenciada a necessidade de se redefinir e de se colocar em ação, novas alternativas e práticas pedagógicas, que favoreçam todos os estudantes, o que implica na atualização e desenvolvimento de conceitos e em metodologias educacionais compatíveis com esse grande desafio.
Alguns procedimentos importantes: 
Sempre que necessário, o Núcleo Psicopedagógico fará adequação curricular para atender a especificidades, com o acompanhamento dos titulares e coordenadores.
Observação caso a caso com estudantes que apresentam baixo rendimento, desvio de comportamentos e/ou outras condutas discrepantes ou divergentes.
Materiais especiais, posturas diferenciadas, procedimentos e estratégias para atender o estudante serão compartilhados primeiramente com a família, inclusive em eventuais casos que envolvam custos.
Sempre que necessário, as diretrizes de avaliação serão reformuladas e/ou adequadas para atender a casos específicos, como, por exemplo, o tempo e local de avaliação. Para tal, o NPp fará a indicação com o aval da Direção.
Atendimentos multidisciplinares, multifatoriais e eventuais recursos materiais deverão ser negociados entre família e escola.
ESPAÇOS DE APRENDIZAGEM
Os espaços de aprendizagem (laboratórios, biblioteca, quadras,ateliê do gosto, ateliê de luz, sala multiuso) deverão ter marcação prévia antes de sua utilização nos setores responsáveis.
Respeitar as marcações feitas.
Evitar monopolizar o uso de espaços.
Utilizar os espaços com responsabilidade, zelando pelo ambiente, objetos e materiais presentes.
Orientar os estudantes destacando, que, embora seja um local diferente da sala de aula, também é um espaço de aprendizagem e que as normas continuarão a ser cobradas.
Evitar espaços que atrapalhem as aulas de outras turmas.
Estruturar atividades relacionadas ao dia a dia da sala de aula, garantindo o interesse e a efetividade.
AULA ABERTA ?????
ATIVIDADES EXTRACLASSE
É importante contemplar tais atividades em complementaridade e convergência curricular, podendo compor as estratégias de aprendizagem e delas derivam diferentes momentos construtivos com os estudantes.
Orientação e fundamentação para estes momentos didático-pedagógicos são essenciais. Assim, é importante que sejam:
Orientados e coordenados.
Claros e objetivos.
Informados para os estudantes sobre complexidade, procedimentos e avaliação.
TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS 
PRINCÍPIOS QUE REGEM O USO DAS TECNOLOGIAS
Compreender as tecnologias como um meio para um fazer pedagógico que problematiza, prepara, intervém, acompanha e contribui para mudanças, qualificando a formação integral dos sujeitos nos espaços tempos.
Garantir que a pesquisa não seja um mero processo linear, mas sim elemento estruturante na formação do aluno, como sujeito pesquisador, que questiona, argumenta, produz e testa hipóteses.
Utilização das múltiplas linguagens relacionadas ao trabalho organizado e sistematizado, promovendo possibilidades de aprendizagem com mais significado ao longo da vida.
Avaliar constantemente o processo de ensino-aprendizagem de modo processual e orgânico, a fim de garantir que o uso das tecnologias não seja o foco principal, mas sim meio para constituir espaços tempos com intencionalidades individuais e coletivas.
O uso da tecnologia pode desempenhar um papel significativo no avanço do modelo educacional tradicional e no ambiente de sala de aula. E o principal agente de mudanças no setor educacional é, sem dúvida, o professor, que se torna o mediador para o uso adequado das novas tecnologias.
“(...) professores capacitados para o uso em sala de aula das linguagens, dos meios eletrônicos e de práticas de escrita que façam dos alunos não apenas consumidores de informação, mas também produtores de conteúdo para a web, de forma crítica e consciente”. (GOMES, 2011, pág.15)
Em 2017, teremos o uso da tecnologia com o olhar pedagógico, cujo foco é: a aula e a evidência do aprendizado.
PLANEJAMENTOS 
A Tecnologia Educacional busca o desenvolvimento de projetos e boas práticas em sala de aula, com a inserção de recursos digitais pedagógicos nos planejamentos, validados pelo NPp. 
Leiam as considerações abaixo, para realizarem a produção dos planejamentos de 2017:
Os professores com planejamentos que requerem uso das tecnologias educacionais deverão se reunir com TE para definição da execução em sala de aula.
A reunião entre TE e professores objetiva buscar sistematização da dinâmica do planejamento e a organização da inserção das ferramentas colaborativas digitais, com o propósito de tornar o aluno um pesquisador e produtor de conteúdo.
Pode-se utilizar diversos recursos, aplicativos, ferramentas Google, ferramentas para construção de conteúdo para Web, sites, wikis, Khan Academy, plataformas interativas, games, redes sociais, sempre com aprovação do NPp e acompanhamento da TE, visando à promoção da aprendizagem dos alunos.
No Colégios Marista temos à disposição para reservas: iPads e Chromebooks. A solicitação da reserva deverá ser feita com o TE da unidade.
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AMBIENTES VIRTUAIS COM DOMÍNIO MARISTA
BLACKBOARD
O endereço para acesso direto é: marista.blackboard.com
Temos disponível na Blackboard, a comunidade “Espaço do Professor”, com informações do segmento, sugestões de cursos para formação continuada, documentos relevantes, sugestões para leitura e debates sobre projetos em desenvolvimento no Marista e na Rede de Colégios.
Nesta comunidade, o docente terá acesso ao link do Google Drive, para produzir de forma colaborativa os documentos: planejamentos, fichas, parecer escolar avaliativo, conselho de classe. Para acessar o Google drive, deverá utilizar sua conta Google Marista.
Google 
www.google.com/a/maristao.org.br
O Colégio possui um domínio Google, uma conta institucional, com um pacote de ferramentas de produtividade gratuitas para colaboração em sala de aula, por meio do Pacote GSuite for Education (Google).
Dessa forma, cada professor receberá seu usuário Google Marista.
Neste ambiente com domínio Marista, é possível trabalharmos muitas ferramentas Google, como também oferecer modo de gestão de sala de aula aos professores interessados.
O que esta conta irá proporcionar?
Gmail – caixa utilizada para comunicar-se com os alunos, enviando circulares e comunicados do Colégio.
Google Agenda – ferramenta empregada para organizar os horários de estudo, como lembretes de provas, cronograma e calendários do Colégio;
Google Drive – nuvem usada para armazenar planejamentos, fichas, avaliações, fotos, vídeos, entre outros;
Google Docs, Google Forms e Google Slides – drive aplicado para compartilhar e construir, de forma colaborativa.
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Iniciaremos formações com os professores, sabendo que a cultura do trabalho colaborativo é processual. 
Para acessar a conta Google Marista:
	Colaboradores
	Usuário: Login_de_rede@maristao.org.br
Senha: Marista@2017
	Professores Maristinha
	Usuário: Login_de_rede@maristao.org.br
Senha: Maristinha@2017
	Professores Pio XII
	Usuário: Login_de_rede@maristao.org.br
Senha: Maristinhapioxii@2017
	Professores Maristão
	Usuário: Login_de_rede@maristao.org.br
Senha: Marista@2017
iTunes U
http://itunes.colegiosmaristas.com.br/
Trata-se de uma plataforma que disponibiliza recursos de aprendizagem e é utilizada pelas maiores instituições de ensino do mundo. A construção dos objetos educacionais, como e-books, deverá ser acompanhada pelo TE, e a definição do uso em sala de aula deverá ser sistematizada e organizada com o TE e NPp. 
A publicação na plataforma do iTunes U requer aprovação da Direção, do NPp e da Tecnologia Educacional da DERC.
Prime (FIX)
O WebProfessor do sistema Mannesoft Prime é portal de uso dos professores para lançamento de parecer escolar avaliativo, frequências, consultar informações básicas dos alunos, efetuar registros escolares e publicar as tarefas de casa. O portal do professor também possui as funcionalidades de diário eletrônico e lançamento frequência diária.
O acesso ao WebProfessor está disponível através do link: docente.marista.org.br
Responsabilidade do Professor:
Lançar a chamada eletrônica
Lançar os registros escolares 
Lançar o parecer escolar avaliativo
Lançar atendimento às famílias (utilizar o sistema PRIME secretaria)
Publicar as tarefas de casa
13. PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS
As instituições organizacionais apresentam melhor desempenho quando o corpo técnico conversa eficientemente com o corpo administrativo, pois a estrutura é uma só e eles funcionam em relação de interdependência. Assim, procedimentos didático-pedagógicos podem se perder se procedimentos administrativos, tais como o uso de equipamentos, procedimentos financeiros, procedimentos de manutenção e uso de espaços físicos, não forem observados.
13.1 NORMAS PARA EDITORAÇÃO / MECANOGRAFIA
SOBRE O ENVIO DE DOCUMENTOS
Fichas e atividades
Deverão ser enviados à Editoração pela Coordenação do NPp de acordo com as observações constantes no Guia do Educador (p. 14):
PROCEDIMENTOS
1 – Entrega da 1.ª versão para Coordenação – 20 dias de antecedência da data de aplicação. 
2 – Editoração,Formatação e Revisão– 7 dias de antecedência da data de aplicação.
3 – Núcleo Pscicopedagógico/Coordenação – 6 dias de antecedência da aplicação. 
4 – Mecanografia – 4 dias de antecedência da aplicação.
5 – Auxiliar de Núcleo – 2 dias de antecedência da aplicação.
O cumprimento dos prazos é imprescindível para garantir uma melhor organização do processo, que deverá respeitar as etapas de formatação dos documentos, revisão sistemática, liberação final e reprodução para a aplicação dos instrumentos avaliativos com qualidade.
As figuras anexas (livros, jornais, transparências etc.) para confecção das fichas deverão apresentar ótima resolução (300 x 600 dpi), para que a reprodução do material pela mecanografia não fique comprometida.
Não será permitida a liberação das atividades sem a referência dos textos propostos. Deverá constar nos textos toda a referência pertinente a eles, de acordo com a ABNT.
Autor pessoa física (1 autor)
SANTOS, M. (ou SANTOS, Margarida)
Autor pessoa física (até 3 autores)
SANTOS, M.; COSTA, C.; MATOS, E. (ou SANTOS, Margarida; COSTA, Cíntia; MATOS, Elisa) ou SANTOS, M. et al.
Autor pessoa física (mais de 3 autores)
SANTOS, M. et al. (ou SANTOS, Margarida et al.)
Autor entidade
BRASIL. Ministério Público Federal.
AUTOR. Título. Edição. Local: Editor, data.
Disponível em: www.endereço do site. Acesso em: 2 abr. 2015.
Obs: consultar o Guia de Normalização elaborado pelo Murilo
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Materiais a serem copiados/duplicados
Deverão ser liberados e solicitados pela Coordenação do NPp em até 5 dias úteis antes de sua realização. 
Outros materiais para serem reproduzidos
Materiais como transparências, cartazes, certificados e convites deverão ser entregues à Editoração pela Coordenação do NPp em até 5 dias úteis antes de sua utilização.
Cópias para montagem de materiais diversos (provas, simulados, exercícios, projetos etc.)
As cópias (em pequena quantidade) de originais para montagem de materiais diversos deverão ser solicitadas em formulário próprio assinado pela Coordenação de Área, ou pela Coordenação do NPp, pelo funcionário da Editoração e copiados na Biblioteca.
A montagem deverá ser realizada na máscara com o logotipo do Marista para a reprodução na Mecanografia.
Reprodução na íntegra de livros ou de revistas – Prática não recomendada nesta Instituição, pois tais periódicos e obras possuem direitos autorais. 
Mas, caso seja necessário, a cópia será feita somente com a autorização da Direção Educacional e/ou Coordenação do Núcleo Psicopedagógico. 
Digitação eventual de materiais
Somente com a autorização da Direção Educacional e/ou da Coordenação do NPp. Esses materiais deverão ser entregues à Editoração em até 30 dias antes de sua utilização, para que sejam digitados, formatados, revisados, liberados e gravados.
Todos os materiais entregues à Editoração para formatação deverão estar digitados em arquivos do Word/.doc ou docx/Microsoft Office e enviados à Editoração no prazo acima estipulado. 
Considerando o número de e-mails enviados e não recebidos pela Editoração, o que gera dissabores, solicitamos que o (a) professor(a) confira na Editoração o material enviado e preencha o protocolo deste serviço. 
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ATENÇÃO!
O encarregado pela função na Editoração tem autonomia para:
recusar o recebimento de originais a serem escaneados ou duplicados que não atendam às exigências de qualidade;
excluir questões que foram utilizadas em provas/ exercícios anteriores;
excluir questões com problemas de construção (incoerência, truncamento) que não foram reestruturadas pelo professor em tempo hábil.
Recusar documentos que não foram liberados pela coordenação do NPp.
OUTROS PROCEDIMENTOS 
O Educador Marista é aquele que é exemplo e dá testemunho. Portanto, espera-se que os professores:
Sejam pontuais e assíduos.
É indispensável o uso do uniforme.
Recepcionem as crianças no pátio / ginásio, de forma cordial, cinco minutos antes do sinal dos alunos, pois esse período se refere ao horário de trabalho.
Sejam breves ao conversar com as famílias na hora da entrada, pois o horário é para recepcionar e acolher as crianças (convidar para o atendimento).
Coloquem o nome do projeto na porta da sala e exponha as atividades para socializar o trabalho, promovendo a interação escola-família.
Convoquem as famílias para atendimento individualizado com o objetivo de comunicar o desenvolvimento do aluno na escola. Antes de atender a família, procure nos registros da escola, o que já foi escrito sobre a criança. A sua percepção é a mesma das professoras dos anos anteriores? Quais hipóteses já levantadas sobre tal situação/comportamento? Quais encaminhamentos foram dados? Se for o primeiro ano da criança na escola, a 1ª reunião será para conversar acerca da anamnese. A anamnese deverá ser enviada para casa e preenchida pela família. Essas informações fornecerão elementos da história da criança que permitirá conhecê-la na sua individualidade e particularidades de sua vida e, assim, ampliar as possibilidades acolhê-la com ser único.
Convoquem todos os pais para uma conversa individual, mesmo se a criança não apresenta alguma questão que lhe chame atenção. “Valorizamos o processo de cada criança, o modo de caminhar de cada um, o como a criança está ampliando suas habilidades (tendo como guia os objetivos trimestrais/semestrais, mas sem se limitar a eles), seus interesses, suas escolhas, pelo que ela se encanta, como ela se expressa em diversas linguagens, sua sensibilidade, sua curiosidade, como ela se manifesta esteticamente, as relações que estabelece, como ela interage nos projetos de pesquisa e em diversos momentos (roda de conversa, assembleias, lanche, parque, entre tantos), as hipóteses que levanta, seus esforços, suas emoções, como ela lida com conflitos, suas relações em pequeno e grande grupo e seus avanços intelectuais, sociais e emocionais. Contemos isso e não apenas os produtos finais, enfatizando o ponto em que a criança chegou e os conteúdos assimilados.”
Organizem uma pauta para orientar sua reunião, se precisar, peça ajuda à assessoria para elaboração.
Registrem todos os atendimentos realizados às famílias na Ficha de Atendimento e, quando necessário, solicitem a assinatura dos pais ou responsáveis a respeito dos assuntos tratados, encaminhamentos e orientações.
Registrem os atendimentos às famílias e conselhos de classe no sistema – SPI.
Respondam prontamente os recados da família na agenda e deem o retorno do que foi solicitado o mais rápido possível.
No horário de aula a prioridade é o aluno, portanto não é permitido a utilização do aparelho celular. Caso ocorra alguma situação de emergência, solicite ajuda ao núcleo psicopedagógico.
Comuniquem antecipadamente (mínimo de 5 dias úteis) os eventos (encontros, reuniões, festividades...) para que a família possa organizar seus compromissos.
Criem ambientes propícios para o início de cada aula.
Organizem as saídas de sala, não atrapalhando as demais aulas e evitando o atraso no retorno.
Deixem as luzes apagadas, ventilador desligado e porta trancada ao sair de sala com as crianças.
Não permitam que as crianças fiquem nos corredores ou em outros espaços da escola, sem a presença de um adulto.
Deixem a sala organizada, os armários fechados e o quadro limpo.
Observem o horário de saída das crianças, evitando a antecipação do mesmo. 
Orientem e cobrem das crianças a postura adequada nos momentos cívicos e comemorativos.
Valorizem o momento de entrega de circulares, separando cópias para as crianças ausentes.
Mantenham o Núcleo Psicopedagógico informado sobre as situações de aprendizagem e atitudes das crianças e sobre qualquer eventualidade com as famílias.
Envolvam-se com o cumprimento das normas escolares.
Informem à Assistência, os estudantes com uniforme incompleto. 
16 – INFORMAÇÕES IMPORTANTES PARA 2017
HORÁRIO DAS AULAS –Educação Infantil
	Matutino
	Vespertino
	Aulas
	7h30 às 8h40
	13h40 às 14h50
	1ª aula
	8h40 às 9h30
	14h50 às 15h40
	2ª aula
	9h30 às 10h
	15h40 às 16h10
	Intervalo
	10h às 11h
	16h10 às 17h10
	3ª aula
	11h às 12h
	17h10 às 18h10
	4ª aula
	12h às 12h30
	18h10 às 18h40
	Plantão
DATAS DE INÍCIO E TÉRMINO DOS SEMESTRES
1º semestre – De 30/01 a 7/7 – 109 dias letivos
2º semestre – De 26/7 a 7/12 – 92 dias letivos
REGISTRO DOS SÁBADOS LETIVOS NO DIÁRIO
25/3 – Dia da Família
29/4 – Celebração da Páscoa
10/6 – Festa Junina
2/9 – Mostra Literária
30/9 – Celebração da Paz
CONSIDERAÇÕES CONCLUSIVAS
Referências, conceitos, concepções e pressupostos que balizam e referendam a prática pedagógica no âmbito da escola são importantes aportes para a continuação da existência do educador como “guia” dos processos de ensino e aprendizagem.
O documento aqui apresentado não tem a pretensão de encerrar discussões e/ ou aprisionar fazeres e saberes, ao contrário, tem natureza temporal e circunstancial, sempre que necessário terá sua redação e conteúdo adequados para atender aos diferentes momentos pedagógicos vividos na instituição.
A preocupação primeira com este documento e com os demais documentos destinados ao professor foi de transformar sua leitura em momentos formativos valorosos e significativos. Levando em conta as principais preocupações atuais dos professores, relacionando teoria e prática de forma explícita, analisando, com clareza e seriedade, aspectos do “Currículo em Movimento” como: dimensões, linguagens, planos, objetivos, relação professor-estudante, relação escola-família, finalidades e processos educativos e a avaliação das aprendizagens.
REFERÊNCIAS 
Ideário Marista
Missão Educativa Marista
Projeto Marista para a Educação Infantil. São Paulo: FTD, 2007. Coleção Currículo em Movimento; v. 2. 
Projeto Marista para Planejamento e Avaliação. FLAVIO ANTÔNIO SANDI e RICARDO CHIQUITO. São Paulo: FTD, 2009. Coleção Currículo em Movimento; v. 5. 
Proposta pedagógica do Colégio Marista de Brasília.
Regimento interno do Colégio Marista.
HADJI, C. A avaliação, regras do jogo – das intenções aos instrumentos. Porto: Porto Editora, 1994.
JONNAERT, P. Criar condições para aprender – O socioconstrutivismo na formação do professor. Porto Alegre: Artmed, 2002.
ZABALA, A. A prática educativa – Como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.
_______. Enfoque Globalizador e Pensamento Complexo: uma proposta para o currículo escolar. Porto Alegre: Artmed, 2002.
DIREÇÃO EDUCACIONAL
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COLÉGIO MARISTA DE BRASÍLIA
1º ANO 
ENSINO FUNDAMENTAL
2018
GUIA DO EDUCADOR
SISTEMATIZANDO A
AÇÃO PEDAGÓGICA
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