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Prescrição medicamentosa em Periodontia
Eduarda Costa
Fernandes Henrique
Karen Vasconcelos
Introdução
as infecções periodontais são causadas por depósitos de bactérias nas placas dentárias supra e subgengival
o uso sistêmico de antibióticos pode aumentar os efeitos da terapia mecânica periodontal, por meio da raspagem e do alisamento radicular em conjunto com medidas que melhorem substancialmente as condições de higiene bucal.
Uma mínima percentagem de pacientes com periodontite não responde adequadamente à terapia mecânica
Tais pacientes são os primeiros candidatos para a terapia complementar com antibióticos
Estresse
Tabagismo
Doenças 
Sistêmicas
Imunodeficiência
Amoxicilina
+ 
 Metronidazol
Aggregatibacter actinomycetemcomitans(Aa) 
 Porphyromonas gingivalis
DOENÇAS PERIODONTAIS
AGUDAS
abscessos do periodonto
doenças periodontais necrosantes
periodontite associada com lesão endodôntica 
Abscessos do periodonto
São subdivididos em :
 gengivais
 periodontais
 pericoronários (pericoronarites)
Numa primeira etapa, em geral de caráter de urgência, é feita a descontaminação local por meio da incisão cirúrgica com bisturi e a drenagem do abscesso. Numa sessão subsequente, procede-se à instrumentação periodontal,com ou sem acesso cirúrgico, seguida de meticuloso controle do biofilme dentário.
Uso de antibióticos como complemento dos procedimentos de drenagem
Protocolo Farmacológico
Medicação pré-operatória-quando houver indicação precisa do uso de antibióticos, deve--se considerar que a microbiota envolvida nos abscessos periodontais inclui os estreptococos do grupo viridans e bactérias anaeróbias estritas gram-negativas,
Sedação mínima
Antissepsia intrabucal
Antissepssia extrabucal
Anestesia Local
Medicação Pós Operatório-amoxicilina 500 mg a cada 8 h. Para os alérgicos às penicilinas,claritromicina 250 ou 500 mg, a cada 24 h, ouainda clindamicina 300 mg, a cada 8 h.
Duração do tratamento- a prescrição das doses
de manutenção do antibiótico deve ser feita inicialmente por um período de 3 dias.
Analgesia preventiva-administrar 1 g de dipirona e prescrever
500 mg a cada 4 h, pelo período de 24 h.
Doenças periodontais necrosantes
Gengivite ulcerativa necrosante (GUN)
Caracterizada pela ulceração e necrose da margem gengival e pela destruição das papilas interdentais. Acomete
mais os adultos jovens.
Fatores pré-disponentes:
-estresse
-diminuição da quimiotaxia de neutrófilos
-consumo de álcool
-tabagismo
-higiene oral deficiente 
-má nutrição
Não é transmissível
CARACTERÍSTICAS QUE DIFERENCIAM DE OUTROS TIPOS DE GENGIVITE:
 Necrose papilar e ulceração nas pontas das papilas interdentais, que podem, nos casos mais graves, inverter o contorno gengival; 
Formação de pseudomembrana de cor amarelo-acinzentada;
Tendência ao sangramento gengival espontâneo ou ao mínimo toque; 
 Dor gengival intensa, relatada como uma sensação de “repuxamento”; 
Mal-estar,
Febre (pouco comum), 
Linfadenite e hálito fétido.
AFETA DE 2 A 6% DOS PACIENTES HIV POSITIVOS
TRATAMENTO
Anestesia local infiltrativa submucosa,
Remoção dos depósitos grosseiros de placa e calculo dentário, por meio da instrumentação suave e cuidadosa das áreas envolvidas
Após a instrumentação, irrigar com solução fisiológica (cloreto de sódio 0,9%), para a remoção de coágulos e outros detritos.
Prescrever bochechos com 15 mL de uma solução de digluconato de clorexidina 0,12%, não diluída, a cada 12 h, por uma semana
 Reforçar a orientação quanto aos cuidados de higiene bucal e controle de placa.
 Para o alívio da dor, prescrever dipirona 500 mg a 1 g, com intervalos de 4 h, pelo período
Periodontite associada com lesão
endodôntica
correlação entre a doença periodontal e alterações inflamatórias e degenerativas da polpa
Diagnóstico simples, desde que haja acesso a informações e imagens radiográficas
Dificuldade em estabelecer a origem
TRATAMENTO:
Endodôntico convencional, associado a terapia periodontal básica
Uso de antibióticos não traz muita contribuição
Doenças periodontais crônicas
Plano de tratamento
Principal objetivo é modifica a microbiota subgengival
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY
Uso de antibiótico 
Somente em casos não se tem alcance mecânico
Em 2004 se teve um posicionamento sobre antibiótico
Terapia inicial, incluir bridamento mecânico radicular, cirurgia se necessário 
Antibiótico, se ouver necessidade de futuro tratamento, dependendo do estado sistêmico 
Observar resposta clinica em 1-3 meses, verificar os patógenos alvos
Inserir pacientes em um programa de manutenção
 
Periodontites agressivas
Periodontite agressiva
Iniciar ação de antibióticos + metronidazol
Amoxicilina 375mg ou 500mg + metronidazol 250mg de 8 em 8h, por 7 dias
Paciente alérgico a penicilinas ou intolerância ao metronidazol, recomendado doxiciclina 100mg em dose única diária, 14 a 21 dias. Tempo mínimo de alcance do sulco gengival.
Periodontite crônica 
Não fazer uso indiscriminado de antibióticos 
Pode surgir espécies resistentes 
Efeitos adversos (dor estomacal, náuseas, vômitos, reações alérgicas etc.)
Pacientes com perda de suporte dental
Periodontires crônicas 
Não há regime padrão complementar da periodontite em adultos que não tem respostas a terapia mecânica, muito mais “empírica”
Entretanto existem alguns trabalhos
Raspagem e alisamento radicular com o uso da azitromicina 
Raspagem e alisamento radicular + amoxicilina 500mg com metronidazol 400mg, de 8 em 8h por 14 dias
Aplicacao direta de microbianos na bolsa gengival
Melhor tratamento raspagem é alisamento radicular
Periodontite crônica 
Tratamento longo de doxiciclina 20mg, obteve uma redução de colagense, redução na perda óssea 
Não há relatos de efeitos adversos
Cirurgias Periodontais Eletivas
AUMENTO DA COROA CLÍNICA, CUNHA DISTAL E GENGIVECTOMIA LOCALIZADA
 Expectativa do operador – desconforto ou dor de intensidade leve no período pós-operatório.
• Cuidados pré-operatórios: remoção de cálculos grosseiros e de placa dentária por meio de raspagem e aplicação de jato de bicarbonato de sódio (ou com o auxílio de pedra-pomes e taça de borracha).
• Sedação mínima: considerar para pacientes cuja ansiedade e apreensão não podem ser controladas por métodos não farmacológicos. Administrar 1 comprimido de midazolam 7,5 mg ou alprazolam 0,5 mg, 30-45 min antes do atendimento.
• Profilaxia antibiótica sistêmica: não é necessária ou recomendada.
Aumento da Coroa Clínica
Gengivectomia
Antissepsia intrabucal: orientar o paciente a bochechar vigorosamente com 15 mL de uma solução aquosa de digluconato de clorexidina 0,12%, por ~ 1 min.
Antissepsia extrabucal: solução aquosa de digluconato de clorexidina 2%.
• Anestesia local: na maxila: infiltração com lidocaína 2% ou articaína 4%, associadas a epinefrina 1:100.000. Evitar a articaína nos bloqueios regionais. Na mandíbula: bloqueio regional com lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000, que pode ser complementado pela infiltração local de articaína 4% com epinefrina 1:200.000. Na contraindicação da epinefrina, optar pela solução de prilocaína 3% com felipressina 0,03 UI/mL.
• Analgesia preventiva: administrar dipirona 500 mg a 1 g (20-40 gotas) ao término da intervenção,ainda no ambiente do consultório. Prescrever as doses de manutenção, com intervalos de 4 h, por um período de 24 h pós-operatórias. Caso a dor persista, orientar o paciente para que entre em contato com o dentista e receba novas orientações ou compareça ao consultório. O paracetamol 750 mg (a cada 6 h) ou o ibuprofeno 200 mg (a cada 6 h) são analgésicos alternativos no caso de intolerância à dipirona.
Cirurgias de acesso para instrumentação e cirurgias de reconstrução tecidual estética
Expectativa do operador – dor moderada a intensa, acompanhada de edema inflamatório e limitação da função mastigatória.
• Cuidados pré-operatórios: remoção de cálculos grosseiros e placa dentáriapor meio de raspagem e aplicação de jato de bicarbonato de sódio (ou com o auxílio de pedra-pomes e taça de borracha).
• Sedação mínima: considerar para pacientes cuja ansiedade e apreensão não podem ser controladas por métodos não farmacológicos. Administrar 1 comprimido de midazolam 7,5 mg ou alprazolam 0,5 mg, 30-45 min antes do atendimento.
• Profilaxia antibiótica sistêmica: as cirurgias periodontais apresentam baixo risco de infecção pós-operatória, desde que sejam obedecidos os princípios de técnica cirúrgica e o protocolo de assepsia e antissepsia. Em pacientes imunocompetentes e não suscetíveis às infecçõesà distância, o uso profilático de antibióticos não deve ser recomendado de forma rotineira. O especialista deve se valer do bom senso e analisar as particularidades do caso, como o grau de complexidade e o tempo de duração da cirurgia e o estado geral de saúde do paciente, entre outros fatores, para tomar a decisão final. Quando achar que a profilaxia é realmente necessária, basta empregar uma única dose pré-operatória do antibiótico escolhido,37 não sendo necessário o uso da medicação após a intervenção cirúrgica. 38 É sugerida a administração de 1 g de amoxicilina (ou clindamicina 600 mg, aos alérgicos às penicilinas), 1 h antes da intervenção.
Antissepsia intrabucal: orientar o paciente a bochechar vigorosamente com 15 mL de uma solução aquosa de digluconato de clorexidina 0,12%, por ~ 1 min.
• Antissepsia extrabucal: solução aquosa de digluconato de clorexidina 2%.
• Analgesia perioperatória: prescrever 4-8 mg de dexametasona (1-2 comprimidos com 4 mg), para serem tomados 1 h antes da intervenção. Administrar 1 g de dipirona imediatamente após o final do procedimento. Prescrever 500 mg a cada 4 h, pelo período de 24 h. Caso a dor persista após esse período, prescrever nimesulida 100 mg por via oral ou cetorolaco 10 mg sublingual, a cada 12 h, pelo período máximo de 48 h.
Anestesia local:
a. Intervenções na maxila – técnica infiltrativa ou bloqueio regional com solução de lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000. A anestesia pode ser complementada pela infiltração de articaína 4% com epinefrina 1:200.000.
b. Intervenções na mandíbula – bloqueio regional com lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000, complementado pela infiltração local de articaína 4% com epinefrina 1:200.000. Quando o procedimento demandar maior tempo de duração, pode-se aplicar 1 tubete de solução de bupivacaína 0,5% com epinefrina 1:200.000 na técnica de bloqueio dos nervos alveolar inferior e lingual.
• Cuidados pós-operatórios: orientar a higienização do local, por meio de escovação cuidadosacuidadosa. Fazer bochechar 15 mL de uma solução aquosa de digluconato de clorexidina 0,12%, pela manhã e à noite, até a remoção da sutura (~ 5-7 dias).
Referências
DE ANDRADE, Eduardo Dias. Terapêutica medicamentosa em odontologia. Artes Médicas Editora, 2014.
OBRIGADA!!

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