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Medicina baseada em evidencias e epidemiologia Unknown

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Sumário
DESENHOS DE PESQUISA ........................................................................................................................................... 2
 
CLASSIFICAÇÃO DINÂMICA NA INTEGRAÇÃO DOS DESENHOS DE PESQUISA PRIMÁRIOS. ............... 3
 
· ORIGINALIDADE DO ESTUDO ................................................................................................................. 3
 
· INTERFERÊNCIA NO ESTUDO ................................................................................................................. 3
 
· TIPO DE UNIDADE DO ESTUDO .............................................................................................................. 3
 
· PERÍODO DE SEGUIMENTO DO ESTUDO............................................................................................. 3
 
· DIRECIONALIDADE TEMPORAL DO ESTUDO ................................................................................... 4
 
· PERFIL DE AVALIAÇÃO EPIDEMIOLÓGICO DO ESTUDO ............................................................. 4
 
· CONTROLE COMPARATIVO NOS ESTUDOS ....................................................................................... 4
 
· TIPOS DE FREQUÊNCIA DO ESTUDO .................................................................................................... 4
 
· ALEATORIZAÇÃO AMOSTRAL NO ESTUDO/CASUALIZAÇÃO/RANDOMIZAÇÃO .................. 5
 
· RELAÇÃO TEMPORAL ENTRE EXPOSIÇÃO-EFEITO/DOENÇA DO ESTUDO ............................ 5
 
· INTERVENÇÃO TERAPÊUTICA EM SERES HUMANOS NO ESTUDO ........................................... 5
 
· MASCARAMENTO NO ESTUDO/ESTUDO COM OCULTAÇÃO/BLINDING .................................. 5
 
· PROCEDÊNCIA DA EQUIPE DE INVESTIGAÇÃO DO ESTUDO ....................................................... 6
 
ANÁLISE CRÍTICA DE TRABALHOS CIENTÍFICOS ................................................................................................ 6
 
· TÍTULO ............................................................................................................................................................... 6
 
· RESUMO ............................................................................................................................................................. 6
 
· INTRODUÇÃO E REVISÃO LITERÁRIA .................................................................................................... 6
 
· METODOLOGIA ............................................................................................................................................... 6
 
· POPULAÇÃO E AMOSTRA ............................................................................................................................ 6
 
· CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DA AMOSTRA ................................................................................................. 6
 
· INSTRUMENTOS DE PESQUISA................................................................................................................... 6
· VALIDADE INTERNA ...................................................................................................................................... 6
 
· VALIDADE EXTERNA ..................................................................................................................................... 6
 
· RESULTADOS ................................................................................................................................................... 7
 
· DISCUSSÃO ........................................................................................................................................................ 7
 
· CONCLUSÕES ................................................................................................................................................... 7
 
· REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................................................. 7
 
DIAGNÓSTICO ............................................................................................................................................................... 7
 
· O QUE É O DIAGNÓSTICO? .......................................................................................................................... 7
 
· ACURÁCIA DE UM TESTE ............................................................................................................................. 7
 
· SENSIBILIDADE ............................................................................................................................................... 8
 
· ESPECÍFICO ...................................................................................................................................................... 8
 
· VALORES PREDITIVOS ................................................................................................................................. 8
 
· VALORES PREDITIVOS POSITIVOS........................................................................................................... 8
 
· VALORES PREDITIVOS NEGATIVOS......................................................................................................... 8
 
· CURVA ROC ...................................................................................................................................................... 8
 
· VIESES ................................................................................................................................................................ 9
 
· ACASO................................................................................................................................................................. 9
 
· TESTES MULTIPLOS..................................................................................................................................... 10
 
· TESTES EM PARALELO ............................................................................................................................... 10
 
· TESTES EM SÉRIE ......................................................................................................................................... 10
 
· RESPONSIVIDADE ......................................................................................................................................... 10
 
PREVENÇÃO................................................................................................................................................................. 10
 
· EXAME PERIÓDICO DE SAÚDE................................................................................................................. 11
 
· EFEITO DO RÓTULO .................................................................................................................................... 11
 
· EFETIVIDADE DO TRATAMENTO ............................................................................................................ 11
 
· VIESES NO TRATAMENTO ......................................................................................................................... 11
 
 
 
 
 
DESENHOS DE PESQUISA
Sinônimos para DESENHOS DE PESQUISA: “Modelos de estudos”, “Delineamentos de estudos”,
“Delineamentos de pesquisas”, “Modelos de investigação científica”, “Modelos de planejamento”,
“Modelos de delineamento”, “Delineamentos clínico-epidemiológicos”, “Desenhos de estudos”,
“Desenhos metodológicos”, “Métodos epidemiológicos”, “Estratégias de pesquisa”, “Tipos de
estudos” ou “Tipos de investigação”.
CLASSIFICAÇÃO DINÂMICA NA INTEGRAÇÃO
DOS DESENHOS DE PESQUISA PRIMÁRIOS.ORIGINALIDADE DO ESTUDO
 
o Primários: Investigações originais que constituem a maior parte das publicações médicas
 
o Secundárias: Análise e revisões de artigos primários
 
 INTERFERÊNCIA NO ESTUDO
 
o Observacional: Apenas observa os eventos, sem interferir
 
o Intervencional: Realiza intervenções sobre os testes, realizando exclusão, inclusão, ou
modificação.
 TIPO DE UNIDADE DO ESTUDO
 
o Pesquisa Clínica/Ensaio clínico/trial: usa pessoas como unidades de estudo
 
o Pesquisa experimental: animais, cadáveres, culturas e células são usadas como unidades.
 
 PERÍODO DE SEGUIMENTO DO ESTUDO
o Longitudinal/estudo com seguimento/sequencial/follow up: estudos onde há
seguimento e acompanhamento temporal. Podem ter a desvantagem de estar sujeitos a
vieses oriundos de fatores extrínsecos, podendo mudar o grau de comparabilidade entre os
grupos. Os estudos longitudinais podem ser prospectivos ou retrospectivos.
o Transversal/seccional/cross sectional: uma “foto” dos estudos. O paciente é
observado apenas uma vez. Possui como principais vantagens o fato de serem de baixo
custo, e por praticamente não haver perdas de seguimento.
 DIRECIONALIDADE TEMPORAL DO ESTUDO
 
o Prospectivo/estudo contemporâneo/prospectivo/concorrente/concorrente: Estuda-
se do presente para o futuro
o Retrospectivo/ estudo histórico/prospectivo não concorrente/não
concorrente/invertido:
 
Estuda-se de um período passado
 
 PERFIL DE AVALIAÇÃO EPIDEMIOLÓGICO DO ESTUDO
 
o Descritivo: Descreve características de um objeto de estudo. São usados em estudos de
doenças raras no qual associa-se esta doença com alguma característica local
(epidemiologia, critérios de associação, co-morbidades)
o Analítico: Objetivam a verificação de alguma hipótese
 
 CONTROLE COMPARATIVO NOS ESTUDOS
 
o Não controlado/estudo de casos/estudo “antes e depois”/estudo da relação estímulo
e efeito/ relato de caso: Como o próprio nome diz, não interfere nos grupos estudados
sobrepondo-os a análises em grupos controle. São usados em relatos de caso. São usados
para avaliar e estudar as bases de uma doença
o Controlado: Pesquisas que envolvem “grupos controle; grupo de casos”: Usados em
doenças pelo qual temos amplo conhecimento, visamos ampliar seus estudos por meios
comparativos e aprofundados
o Comparativo: Menor que um estudo controlado, evidencia-se apenas a diferença de
duas situações que não são grupo-controle uma da outra.
o Auto-Controlado/ Alto Pareado/Self Paring: a melhor forma de explicar este item é
um exemplo. O estudo auto-controlado usa os mesmos parâmetros que o item
CONTROLADO, só que, ao invés de usar um grupo inteiro de seres individuais para
referir semelhanças e aplicar o estudo, usa-se uma mesma pessoa. Por exemplo: Uma
pessoa usa uma prótese de uma perna e a outra perna (normal) servirá de “grupo-
controle”.
 TIPOS DE FREQUÊNCIA DO ESTUDO
 
o Estudos de prevalência/detecção de casos/screening: cálculo da proporção entre o
número de pessoas acometidas (casos) e as que estão saudáveis.
o Estudos de Incidência: estudo de casos novos ou de desfechos novos dos casos
existentes de uma doença específica, que ocorrem numa população que não os
apresentava.
o Estudos de acurácia/teste de acurácia: Pesquisa para algum teste que tenha eficácia
 
(garanta que seu resultado positivo indique, realmente, a presença de uma doença).
 
 ALEATORIZAÇÃO AMOSTRAL NO ESTUDO/CASUALIZAÇÃO/RANDOMIZAÇÃO
 
o Não-Aleatório: Menos indicado para estudos, escolhe-se quais os participantes de
cada grupo de estudo.
o Aleatório: Sorteio dos integrantes de cada grupo
 
 RELAÇÃO TEMPORAL ENTRE EXPOSIÇÃO-EFEITO/DOENÇA DO ESTUDO
 
o Estudos tipo coorte/estudo de seguimento/cohort study: Esse modelo de estudos é
do tipo analítico e longitudinal, e pode ser prospectivo ou retrospectivo. O parâmetro é a
PRESENÇA OU AUSÊNCIA DE DOENÇA. Divide-se grupos com exposição e não
exposição a fatores e procura-se se houve ou não desenvolvimento de doenças.
o Estudos tipo caso-controle/estudo caso-referência/case-control study: Aqui, o
parâmetro é O EFEITO A EXPOSIÇÃO OU NÃO DE ALGUM FATOR. Dividem-se os
objetos de estudo em CASOS (pessoas portadoras de doença) e NÃO-DOENTES
(sadias).
o OBS: Coorte significa um grupo de indivíduos que tem uma característica comum que é
a presença de uma exposição a um fator em estudo ou, então, a ausência desse fator
 INTERVENÇÃO TERAPÊUTICA EM SERES HUMANOS NO ESTUDO
 
o Ensaio clínico controlado aleatorizado/paralelo/randomized clinical trial/parallel
group trial: Estudos que provam a qualidade de fármacos em grupos controle e teste
simultaneamente.
o Ensaio clínico controlado cruzado/ensaio sequencial/crossover clinical trial: Estudo
onde todos recebem placebo e o tratamento. Ou seja, divide-se cada grupo em 2, no
primeiro momento, metade tomará placebo e metade tomará o remédio. Em outro
momento, invertem- se os papeis.
o Ensaio clínico controlado fatorial/factorial clinical trial: Usa o mesmo princípio do
ensaio clínico controlado aleatório, mas usando vários medicamentos simultâneos,
incluindo a somação dos mesmos.
 MASCARAMENTO NO ESTUDO/ESTUDO COM OCULTAÇÃO/BLINDING
 
o Aberto /open/open label/open clinical trial: Não há mascaramento, todos sabem
quais medicamentos estão fazendo uso
o Unicego/blind/single-masked: Apenas os experimentados são “cegos”. A equipe teste e
os
 
estatísticos sabem quem são os experimentados com medicamentos e com placebo.
 
o Duplo-cego/double-blind: nem os pacientes, nem a equipe de teste (médicos) sabem
quem está tomando os devidos medicamentos.
o Triplo-cego/triple-blind/triple-masked: Aqui, nem os profissionais em 
bioestatísticas sabem quem são os realmente tratados
o Quadruplo-cego/quadruple-blind/quadruple-masked: aqui, ninguém sabe dos
resultados até se escrever sobre tal procedimento. O responsável pela formatação em
artigo do trabalho científico irá relatar quais são os resultados somente após o fim de todo
o procedimento.
 PROCEDÊNCIA DA EQUIPE DE INVESTIGAÇÃO DO ESTUDO
 
o Centro-Único
 
o Multicêntrico: várias unidades de pesquisa estão engajadas no mesmo trabalho
 
 
 
 
 
 TÍTULO
ANÁLISE CRÍTICA DE TRABALHOS CIENTÍFICOS
 
o Deve ser conciso, pertinente, atrativo e informativo. Deve conter 3 princípios: Tipo de
 
Estudo; Principais Variáveis e Amostras. Não se deve revelar o resultado.
 
 RESUMO
 
o Deve conter Objetivos; Métodos; Procedimentos básicos; Principais Resultados e as
 
Conclusões mais relevantes. Não deve haver comentários por parte do autor.
 
 INTRODUÇÃO E REVISÃO LITERÁRIA
 
o Apresenta de forma breve e clara a fundamentação racional e o propósito do estudo,
fornecendo ao leitor necessários para a compreensão do trabalho.
 METODOLOGIA
 
o Deve constar todo o procedimento realizado. Deve-se colocar em mente que a
metodologia visa a recriação de tal experimento, por meio de uma receita clara e concisa.
Deve ser impessoal, inteligível, de fácil reprodução e apropriada em relação aos
objetivos.
o Devem ser checados os itens: população do estudo alvo, critérios de seleção da
amostra, tamanho da amostra e sua base de cálculos, tipo de estudo, instrumentos de
pesquisa, treinamento, calibração dos examinadores e as validades interna e externa.
 POPULAÇÃO E AMOSTRA
 
 CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DA AMOSTRA
 
o Devem-se esclarecer aqui suas formas de se escapar dos vieses.
 
 INSTRUMENTOS DE PESQUISA
 
o Instrumentos como: Indicadores, Índices, Variáveis e Questionários utilizados devem
ser claramente expostos.
 VALIDADE INTERNA
 
o Verifica se as conclusões de uma investigação são corretas para a população de estudo.
 
 VALIDADE EXTERNA
o Consideração secundária. Refere-se à extensão com que os resultados de uma
pesquisa podem ser generalizadospara outras condições ou populações.
 RESULTADOS
 
o Deve ser claro, conciso, sem opiniões alheias e representativa por meio de gráficos,
tabelas e figuras. Faz-se também análise do valor p (probabilidade de resultado
significante), sendo que o p padrão utilizado é <0,05, ou seja, menos de 5% de que tal
achado, encontrado no projeto, tenha sido devido o acaso.
 DISCUSSÃO
 
o Aqui a opinião é importante, mas deve ser o mais transparente possível. Seu objetivo
é contextualizar os resultados apresentados e dimensionar o interesse e a originalidade
destes para o debate científico.
 CONCLUSÕES
 
o Devem reafirmar a ideia principal e serem justificadas pelos resultados. Podem
apresentar sugestões de trabalhos futuros e definir o ponto de vista do autor sempre
que este chega a uma nova reformulação ou um novo conhecimento.
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
o Devem ser coerentes, bem formatadas, padronizadas e seguindo o regimento em
normas e técnicas. No Brasil, utilizamos a ABNT (associação brasileira de normas e
técnicas).
 
 
 
 
 
 O QUE É O DIAGNÓSTICO?
DIAGNÓSTICO
 
o Processo de decisão clínica que baseia-se, conscientemente ou não, em probabilidade.
 
 ACURÁCIA DE UM TESTE
 
o um teste é considerado positivo se anormal, ou negativo se normal; e a doença
pode estar presente ou ausente
o Pode indicar 4 resultados Falsos (+/-) e
 
Verdadeiros (+/-)
 
o Sensibilidade (S): é a probabilidade de um
teste dar positivo na presença da doença, isto
é, avalia a capacidade do teste detectar a
doença quando ela está presente. S= a / a+c
o Especificidade (E): é a probabilidade de
 
um teste dar negativo na ausência da doença, isto é, avalia a capacidade do teste
afasta a doença quando ela está ausente. E= d / b+d
o Prevalência = a+c / a+b+c+d.
 SENSIBILIDADE
 
o necessário para o diagnostico de doença potencialmente grave; afastar doenças em fase
inicial do diagnostico; o resultado negativo é mais útil: melhor VPN
 ESPECÍFICO
 
o particularmente necessário quando um resultado falso positivo pode ser muito lesivo
confirmar um diagnostico sugerido por outros dados o resultado positivo é mais útil:
melhor VPP
 VALORES PREDITIVOS
 
o Valores Preditivos são as considerações destes testes após o diagnóstico da doença
 
o Quanto mais sensível um teste, maior seu valor preditivo negativo (maior a segurança
de que a pessoa com teste negativo não tem a doença).
o Quanto mais específico um teste, maior seu valor preditivo positivo (maior a
segurança de que a pessoa com teste positivo tenha a doença).
 VALORES PREDITIVOS POSITIVOS
 
o O valor preditivo positivo de um teste é a probabilidade de doença em um paciente com
resultado positivo (anormal).
o Quanto mais específico for o teste, melhor será seu valor preditivo positivo.
 
 VALORES PREDITIVOS NEGATIVOS
 
o O valor preditivo negativo é a probabilidade de não ter a doença quando o resultado é
negativo(normal).
o Quanto mais sensível for um teste maior será o seu valor preditivo negativo.
 
 CURVA ROC
 
o Geralmente, a sensibilidade e a especificidade são características difíceis de
conciliar, isto é, é complicado aumentar a sensibilidade e a especificidade de um teste ao
mesmo tempo. As curvas ROC (receiver operator characteristic curve) são uma forma
de representar a relação, normalmente antagónica, entre a sensibilidade e a especificidade
de um teste diagnóstico quantitativo, ao longo de um contínuo de valores de "cutoff point".
o A não ser que exista uma razão clínica para minimizar resultados falso-negativos ou
falso- positivos, o melhor ponto de corte fica no "ombro" da curva.
 
 
 
 
 
 
 VIESES
 
o Quando a sensibilidade e a especificidade do teste
não são estabelecidas independente dos meios pelos
quais o diagnóstico verdadeiro é estabelecido.
o Avaliação tendenciosa de suas propriedades.
 
o Um teste
positivo pode induzir o médico a continuar
procurando o diagnóstico, o que aumenta a
probabilidade de achar a doença.
o Por outro lado, um teste negativo pode levar o médico a abdicar de testes adicionais,
tornando mais provável que a doença, se presente, não seja detectada.
 ACASO
 
o Valores para sensibilidade e especificidade são estimados a partir de observações de
amostras relativamente pequenas de pessoas com e sem a doença em questão.
o Devido ao acaso, uma determinada amostra, particularmente se ela é pequena, a
sensibilidade e a especificidade do teste podem não representar valores verdadeiros,
mesmo que não haja vícios no estudo.
o Os valores observados são compatíveis com uma faixa de valores verdadeiros,
caracterizada
 
tipicamente pelo “intervalo de confiança de 95%”.
 
 TESTES MULTIPLOS
 
o A finalidade na realização de testes múltiplos é avaliar os resultados de duas formas:
em paralelo (isto é, todos ao mesmo tempo), ou em série (isto é, consecutivamente).
 TESTES EM PARALELO
 
o São solicitados quando necessitamos de uma abordagem rápida, como num paciente
hospitalizados ou em pacientes ambulatoriais que não podem retornar facilmente porque
vieram de lugares distantes.
o São úteis em casos para os quais dispomos de dois ou mais testes pouco sensíveis que
ao realizá-los juntos aumentam sua sensibilidade.
o Testes em paralelo aumentam a sensibilidade e valor preditivo negativo e diminuem
a especificidade e o valor positivo.
 TESTES EM SÉRIE
 
o São realizados em situações clinicas que não é necessária avaliação rápida dos
pacientes, como consultórios e ambulatórios hospitalares.
o Usa-se testes em série quando alguns deles são caros ou arriscados, sendo estes, usados
somente depois que os mais simples e seguros tenham sugerido a presença da doença.
 RESPONSIVIDADE
 
o Capacidade no valor de um teste identificar as mudanças no estado clínico.
 
o Relaciona-se à validade de um teste diagnóstico, mas o padrão-ouro, ao invés da
presença ou ausência de doença, é a presença ou ausência de uma mudança significativa
de um estado clínico.
 
 
PREVENÇÃO
 Prevenção: Ato de impedir que aconteça. Divide-se em 3: Primária, Secundária, Terciária e
 
Quaternária
 
o Primária: impede que a doença ocorra por completo, removendo suas causas. (sem
doença).
 
o Secundária: detecta a doença precocemente quando ela é assintomática e quando o
tratamento precoce pode impedi-la de progredir.
o Terciária: atividades clínicas que previnem a deterioração adicional ou reduzem as
complicações depois que uma doença já esteja manifesta. Os domínios da prevenção
terciária se fundem com a medicina curativa.
o Prevenção quaternária é o conjunto de ações que visam evitar a iatrogenia associada
às intervenções médicas como a sobremedicalização ou os "excessos preventivos".
 EXAME PERIÓDICO DE SAÚDE
 
o leva em conta: carga de sofrimento causada pela condição; qualidade do teste de
rastreamento; efetividade da intervenção de prevenção primária.
 EFEITO DO RÓTULO
 
o é o efeito psicológico de resultados de testes ou diagnósticos em pacientes. Pode
trazer dano ou benefício ao paciente. Exemplo: Testes normais e testes anormais.
 EFETIVIDADE DO TRATAMENTO
 
o Tratamento em prevenção primária são as imunizações, orientações sobre hábitos
de vida entre outros. Tratamentos em prevenção secundária são geralmente os mesmos da
medicina curativa, sendo dependente da prevenção primária.
 VIESES NO TRATAMENTO
 
o O melhor modo para estabelecer a eficácia do tratamento é com um ensaio randomizado.
 
o Viés de Tempo Ganho: é o período de tempo entre a detecção de uma condição
médica por rastreamento e o momento em que ela teria sido originalmente diagnosticada.
o Viés de Duração de Tempo: a proporção de lesões de crescimento lento
diagnosticadas em programas de rastreamento é maior do que a proporção daquelas
diagnosticadasno atendimento médico usual.
o Viés de Adesão: resulta da extensão em que os pacientes seguem o conselho médico.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO DE HG
 
 
Quais os conteúdos que cairão na prova?
 
 
1. Desenhos de Pesquisa
 
2. Análise Crítica de trabalhos científicos (como analisá-los)
 
3. Diagnóstico: Testes diagnósticos Seminários: tema 1 – Níveis de prevenção (primária,
secundária e terciária), rastreamento, segurança, efetividade do tratamento. Tema 2 –
Diagnóstico, características dos testes diagnósticos e importância na prática clínica
(acurácia e resultados dos testes, sensibilidade e especificidade, vieses, acaso, valor
preditivo, razões de probabilidade).
4. Curva ROC
 
5. Níveis de Prevenção
 
	DESENHOS DE PESQUISA
	ANÁLISE CRÍTICA DE TRABALHOS CIENTÍFICOS
	DIAGNÓSTICO

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