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Redes de Computadores - Sistemas Autônomos e Roteamento na Internet

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Sistemas Autônomos 
e 
Roteamento na Internet 
Edgard Jamhour 
Topologia de Rede de um ISP 
(Exemplo ADSL) 
CPE 
B-RAS 
linha de baixa 
capacidade 
linha de alta 
capacidade 
Broadband Remote Access 
Server (responsável por 
autenticar e policiar o tráfego 
do usuário) 
PPPoE 
usuário acesso núcleo borda 
CPE 
CPE 
DSLAM 
 
Como uma operadora localiza um CPE de outra 
operadora? 
CPE 
CPE 
CPE 
 
 
 
operadora 2 operadora 1 
C
P
E
 
C
P
E
 
C
P
E
 
 
C
P
E
 
C
P
E
 
C
P
E
 
 
CPE 
CPE 
CPE 
 
 
 
Sistema Autônomo (Autonomous System - AS) 
Sistema 
Autônomo 1 
rede 
rede 
Sistema 
Autônomo 2 
rede 
rede 
rede 
rede 
Sistema 
Autônomo 3 
O que é um AS ? 
B 
I 
Conexão com 
outro AS 
200.17.1.0/24 
200.17.2.0/24 
200.17.3.0/24 
O AS pode divulgar rotas 
agrupadas: 
200.17.0.0/16 
200.17.130.0/24 
I 
I 
I 
Autoridades de Registro de Endereço 
IANA 
ARIN RIPE NCC AfriNIC LACNIC APNIC 
América do 
Norte 
Europa, 
Oriente e 
Asia 
Central 
Africa América 
Latina e 
Caribe 
Ásia e 
Pacífico 
Exemplos de AS (ver http://bgp.he.net/) 
 
AS PUCPR 
 
Número do AS: 13522 
Prefixos: 3 
Endereços IP:8192 
Nome: Pontificia 
 
Descrição :Universidade Catolica do 
Parana 
 
País: BR 
 
Autoridade de Registro: LACNIC 
 
Prefixo BGP do endereço 
www.pucpr.br: 
200.192.112.0/21 
 
AS GOOGLE 
 
Número do AS: 15169 
Prefixos: 109 
Endereços: 122624 
Nome: GOOGLE 
 
Descrição: Google Inc. 
 
 
País: US 
 
Autoridade de Registro: ARIN 
 
Prefixo BGP do endereço 
google.com 
 
Prefix:209.85.128.0/17 
Comunicação entre Sistemas Autônomos 
Toda operadora é um AS, 
mas nem todo AS é uma 
operadora 
 
Alguns backbones, como o 
da RNP, atuam como 
interligação entre ASs 
POP-PR 
Curitiba 
POP = Ponto 
de Presença 
Tipos de AS 
[peer] [transit] 
AS2 
transit 
AS1 
non-transit 
AS5 
stub 
AS4 
transit 
AS3 
transit [transit] [transit] 
[transit] [transit] 
sentido de 
divulgação das 
rotas 
PTT (Ponto de Troca de Tráfego) 
IXP (Internet Exchange Point) 
PTT Metro 
São Paulo 
 
http://ptt.br 
Tipos de Roteadores 
Sistema 
Autônomo 1 
rede 
Sistema 
Autônomo 2 
rede 
rede 
rede 
rede 
Sistema 
Autônomo 3 
CPE 
Conhece rotas dos 
outros AS 
A Internet é 
apenas a 
rota default 
Conhece apenas 
rotas no Interior 
do AS 
Protocolos de Roteamento 
AS1 
rede 
AS2 
rede 
rede 
rede 
rede 
AS3 
CPE 
Protocolo de roteamento do 
tipo EGP 
(Exterior Gateway Protocol) 
Protocolo de roteamento 
do tipo IGP 
(Interior Gateway 
Protocol) 
Não precisa 
de protocolo 
de 
roteamento 
Conceitos Básicos de Roteamento 
Process-Switching 
 
• Copia o pacote L3 na CPU 
• A CPU faz Lookup no plano de 
controle (RIP) 
• Executa resolução de 
endereços MAC (ARP, NDP) 
Fast-Switching 
 
• A decisão de encaminhamento é 
tomada com base em tabelas 
auxiliares previamente 
armazenadas (FIB) 
 
• O armazenamento é feito no 
processamento do primeiro 
pacote do fluxo 
Conceitos Básicos de Roteamento 
A 
C 
B E 
D 
F 
2 
2 
2 
5 
3 
3 
1 
1 
A 
C 
B E 
D 
F 
estado de enlace 
vetor de distâncias 
[1] 
[2] 
[2] 
[3] 
Vetores de Distância (Flexibilidade para definição 
de políticas) 
A 
B 
C D 
rede A 1 
2 
1 
2 
1 
2 
1 3 
acesso a rede A 
com custo 1 
acesso a rede A 
com custo 2 
acesso a rede A 
com custo 1 
acesso a rede A 
com custo 2 
X 
rede A por A.1 
rede A por A.2 
rede A por C3 
rede A por B2 
rede B 
Estado de Enlace 
A B 
Link State 
Database 
Link State 
Database 
hello 
hello 
LSA 
LSA 
novo LSA 
A X 
B 
C 
D 
E 
novo LSA novo LSA 
novo LSA 
novo LSA 
Dijkstra Shortest Path First (SPF) 
• Princípio: 
– Encontrar o menor caminho entre um dos nós da rede e todos os demais 
• Estratégia: 
– Escolher sempre o melhor nó adjacente 
– Atribuir custos acumulativos a cada nó da rede 
A 
C 
B 
D 
F 
E 
1 
5 
3 
5 
1 
6 
4 
2 
0 
1 
4 
5 
9 
10 
Divisão em Áreas (Espinha de Peixe) 
área A 
área B 
área Backbone 
ABR 
ABR 
área C 
ABR 
área D 
Informações de 
estado são 
propagadas apenas 
no interior da área. 
Entre áreas são 
propagadas rotas 
Vetores de Caminho 
200.17.1.0/24 
B 
C 
D 
E 
F G 
I 
J 
EGP 
SA1 
Y 
X 
W 
Z 
EGP 
200.17.1.0/24 
via SA3 
SA2 
SA3 
200.17.1.0/24 via 
SA3, SA2 
200.17.1.0/24 
via SA3, SA1 
200.17.1.0/24 via 
SA3 
Protocolos para Redes IP 
• Vetor de Distâncias 
– RIP (Routing Information Protocol) 
– EIGRP (Enhanced Interior Gateway Routing Protocol) 
• Estado de Enlace 
– OSPF (Open Shortest Path First) 
– IS-IS (Intermediate Sytem-to-Intermediate System) 
• Vetor de caminho 
– BGP (Border Gateway Protocol) 
RIP vs EIGRP 
RIP v2 EIGRP 
Encapsulamento UDP Encapsulamento no IP 
 
Não mantém adjacências (estado dos 
vizinhos) 
Mantém adjacências (Hello a cada 5s) 
 
Reanúncio periódica de rotas 
(30s default) 
Não faz reanúncio periódico 
 
Custo por saltos Custo através de métrica composta 
(banda e delay) 
 
Detecta falhas por timeout de rotas Detecta falhas através de controle de 
adjacência (Hello) 
 
Número máximo de hop é 15 
(métrica 16 é usado para remover rotas – 
poisoning) 
Número máximo de hops é 255 
(default 100) 
RIP vs EIGRP 
• RIP 
 
• Apenas a melhor rota 
é armazenada na RIB 
 
• Não há comutação 
imediata para 
caminhos alternativos 
 
• Convergência muito 
lenta (rotas precisam 
expirar para serem 
eliminadas) 
 
• EIGRP 
• A melhor rota (sucessor) e uma 
rota alternativa (feasible 
sucessor) são armazenadas. 
 
 
Mensagens RIP vs EIGRP 
• RIP 
 
• (multicast 224.0.0.9) 
 
• Request 
– Opcional – acelera o envio de 
oferta de rotas 
– (raramente utilizado) 
• Response 
– Geralmente em modo não 
solicitado 
 
• EIGPR 
 
• (multicast 224.0.0.10) 
 
• Hello/Acks (multicast/unicast) 
– Controle de adjacência 
• Updates (unicast) 
– Anúncio de novas rotas 
• Queries (multicast) 
– Descoberta de rotas perdidas 
• Replies (unicast) 
– Resposta as Queries 
• Requests: unicast or multicast 
– Pedidos de informações 
 
 
 
Mensagens EIGRP 
SPLIT Horizon e Poison Reverse 
• Roteadores são proibidos de anunciar rotas pela mesma interface que aprenderam. 
– Método para prevenir loops em protocolos de roteamento do tipo vetor de distâncias. 
 
• “Poison Reverse” é uma exceção que permite anunciar rotas aprendidas pela 
interface com custo infinito (16 em RIP). 
– Se o link two-four falhar, o roteador two reconverge para o caminho para rede a através de three. 
– O roteador two utiliza “poison reverse” para remover a rota para a anunciadas. 
 
Anúncio para rede a com custo infinito 
X 
OSPF: Open Shortest Path First 
A B 
Hello [multicast] 
Hello [multicast] 
Database Description [unicast] 
Database Description [unicast] 
Link State Request [unicast] 
Link State Request [unicast] 
Link State Update [multicast]Link State Update [multicast] 
Link State Acknowledge [unicast] 
Link State Acknowledge [unicast] 
Terminologia OSPF 
R2 
R1 
Rede A 
R3 
BACKBONE 
Area 0.0.0.0 
Roteador de 
Fronteira de Área 
(ABR) 
Roteador de Fronteira 
de AS (ASBR) 
Rx 
Rede EIGRP 
R4 
R5 
R6 
Rede B Rede C 
Rede D 
R7 
R8 R9 
Rede E 
R10 
Redistribuição 
RB 
Ry 
Redistribuição 
Area 51 
Area 13 
Area 171 
Roteador Designado 
Switch = Meio Compartilhado 
Roteador 
Designado 
Roteador 
Designado 
de Backup 
(Link State Update) 
vários LSA 
[224.0.0.5] 
(Link State Update) 
vários LSA 
(Link State Update) 
vários LSA 
[224.0.0.6] 
Cabeçalho OSPF 
Version (2) Tipo de Mensagem Tamanho da Mensagem 
Identificador de Roteador 
Byte 1 Byte 2 Byte 3 Byte 4 
Identificador de Área 
Checksum da mensagem 
Dados de autenticação 
... 
Reservado 
Tipo de Autenticação 
ID de Chave Tamanho da Autentic. 
Número de sequência 
COMUM A TODAS AS MENSAGENS OSPF 
 
ANTECEDE OS CABEÇALHOS ESPECÌFICOS DE CADA MENSAGEM 
Mensagem Hello 
Máscara de rede 
Byte 1 Byte 2 Byte 3 Byte 4 
Intervalo de Hello 
Roteador designado 
Roteador designado de backup 
Intervalo de morte do roteador 
Primeiro Vizinho 
Opções Prioridade Roteador 
Outros Vizinhos 
ENVIADO PERMANENTE ENTRE OS PEERS 
 
FAZ O CONTROLE DE ADJACÊNCIA 
 
USADO NA ELEIÇÃO DO ROTEDOR DESIGNADO (DR e BDR) 
Mensagem DataBase Description 
MTU da Interface Opções 
Número de sequência da descrição do banco de dados 
Byte 1 Byte 2 Byte 3 Byte 4 
Idade do Estado de Enlace 
Identificador de Estado de Enlace 
Roteador Anunciante 
Opções 
Número de sequência do Estado de Enlace 
Reservado I M S 
Tipo do Est. Enlace 
Checksum Tamanho 
Outros Cabeçalhos de Anúncio de Estado de Enlace 
 
.... 
 
L
S
A
 H
e
a
d
e
r 
ENVIA RESUMOS DOS LSA CONHECIDOS 
 
UTILIZADO PARA QUE OS ROTEADORES SINCRONIZEM SUAS 
BASES ATRAVÉS DE LSR (LINK-STATE REQUEST) 
Mensagens Link State Update 
Byte 1 Byte 2 Byte 3 Byte 4 
Contador de Anúncios (número de LSAs) 
Idade do Estado de Enlace (LS) 
Link State Acknowledge (LSU = N X LSA) 
Opções Tipo de LS 
Identificador de estado do enlace 
Roteador Anunciado 
Número de Sequência de Estado do Enlace 
Checksum do Estado de Enlace (LS) Tamanho 
Flags Reservado Número de Enlaces 
Identificador de Enlace (IP ou Subrede) 
Dado do Enlace (Máscara de Subrede) 
Tipo de Enlace Contador de TOS Métrica Padrão 
TOS Reservado Métrica do TOS 
INFORMAÇÔES DETALHADAS DOS LSA 
 
ENVIADO EM RESPOSTA A LSR (INICIALIZAÇÃO DA REDE) 
OU EM CASO DE ALTERAÇÃO DE ESTADO 
Mensagens Link State Acknowledge 
Byte 1 Byte 2 Byte 3 Byte 4 
Idade do Estado de Enlace 
Identificador de Estado de Enlace 
Roteador Anunciante 
Opções 
Número de sequência do Estado de Enlace 
Tipo do Est. Enlace 
Checksum Tamanho 
Outros Cabeçalhos de Anúncio de Estado de Enlace 
 
.... 
 
L
S
A
 H
e
a
d
e
r 
AS MENSAGENS LSU SÃO CONFIRMADAS, 
 
POR ISSO NÃO PRECISAM SER RETRANSMITIDAS 
Tipos de Mensagem OSPF 
• Type 1 – Router LSA: 
– Gerado por cada roteador no interior de uma área. 
– O ID de estado de enlace (link-state ID) é o ID do roteador que gerou a 
informação. 
• Type 2 – Network LSA: 
– Gerado pelo DR. 
– O link-state ID é o ID do DR. 
• Type 3 – Summary LSA: 
– Criado pelo ABR e inundado para outras áreas. 
Tipos de Mensagem OSPF 
• Type 4 – Summary ASBR LSA: 
– Criado pelo ABR e usado para repassar informações sobre o ASBR 
para os demais roteadores OSPF. 
– O link-state ID é o ID do ASBR. 
• Type 5 – External LSA: 
– Prefixos externos gerados pelo ASBR. 
• Type 6 – Multicast LSA: 
– Não suportado e não utilizado. 
• Type 7 – External LSA: 
– Também conhecido como not-so-stubby-area (NSSA) LSA. 
– Utilizados para permitir que áreas stubby (ou not-so-stubby), divulgue 
prefixos externos. 
LSA Tipo 1: Router LSA 
• Lista dos enlaces diretamente conectados ao Roteador no 
interior da área. 
• Esse tipo de anúncio não pode sair da área 
• Tipos de enlaces: 
– 1 = Ponto-a-ponto (ID do roteador vizinho) 
– 2 = Trânsito (IP do DR) 
– 3 = Conexão a uma rede stub (IP da rede) 
– 4 = Enlace virtual (ID do roteador vizinho) 
LSA Tipo 2: Network LSA 
• Criado em redes do tipo multi-acesso e são gerados pelo DR. 
• Lista todos os roteadores ligados a rede multi-acesso. 
• Não pode se propagar para fora da área. 
 
LSA Tipo 3: Summary LSA 
• Utilizado para propagar informações de roteamento entre 
áreas diferentes. 
• A sumarização de rotas é opcional. Por default, todas as rotas 
conhecidas são divulgadas. 
 
LSA Tipo 4: Summary ASBR LSA 
• Neste cenário o roteador R1 é um ASBR (Autonomous System Border 
Router), isto é, um roteador que redistribui informações de outros 
protocolos. 
• Quando R2 aprende que R1 é um ASBR (através de um bit do protocolo), 
ele divulga a informação de acesso ao ASBR todos os demais roteadores 
OSPF. 
 
LSA Tipo 5: External LSA 
• Utilizado para divulgar rotas externas para a rede OSPF. 
• Esses anúncios são usados em conjunto com LSAs do tipo 4, 
que indicam como localizar o roteador R1. 
 
LSA Tipo 7: External LSA 
• NSSA (not-so-stubby-area) não permitem anúncios de prefixos 
externos (tipo 5). 
• Os anúncios de tipo 7 carregam exatamente a mesma 
informação que os tipo 5, e são traduzidos por R2 assim que 
deixam a NSSA. 
 
Áreas Sub, Totally Stubby e Not-so-Stubby 
Roteadores na área Stub recebem uma rota 
default (tipo 3) no lugar de rotas externas (tipo 
5). Mas eles continuam recebendo 
informações de outras áreas (tipo 3). 
Roteadores na área Totally Stub recebem 
apenas a rota default e informações de sua 
própria área. 
Roteadores na área Not-so-stubby 
(NSSA) podem divulgar rotas 
externas o restante da rede OSPF, 
disfarçando anúncios do tipo 5 em 
anúncios do tipo 7. 
Exemplo 
 OSPF Router with ID (1.1.1.1) (Process ID 1) 
Router Link States (Area 0) 
Link ID ADV Router Age Seq# Checksum Link count 
1.1.1.1 1.1.1.1 30 0x80000003 0x004CD9 2 
2.2.2.2 2.2.2.2 31 0x80000002 0x0048E9 1 
 
Net Link States (Area 0) 
Link ID ADV Router Age Seq# Checksum 
192.168.12.2 2.2.2.2 31 0x80000001 0x008F1F 
 
Summary Net Link States (Area 0) 
Link ID ADV Router Age Seq# Checksum 
3.3.3.3 2.2.2.2 17 0x80000001 0x00D650 
192.168.23.0 2.2.2.2 66 0x80000001 0x00A70C 
BGP: Border Gateway Protocol 
• Protocolo de comunicação entre sistemas autônomos 
• Funcionada sobre TCP (porta 179) 
• Não suporta descoberta de vizinhos 
– Vizinhos precisam ser declarados explicitamente 
• Baseado em Vetor de Caminho 
– Realiza atualizações incrementais (sem refresh) 
– O maior volume de troca de rotas acontece na criação da 
sessão 
I-BGP e E-BGP 
Sistema 
Autônomo 1 
rede 
Sistema 
Autônomo 2 
rede 
rede 
rede 
rede 
Sistema 
Autônomo 3 
CPE 
IGP 
E-BGP 
E-BGP 
I-BGP 
E-BGP 
I-BGP 
I-BGP: entre roteadores 
de borda no mesmo AS 
 
E-BGP: entre rotadores 
de borda de AS diferentes 
(roteadores precisam ser vizinhos) 
BGP: Border Gateway Protocol 
A 
B 
Open [unicast] 
Open ou Notification [multicast]Update [unicast] 
Update [unicast] 
KeepAlive [unicast] 
KeepAlive [unicast] 
Route Refresh [unicast] 
Route Refresh [unicast] 
BGP 
 
 Speaker 
BGP 
 
 Speaker 
Cabeçalho BGP 
• Todas as mensagens utilizam um cabeçalho comum 
• Utilizado para autenticação 
Marcador 
Marcador (cont.) 
Byte 1 Byte 2 Byte 3 Byte 4 
Marcador (cont.) 
Tamanho da Mensagem 
Marcador (cont.) 
Tipo da Mensagem 
Mensagem Open 
• Utilizada para estabelecer a sessão entre dois 
roteadores BPG peers 
Byte 1 Byte 2 Byte 3 Byte 4 
ID AS Tempo de Suspensão 
Identificador BGP 
Tamanho Opcoes Parâmetros Opcionais 
Parâmetros Opcionais 
Versão (4) 
Mensagem BGP: Update 
• Múltiplos destinos (prefixos) que são acessíveis pelo mesmo 
caminho, e possuem os mesmos atributos, podem ser 
anunciadas em uma única mensagem update. 
Tamanho das Rotas Retiradas 
Tamanho do Atributos do Caminho 
Byte 1 Byte 2 Byte 3 Byte 4 
rotas 
retiradas 
atributos de 
caminho (rota 
anunciada) 
informações de 
acesso a camada de 
rede 
Lista de atributos da rota que está sendo anunciada. Cada atributo segue 
o formato Tipo-Valor-Comprimento 
Tamanho do NLRI 
Corresponde a uma lista de prefixos que pode ser acessado através da rota anunciada. 
Exemplo: 200.1.2.0/24, 200.1.3.0/24, 60.1.0.0/16, etc. 
Corresponde a uma lista de prefixos que está deixando de ser ofertado pelo roteador. 
Exemplo: 200.1.2.0/24, 200.1.3.0/24, 60.1.0.0/16, etc. 
Mensagem Keepalive 
• Sistemas BGP trocam mensagens keepalive para 
determinar se um link ou peer falhou ou não está 
mais disponível 
• Mensagens são trocadas frequentemente para o 
tempo de “hold” não expirar intervalos de 30s entre 
keepalives e hold timer de 90s são default (JUNOS) 
• Hold timer é negociado entre peers 
• Contem apenas o BGP header (19 bytes) 
Mensagem Notification 
• Enviadas quando uma condição de erro é detectada 
– As sessões BGP e a conexão TCP são encerradas 
• Tipos de mensagem de erro: 
1. Message header error 
2. Open message error 
3. Update message error 
4. Hold timer expired 
5. Finite state machine error 
6. Cease 
Atributos 
• AS-path 
• BGP nexthop 
– Primeiro salto até o prefixo de destino 
• Local-preference 
– Preferencia em rotas de saída 
• MED 
– Preferencia em rotas de entrada 
• Origin 
– Origem do prefixo: IGP, EGP ou outro protocolo (incompleto) 
Atributos de Caminho: AS-Path e Nexthop 
AS-PATH: {SA1} 
NEXT-HOP: D 
NLRI: {2001.2.0/24, 200.1.3.0/24} 
200.1.2.0/24 
200.1.3.0/24 
200.2.3.0/24 
200.2.2.0/24 
E F 
G H 
SA2 
I J 
K L 
SA3 
A B 
C D 
SA1 AS-PATH: {SA2} 
NEXT-HOP: H 
NLRI: {200.2.2.0/24, 200.2.3.0/24} 
AS-PATH: {SA1,SA2} 
NEXT-HOP: H 
NLRI: {2001.2.0/24, 200.1.3.0/24} 
update 
update 
Local Preference 
• Critério usado para selecionar rotas de saída 
• Permite que o administrador local controle a preferência das 
rotas recebidas, se sobrepondo ao custo. 
• O caminho com maior local preference é escolhido 
AS1 
AS2 
AS3 
AS4 
200.4.1.0/24 
Local preference 
100 
Local preference 
101 
MED – Multi-Exit Descriminator 
• Determina melhor caminho para rotas de entrada 
• É usado para infomar para AS neighbors qual a rota desejada 
para receber pacotes. 
• Não é transitivo, isto é, não é propagado para AS que não 
sejam neighbors 
AS1 
AS2 
MED 500 
MED 600 
200.1.2.0/24 
Interior BPG - IBGP 
• Usado no lugar do IGP em situações onde vários 
roteadores precisam conhecer muitas rotas. 
– Nexthop não é modificado 
– AS-Path não é adicionado 
– Roteadores IBGP fazem um full-mesh 
– Rotas iBGP não são propagadas de forma transitiva 
AS1 
AS2 
AS2 
I-BGP 
Seleção de Rotas no BGP 
1. Menor “route preference” 
2. Maior “local preference” 
3. AS-path mais curto 
4. Menor “Origin” (IGP < EGP < incomplete) 
5. Menor MED 
6. Externa sobre “confederation” sobre interna 
7. Menor métrica do IGP 
8. Menor “cluster list” 
9. Menor router-id 
Route Preference (como a rota foi gerada) 
• Nexthop é alcançável? 
• -1 = Not reachable 
• Preferência menor 
• 0 = directly connected 
• 5 = static routes 
• 7 = RSVP 
• 9 = LDP 
• 10 = OSPF internal 
• 15 = ISIS L1 internal 
• 18 = ISIS L2 internal 
• 100 = RIP 
• 130 = Aggregate or generated 
• 150 = OSPF external 
• 160 = ISIS L1 external 
• 165 = ISIS L2 external 
• 170 = BGP 
Anúncios de Rotas BGP (Práticas Usuais) 
• Apenas rotas ativas 
– Todas as rotas aprendidas via BGP (exceto regra iBGP) 
• É necessário configuração explícita para: 
– Anunciar rotas inativas 
– Anunciar rotas estáticas 
– Anunciar rotas agregadas 
– Anunciar rota default 
– Redistribuir rotas no BGP 
Política de Roteamento 
• Permite controlar quais rotas recebidas irão para 
tabela de roteamento 
• Permite filtrar ou modificar as rotas anunciadas 
Vizinhos 
Protocolo 
Tabela de 
Roteamento 
Tabela de 
Encaminhamento 
Vizinhos 
Protocolo 
Política de 
Importação 
Política de 
Exportação 
Exemplos 
• RTA 
• router bgp 100 
• neighbor 2.2.2.3 remote-as 300 
• network 150.10.0.0 
• route-map SETMETRIC permit 10 
• match ip-address 1 
• set metric 2 
• route-map SETMETRIC permit 20 
• set metric 5 
• access-list 1 permit 170.10.0.0 0.0.255.255 
• RTC 
• router bgp 300 
• network 170.10.0.0 
• neighbor 2.2.2.2 remote-as 100 
• neighbor 2.2.2.2 route-map STOPUPDATES out 
• route-map STOPUPDATES permit 10 
• match ip address 1 
• access-list 1 deny 170.10.0.0 0.0.255.255 
• access-list 1 permit 0.0.0.0 255.255.255.255 
RTA redistribui rotas 
da rede 170. com 
custo 2 e todas as 
demais com custo 5. 
RTA não irá enviar 
atualizações da rede 
170. 
Exemplos de Políticas mais Comuns 
• Filtro de rotas para prefixos privados 
• Filtros de tamanho de prefíxo 
• Anuncia agregado e suprime específicas 
• Preferência por rotas de clientes sobre qualquer outra 
• Preferência por rotas de peers sobre rotas de trânsito 
• Marcação de rotas com communities 
 
Comunidades BGP 
• Marcação dada a um grupo de prefixos que partilham 
uma propriedade em comum 
• Decisões de roteamento podem estar baseadas na community da 
rota 
• Facilita e simplifica o controle das informações de rotas 
• Deveria ser marcada pelo roteador de entrada 
• Comunities Padronizadas 
• NO_EXPORT (0xFFFFFF01) 
– Não anuncia para outros peers eBGP 
• NO_ADVERTISE (0xFFFFFF02) 
– Não anuncia para nenhum peer 
• NO_EXPORT_SUBCONFED (0xFFFFFF03) 
– Não anuncia para outros ASs, incluindo membros de uma 
confederation (ver definição mais adiante) 
Exemplo de Política com Comunidade 
• RTB# 
• router bgp 200 
• network 160.10.0.0 
• neighbor 3.3.3.1 remote-as 300 
• neighbor 3.3.3.1 send-community 
• neighbor 3.3.3.1 route-map setcommunity out 
• route-map setcommunity 
• match ip address 1 
• set community no-export 
• access-list 1 permit 0.0.0.0 255.255.255.255 
RTB marca o atributo de 
comunidade de BGP instruindo RTC 
a não propagar suas rotas para 
peers externos. 
Agregação de Rotas 
• RTB# 
• router bgp 200 
• neighbor 3.3.3.1 remote-as 300 
• network 160.10.0.0 
• RTC# 
• router bgp 300 
• neighbor 3.3.3.3 remote-as 200 
• neighbor 2.2.2.2 remote-as 100 
• network 170.10.0.0 
• aggregate-address 160.0.0.0 255.0.0.0 
 
RTB gera a rede 160.10. e 
envia para RTC. Este por sua 
vez, propaga a super-rede 
160 para RTA. 
Melhoriaspara o IBGP 
• Inicialmente, roteadores em IBGP operam em full-
mesh 
– N roteadores implica em N 2 conexões TCP. 
– Conexões TCP consomem recursos no roteador 
• Melhorias 
– Route Reflection 
• Permite propagação das melhores rotas recebidas 
– Confederations 
• Quebra o AS em múltiplos sub-Ass 
• iBGP é full mesh apenas dentro da confederação 
• A divisão em sub-AS é vista apenas internamente 
Conclusão 
• A Internet está organizada em sistemas autônomos (AS) 
 
• A configuração de rotas dos roteadores da Internet é realizada de forma automática, utilizando-se protocolos 
de roteamento. 
 
• Os protocolos de roteamento para rede IP se dividem em duas grandes categorias: IGP (configuração de 
rotas no interior do AS) e EGP (configuração de rotas entre AS). 
 
• Existem vários protocolos IGP para redes IP: RIP, OSPF, IS-IS. Os protocolos baseados em estado de 
enlace, como o OSPF e o IS-IS são considerado mais adequados para redes grande. 
 
• O único protocolo aceito como EGP para Internet é o BGP. 
 
A 
B C 
D 
E F 
A 
B C 
D 
E 
F 
SA1 SA1 
SA2 
SA3 SA2 SA3 
Cenário 1 
Cenário 2 
E 
G

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