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Conceito de Aeronaves

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TÍTULO IV
DAS AERONAVES
Arts. 106 a 155
D I R E I T O A E R O N Á U T I C O
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CONCEITO JURÍDICO
“Considera-se aeronave todo aparelho manobrável em vôo, que possa sustentar-se e circular no espaço aéreo, mediante reações aerodinâmicas, apto a transportar pessoas ou coisas” (art. 106).
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Caracteres essenciais:
ser um aparelho, isto é, um sistema integrado, uma organização, um conjunto de mecanismos, uma máquina complexa;
ser manobrável, isto é, poder executar movimentos em todas as direções, no espaço aéreo, quando em vôo;
ser sustentável e circulável, isto é, poder manter-se e locomover-se, transitar e trafegar no espaço aéreo, mediante reações aerodinâmicas;
ter possibilidade de ser meio de transporte de pessoas ou coisas.
D I R E I T O A E R O N Á U T I C O
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D I R E I T O A E R O N Á U T I C O
	É um bem móvel registrável (RAB), decorrendo deste registro a sua nacionalidade, matrícula, expedição do certificado de aeronavegabilidade, transferência de propriedade, constituição de hipoteca e outros direitos reais, além de dar publicidade aos atos a ela relativos (art. 106, § único).
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D I R E I T O A E R O N Á U T I C O
	Art. 107. As aeronaves classificam-se em civis e militares.
	§ 1º Consideram-se militares as integrantes das Forças Armadas, inclusive as requisitadas na forma da lei, para missões militares (art. 3º, I).
	§ 2º As aeronaves civis compreendem as aeronaves públicas e as aeronaves privadas.
	§ 3º As aeronaves públicas são as destinadas ao serviço do poder público, inclusive as requisitadas na forma da lei; todas as demais são aeronaves privadas.
	§ 4º As aeronaves a serviço de entidades da Administração indireta Federal, Estadual ou Municipal são consideradas, para os efeitos deste Código, aeronaves privadas (art. 3º, II). (Revogado pela Lei nº 12.887, de 2013)
	§ 5º Salvo disposição em contrário, os preceitos deste Código não se aplicam às aeronaves militares, reguladas por legislação (art. 14, § 6º).
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D I R E I T O A E R O N Á U T I C O
Adquire-se a propriedade de aeronaves (art. 115):
pela construção, por sua conta própria ou por terceiro;
por usucapião: mediante posse baseada em justo título e boa-fé, sem interrupção nem oposição, durante 5 anos;
por herança;
pela inscrição do título de transferência no RAB, inclusive dos motores e acessórios;
pelo registro de sentenças (divórcio, partilha, testamento, usucapião, dissolução de sociedade);
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Os projetos de construção, por conta própria ou contrato de construção, são registrados no RAB (art. 118);
As aeronaves em processo de homologação, as destinadas à pesquisa e desenvolvimento para fins de homologação e as produzidas por amadores estão sujeitas à emissão de certificados de autorização de vôo experimental e de marca experimental (art. 119).
D I R E I T O A E R O N Á U T I C O
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D I R E I T O A E R O N Á U T I C O
	Art. 120. Perde-se a propriedade da aeronave pela alienação, renúncia, abandono perecimento, desapropriação e pelas causas de extinção previstas em lei.
	§ 1º Ocorre o abandono da aeronave ou de parte dela quando não for possível determinar sua legítima origem ou quando manifestar-se o proprietário, de modo expresso, no sentido de abandoná-la.
	§ 2º Considera-se perecida a aeronave quando verificada a impossibilidade de sua recuperação ou após o transcurso de mais de 180 (cento e oitenta) dias a contar da data em que dela se teve a última notícia oficial.
	§ 3º Verificado, em inquérito administrativo, o abandono ou perecimento da aeronave, será cancelada ex officio a respectiva matrícula.
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D I R E I T O A E R O N Á U T I C O
Pode-se perder, também, a propriedade:
quando ocorre alteração substancial, que é aquela onde a coisa se destrói de tal forma que perde as suas características essenciais de aeronavegabilidade, convertendo-se num amontoado de peças ou pedaços que, apesar de ter a possibilidade de converter-se, novamente, em aeronave inteira, não há conveniência nem interesse econômico na recuperação, preferindo-se o aproveitamento individual das peças;
quando a aeronave for matriculada em outro país;
quando houver pedido do proprietário ou explorado.
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SEÇÃO II
DA EXPLORAÇÃO E DO EXPLORADOR DE AERONAVE
	Art. 122. Dá-se a exploração da aeronave quando uma pessoa física ou jurídica, proprietária ou não, a utiliza, legitimamente, por conta própria, com ou sem fins lucrativos.
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D I R E I T O A E R O N Á U T I C O
	Art. 124. Quando o nome do explorador estiver inscrito no Registro Aeronáutico Brasileiro, mediante qualquer contrato de utilização, exclui-se o proprietário da aeronave da responsabilidade inerente à exploração da mesma.
	§ 1º O proprietário da aeronave será reputado explorador, até prova em contrário, se o nome deste não constar no Registro Aeronáutico Brasileiro.
	§ 2º Provando-se, no caso do parágrafo anterior, que havia explorador, embora sem ter o se seu nome inscrito no Registro Aeronáutico Brasileiro, haverá solidariedade do explorador e do proprietário por qualquer infração ou dano resultante da exploração da aeronave.
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 conste no RAB o nome do explorador; ou
 seja provado que outro era o explorador, apesar de não inscrito no RAB.
No primeiro caso, a responsabilidade é do explorador e, no segundo caso, a responsabilidade é de ambos, solidariamente.
A responsabilidade decorrente da operação ou do eventual acidente presume-se ser do proprietário, cujo nome consta no RAB, a não ser que:
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CAPÍTULO IV
DOS CONTRATOS SOBRE AERONAVE
Compra e venda: instrumento público ou particular, assinado pelas partes e por 2 testemunhas e inscrição no RAB.
Importação de aeronaves: análise pela ANAC. Partes, peças e componentes destinados ao reparo, revisão e manutenção de aeronaves e embarcações são isentos do pagamento do Imposto de Importação, de conformidade com a Lei 8.032, de 12/04/90.
Construção: art. 125.
Arrendamento: arts. 127 a 132.
Fretamento: arts. 133 a 136.
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SEÇÃO II
DO ARRENDAMENTO
	Art. 127. Dá-se o arrendamento quando uma das partes se obriga a ceder a outra, por tempo determinado, o uso e gozo de aeronave ou de seus motores, mediante certa retribuição.
	Art. 128. O contrato deverá ser feito por instrumento público ou particular, com a assinatura de duas testemunhas, e inscrito no Registro Aeronáutico Brasileiro.
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D I R E I T O A E R O N Á U T I C O
	Art. 129. O arrendador é obrigado:
	I – a entregar ao arrendatário a aeronave ou o motor, no tempo e lugar convencionados, com a documentação necessária para o vôo, em condições de servir ao uso a quem um ou outro se destina, e a mantê-los nesse estado, pelo tempo do contrato, salvo cláusula expressa em contrário;
	II – a garantir, durante o tempo do contrato, o uso pacífico da aeronave ou do motor.
	Parágrafo único. Pode o arrendador obrigar-se, também, a entregar a aeronave equipada e tripulada, desde que a direção e condução técnica fiquem a cargo do arrendatário.
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	Art. 130. O arrendatário é obrigado:
	I – a fazer uso da coisa arrendada para o destino convencionado e dela cuidar como se sua fosse;
	II – a pagar, pontualmente, o aluguel, nos prazos, lugar e condições acordadas;
	III – a restituir ao arrendador a coisa arrendada, no estado em que a recebeu, ressalvando o desgaste natural decorrente do uso regular.
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SEÇÃO III
DO FRETAMENTO
	Art. 133. Dá-se o fretamento quando uma das partes, chamada fretador, obriga-se para com a outra, chamadaafretador, mediante o pagamento por este, do frete, a realizar uma ou mais viagens pré-estabelecidas ou durante certo período de tempo, reservando-se ao fretador o controle sobre a tripulação e a condução técnica da aeronave.
	Art. 134. O contrato será por instrumento público ou particular, sendo facultada a sua inscrição no Registro Aeronáutico Brasileiro (arts. 123 e 124).
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	Art. 135. O fretador é obrigado:
	I – a colocar à disposição do afretador aeronave equipada e tripulada, com os documentos necessários e em estado de aeronavegabilidade;
	II – a realizar viagens acordadas ou a manter a aeronave à disposição do afretador, durante o tempo convencionado.
	Art. 136. O afretador é obrigado:
	I – a limitar o emprego da aeronave ao uso para o qual foi contratada e segundo as condições do contrato;
	II – a pagar o frete no lugar, tempo e condições acordadas.
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O leasing, também denominado arrendamento mercantil, é uma operação em que o proprietário (arrendador, empresa de arrendamento mercantil) de um bem móvel ou imóvel cede a terceiro (arrendatário, cliente, "comprador") o uso desse bem por prazo determinado, recebendo em troca uma contraprestação. (art. 137)
Esta operação se assemelha, no sentido financeiro, a um financiamento que utilize o bem como garantia e que pode ser amortizado num determinado número de "aluguéis" (prestações) periódicos, acrescidos do valor residual garantido e do valor devido pela opção de compra.
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comprar o bem por valor previamente contratado;
renovar o contrato por um novo prazo, tendo como principal o valor residual;
devolver o bem ao arrendador.
Ao final do contrato de arrendamento, o arrendatário tem as seguintes opções:
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Na HIPOTECA, a posse do bem, oferecido como garantia, continua com o devedor, que pode, inclusive, perceber-lhe os frutos. (art. 138)
Pressupõe, portanto, dois elementos essenciais: 1) a dívida, que uma pessoa contrai com outra; 2) a garantia, que o devedor ou um terceiro oferece para assegurar o pagamento, representada, geralmente, por um imóvel.
Sendo um direito real, confere ao credor o direito de seqüela (seguir o bem onde ele se encontrar) e o direito de preferência (execução judicial da dívida garantida por hipoteca do bem dado em garantia para, com o produto então apurado, receber preferencialmente). 
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A ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA acontece quando um comprador adquire um bem a crédito. (art. 148)
O credor (ou seja, aquele que oferece o crédito) toma o próprio bem em garantia, de forma que o comprador fica impedido de negociar o bem com terceiros.
No entanto, o comprador pode usufruir do bem. No caso de veículo, a alienação fica registrada no documento de posse do mesmo, e no caso de imóvel, é comum que a propriedade definitiva, atestada pela escritura, só seja transmitida após a liquidação da dívida.
Em ambos os casos, o comprador fica impedido de negociar o bem antes da quitação da dívida, mas pode usufruir dele.
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CAPÍTULO VI
DO SEQÜESTRO, DA PENHORA E APREENSÃO DA AERONAVE
SEÇÃO I
DO SEQÜESTRO DA AERONAVE
	Art. 153. Nenhuma aeronave empregada em serviços aéreos públicos (art. 175) poderá ser objeto de seqüestro.
	Parágrafo único. A proibição é extensiva à aeronave que opera serviço de transporte não regular, quando estiver pronta para partir e no curso de viagem da espécie.
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Seqüestro de bens é outra medida de caráter liminar bem parecido com o arresto, só que no seqüestro o bem VEM INDICADO PELO JUIZ e o Oficial deve cumprir o ato naquele bem indicado, nunca em outro, mesmo se o Oficial não encontra o bem indicado, mas encontra outro que seja passível de penhora/arresto não cumpre o ato, pois o bem indicado não foi encontrado.
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