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AD1 INTRODUÇÃO A ECONOMIA

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DISCIPLINA:	INTRODUÇÃO À ECONOMIA
QUESTÕES:
Questão 1: Explique os seguintes princípios de economia: 
a) “Pessoas enfrentam trade-offs”
Dentre os três aspectos centrais dos quais se ocupa a economia, nos interessa no momento o modo como as pessoas tomam decisões. Mais especificamente, estamos tratando do fato de que toda decisão tomada pressupõe uma escolha e toda escolha um dilema. Dilemas são trade-offs, pessoas enfrentam trade-offs ao fazerem uma escolha. Eis aqui o primeiro princípio que orienta as pessoas a tomarem decisões. Ao escolhermos enfrentamos trade-offs porque não podemos simplesmente ter tudo. Assim, precisamos abrir mão de uma coisa para ficar com outra. Não é a toa que dilema aparece no dicionário Aurélio como uma situação sem saída conveniente. A partir da premissa de que precisamos escolher, passamos então ao como escolhemos. Ao fazermos uma escolha racional, comparamos os diferentes pontos e escolhemos aquele que julgamos mais apropriados no momento. Por exemplo: na escolha de um imóvel optamos por um que é menor, porém melhor localizado. Ou seja, abrimos mão de mais espaço em função de um melhor acesso. É importante ressaltar que saber que as pessoas fazem escolhas não nos permite conhecer quais escolhas serão feitas, pois o que cada um vai abrir mão depende de expectativas pessoais. Outro ponto importante é o fato de que o reconhecimento da existência dos trade-offs nos leva a buscar conhecer e comparar melhor nossas opções, o que nos permitirá fazer as melhores escolhas.
b) “O padrão de vida de um país depende de sua capacidade de produzir bens e serviços”
Ainda dentro dos três aspectos centrais dos quais se ocupa a economia, a frase acima está diretamente ligada ao terceiro aspecto: forças e tendências que afetam a economia como um todo. Assim, será a capacidade de produção de um país a força que afetara a economia de modo mais abrangente. Se num determinado país os trabalhadores conseguirem produzir uma grande quantidade de bens e serviços por unidade de tempo, de um modo geral, eles irão desfrutar de um padrão de vida mais elevado. No entanto, países em que os trabalhadores têm uma produtividade baixa tendem a enfrentar grande escassez. Desse modo, as diferenças no padrão de vida estão intimamente ligadas à produtividade. Mas, o que é necessário para que os trabalhadores obtenham uma alta produtividade viabilizando assim um padrão de vida elevado? Preconiza-se que aqueles responsáveis por formular as políticas econômicas que visam elevar o padrão de vida da população empenhem-se em buscar educação, tecnologia e investimentos, pois as mesmas seriam as ferramentas necessárias para se elevar a produtividade. O trabalhador que recebe investimento em sua qualificação e que conhece e utiliza a tecnologia tende a ser um trabalhador que alcança uma maior produtividade e, consequentemente, um padrão de vida mais elevado.
Questão 2: “Não é da benevolência do açougueiro, do cervejeiro ou do padeiro que esperamos nosso jantar, mas da consideração que eles têm pelo seu próprio interesse”. Essa famosa passagem está no livro “A Riqueza das Nações” de Adam Smith. Comente-a levando em conta os conceitos teóricos apresentados pelo autor. (5,0 pontos)
Adam Smith, considerado o “pai” da economia e um dos principais representantes da Escola Clássica, viveu durante dois anos na França, berço da Fisiocracia. Esse período foi o que proporcionou a Smith um contato com os Fisiocratas e conseqüente aumento de seu interesse pela economia. Deles, herdou a crença na Ordem Natural, doutrina que apresentava o universo como sendo regido pelas Leis de Deus (ou Leis Naturais) o que garantiria a máxima felicidade. Assim, a economia também deveria seguir tais leis e não sofrer nenhuma intervenção por parte do governo (princípio do Liberalismo). No entanto, diferente dos fisiocratas, que acreditavam que a riqueza do país estaria na terra (produção agrícola), e dos mercantilistas, que entendiam que o acúmulo de metais preciosos determinaria a riqueza do país, Smith considerava que a riqueza de um país iria advir do trabalho humano. No entanto, este trabalho deveria ser especializado (divisão do trabalho), pois com tal especialização haveria um aumento na produção e consequentemente no lucro. O autor de “A Riqueza das Nações” também defendeu a idéia de uma “mão invisível”, um mecanismo impessoal do mercado. Se cada um buscar o que for economicamente melhor para si estará também buscando o melhor para a sociedade. Para ele o egoísmo seria o maior motivador para se alcançar resultados favoráveis. Assim, a crença era de que um sistema liberal, apoiado num mecanismo impessoal de mercado, alcançaria um equilíbrio em termos de interesses individuais. A frase acima seria então, a máxima expressão da premissa de que o egoísmo seria o princípio que promoveria a produção de um bem comum.

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