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Perguntas sobre Teoria Geral do Direito II 2017.2 1ª parte

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Perguntas sobre Teoria Geral do Direito II
1ª parte – 2017.2
O que significa “o direito é uma produção reflexiva”? Qual a relação disso com o ordenamento jurídico?
O que são os elementos e a estrutura do ordenamento jurídico? Qual a relação entre eles?
Comente sobre os elementos que compõem o ordenamento jurídico, exemplificando-os.
Quais são os elementos normativos do ordenamento? Explique cada uma das suas categorias.
O que são os princípios no ordenamento jurídico? Como você os fundamentaria?
Explique a função das regras no ordenamento jurídico. Quais são as principais características delas?
Como você diferencia regras de princípios? Quais critérios são adotados a esse respeito?
O que é a distinção forte entre regras e princípios? O que você pensa dela? Compare-a com a distinção fraca.
Há alguma relação entre os princípios e o positivismo jurídico? Desenvolva esse tema.
É possível encontrar paralelismos entre as regras e os princípios em relação ao justo natural e ao justo positivo? Explique.
Quais são os tipos de validade no ordenamento? Como você as diferencia? Há alguma proximidade entre elas?
O que é e qual a importância da validade formal no ordenamento jurídico? Explique.
Uma norma que nunca foi utilizada pode ser considerada efetiva? Desenvolva esse tema.
O que significa a efetividade do ordenamento jurídico? E a de cada norma em particular?
Há alguma relação entre validade e efetividade das normas? Ou são conceitos independentes?
O que são a estática e a dinâmica jurídicas? O que você pensa sobre essa diferenciação?
Existe alguma equivalência entre validade, estática e dinâmica no ordenamento? Explique.
De que maneira Kelsen fundamenta a unidade do sistema jurídico? Qual é o conceito principal utilizado por ele?
Hans Kelsen fundamenta a unidade do sistema jurídico embasando sua teoria em uma norma fundamental que é, na perspectiva dele, a fonte primeira do ordenamento jurídico. É uma norma não posta, ou seja, não positivada, que fundamenta a validade de todas as demais normas, assim, ela é considerada meramente formal com o objetivo de permitir explicar qualquer ordenamento, qualquer disposição, qualquer imperativo. As primeiras normas, portanto, deveriam estar apoiadas em uma norma que não foi posta, mas pressuposta, na qual todo o ordenamento estaria apoiado. Essa é a norma fundamental. Na visão de Kelsen, garantir-se-ia, assim, a unidade do ordenamento, pois em cada um deles já apenas uma norma fundamental. 
A que Hart atribui a unidade do ordenamento jurídico? Explique os elementos centrais da teoria desse autor sobre o ordenamento.
 
O que são normas primárias e secundárias, no pensamento de Hart? Quais são os tipos de normas secundárias?
Por que o ordenamento jurídico deve ser tido por coerente? Ele efetivamente o é?
O ordenamento jurídico deve ser tido por coerente pelo fato de toda ordem pressupor um critério organizador. Sob essa ótica, podemos afirmar ou não que determinado elemento está colocado ou deslocados dos demais em função da harmonia composta pela disposição destes. Pode-se levar em consideração dois pontos nevrálgicos no que tangencia a efetividade do ordenamento jurídico. Em um primeiro apanhado, considera-se a razão existente por trás das normas, ou seja, com o fito de solucionar determinados problemas, é normal que haja uma coerência entre elas. Em um segundo apanhado, pontua-se a imperfeição do direito, sendo este infenso a regras universais e perfeitas, precário como a vida. Entretanto, dentro dessa imperfeição, cabe buscar ordem e consistência nas várias disposições do ordenamento. 
O que são as antinomias do ordenamento jurídico? Quais são as suas espécies? Elas podem ser reais?
As antinomias do ordenamento jurídico são configuradas pela colisão existente entre normas distintas, ou seja, se N1 proíbe conduta x e N2 permite conduta x, cristaliza-se, evidentemente, uma antinomia, pois as normas estão em conflito, acarretando, assim, uma incompatibilidade e incoerência no ordenamento. 
Há alguma relação entre coerência do ordenamento e validade jurídica? Comente a respeito.
É possível afirmar que há uma relação entre coerência do ordenamento e validade jurídica tendo em vista alguns aspectos centrais. O ordenamento jurídico, enquanto aglomeração de vários elementos, pressupõe uma harmonia entre estes, um critério ordenador, uma vez que, sem este, haveria desordem entre os diversos componentes. A validade jurídica, portanto, estabelece-se em observância e consonância com os demais elementos do ordenamento jurídico. O processo de criação de normas pelo poder legislativo, por exemplo, demonstra como normas relacionadas à criação e ao reconhecimento de outras normas confluem, mutuamente, com os dispostos no ordenamento, ou seja, à sua relação com o ordenamento, uma vez que esta passou a existir por ter sido produzida segundo o procedimento previsto pelo próprio ordenamento, através de órgãos competentes e com conteúdo coerente com normas anteriores.
Por que o ordenamento é considerado completo? Essa característica é fictícia, ou real? Explique.
O ordenamento jurídico é considerado completo em virtude do fundamento estabelecido no Art. 140° do Código de Processo Civil de 2015, que dispões em seu corpo que “o juiz não se exime de decidir sob a alegação de lacuna ou obscuridade do ordenamento jurídico”. Ou seja, o magistrado está obrigado a prestar solução para determina lide ou situações que lhe são propostas em virtude de sua função social. Essa característica pode ser tida como real, uma vez que, concebido o ordenamento jurídico no Art. 140° do Código de Processo Civil de 2015, fica mais fácil a interpretação deste conceito para que o juiz busque nele um guia para a solução das lides. O Art. 126° do Código de Processo Civil de 1973, admitia um restrição a “leis” e “normas legais”, o que poderia restringir o trabalho do juiz e dificultar a resolução de uma lide, tornando-o a completude do ordenamento mera ilusão. 
A que se referem as lacunas do ordenamento jurídico? O que elas significam?
Os juízes são obrigados a decidir qualquer caso que lhes seja apresentado. Comente a respeito, tratando da coerência e da completude do ordenamento jurídico.
O que significa conhecer? Qual a relação entre nosso conhecimento e o direito?
Conhecer significa absorver algo exterior e torna-lo interior, assim, pode-se, inclusive, voltarmos ao que foi abstraído, ou seja, senti-lo, pensar sobre ele mais de uma vez. A capacidade de apreender as coisas, de modo não material, é o que caracteriza a alma humana. É claro que, sem o conhecimento de algo, é impossível pleiteá-lo. Por isso, pode-se afirmar que a arquitetação e configuração do direito só acontece por meios de elementos conhecidos anteriormente. Assim, ponderar entre possibilidades distintas, de maneira teórica, exige inteligência. 
O que são os conceitos? Para que eles servem no direito? Qual a relação deles com a abstração e a apreensão pelos sentidos?
Quais as diferenças e similitudes entre a lógica analítica e a dialética?
A lógica dialética e a lógica analítica possuem como ponto comum o fato de se constituírem enquanto duas formas básicas de raciocinar. Também é possível notar, em ambas, todo um processo de raciocínio que segue regras específicas a fim de determinar ou atingir certa conclusão. Os pontos de diferença entre essas lógicas podem ser elencados pelo conhecimento certo e verdadeiro, que é constitutivo da lógica analítica, e do conhecimento provável e razoável, que fazem parte da dialética. Assim, infere-se que a lógica analítica parte de premissas certas e seguras e tem, portanto, o silogismo como forma de excelência desse tipo de raciocínio. A dialética, por sua vez, parte de premissas razoáveis e prováveis, assim, ela pode alcançar opiniões que sejam embasas e verossímeis. 
Dentre as formas de racionalidade humana, com quais você identifica o raciocínio jurídico? Explique.
Pode-se inferir que o direito está intimamente relacionaodo à dialética, poiseste, como é sabido, tem como matéria as ações humanas, isto significa que ele manabra com aquilo que é contigente e precário, portanto, sujeito a alterações e circunstâncias. 
Qual é o grau de certeza da lógica analítica e da dialética? O direito utiliza mais qual delas? Por quê?
O grau de certeza da lógica analítica é maior que o grau de certeza da dialética. Isto se dá pelo fato de a lógica analítica trabalhar com premissas certas, ou seja, seguras em si mesmas, em contrapartida à dialética, que trabalha com a lógica do provável, do razoável. O direito, evidentemente, vale-se usualmente da dialética, pois este, como trabalha com ações humanas, manobra, portanto, em um campo precário e sujeito a alterações, assim, infere-se como se dá o trabalho logístico de, por exemplo, um juiz: que se depara reiteradamente com perguntas como a seguinte: “Qual a norma válida sobre este tema?”. Este exemplo explicita, pois, a contingência enfrentada pelo magistrado ao julgar determinado caso, onde ele deverá analisar diversas perspectivas, e não apenas julgar sobre uma noção sistemática, algo que poderia ser visto se o mesmo atuasse sob o céu da lógica analítica. 
O que significa interpretar? Explique.
Quais são os elementos da comunicação? Ela pode ser influenciada por elementos externos aos sujeitos envolvidos?
O raciocínio que tem por base premissas certas, sejam porque são evidentes seja porque são seguras em si mesmas, seja porque foram assumidas como tais, é estudado pela lógica analítica. 
Há alguma relação entre as palavras e a realidade? Isso tem relevância para o direito?
É possível compreender hoje o significado de uma mensagem enviada há muito tempo? Justifique sua resposta, tratando dos elementos da comunicação.
O que são a interpretação histórica e a interpretação objetiva das normas? Explique.
Deve-se diferenciar a vontade do legislador da vontade da lei? Em que sentidos?
Qual a relação entre a extensão e o conteúdo dos conceitos? Explique.
Explique o que são os métodos gramatical, lógico e sistemático de interpretação.
Qual o significado do método de interpretação sistemático? Como ela se relaciona com os métodos gramatical e lógico?
Por que a interpretação jurídica necessita muitas vezes ser histórica? Qual sua relação com o método evolutivo?
Comente sobre os métodos teleológico e axiológico de interpretação jurídica.

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