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Gestão Financeira Análise Económico-Financeira MESG - Mestrado Engenharia de Serviços e Gestão – FEUP – 2010 Rui Padrão © 2 Análise Económico-Financeira ? A análise económico-financeira pode ser vista como uma ferramenta para estudar a magnitude e comportamento dos componentes financeiros da criação de valor (value drivers financeiros), com vista a perspectivar evolução futura; ? Objectivo da Análise: “Apreciação da evolução económico-financeira futura da empresa e da sua capacidade para gerar resultados” In Moreira, José C. (1997), pg 168 © Rui Padrão - MESG - Contabilidade e Gestão Financeira FEUP 2010 3 Análise Económico-Financeira ? Questões fundamentais da Análise Financeira: ? Empresa dispõe de meios financeiros adequados à actividade operacional? ? Equilíbrio financeiro; ? Liquidez; ? Solvabilidade. ? Empresa gera valor, assegurando crescimento e viabilidade a longo prazo? ? Interessados na Análise Financeira (nem sempre com interesses coincidentes): ? Investidores, financiadores e Bolsas; ? Fornecedores e clientes; ? Fisco; ? Trabalhadores; ? Concorrentes; e … GESTORES © Rui Padrão - MESG - Contabilidade e Gestão Financeira FEUP 2010 4 Análise Económico-Financeira ? Fontes de Informação: ? Internas: • Relatórios e Contas; • Desagregação de custos e proveitos; ? Externas: • Bases de dados: • Datastream • Central de Balanços do Banco de Portugal • Análise de researcher; • Empresas de informação (Dun & Bradstreet) • Revistas e relatórios de associações sectoriais; • Internet: • www.negocios.pt; • … © Rui Padrão - MESG - Contabilidade e Gestão Financeira FEUP 2010 5 ? Metodologia de Análise? 1º Passo: conhecer a empresa ? Envolvente macro ? evolução da envolvente permite relacionar com evolução da empresa: • Analisar variáveis que mais podem influenciar performance da empresa (no período em análise e perspectivas futuras). Exemplos: • Crescimento económico (PIB); • Taxa de desemprego; • Inflação; • Consumo; • ... • Envolvente internacional; ? O sector ? posição da empresa e evolução: • Posição concorrencial da empresa no sector: quota de mercado, principais concorrentes, ...; • Evolução do sector (histórica e previsional). Análise Económico-Financeira © Rui Padrão - MESG - Contabilidade e Gestão Financeira FEUP 2010 6 ? Metodologia de Análise? 2º Passo: sistematizar análise ? Complexidade das empresas ? definição de áreas homogéneas de análise: • Área económica: análise da capacidade da empresa para gerar proveitos (incorrendo em custos) ? Componente ‘real’ ou operacional da empresa. Base de trabalho: Demonstração de Resultados • Área financeira:estudo da capacidade da empresa para solver atempadamente os seus compromissos. Bases de trabalho: o Balanço e a Dem. de Fluxos de Caixa. Análise Económico-Financeira © Rui Padrão - MESG - Contabilidade e Gestão Financeira FEUP 2010 7 ? Metodologia de Análise ? 3º Passo: definir técnicas e instrumentos de análise adequados ? cada uma das áreas de análise deve ser estudada através de um conjunto de técnicas e instrumentos: • Análise das DF’s de um único período: análise da estrutura; • Análise das DF’s de períodos consecutivos: análise da evolução; • Análise estática: Balanço (saldos); • Análise dinâmica: Dem. Resultados e DF Caixa (fluxos); ? Ao que se deverá acrescer: • A análise de rácios; • A análise da qualidade dos Resultados. Análise Económico-Financeira © Rui Padrão - MESG - Contabilidade e Gestão Financeira FEUP 2010 8 ? Análise económica: ? Objectivo: • Estudar a capacidade da empresa para gerar resultados positivos de forma consistente, com a rentabilidade exigida e de forma eficiente; • Centra-se na análise da conta de exploração da empresa; ? Abordagens: • Análise da evolução e estrutura dos resultados, proveitos e custos; • Análise da rendibilidade; • Análise da eficiência; • Análise do risco operacional. Análise Económico-Financeira Análise económica © Rui Padrão - MESG - Contabilidade e Gestão Financeira FEUP 2010 9 ? 1) Análise de resultados, proveitos e custos ? Perceber evolução dos resultados da empresa, atendendo a: • Evolução das rubricas de proveitos • Evolução da estrutura de proveitos • Evolução das rubricas de custos • Evolução da estrutura de custos ? Principais abordagens: • Comparação das DF’s em períodos sucessivos (estrutura e crescimento); • Comparação das DF’s com dados sectoriais. Análise Económico-Financeira Análise económica © Rui Padrão - MESG - Contabilidade e Gestão Financeira FEUP 2010 10 ? 1) Análise de resultados, proveitos e custos ? A análise da evolução dos resultados e da sua estrutura permite: • Perceber tendência (ou a sua ausência) de evolução dos resultados; • Descobrir variações de proveitos e de custos que contribuem para essa evolução; • Despertar questões sobre essas variações; • O trabalho do analista será completado pela procura dos motivos (internos e/ou externos) que respondem às questões levantadas. Análise Económico-Financeira Análise económica © Rui Padrão - MESG - Contabilidade e Gestão Financeira FEUP 2010 11 Análise Económico-Financeira Exemplo ? Demonstração Resultados Operacionais: VALORES Análise económica Vendas 161.041.934 163.870.421 172.592.904 175.941.403 177.673.287 Prestação de serviços 732.502 239.418 236.330 289.397 354.100 Volume de Negócios 161.774.436 164.109.839 172.829.234 176.230.800 178.027.387 Variação da produção 1.035.364 1.158.668 1.222.007 1.696.962 229.375 Trabalhos p/a própria empresa 18.746 24.706 56.370 26.775 0 Subsídios à exploração 0 0 35.704 28.841 0 Produção 162.828.546 165.293.213 174.143.315 177.983.378 178.256.762 CMVMC 74.733.774 73.429.525 78.663.564 80.915.871 81.400.839 Subcontratos Margem Bruta 87.040.662 90.680.314 94.165.670 95.314.929 96.626.548 Proveitos suplementares e outros prov. Op. 2.174.646 2.537.097 2.946.162 3.185.526 1.403.373 FSE's (excep. subcontratos) 27.939.001 28.200.294 31.022.419 32.852.255 32.938.166 Custos c/ pessoal 29.937.024 32.087.748 34.449.512 36.191.379 40.586.602 Amortizações imob. corp. e incorp. 8.075.711 8.831.063 8.193.003 8.431.863 7.088.426 Provisões 912.788 1.359.050 1.928.230 2.147.864 3.179.941 Impostos 468.111 482.634 586.393 512.813 0 Outros custos e perdas operacionais 536.754 517.305 615.847 535.836 2.009.057 Custos Operacionais (exc. CMVMC e Subc.) 67.869.389 71.478.094 76.795.404 80.672.010 85.802.192 VAB 60.808.196 64.534.483 65.503.020 65.135.387 65.091.755 EBE 30.871.172 32.446.735 31.053.508 28.944.008 24.505.153 Resultados Operacionais 22.400.029 22.922.691 21.630.509 19.581.023 12.227.729 EBITDA 31.388.528 33.112.804 31.751.742 30.160.750 22.496.096 2001 2002Rubrica 2003 2004 2005 © Rui Padrão - MESG - Contabilidade e Gestão Financeira FEUP 2010 12 Análise Económico-Financeira Exemplo ? Demonstração Resultados Operacionais: ESTRUTURA Análise económica CONTA DE EXPLORAÇÃO - ESTRUTURA Vendas 98,9% 99,1% 99,1% 98,9% 99,7% Prestação de serviços 0,4% 0,1% 0,1% 0,2% 0,2% Volume de Negócios 99,4% 99,3% 99,2% 99,0% 99,9% Variação da produção 0,6% 0,7% 0,7% 1,0% 0,1% Trabalhos para a própria empresa 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% Subsídios à exploração 0,0% 0,0% Produção 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% CMVMC 45,9% 44,4% 45,2% 45,5% 45,7% Margem Bruta 53,5% 54,9% 54,1% 53,6% 54,2% Proveitos suplementares e outros prov. Op. 1,3% 1,5% 1,7% 1,8% 0,8% FSE's (excep. subcontratos) 17,2% 17,1% 17,8% 18,5% 18,5% Custos c/ pessoal 18,4% 19,4% 19,8% 20,3% 22,8% Amortizações imob. corp. e incorp. 5,0% 5,3% 4,7% 4,7% 4,0% Provisões 0,6% 0,8% 1,1% 1,2% 1,8% Impostos 0,3% 0,3% 0,3% 0,3% Outros custos e perdas operacionais 0,3% 0,3% 0,4% 0,3% 1,1% Custos Operacionais (exc. CMVMC e Subc.) 41,7%43,2% 44,1% 45,3% 48,1% VAB 37,3% 39,0% 37,6% 36,6% 36,5% EBE 19,0% 19,6% 17,8% 16,3% 13,7% Resultados Operacionais 13,8% 13,9% 12,4% 11,0% 6,9% EBITDA 19,3% 20,0% 18,2% 16,9% 12,6% Rubrica 2001 2002 2003 2004 2005 © Rui Padrão - MESG - Contabilidade e Gestão Financeira FEUP 2010 13 Análise Económico-Financeira Exemplo ? Demonstração Resultados Operacionais: TAXAS CRESCIMENTO Análise económica CONTA DE EXPLORAÇÃO - EVOLUÇÃO ANUAL Vendas 1,8% 5,3% 1,9% 1,0% Prestação de serviços -67,3% -1,3% 22,5% 22,4% Volume de Negócios 1,4% 5,3% 2,0% 1,0% Variação da produção 11,9% 5,5% 38,9% -86,5% Trabalhos para a própria empresa 31,8% 128,2% -52,5% -100,0% Subsídios à exploração -19,2% -100,0% Produção 1,5% 5,4% 2,2% 0,2% CMVMC -1,7% 7,1% 2,9% 0,6% Margem Bruta 4,2% 3,8% 1,2% 1,4% #DIV/0! Proveitos suplementares e outros prov. Op. 16,7% 16,1% 8,1% -55,9% FSE's (excep. subcontratos) 0,9% 10,0% 5,9% 0,3% Custos c/ pessoal 7,2% 7,4% 5,1% 12,1% Amortizações imob. corp. e incorp. 9,4% -7,2% 2,9% -15,9% Provisões 48,9% 41,9% 11,4% 48,1% Impostos 3,1% 21,5% -12,5% -100,0% Outros custos e perdas operacionais -3,6% 19,0% -13,0% 274,9% Custos Operacionais (exc. CMVMC e Subc.) 5,3% 7,4% 5,0% 6,4% VAB 6,1% 1,5% -0,6% -0,1% EBE 5,1% -4,3% -6,8% -15,3% Resultados Operacionais 2,3% -5,6% -9,5% -37,6% EBITDA 5,5% -4,1% -5,0% -25,4% Rubrica 2002 2003 2004 2005 © Rui Padrão - MESG - Contabilidade e Gestão Financeira FEUP 2010 14 ? 2) Aferir qualidade dos resultados1 ? Técnica de apoio qualitativa destinada a apreender risco da empresa com base na avaliação da qualidade da informação contabilística; ? Visa detecção de “pequenos sinais” (Moreira, 1997, pg 105) indiciadores da menor fiabilidade da informação e/ou sustentabilidade dos resultados apresentados; ? Exemplos desses ‘sinais’ apontados pelo autor: • Reservas dos Relatórios dos auditores; • Redução de custos com publicidade, I&D, investimento corrente pode indiciar preocupação dos gestores quanto a performance futura; • Alteração de critérios contabilísticos; • Variação anormal de saldos no activo de exploração (clientes; existências); Análise Económico-Financeira 1 – Baseado em Moreira (1997) Análise económica © Rui Padrão - MESG - Contabilidade e Gestão Financeira FEUP 2010 15 ? 2) Aferir qualidade dos resultados ? Exemplos desses ‘sinais’ apontados pelo autor (cont.): • Alteração anormal dos saldos médios de fornecedores: • Aumento: dificuldades de tesouraria; • Diminuição: dificuldades apercebidas pelos fornecedores, que assim reduzem crédito à empresa; • Aumento de responsabilidades ‘fora de balanço’ (letras e factoring); • Aumento de imobilizado incorpóreo e/ou de custos diferidos; • Diminuição da margem bruta (% do Vol. Negócios); • Aumento dos trabalhos para a própria empresa. Análise Económico-Financeira Análise económica © Rui Padrão - MESG - Contabilidade e Gestão Financeira FEUP 2010 16 ? 2) Aferir qualidade dos resultados ? Mas os ‘sinais’ também podem ser positivos, sendo por isso indiciadores de qualidade dos resultados: • Critérios contabilísticos estáveis e prudentes; • Resultados com origem maioritariamente na actividade normal da empresa; • Cash-Flow com relação directa com actividade da empresa e com menor gap possível face aos proveitos e custos; • Pouca volatilidade dos resultados (estrutura). Análise Económico-Financeira Análise económica © Rui Padrão - MESG - Contabilidade e Gestão Financeira FEUP 2010 17 ? 3) Análise da rendibilidade ? Permite: • Relativização dos resultados em função dos recursos utilizados; • Analisar capacidade da empresa para gerar resultados; • Atenção: rendibilidade baseada em valores contabilísticos; não confundir com retorno! Análise Económico-Financeira Análise económica © Rui Padrão - MESG - Contabilidade e Gestão Financeira FEUP 2010 18 ? 3) Análise da rendibilidade ? Técnica utilizada: rácios de rendibilidade • No mesmo período de tempo e em períodos sucessivos; • Apesar das limitações, complementam análise da estrutura de custos e proveitos; ? Aferir: • Capacidade para gerar margem (rent. da produção ou das vendas); • Capacidade dos activos para gerar resultados; • Capacidade da empresa para remunerar os detentores do capital. Análise Económico-Financeira Análise económica © Rui Padrão - MESG - Contabilidade e Gestão Financeira FEUP 2010 19 ? 3) Análise da rendibilidade ? Capacidade para gerar margem: 1) Rendibilidade da Produção / das Vendas Res. Líquido / Produção ou Res. Líquido / Vendas 2) Rendibilidade económica da Produção / das Vendas Res. Operacional / Produção ou Res. Operacional / Vendas ? Notas: ? Devem ser comparados com dados do sector ? Principal limitação: critérios contabilísticos que influenciam Resultados, dentre eles as amortizações e provisões, pelo que por vezes se utiliza rácio CF/produção (CF tradicional) Análise Económico-Financeira Análise económica © Rui Padrão - MESG - Contabilidade e Gestão Financeira FEUP 2010 20 ? 3) Análise da rendibilidade ? Capacidade da empresa para remunerar os detentores do capital (Próprio): 3) Rendibilidade dos Capitais Próprios (ROE: Return on equity) Res. Líquido / Capitais Próprios ? Notas: ? É dos rácios mais utilizados pelos analistas porque revela a rentabilidade (contabilística) do investimento feito pelos sócios/accionistas; ? Utilizado em muitas empresas como objectivo; ? Deve ser comparado com dados do sector; ? Principal limitação: ? critérios contabilísticos que influenciam Resultado Líquido; ? critérios contabilísticos que influenciam Capitais Próprios. Análise Económico-Financeira Análise económica © Rui Padrão - MESG - Contabilidade e Gestão Financeira FEUP 2010 21 ? 3) Análise da rendibilidade ? Capacidade do activo para gerar resultados: 4) Rendibilidade (Económica) do Activo (ROA: Return on Assets) Res. Operacional / Activo Líquido ? Notas: ? Indica rentabilidade dos recursos da empresa (Activo) sem atender à forma como a empresa é financiada; ? Deve ser comparado com dados do sector; ? Principais limitações: ? critérios contabilísticos que influenciam Resultado; ? critérios contabilísticos que influenciam Activo. Análise Económico-Financeira Análise económica © Rui Padrão - MESG - Contabilidade e Gestão Financeira FEUP 2010 22 ? 3) Análise da rendibilidade ? Capacidade da empresa para remunerar os detentores do capital (Dívida): 5) Grau de cobertura dos encargos financeiros Res. Operacional / (Custos financeiros – Proveitos financeiros) ou Res. Operacional / Custos financeiros ? Notas: ? Indica em que medida os resultados gerados a partir da actividade permitem pagar os encargos financeiros resultantes do financiamento e qual a margem de segurança dessa cobertura; ? Principal limitação: critérios contabilísticos que influenciam Resultado Operacional. Análise Económico-Financeira Análise económica © Rui Padrão - MESG - Contabilidade e Gestão Financeira FEUP 2010 23 ? 3) Análise da rendibilidade Análise Económico-Financeira Análise CIN Análise económica RÁCIOS DE RENDIBILIDADE Rentabilidade da Produção (RL/Prod) 4,4% 6,5% 10,8% 7,0% 5,9% 4,5% Rendibilidade Económica das Vendas (RO/VN) 12,0% 13,8% 14,0% 12,5% 11,1% 6,9% Rendibilidade do Activo (RO/AL) 13,4% 15,0% 14,4% 13,2% 11,6% 7,0% Cobertura dos encargos financeiros (RO/RF) 4,81 8,56 10,46 7,05 7,52 6,58 Rend. dos Capitais Próprios (Du Pont) - ROE 22,9% 26,9% 34,2% 20,5% 16,1% 14,3% Rubrica 2001 20022000 2004 20052003 © Rui Padrão - MESG - Contabilidade e Gestão Financeira FEUP 2010 24 ? 4) Análise da eficiência ? A análise da eficiência (ou da actividade) permite: • Analisar a forma como a empresa gere os seus recursos;? Técnica ? rácios de actividade, expressos em: • Valores monetários; • Tempo (dias, meses) de actividade; • Unidades monetárias. Análise Económico-Financeira Análise económica © Rui Padrão - MESG - Contabilidade e Gestão Financeira FEUP 2010 25 ? 4) Análise da eficiência Rácios de eficiência: 1) Prazo médio de pagamento (em dias) [Fornecedores / (Compras + FSE’s)] * 365 2) Prazo médio de recebimento (em dias) [Clientes / Vendas] * 365 3) Prazo médio de crédito concedido (em dias) [(Clientes + Resp. títulos descontados) / Vendas] * 365 Notas: ? Pressupõem linearidade das Vendas e Compras e ‘normalidade’ dos saldos analisados; ? Cenários inflacionistas? Análise Económico-Financeira Análise económica IVA © Rui Padrão - MESG - Contabilidade e Gestão Financeira FEUP 2010 26 ? 4) Análise da eficiência Rácios de eficiência: 4) Tempo médio rotação de existências (em dias) [Existências / CMVMC] * 365 5) Tempo médio rotação de existências (em dias) – custeio industrial [Existências / (CMVMC + FSE + CP)] * 365 Análise Económico-Financeira Análise económica © Rui Padrão - MESG - Contabilidade e Gestão Financeira FEUP 2010 27 ? 4) Análise da eficiência Rácios de eficiência: 6) Rotação do Activo Vol. Negócios / Activo Líquido • Indicador de produtividade do Activo • Permeável a variações do valor do Activo não referentes a actividade 7) Produtividade do trabalho (em €) VAB / Nº empregados Análise Económico-Financeira Análise económica © Rui Padrão - MESG - Contabilidade e Gestão Financeira FEUP 2010 28 ? 4) Análise da eficiência Análise Económico-Financeira Análise CIN Análise económica RÁCIOS DE ACTIVIDADE Prazo Médio de Pagamento (Forn/CMP+FSE)*365 57 58 58 59 66 65 Prazo médio de Recebimento (Clt/VN)*365 108 112 116 117 108 100 Prazo Médio de Crédito concedido 108 112 116 117 108 100 Rotação do Activo Total (VN/AL) 1,12 1,08 1,03 1,06 1,05 1,02 Tempo Médio Rotação Existências (Ex/CMVMC)*365 119 107 115 111 115 125 Tempo Médio Rotação Existências (Ex/(CMVMC+FSE+CP)*365 67 60 63 60 62 65 Produtividade ... ... nominal do trabalho (VAB/Nº Emp; Euros) 45.011 50.505 51.137 49.250 51.572 52.032 tx crescimento -1,9% 12,2% 1,3% -3,7% 4,7% 0,9% ... real do trabalho (VAB real/Nº Emp; Euros) 40.193 43.532 42.668 40.131 42.023 42.397 tx crescimento -6,0% 8,3% -2,0% -5,9% 4,7% 0,9% Rubrica 2000 2001 2002 2003 2004 2005 © Rui Padrão - MESG - Contabilidade e Gestão Financeira FEUP 2010 29 ? 5) Análise do risco operacional ? O risco operacional ou risco de negócio na perspectiva da empresa reflecte-se na incerteza quanto às projecções ou perspectivas dos resultados futuros, no pressuposto de que a empresa se financia apenas com capitais próprios (ou seja, não corre risco de default, risco financeiro); ? O risco de negócio depende essencialmente: • Da procura; • Da volatilidade de preços venda e de custos; • Da capacidade da empresa em reflectir nos seus clientes o aumento dos custos; • Da estrutura de custos da empresa, i.e., da relação entre custos variáveis e fixos. Análise Económico-Financeira Análise económica © Rui Padrão - MESG - Contabilidade e Gestão Financeira FEUP 2010 30 ? 5) Análise do risco operacional ? A estrutura de custos está associada ao conceito de alavancagem operacional: a sensibilidade dos resultados operacionais a uma variação das vendas será tanto maior, quanto maior for a proporção dos custo fixos no total de custos da empresa; ? Assim, quanto maior forem os custos fixos, maior será o risco operacional da empresa, ceteris paribus; ? A alavancagem operacional é medida através do Grau de Alavancagem Operacional. Análise Económico-Financeira Análise económica © Rui Padrão - MESG - Contabilidade e Gestão Financeira FEUP 2010 31 ? 5) Análise do risco operacional ? Grau de Alavanca Operacional (GAO): • Mede a sensibilidade dos resultados operacionais a variações nas vendas • Quanto maior GAO, maior risco negócio • Exº: GAO = 3, ? V = 1%, ? RO = 3% ? Sendo: • V = vendas (valor) • F = Custos Fixos • RO = Resultados Operacionais • CV = Custos Variáveis Totais • MB = Margem Bruta = V - CV ? GAO: • (? RO / RO) / (? V/ V) = (V-CV) / (V-CV-F) = MB / RO Análise Económico-Financeira Análise económica © Rui Padrão - MESG - Contabilidade e Gestão Financeira FEUP 2010 32 ? 5) Análise do risco operacional ? Ponto Crítico de Vendas (V*): valor das vendas que corresponde ao resultado operacional nulo. O ponto crítico é atingido quando a margem bruta das vendas (Vendas – Custos variáveis) iguala os custos fixos. Assim, quanto maior for o valor dos custos fixos, maior é o risco de negócio; ? Margem de segurança - corresponde à diferença relativa das vendas em relação ao ponto crítico das vendas; ? Sendo: • Res. Oper. = VND – Custos Var. – Custos Fixos • V* = Custos Fixos / (MB / VND) • V* = Custos Fixos / (1 – custo var. unit. / p.v.unit) • Margem Segª = 1 – V* / V Análise Económico-Financeira Análise económica © Rui Padrão - MESG - Contabilidade e Gestão Financeira FEUP 2010 33 Análise Económico-Financeira Análise económica Subcontratação Vendas + Prest. Serviços 10.000 CMVMC + Subcontratos -5.000 Margem Bruta 5.000 Custos Fixos -4.000 Res. Operacional 1.000 Sit. Inicial Queda 10% VN 9.000 -4.500 4.500 -4.000 500 S/ alteração est. Custos VN Inicial 10.000 -6.000 4.000 -3.000 1.000 Queda 10% VN 9.000 -5.400 3.600 -3.000 600 Ponto Crítico 8.000 GAO 5 Redução Res. Operacionais 50% 4 40% 7.500 © Rui Padrão - MESG - Contabilidade e Gestão Financeira FEUP 2010 34 Análise Económico-Financeira Análise económica Vol. Negócios Custos Fixos Custos Totais = Fixos + variáveis € Qt// VN=8.000 © Rui Padrão - MESG - Contabilidade e Gestão Financeira FEUP 2010 35 Análise Económico-Financeira Análise económica Vol. Negócios € Qt// VN=7.500 Custos Fixos Custos Totais = Fixos + variáveis € VN=8.000 © Rui Padrão - MESG - Contabilidade e Gestão Financeira FEUP 2010 36 ? 5) Análise do risco operacional Análise Económico-Financeira Análise CIN Análise económica RISCO OPERACIONAL Grau Alavancagem Operacional - GAO (MB/RO) 4,47 3,89 3,96 4,35 4,87 7,90 Ponto crítico (Csts Fixos / (MB/Prod.)) 124.015.232 131.032.647 134.915.818 147.468.400 156.588.770 160.876.922 Produção / ponto crítico 1,20 1,24 1,23 1,18 1,14 1,11 Margem de segurança (1-Csts Fixos/MB) 0,16 0,20 0,18 0,15 0,12 0,10 2000Rubrica 2001 2002 2003 2004 2005 © Rui Padrão - MESG - Contabilidade e Gestão Financeira FEUP 2010 37 ? Análise financeira ? Objectivo: • Avaliar capacidade da empresa para solver atempadamente os seus compromissos ? solvabilidade ? Abordagens: • Liquidez; • Forma de financiamento: estrutura de capital e alavancagem financeira; ? Técnica base: • Rácios. Análise Económico-Financeira Análise financeira © Rui Padrão - MESG - Contabilidade e Gestão Financeira FEUP 2010 38 ? 1) análise da liquidez ? Rácios de liquidez 1) Rácio de Liquidez Geral: Activo circulante / Passivo de curto prazo ? Notas: • Equilíbrio: > 1 ? ? Exemplo: aumento do rácio poderá indicar perda de liquidez e não ganho de liquidez!; • Rationale: uma empresa em dificuldades tenderá a ver o passivo de curto prazo aumentar mais depressa que o activo de exploração ? se rácio < 1 e decrescente, poder-se-á entender como sinal de alerta; • Não mede, efectivamente, liquidez (capacidade para solver compromissos atempadamente); • Leitura do rácio deve ser complementada com a análise dos prazos de realização dos activos e de exigibilidade das dívidas – maturidade dos activos e passivos; • Leitura superficial do ráciode liquidez geral pode reflectir informações erróneas porque pressupõe venda imediata das existências e recebimento imediato de dívidas de terceiros. Análise Económico-Financeira Análise financeira © Rui Padrão - MESG - Contabilidade e Gestão Financeira FEUP 2010 39 ? 1) análise da liquidez ? Rácios de liquidez 2) Rácio de Liquidez Reduzida: ? Notas: • Activo circulante – Existências = Activo realizável; • Elementos do activo circulante têm prazos de recebimento diferentes; • Abordagem mais prudente da liquidez consiste em considerar um rácio que não inclua os itens potencialmente menos líquidos - as existências. 3) Liquidez Imediata: Análise Económico-Financeira (Activo circulante-Existências) / Passivo de curto prazo Disponibilidades / Passivo de curto prazo Análise financeira © Rui Padrão - MESG - Contabilidade e Gestão Financeira FEUP 2010 40 ? 2) análise da autonomia financeira ? Rácios de autonomia financeira/endividamento: quantificam a solidez financeira da empresa, confrontando o capital próprio (ou permanente) com outras rubricas do Balanço: 1) Autonomia Financeira: 2) Cobertura do Imobilizado: Notas: • Valores contabilísticos ... • Popularidade da Autonomia Financeira (margem de segurança, compromisso) Análise Económico-Financeira Capitais Próprios / Activo Análise financeira © Rui Padrão - MESG - Contabilidade e Gestão Financeira FEUP 2010 41 ? 3) análise da alavancagem financeira ? Rácios de alavancagem financeira: permitem avaliar as dívidas da empresa e as suas implicações na exploração 1) Taxa de Endividamento (debt to equity ratio): 2) Grau de cobertura do Imobilizado: 3) Intensidade de capital: Análise Económico-Financeira Passivo / Capitais Próprios Capitais permanentes / Imobilizado Imobilizado / Activo Total Análise financeira © Rui Padrão - MESG - Contabilidade e Gestão Financeira FEUP 2010 42 ? 3) análise da alavancagem financeira Análise Económico-Financeira Análise CIN Análise financeira RÁCIOS DE LIQUIDEZ Liquidez Geral (Act Circ / Pass cp) 1,34 1,15 1,18 1,15 1,28 1,49 Liquidez Reduzida ( Act. Real./Pass. Cp) 0,94 0,84 0,89 0,87 0,93 1,06 Cash Ratio ou Liquidez Imediata (Disp./Pass. Cp) 0,10 0,06 0,05 0,12 0,12 0,26 ESTRUTURA DE CAPITAIS Autonomia financeira (Capp/AL) 0,22 0,26 0,33 0,37 0,39 0,32 Grau de endividamento ou Debt-to-equity (P/Capp) 3,53 2,79 2,05 1,73 1,57 1,84 Grau de endividamento mlp (Pmlp/Capp) 1,34 0,89 0,38 0,17 0,28 0,46 20052001 2002 2003 2004 2000Rubrica 2000Rubrica 20052001 2002 2003 2004 © Rui Padrão - MESG - Contabilidade e Gestão Financeira FEUP 2010 43 Análise Económico-Financeira RAI RLx RC RAIx CP ActLx RO RCorrx ActL VNDx MB ROpx VND MB CP RL ?? ??? ??? ??? ?? ? Análise agregada de rácios: Du-Pont (alargada) ? Pode servir de ponto de partida (ou síntese) da análise económico-financeira de uma empresa; ? A partir da sua desagregação, é possível analisar o impacto de quatro áreas distintas na rentabilidade dos capitais investidos pelos sócios: ? Dimensão económica; ? Dimensão financeira; ? Impacto dos Resultados Extraordinários; ? Impacto dos Impostos. ? Assim ... Análise Du-Pont © Rui Padrão - MESG - Contabilidade e Gestão Financeira FEUP 2010 44 Análise Económico-Financeira ? Análise Du-Pont (alargada): Rend. Operacional das Vendas RAI RLx RC RAIx CP ActLx RO RCorrx ActL VNDx MB ROpx VND MB CP RL ?? ??? ??? ??? ?? Efeito custos fixos Rend. Bruta das Vendas Rotação do Activo x Efeito Custos Financeiros Estrutura Financeira Alavanca Financeira Efeito Res. Extraord. Efeito Fiscal Rendibilidade Operacional do Activo x x Análise Económica Análise Financeira © Rui Padrão - MESG - Contabilidade e Gestão Financeira FEUP 2010 45 Análise Económico-Financeira ? Análise Du-Pont (alargada): RAI RLx RC RAIx CP ActLx RO RCorrx ActL VNDx MB ROpx VND MB CP RL ?? ??? ??? ??? ?? Análise CIN Rend. dos Capitais Próprios (Du Pont) - ROE 22,9% 26,9% 34,2% 20,5% 16,1% 14,3% Rendibilidade das vendas (RL/VN) 4,5% 6,6% 10,9% 7,1% 6,0% 4,5% Rotação do activo (V/AL) 112,1% 108,2% 102,8% 105,8% 104,7% 101,5% Alavanca financeira (CAPP/AL) 21,9% 26,4% 32,8% 36,6% 38,9% 31,7% Rend. dos Capitais Próprios (Du Pont Alarg.) - ROE22,9% 26,9% 34,2% 20,5% 16,1% 14,3% Rendibilidade Bruta das Vendas (MB/V) 53,5% 53,8% 55,3% 54,5% 54,1% 54,3% Efeito custos fixos (RO/MB) 22,3% 25,7% 25,3% 23,0% 20,5% 12,7% Rotação do Activo (V/AL) 112,1% 108,2% 102,8% 105,8% 104,7% 101,5% Área operacional (Rend. Activo) 13,4% 15,0% 14,4% 13,2% 11,6% 7,0% AL/CAPP 456,0% 379,1% 305,1% 273,6% 257,0% 315,1% RC/RO 79,2% 88,3% 90,4% 85,8% 86,7% 84,8% Área financeira (Efeito alavanca) 50,5% 43,6% 30,8% 24,9% 19,8% 16,1% RAI/RC (Área extraordin.) 84,5% 82,7% 86,2% 97,1% 80,0% 100,0% RL/RAI (Efeito fiscal) 56,1% 64,8% 100,3% 68,1% 77,9% 76,9% Rubrica 2001 20022000 2004 20052003 © Rui Padrão - MESG - Contabilidade e Gestão Financeira FEUP 2010 46 ? 4) análise do Cash-Flow ? O cash-flow é um indicador fluxo; ? Mapa de Cash-Flows (ou Demonstração de Fluxos de Caixa) indica: • Entradas de meios líquidos (cash-inflow); • Saída de meios líquidos (cash-outflow); ? Permite aferir: • capacidade da empresa para gerar cash a partir da sua actividade operacional; • forma de financiamento (do crescimento) da empresa; • De que forma tem a empresa aplicado o dinheiro que gera. Análise Económico-Financeira Análise financeira © Rui Padrão - MESG - Contabilidade e Gestão Financeira FEUP 2010 47 ? 4) análise do Cash-Flow Análise Económico-Financeira Análise CIN Análise financeira DEM. FLUXOS DE CAIXA ACTIVIDADES OPERACIONAIS Recebimentos de clientes 167.069.153 178.796.615 187.770.525 197.502.848 225.540.651 206.907.652 Pagamentos a fornecedores -109.913.334 -110.787.449 -113.108.723 -117.365.491 -122.254.457 -128.360.950 Pagamentos ao pessoal -17.499.925 -18.500.575 -19.288.601 -21.120.683 -20.922.837 -24.580.535 Fluxos Gerados pelas operações 39.655.894 49.508.591 55.373.201 59.016.674 82.363.357 53.966.167 Pagamento/receb. Imp. s/ rendimento -5.677.811 -5.023.692 -7.324.398 4.589.562 -7.426.257 -1.812.996 Outros pagamentos e recebimentos relativos act. Op. -26.880.024 -26.770.323 -33.803.071 -34.004.540 -55.804.263 -33.525.251 Fluxos Gerados antes Act. Extraordinárias -32.557.835 -31.794.015 -41.127.469 -29.414.978 -63.230.520 -35.338.247 Receb. de rubricas extraordinárias 45.465 133.629 57.852 68.921 76.111 Pagam. de rubricas extraordinárias -329.725 -1.753.267 -876.861 -97.744 -3.262.890 -284.260 -1.619.638 -819.009 -28.823 -3.186.779 FLUXOS DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS 6.813.799 16.094.938 13.426.723 29.572.873 15.946.058 18.627.920 2004 20052000 2001 2002 2003Rubrica © Rui Padrão - MESG - Contabilidade e Gestão Financeira FEUP 2010 48 ? 4) análise do Cash-Flow Análise Económico-Financeira Análise CIN Análise financeira FLUXOS DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS 6.813.799 16.094.938 13.426.723 29.572.873 15.946.058 18.627.920 ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO Recebimentos provenientes de: Investimentos financeiros 210.353 210.354 111.680 71.250 Imobilizações Corpóreas 258.387 71.906 476.089 1.767.733 382.500 109.900 Subsídios ao investimento 80.516 304.078 7.030 17.678 11.720 5.012 549.256 586.338 483.119 1.897.091 465.470 114.912 Pagamentos respeitantes a: Investimentos financeiros 3.142.731 4.332.366 500.506 120.000 290.697 475.216 Imobilizações Corpóreas 6.836.868 7.641.765 7.098.532 8.042.588 15.084.901 6.272.562 Imobilizações Incorpóreas 2.917 Subsídios ao investimento 1.143.300 1.054.272 97 242 11.122.899 13.028.403 7.599.135 8.162.83015.375.598 6.750.695 FLUXOS DAS ACTIVIDADES INVESTIMENTO -10.573.643 -12.442.065 -7.116.016 -6.265.739 -14.910.128 -6.635.783 2004 20052000 2001 2002 2003Rubrica © Rui Padrão - MESG - Contabilidade e Gestão Financeira FEUP 2010 49 ? 4) análise do Cash-Flow Análise Económico-Financeira Análise CIN Análise financeira FLUXOS DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS 6.813.799 16.094.938 13.426.723 29.572.873 15.946.058 18.627.920 FLUXOS DAS ACTIVIDADES INVESTIMENTO -10.573.643 -12.442.065 -7.116.016 -6.265.739 -14.910.128 -6.635.783 ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO Recebimentos provenientes de: Empréstimos obtidos 47.182.386 80.824.511 55.246.831 69.463.182 145.059.446 155.376.353 Dividendos 4.788 52.471 1.005.985 4.480 63.421 Vendas de acções próprias 48.488 347.444 502.008 1.328.621 Juros e proveitos similares 376.258 445.181 449.204 299.716 253.640 242.850 Aumentos de capital 47.611.920 81.322.163 56.702.020 70.114.822 145.815.094 157.011.245 Pagamentos respeitantes a: Empréstimos obtidos 35.436.493 79.002.719 55.760.043 80.481.491 140.926.714 158.399.369 Juros e custos similares 3.565.417 5.051.462 4.162.698 3.508.195 2.881.680 2.436.156 Aquisição de acções próprias 586.377 350.396 464.621 591.461 911.118 Dividendos 2.667.072 2.714.887 3.193.186 3.688.131 3.723.787 3.703.456 41.668.982 87.355.445 63.466.323 88.142.438 148.123.642 165.450.099 FLUXOS DAS ACTIVIDADES FINANCIAMENTO 5.942.938 -6.033.282 -6.764.303 -18.027.616 -2.308.548 -8.438.854 FLUXO LÍQUIDO DE TESOURARIA 2.183.094 -2.380.409 -453.596 5.279.518 -1.272.618 3.553.283 2004 20052000 2001 2002 2003Rubrica © Rui Padrão - MESG - Contabilidade e Gestão Financeira FEUP 2010 50 ? 4) análise do Cash-Flow Análise Económico-Financeira Análise CIN Análise financeira FLUXOS DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS 6.813.799 16.094.938 13.426.723 29.572.873 15.946.058 18.627.920 FLUXOS DAS ACTIVIDADES INVESTIMENTO -10.573.643 -12.442.065 -7.116.016 -6.265.739 -14.910.128 -6.635.783 FLUXOS DAS ACTIVIDADES FINANCIAMENTO 5.942.938 -6.033.282 -6.764.303 -18.027.616 -2.308.548 -8.438.854 FLUXO LÍQUIDO DE TESOURARIA 2.183.094 -2.380.409 -453.596 5.279.518 -1.272.618 3.553.283 Caixa e seus equivalentes no início do período 3.649.265 5.832.359 4.055.000 3.601.404 9.598.426 13.059.552 Correcções ao saldo inicial 603.050 717.504 147.081 182.384 Cariação cambial em caixa e seus equivalentes 73.552 Caixa e seus equivalentes no final do período 5.832.359 4.055.000 3.601.404 9.598.426 8.472.889 16.868.771 Variação de caixa e seus equivalentes 2.183.094 -2.380.409 -453.596 5.279.518 -1.272.618 3.553.283 2004 20052000 2001 2002 2003Rubrica © Rui Padrão - MESG - Contabilidade e Gestão Financeira FEUP 2010
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