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2018 TRABALHO DE RODRIGO Q SERÁ APRESENTADO CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONARIOS PUBLICOS

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PROCESSO PENAL
Procedimento Penal de Crimes praticados por Funcionário Público contra a Administração Publica.
Crime Funcional é infração da lei penal, praticado intencionalmente (Com exceção do PECULATO CULPOLSO), PELO FUNCIONÁRIO PUBLICO contra a ADMINISTRAÇÃO PUBLICA. Está previsto nos artigos 312 a 327 do Código Penal brasileiro de 1940. Os Procedimentos e Julgamentos de Crimes Praticados por funcionários públicos estão nos artigos 513 a 518 do CPP. Esses crimes são classificados pelo código penal como CRIMES FUNCIONAIS PRÓPRIOS : são crimes que exigem uma condição especifica, a qualidade de Funcionário publico é essencial a realização do crime“). Obs: Se ausente esta condição no agente, o fato se torna atípico, isto é, não seria crime. Não há uma figura penal-típica "subsidiária" para quem não seja funcionário público e pratica tal ação ou omissão.
Por exemplo, se o crime de prevaricação (Código Penal, Art. 319) é praticado por empregado não funcionário público, essa conduta não se caracteriza como crime.
 e CRIMES FUNCIONAIS IMPRÓPRIOS: Quando o agente não tem a condição de funcionário público, a tipicidade do ato criminoso é dada de forma diversa.
Por exemplo, o funcionário público que se apropria de um bem da repartição que ele tenha a posse comete o crime de peculato (Código Penal, Art. 312). Porém, se o mesmo ato é praticado por agente não funcionário público, o tipo penal da conduta é o crime comum de apropriação indébita (Código Penal, Art. 168).
O rito empregado a tais crimes é designado Rito de Crimes Funcionais e a peculiaridade do mesmo esta na apresentação da defesa preliminar. A defesa preliminar é definida como a primeira manifestação da defesa após o oferecimento da denuncia. Trata-se de peça pertencente a Rito Especial, aceitável nas hipóteses de crimes afiançáveis cometidos por funcionário publico contra a Administração publica. Na antiga lei 11.719/08, os únicos crimes inafiançáveis, em se tratando de funcionário publico, eram o Excesso de Exação (art.316,CP) e a Facilitação de Contrabando ou Descaminho(art.318CP), conforme dispunha o artigo 323 do CPP. 
Portanto com o advento da lei 12.403/11, passaram a ser inafiançáveis somente os Crimes Hediondos e os a eles equiparados, sendo cabível a aplicação da fiança aos demais. 
Quando citamos Crimes Funcionais, estamos diante de crimes presentes nos artigos 312 ao 326 do Código Penal de 1940. Todo o crime funcional equivale a um ato de improbidade administrativa.  
No código Penal temos os crimes de: 
Peculato; 
Peculato mediante erro de outrem; 
Inserção de dados falsos em sistema de Informação; 
Modificação ou alteração não autorizada de sistema de informação; 
Extravio, Sonegação ou Inutilização de livro ou Documento; 
Emprego irregular de verbas ou rendas públicas; 
Concussão;
Excesso de Exação 
Corrupção passiva;
 Facilitação de Contrabando ou Descaminho; 
Prevaricação;
 Condescendência Criminosa;
 Advocacia Administrativa;
 Violência Arbitraria;
 Abandono de Função; 
Exercício Funcional ilegalmente antecipado ou prolongado; 
Violação de Sigilo Funcional
 e Violação de Sigilo de Proposta de Concorrência.
 A palavra-chave é a Notificação, que serve para identificar o momento processual, intitulada pela propositura da defesa preliminar. 
É importante frisar o que especifica o enunciado nº330 da Súmula do STJ: É desnecessária a resposta preliminar de que trata o artigo 514 do código de Processo Penal, na ação penal instruída por inquérito policial.
 Então as ações penais por crimes funcionais posta com lastro em inquérito policial que apurou a materialidade e indícios suficientes de autoria, podem ser recebidas pelo magistrado sem a previa notificação do acusado, optando assim, a incidência de nulidade do ato que frise é relativa, nos termos expostos pelas cortes superiores. 
O Oferecimento da denuncia é diferente de seu Recebimento. Oferecimento é o momento no qual o MP ajuíza a ação penal ou queixa, pelo particular, na ação penal privada. 
O Recebimento acontece depois da análise preliminar pelo juiz, que acha justo o ajuizamento da ação, baseando-se no artigo 41CPP, citando assim o réu. Se o juiz optar pelo não recebimento, o mesmo deve se pautar pelo artigo 395 CPP. 
O artigo 514 CPP é muito importante, pois comporta várias teses. Porém o pedido será sempre o mesmo: a rejeição (ou não recebimento) da peça acusatória. 
Outro exemplo de crimes funcionais é que não rejeitando a denúncia, porém recebendo-a no processo se ordinariza nos termos do artigo 517 do CPP, ou seja, o acusado se torna réu com a citação, podendo ai apresentar à resposta a acusação (artigo 396 e 396A do CPP).

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