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Fundamentos de Administração Profª. Ms. Larissa C. Dal Piva Moreira prof.larissa.moreira@gmail.com 1 A Administração é um meio de fazer com que as coisas sejam realizadas da melhor forma possível, com o menor custo e com a maior eficiência e eficácia. 2 Administração é... Eficiência: Fazer da melhor forma (jogar bem) Eficácia: Atingir o resultado (fazer GOL) O que é melhor??? Ambos juntos!! Não adianta ser eficiente e não ser eficaz; o ideal é ser eficiente e eficaz! 3 Eficiência x Eficácia Administração é... Interpretar os OBJETIVOS da empresa e transformá-los em AÇÃO através de PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO, DIREÇÃO e CONTROLE de RECURSOS e esforços realizados em todas áreas e NÍVEIS ORGANIZACIONAIS. 4 Vamos por partes… 1- O que é uma EMPRESA? 2- O que é uma ORGANIZAÇÃO??? 3- O que são NÍVEIS ORGANIZACIONAIS em uma empresa? 4- Quais são os OBJETIVOS de uma empresa? 5- Quais são os RECURSOS de uma empresa? 6- Quais são as FUNÇÕES OPERACIONAIS de uma empresa? 7- O que é PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO, DIREÇÃO e CONTROLE? 5 1- O que é uma EMPRESA? Uma ORGANIZAÇÃO que visa LUCRO$$ 6 2- O que é uma ORGANIZAÇÃO? Organizações são unidades sociais intencionalmente construídas e reconstruídas a fim de atingir objetivos específicos. As organizações formais são caracterizadas por regras e hierarquias que organizam as relações entre os indivíduos ou órgãos componentes. Exemplos: Igreja, Hospital, Universidade… 7 Empresa x Organização Toda EMPRESA é uma ORGANIZAÇÃO, mas nem toda ORGANIZAÇÃO é uma empresa! Por quê? Porque há organizações sem fins lucrativos! 8 3- O que são NÍVEIS ORGANIZACIONAIS? 9 4- Quais são os OBJETIVOS da empresa? Proporcionar satisfação das necessidades de bens e serviços da sociedade Aumentar o bem-estar da sociedade através do uso econômico de recursos Ser orientada para ter lucro para garantir sua sobrevivência no mercado 10 5- Quais são os RECURSOS da empresa? Humanos (Trabalho): funcionários Financeiros (Capital): dinheiro Materiais e Físicos (Natureza): infra, máquina, matéria- prima, tecnologia de produção Mercadológicos: clientes Administrativo: planejamento, organização, direção e controle 11 Prod Fin$ RH MKT Funções operacionais da ADM 12 Utiliza e transforma os recursos para oferecer o produto ou o serviço da organização. Envolve: Compra de matéria prima e máquinas; Estoques; Logística; Organização & Métodos; Pesquisa & Desenvolvimento; 13 PRODUÇÃO (...)Envolve: Fluxos e processos; Elaboração de normas e rotinas; Controle de qualidade; Fabricação; Manutenção; Layout; 14 PRODUÇÃO Tem por objetivos proteger e utilizar eficazmente os recursos financeiros. Procura manter certo grau de liquidez, para que a organização consiga cumprir seus objetivos Envolve: Planejamento fiscal e tributário; Contabilidade; Auditoria; 15 FINANÇAS (...) Envolve: Orçamentos; Demonstrativos financeiros; Estimativas de margens e de lucro; Operações financeiras; Faturamento, crédito e cobrança; Estudos de viabilidade financeira; Aplicações financeiras; Conciliação bancária. 16 FINANÇAS Tem por objetivos encontrar, atrair e manter as pessoas de que a organização precisa. Envolve: Política e Planejamento de RH; Recrutamento e Seleção; Treinamento; Educação continuada; 17 RECURSOS HUMANOS (...)Envolve: Plano de carreira; Cargos e salários. Benefícios; Avaliação de desempenho; Controle funcional; Desligamento; 18 RECURSOS HUMANOS (...) Envolve: Marca; Merchandising; Canais de distribuição; Venda; Equipe de vendas; Visitas a clientes. 19 MARKETING EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO Escreva sobre um fato que você considera interessante, que aconteceu em seu trabalho ou em qualquer outra organização à qual você pertença – residência, escola, hospital, prefeitura, etc. – em que você consiga identificar a necessidade de uso da administração. O que você teria feito para melhorar a situação? Quais habilidades seriam imprescindíveis para você obter sucesso nesta ocasião? 20 Planejar Organizar Dirigir Controlar Determinação de Objetivos e metas para o desempenho organizacional futuro e decisão dos recursos a serem utilizados Processo de designação das tarefas, agrupamento de tarefas e alocação de recursos para cada uma delas. Influência para que outras pessoas realizem as tarefas de modo a alcançar os objetivos estabelecidos Função que se encarrega de comparar o desempenho atual com os padrões determinados no planejamento 6- O que são... Funções da Administração 21 Significa que os administradores pensam antecipadamente nos seus objetivos e ações, e que seus atos são baseados em algum método, plano, ou lógica, e não em palpites. É importante porque são os planos que dão à organização seus objetivos e que definem o melhor procedimento para alcançá-los. PLANEJAR 22 Características: •É um processo permanente e contínuo. •É sempre voltado para o futuro. •Visa a racionalidade da tomada de decisões. •Visa selecionar uma, entre várias alternativas. •É uma técnica de alocação de recursos. •É uma técnica de mudanças e inovações. 23 PLANEJAR Processo sequencial: Definir objetivos básicos Desenvolver planos ou caminhos alternativos Elabora planos operacionais detalhados AÇÃO 24 PLANEJAR Questões necessárias para elaborar os planos • O QUE deverá ser feito? Esclarece as orientações dos escalões superiores e serve como guia para os escalões inferiores. • POR QUE deve ser feito? É uma pergunta para esclarecer a necessidade real do trabalho. • ONDE deverá ser feito? Esta pergunta considera local e espaço, bem como identifica a centralização e descentralização das atividades. • QUANDO deverá ser feito? Identifica o tempo requerido, o início e o término de cada parte do trabalho. 25 PLANEJAR Questões necessárias para elaborar os planos • QUANTO deverá ser feito? Esclarece os tipos e quantidades requeridas de materiais, máquinas, pessoal, enfim, quais os recursos necessários? • QUEM deverá fazer? Esta pergunta considera a disponibilidade, a capacidade e a experiência das pessoas envolvidas e necessárias para a execução do trabalho planejado. • COMO deverá ser feito? Esta pergunta considera os meios ou métodos propostos para a realização do trabalho. No fundo, ela serve para avaliar a eficácia com que as seis perguntas anteriores foram respondidas. 26 PLANEJAR Tipos: • Planejamento Estratégico: é orientado a longo prazo, aborda a empresa em sua totalidade, através de um conteúdo genérico, sintético e abrangente. • Planejamento Tático: é menos genérico e mais detalhado, sendo orientado a médio prazo. Sua amplitude aborda cada unidade da empresa separadamente. • Planejamento Operacional: é orientado a curto prazo, apresentando um conteúdo detalhado, específico e analítico. Com amplitude microorientada, aborda cada tarefa ou operação apenas. 27 PLANEJAR Estratégia Empresarial é... Um conjunto dos grandes propósitos, dos objetivos, das metas, das políticas e dos planos Com o objetivo de concretizar uma situação futura desejada Analisando as oportunidades oferecidas pelo ambiente e os recursos da organização 28 Os Cegos e o Elefante por John Godfrey Saxe ( 1816-1887) Eram seis homens do Hindustão Inclinados para aprender muito, Que foramver o elefante (Embora todos fossem cegos) Que cada um por, observação, Poderia satisfazer sua mente. 29 O Primeiro aproximou-se do Elefante, E aconteceu de chocar-se Contra seu amplo e forte lado Imediatamente começou a gritar: "Deus me abençoe, mas o Elefante É semelhante a um muro". O Segundo, pegando na presa, Gritou, " Oh! O que temos aqui Tão redondo, liso e pontiagudo? Para mim isto é muito claro Esta maravilha de Elefante é muito semelhante a uma lança!“ O Terceiro aproximou-se do animal E aconteceu de pegar A sinuosa tromba com suas mãos. 30 Assim, falou em voz alta: "Vejo", disse ele " o Elefante É muito parecido com uma cobra!" O Quarto esticou a mão, ansioso E apalpou em torno do joelho. " Com o que este maravilhoso animal Se parece é muito fácil", disse ele: "Está bem claro que o Elefante É muito semelhante a uma árvore!" O Quinto, por acaso, tocou a orelha, E disse: " Até um cego Pode dizer com o que ele se parece: Negue quem puder, Esta maravilha de Elefante É muito parecido com um leque!" 31 O Sexto, mal havia começado A apalpar o animal, Pegou na calda que balançava E veio ao seu alcance. "Vejo", disse ele, " o Elefante é muito semelhante a uma corda!“ MORAL DA HISTÓRIA??? 32 Somos os cegos e a formulação de estratégia é nosso elefante. Como ninguém teve a visão para enxergar o animal inteiro, cada um tocou uma ou outra parte e “prosseguiu em total ignorância” a respeito do restante. Somando as partes, certamente não teremos um elefante. Um elefante é mais que isso. Contudo, para compreender o todo também precisamos compreender as partes. 33 Os cegos e o elefante E aqui Senhoras e Senhores, a Fera da Administração Estratégica... Planej. Empresarial I - Prof. Larissa Moreira 34 Quais as condições para se planejar? Consciência da sua necessidade Decisão pela sua utilização Envolvimento efetivo da Diretoria Clima propício Metodologia adequada de Planejamento Estratégico Estrutura para o processo Informações relevantes (internas e externas) Participação organizada 35 Evolução da Estratégia 1 Antecedentes históricos Estratégias militares Século XIX Meio para controlar as forças de mercado e modelar o ambiente competitivo (economia de escala) Início século XX Entrada do conceito de estratégico no mundo dos negócios (produção em massa) 36 Evolução da Estratégia 2 Anos 50 Foco no planejamento financeiro, orçamento e controle (APO) Anos 60 Modelo que considere capacidades internas e possibilidades externas (SWOT, BCG) Anos 70 Planejamento estratégico que leve à eficácia organizacional (expansao e diversificaçao) 37 Evolução da Estratégia 3 Anos 80 Foco na administraçao estratégica e na competitividade (atratividade da indústria – 5 forças) Anos 90 Competências essenciais (deliberado e emergente) Hoje Visão holística, capacidade adaptativa, atuaçao global (BSC, TI, redes) 38 Por que formular uma estratégia? ESTADO ATUAL DE MUITAS ORGANIZAÇÕES ORGANIZAÇÃO VOLTADA PARA O MERCADO 39 Para ALCANÇAR OBJETIVOS!! Por que planejar? Para prover direção e propósito Para melhor aproveitamento de oportunidades Para permitir crescimento ordenado Para melhor entender e definir prioridades Para alinhar as decisões Para maior comprometimento de todos Para possibilitar empowerment e trabalho em equipe Para otimizar alocação e uso dos recursos Para aumentar a velocidade da implementação/ execução Para melhor integração e coordenação interdepartamental Para melhor controlar/ redirecionar o negócio 40 Planejamento Estratégico Estabelecimento de um conjunto de providências a serem tomadas pelo executivo para a situação em que o futuro tende a ser diferente do passado; entretanto, a empresa tem condições e meios de agir sobre as variáveis e fatores, de modo que possa exercer alguma influência. Ele é, ainda um processo contínuo, um exercício mental que é executado pela empresa independentemente de vontade específica de seus executivos. Também pressupõe a necessidade de um processo decisório que ocorrerá antes, durante e depois de sua elaboração e implementação na empresa. 41 Um dos principais objetivos do planejamento estratégico é propor e desenvolver ações para reforçar as vantagens competitivas e a estratégia adotada há muito tempo. Planejamento Estratégico O planejamento não diz respeito a decisões futuras, mas às implicações futuras de decisões presentes (Drucker). Os efeitos e consequências deverão ocorrer em futuros períodos de tempo. O planejamento não é um ato isolado. É um processo de ações inter-relacionadas e interdependente que visam o alcance de objetivos previamente estabelecidos. O processo de planejamento é muito mais importante que seu resultado final. O resultado final é o plano. Ele deve ser desenvolvido pela empresa e não para a empresa. 42 IMPORTÂNCIA do P.E. Prover uma visão de futuro; Preparar-se para o inevitável; Aproveitar as oportunidades; Defender-se contra os riscos; Definir uma direção ( Foco); Enfim, tornar-se COMPETITIVO! 43 VANTAGENS do P.E. 44 • Ajuda a administração a adaptar-se às mudanças no ambiente; • Capacita os administradores a visualizar as operações gerais com maior clareza; • Ajuda a estabelecer mais precisamente a responsabilidade; • Proporciona um sentido de ordem as operações; • Ajuda a fazer a coordenação entre as várias partes da organização. • Tende a tornar os objetivos mais específicos e mais bem conhecidos; • Minimiza a adivinhação; poupa tempo, esforço e dinheiro. DESVANTAGENS do P.E. 45 • O planejamento cria muita rigidez. • Você não pode planejar mudança em um ambiente turbulento. • Os sistemas não podem substituir a intuição e a criatividade. • O planejamento concentra a atenção da administração mais na competição no interior da estrutura industrial de hoje do que na competição pelo futuro. • O planejamento leva as organizações bem-sucedidas a se preocuparem demais com os fatores responsáveis por seu sucesso, gerando condições que podem conduzir ao fracasso. Níveis do Planejamento Estratégico Estratégico: grandes decisões Tático: decisões para operacionalizar as grandes decisões estratégicas Operacional: materialização das decisões estratégicas e táticas 46 Estratégico Tático Operacional Planej. Empresarial I - Prof. Larissa Moreira 47 Distribuir Autoridade e Recursos É o processo de arrumar e alocar o trabalho, a autoridade e os recursos na empresa, criando a estrutura organizacional, de modo que ela possa alcançar eficientemente seus objetivos. Objetivos diferentes requerem estruturas diferentes. Assim os administradores devem adequar a estrutura da organização aos seus objetivos e recursos. 48 ORGANIZAR 1- Organização de Estrutura Linear Autoridade linear ou única Linhas formais de comunicação Centralização das decisões Aspecto Piramidal Diretoria Geral Gerência da Divisão Têxtil Gerência da Divisão Química Gerência da Divisão Farmacêutica 49 1- Organização de Estrutura Linear TGA II - Prof. Larissa Moreira 50 Vantagens: Estrutura simples e de fácil compreensão Clara delimitação das responsabilidades Facilidade de implantação Estabilidade Indicada para pequenas empresas Desvantagens: Estabilidade e constância das relações formais Autoridade linear baseada no comando único e direto Exagero da função de chefia Chefesgeneralistas que não se especializam Provoca o congestionamento das linhas formais de comunicações Comunicações demoradas por serem lineares 2- Organização de Estrutura Funcional Autoridade funcional (dividida: não é linear; pode haver vários superiores) Linhas diretas de comunicação Descentralização das decisões Ênfase na especialização 51 2- Organização de Estrutura Funcional Vantagens: Proporciona o máximo de especialização Permite a melhor supervisão técnica possível Desenvolve comunicações diretas e sem intermediação Separa as funções de planejamento e controle das funções de execução Desvantagens: Diluição e consequente perda de autoridade de comando Subordinação múltipla Tendência à concorrência entre especialistas Tendência à tensão e conflito dentro da organização 52 3- Organização de Estrutura Linha – Staff ou Hierárquico consultiva Fusão estrutura linear e funcional, com apoio de assessorias Coexistência entre as linhas formais e as linhas diretas de comunicação Separação entre órgãos operacionais (executivos) e órgãos de apoio e suporte (assessoria) Hierarquia x especialização. 53 3- Organização de Estrutura Linha – Staff ou Hierárquico consultiva Vantagens: Assegura assessoria especializada e mantém o princípio de autoridade única. Atividade conjunta e coordenada de órgãos de linha e órgãos de staff. Desvantagens: Conflitos entre órgãos de linha e de staff. Dificuldade na obtenção e manutenção do equilíbrio entre linha e staff. TGA II - Prof. Larissa Moreira 54 Staff É quem assessora É quem dá consultoria e assistência Recomendação Alternativas Trabalho de gabinete Pelo planejamento e pelas sugestões Gerente de Staff Linha É quem decide É quem cuida da execução Comando Ação Trabalho de campo Pela operação e pelos resultados Gerente de Departamento Aspectos Papel Principal Atuação Tipo de Atividade Responsabilidade Exemplo Estrutura Linear Estrutura Linha-Staff L L L L L L L L S S S S Idalberto Chiavenato Estrutura Linear Estrutura Funcional Estrutura Linha-Staff Diretor Diretor Diretor Predomínio da Predomínio da Predomínio da Autoridade Linear Autoridade Funcional Autoridade Linear e Autoridade Funcional Execução Execução Execução Execução Assessoria Execução Gerente Gerente Gerente Gerente Staff Gerente EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO 1. Alencar é gerente de produção da BioQuímica, fabricante de produtos farmacêuticos populares. A estrutura da fábrica é funcional, envolvendo vário departamentos subordinados a ele, como: produção, almoxarifado, compras e abastecimento, manutenção, tecnologia, tecnologia e expedição. Alencar está insatisfeito com o desempenho do modelo adotado e quer conversar com a diretoria para fazer alterações no sentido de modernizá-lo urgentemente. Se você fosse Alencar, como apresentaria a sua argumentação à diretoria? Qual outro tipo de modelo organizacional você proporia e por quê? 58 Para que o planejamento e a organização possam ser eficazes, precisam ser complementados pela orientação a ser dada às pessoas por meio de uma adequada comunicação, da habilidade de liderança e da motivação. A direção é a função administrativa que se refere ao relacionamento interpessoal do administrador com seus subordinados. 59 DIRIGIR O papel da direção Variáveis Organizacionais Missão Objetivos Estrutura Tecnologia Papel do Administrador Integração Planejamento Organização Direção Controle Variáveis Humanas Habilidades Atitudes Valores Necessidades A M B I E N T E A M B I E N T E 60 61 Motivação e Liderança Motivação Enquanto para alguns a motivação pode ser o fator financeiro, para outros é o desejo de ser saudável, de ser amado, reconhecido, de participar das decisões ou realizar tarefas desafiadoras. Vamos ver mais sobre isso em TEORIA COMPORTAMENTAL!! É a força, ou impulso, que leva os indivíduos a agirem de uma forma específica. Ou seja: de acordo com suas necessidades! 62 Necessidades fisiológicas: são necessidades primárias, inatas e institintivas, relacionadas com a sobrevivência. Ex.: fome Necessidades psicológicas: são necessidades secundárias e exclusivas do homem, que são aprendidas e adquiridas ao longo da vida. São elas: - Necessidade de segurança íntima. Ex.: Casa própria - Necessidade de participação. Ex.: Igreja, clube, trabalho - Necessidade de autoconfiança. - Necessidade de afeição. Ex.: Namoro Necessidades de auto realização: são as necessidades mais elevadas e raramente satisfeitas em sua plenitude. 63 Necessidades humanas Pirâmides das necessidades de Maslow Necessidade de auto-realização (desenvolvimento pessoal, conquista) Necessidade de estima (auto-estima, conhecimento, status) Necessidades sociais (relacionamento, amor) Necessidade de segurança (defesa, proteção) Necessidades fisiológicas (fome,sede) Satisfação Necessidade Equilíbrio Estímulo ou incentivo Comportamento ou ação Tensão CICLO MOTIVACIONAL O que é LIDERANÇA? Liderança é o processo de influenciar pessoas no sentido de que ajam a favor dos objetivos da instituição. A liderança é um trabalho contínuo de comunicação e motivação de pessoas e, portanto, também pode ser aprendido!! 66 Habilidades e Características do Líder Discurso coerente com suas ações; Objetivos claros e estratégias adequadas para atingí-los; Entusiasmo pelo trabalho em equipe; Habilidade em inspirar confiança; Espírito democrático. Complementam o perfil do Líder: competência técnica; habilidade de delegação; controle emocional; autenticidade; respeito pelo ser humano; habilidade em propor e estimular ideias; habilidade em ensinar e despertar talentos. TGA I - Prof. Larissa Moreira 67 Teorias sobre Liderança 1- Traços de personalidade: O líder deve ter: - Traços físicos: energia, aparência pessoal, estatura, peso - Traços intelectuais: adaptabilidade, agressividades, entusiasmo e autoconfiança - Traços sociais: cooperação, habilidades interpessoais e habilidades administrativas - Traços relacionados com a tarefa: impulso de realização, persistência e iniciativa. CUIDADO: É uma abordagem generalista e simplista! 68 Teorias sobre Liderança 2- Teorias dos estilos de liderança Descreve o estilo do comportamento do líder em relação aos subordinados. Há 3 tipos: - Autocrática - Liberal - Democrática 69 AUTOCRÁTICA: O líder comunica aos colaboradores as metas e os objetivos; O líder organiza as equipes e determina a sua composição; O líder orienta as tarefas na sua perspectiva. Conseqüências: Desmotivação da equipe; Clima de desconfiança; Baixa qualidade nas tarefas. 70 Conseqüências: Pouco envolvimento da equipe; Competição entre os membros; Pouca responsabilização por erros; Tendência para “jogos de empurra”. LIBERAL: • As metas não são claras; • O trabalho é organizado livremente; • O líder fomenta apenas a relação inter-pessoal; • O líder dá feedback “afetivo” focado na satisfação; • Os critérios de avaliação são ambíguos. 71 DEMOCRÁTICA: O líder fixa metas e discute os objetivos; Critérios de avaliação de desempenho são conhecidos; As tarefas planificadas em conjunto e de forma flexível; O trabalho é organizado com autonomia; O líder dá feedback e orientação ao grupo. Conseqüências: Equipe motivada; Membros auto- valorizados; Trabalho realizado em conjuntoe com autonomia pelos membros; Maior qualidade nos resultados. 72 Estilo Estilo Estilo Autocrático Democrático Liberal Ênfase no líder Ênfase no líder Ênfase nos subordinados e nos subordinados Líder Líder Líder Subordinados Subordinados Subordinados Autocrática O líder fixa as diretrizes, sem qualquer participação do grupo O líder determina as providência para execução das tarefas, na medida em que se tornam necessárias e de modo imprevisível para o grupo O líder determina a tarefa que cada um deve executar e os colegas de trabalho O líder é dominador e é “pessoal” nos elogios e críticas ao trabalho de cada membro. Liberal (laissez-faire) Há liberdade total para as decisões grupais ou individuais, e mínima participação do líder. A participação do líder é limitada apresentando apenas sugestões quando solicitado a fazê-las. A divisão do trabalho e escolha dos colegas fica totalmente a cargo do grupo. Absoluta falta de participação do líder. O líder não avalia o grupo nem controla os acontecimentos. Apenas comenta as atividades quando perguntado. Democrática As diretrizes são debatidas decididas pelo grupo, estimulado e assistido pelo líder. O grupo esboça as providências para atingir o alvo e pede conselhos ao líder, que sugere alternativas para o grupo escolher. A divisão do trabalho fica a critério do grupo e cada membro tem liberdade de escolher seus colegas de trabalho. O líder procura ser um membro normal do grupo, em espírito. O líder é objetivo e limita-se aos fatos nas críticas e elogios. Teorias sobre Liderança 3- Teorias situacionais de liderança Cada situação requer um tipo de liderança para alcançar eficácia dos subordinados. O líder deve se ajustar a um grupo de pessoas sob condições variadas. A localicação de um líder depende de posição estratégica que ele ocupa dentro da cadeia de comunicações e não apenas das características de personalidade. É a abordagem predominante na Administração atual! 75 Liderança descentralizada nos subordinados 1 2 3 4 5 6 7 Líder toma Líder Líder Líder Líder Líder Líder a decisão vende sua apresenta apresenta apresenta o define os permite que e comunica decisão suas idéias sua decisão problema, limites e subordinados ao grupo ao grupo e pede alternativa recebe pede ao decidam dentro sugestões e sujeita à sugestões e grupo que de padrões e perguntas modificação toma sua tome a limites definidos pelo grupo decisão decisão por ele Liderança centralizada no chefe Área de autoridade do líder Área de liberdade dos subordinados Autocrático Consultivo Participativo Forças na Situação Tipo de empresa e seus valores e tradições. Eficiência do grupo de subordinados. Problema a ser resolvido. Tempo disponível para resolvê-lo. Estilo de Liderança a ser Adotado Forças no Gerente Valores pessoais do gerente. Suas convicções pessoais. Confiança nos subordinados. Inclinações sobre como liderar. Tolerância para a ambigüidade. Forças nos Subordinados Necessidade de autonomia. Desejo de assumir responsabilidade Tolerância quanto a incerteza. Sua compreensão do problema. Conhecimentos e experiência. Desejo de participar das decisões. O Líder, em resumo .... Faz com que os subordinados tenham satisfação e se sintam realizados em executar o que ele quer. Tem seguidores, não subordinados. Todos cumprem suas determinações, sem encará-las como ordens. Não comanda pelo medo, transmite segurança, confiança, inspira lealdade, é confidente e deixa as pessoas à vontade para expor seus pontos de vista. Tem senso de justiça, e não toma decisões injustas. Seus atos são transparentes. 78 1. O maior desafio de Mariana ao assumir a direção geral da Paramount foi o de definir qual seria seu padrão pessoal de liderança. Queria ser durona para poder enfrentar o pessoal da área industrial (produção), mas ao mesmo tempo, queria ser razoável com o pessoal de marketing (comercialização). O que VOCÊ faria se fosse a Mariana? Responda com base nas teorias de liderança. 79 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO Certificar-se de que os atos dos membros da organização rumam aos objetivos estabelecidos. É a verificação e comparação dos resultados obtidos com os previstos no planejamento. É restringir e regular os fatores administrativos de modo que os projetos sejam completados conforme previstos. 80 CONTROLAR O processo do controle Padrões (planejamento) Desempenho Comparação Correção 81 Bibliografia básica CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática. 4. ed. rev. atual. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. ______. Introdução à teoria geral da administração. 8. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. ROBBINS, Stephen Paul. Administração: mudanças e perspectivas. São Paulo: Saraiva, 2000. Bibliografia complementar CARAVANTES, Geraldo R.; PANNO, Cláudia C.; KLOECKNER, Mônica C. Administração: teorias e processo. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. DAFT, Richard L. Administração. São Paulo: Thomson, 2005. GRIFFIN, Ricky W. Introdução à administração. São Paulo: Ática, 2007. KWASNICKA, Eunice Lacava. Introdução à administração. 6. ed. rev. ampl. São Paulo: Atlas, 2007. LACOMBE, Francisco José Masset; HEILBORN, Gilberto Luiz José. Administração: princípios e tendências. São Paulo: Saraiva, 2006. MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Administração para empreendedores. 2. ed. São Paulo: Pearson, 2010. Referências Bibliográficas
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