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CASO 2 – TEMAS APLICABILIDADE DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS, RECEPÇÃO.

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ESTÁCIO
DIREITO CONSTITUCIONAL I
PROFESSOR: SIVANILDO DE ARAÚJO DANTAS.
ALUNO: JOSÉ DE SOUZA FILHO.
MATRICULA: 201402048173.
CASO 1 – TEMA: APLICABILIDADE DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS.
CASO 2 – TEMA: RECEPÇÃO.
2015.1
CASO 1 – TEMA: APLICABILIDADE DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS.
Numa audiência no Juizado Especial Cível, em cujo processo o autor pleiteava uma indenização por danos morais no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais), o advogado da empresa demandada, com amparo no art. 133 da Constituição da República, pleiteou a extinção do processo sem apreciação de mérito (CPC, art. 267, IV), sob o fundamento de que o advogado é essencial à administração da justiça. O autor, mesmo não tendo formação jurídica, ofereceu defesa alegando que a Lei nº 9.099/95 lhe garantia a possibilidade de postular em juízo sem assistência de defensor técnico. Diante de tal hipótese, considerando a aplicabilidade do art. 133, CRFB, seria correto afirmar que a Lei nº 9099/95 padece de vício de inconstitucionalidade? 
Resposta: A Lei número 9099/95, não padece de vício de inconstitucionalidade, pois, no artigo 133 da Constituição da República está escrito que – “O advogado é indispensável à administração da justiça…, correto. Mas, a Lei número 9.099/95 no seu artigo 9, abre um precedente, veja como está escrito – “Nas causas de valor até 20 (vinte) salários mínimos, as partes comparecerão pessoalmente, podendo ser assistidas por advogados; nas de valor superior, a assistência é obrigatória…”. O valor pleiteado de R$ 3.000,00 (três mil reais) por danos morais, não ultrapassa ao que exige a presença de um advogado, por tanto, no caso em pauta, as partes podem comparecer sem a presença do advogado.
CASO 2 – TEMA: RECEPÇÃO
A Emenda Constitucional nº 1/69 permitia a criação, em sede de Lei infraconstitucional, de monopólios estatais. Com o advento da Constituição da República de 1988, a possibilidade de criação de monopólios por lei não foi mais contemplada.
À luz da teoria da recepção, é possível sustentar a manutenção de monopólios estatais criados em sede infraconstitucional pelo ordenamento pretérito e não reproduzidos pela Constituição de 1988?
Resposta: Embora quisesse a Constituição de 1969 sustentar a estrutura jurídica do Brasil como a de um Estado Democrático de Direito, os poderes especiais conferidos ao Presidente da República e as conjecturas de interrupção de direitos individuais tornavam letra morta essa expressão. A Emenda Constitucional número 1/1969 completou, algumas criações, como o processo de elaboração da lei orçamentária, a fiscalização e orçamentária dos municípios, modificou o sistema tributário, previu a criação do contencioso administrativo tributário, vedou a reeleição para o Poder Executivo. A Constituição de 1969 sofreu de diversas emendas, até que, com a Emenda Constitucional número 26 de 27 de novembro de 1985, foi convocada a Assembleia Nacional Constituinte, de cujos trabalhos resultou a Constituição de 1988, hoje vigente.1 [1: 1 Direito Constitucional Descomplicado - Vicente Paulo, Marcelo Alexandrino - 4ª edição, rev. atualizada - Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método; 2009, páginas: 29, 30.]
À luz da teoria da recepção, sim, é possível sustentar a manutenção de monopólios estatais, tendo em vista que a infraconstitucional é tudo que está a baixo da Constituição, na sua criação estava em vigência o ordenamento constitucional anterior que é interpretado como compatível com a nova constituição. Como se sabe: “O Direto Constitucional busca a segurança jurídica (positivismo), e a Justiça”. Penso, que este deve ser o foco ou pensamento daquele que tenha a frente matérias com esse.

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