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Material de apoio didático da disciplina de Bioquímica I 1 Metabolismo da Glicose Glicogênio Glicose Lactato Glicogenólise Glicogênese Glicólise Gliconeogênese Glicose 6 Fosfato Glicose 1 Fosfato Piruvato Acetil-CoA Citrato Ciclo de Krebs Lipogênese Ciclo das Pentoses Ácidos Graxos Oxaloacetato Aminoácidos Ribose 5 Fosfato ESTRUTURA DA NICOTINAMIDA ADENINA DINUCLEOTÍDEO (NAD+ / NADH) C6H12O6 + 6 O2 6 CO2 + 6 H2O + ATP OCORRE EM TRÊS ETAPAS GLICÓLISE CICLO DE KREBS CADEIA RESPIRATÓRIA (cadeia de transporte de elétrons) e FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA Respiração Celular Respiração Celular PROCARIOTOS - Mesossomo contêm enzimas respiratórias EUCARIOTOS - mitocôndria Respiração Celular GLICOSE Glicólise 2 ATP 2 NADH 2 NADH 6 NADH 2 ÁCIDOS PIRÚVICOS 2 Acetil CoA Ciclo de Krebs 2 FADH 2 ATP 2 CO2 2 CO2 Cadeia de transporte de elétrons 2 ATP CERCA DE 28 ATP 2 ATP H2O 1. GLICÓLISE citoplasma 1 2 3 2. CICLO DE KREBS matriz mitocondrial 3. FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA cristas mitocondriais Respiração Celular Glicólise Fase ANAERÓBICA; Ocorre no CITOPLASMA; GLICOSE 2 moléculas de ácido pirúvico (ou ácido láctico) com 3 carbonos cada uma. Ciclo de Krebs Fase AERÓBICA; Ocorre na MATRIZ MITOCONDRIAL; Início: formação de Acetil-CoA. CADEIA RESPIRATÓRIA (Cadeia de Transporte de Elétrons) E FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA Fase AERÓBICA; Ocorre nas CRISTAS MITOCONDRIAIS; Captação dos elétrons ricos em energia liberados na degradação da glicose e união com o oxigênio para formação de H2O; Síntese de grande quantidade de ATP. GLICÓLISE GLICÓLISE • Termo do grego glykys (doce) e lysis (quebra). • D-glicose: principal combustível dos organismos. • Ocupa posição central no metabolismo. • Composto rico em energia. • Precursor de intermediários metabólicos necessários para reações biossintéticas. - Via metabólica caracterizada pelo CATABOLISMO GLICOSE = PIRUVATO - Apresenta alta regulação metabólica: enzimas, coenzimas cofatores; GLICOSE = ENERGIA = RESERVA → ATP e NADH - Ocorre no citosol. FASE COMPENSAÇÃO (ganho energético) FASE PREPARATÓRIA (requer energia) Via Glicolítica 10 passos 5 PASSOS INICIAIS 5 PASSOS FINAIS Reações passo-a-passo Passo 1: Fosforilação da glicose Co-fator inorgânico Enzima que transfere o grupo fosfato terminal do ATP. Presente em todos os tipos de células. Hepatócitos apresentam uma hexoquinase mais específica para a glicose (glicoquinase). Fase Preparatória REAÇÃO IRREVERSÍVEL Passo 2: Conversão da glicose 6-fosfato em frutose 6-fosfato Catalisa a isomerização reversível de glicose para frutose. É específica para as duas hexoses. Passo 3: Fosforilação da frutose 6-fosfato em frutose 1,6-bifosfato Catalisa a transferência de um grupo fosfato do ATP REAÇÃO IRREVERSÍVEL PONTO PRINCIPAL DE REGULAÇÃO DA GLICÓLISE Passo 4: Clivagem da frutose 1,6-bifosfato Passo 4: Clivagem da frutose 1,6-bifosfato Passo 5: Interconversão das trioses fosfato Conversão da dihidroxiacetona fosfato em gliceraldeído 3-fosfato - duas moléculas de ATP são consumidas antes da clivagem da glicose em 2 compostos de 3 C - resumindo: energia do ATP é consumida, aumentando o conteúdo de energia dos intermediários - formação de 2 moléculas de gliceraldeído 3- fosfato Passo 6: Oxidação do gliceraldeído-3-fosfato em 1,3-bifosfoglicerato FASE COMPENSAÇÃO Lembre-se: 2 moléculas de gliceraldeído 3-fosfato por molécula de glicose não por ATP Passo 7: Transferência do P do 1,3-bifosfoglicerato para o ADP Passo 8: Conversão do 3-fosfoglicerato em 2-fosfoglicerato Catalisa a transferência do grupo fosforil do C-3 para o C-2 do glicerato. Transferência de um grupo funcional de uma posição para outra na mesma molécula do substrato. Passo 9: Desidratação do 2-fosfoglicerato para fosfoenolpiruvato Passo 10: Transferência do grupo P do fosfoenolpiruvato para o ADP Reação irreversível Importante sítio de regulação - Energia é conservada na forma de ATP (4) e NADH (2) - Rendimento líquido: 2 ATP’s Balanço energético final da via glicolítica. GLICOSE 10 PASSOS DA VIA 2 PIRUVATO Passo 1 Passo 3 Fase Preparatória 2 ATPs são necessários Fase Compensação 2NADH + 4ATPs são formados Passo 2 Passo 4 Passo 5 Passo 6 Passo 7 Passo 8 Passo 9 Passo 10 ATP ATP 2 ATP 2 ATP ADP ADP 2ADP 2ADP 2NADH 2NAD+ 2Pi Glicose + 2NAD+ + 2ADP + 2Pi 2 Piruvato + 2NADH + 2H + + 2ATP + 2H2O Reação Global Final Destino do Piruvato em condições aeróbicas e anaeróbicas. Oxidado, perde grupo carboxil oxidado a CO2 Elétrons gerados nas oxidações são transferidos ao O2 (CTE), formando H2O Contração muscular vigorosa, ↓ O2 (hipoxia) - fermentação láctica - piruvato é reduzido a lactato (gasto de NADH, gerando NAD+) Fermentação Alcoólica • Algumas vezes as células não conseguem oxidar completamente a glicose pela respiração celular • As células requerem um suprimento constante de NAD+ que não é obtido pelo Ciclo de Krebs – na respiração, o transporte de elétrons regenera NAD+ do NADH • A fermentação é uma fonte alternativa de NAD+ DESTINO DO PIRUVATO EM CONDIÇÕES ANAERÓBICAS VIA DE FERMENTAÇÃO DO ÁCIDO LÁCTICO O piruvato recebe elétrons do NADH e é reduzido a lactato. Regenera assim o NAD+, permitindo a continuidade do fluxo glicolítico. Sistema circulatório não sustenta completamente o metabolismo aeróbico dos músculos durante períodos de atividade intensa. Atletas bem preparados não conseguem correr mais de 1 min. em condições de esforço muscular intenso, o que exige a fermentação. Via anaeróbica curta duração caráter ácido, ( pH ) não pode ocorrer por muito tempo. Acidose metabólica – morte celular VIA DE FERMENTAÇÃO DO ÁCIDO LÁCTICO Transporte eficiente de oxigênio para os músculos. Sem débito de oxigênio. Ex: pássaros migradores Animais de grande porte Animais de pequeno porte Destino do Piruvato em condições anaeróbicas VIA DE FERMENTAÇÃO A ETANOL Presente em: - leveduras (cerveja e pão); - em micro-organismos que promovem a fermentação alcoólica, incluindo algumas plantas. Ausente em: - nos tecidos animais; - nas bactérias do ácido láctico. A álcool desidrogenase está presente nos organismos que metabolizam álcool. No fígado catalisa a oxidação do etanol, reduzindo NAD+ para NADH. Via com 2 passos Regulação da hexoquinase – Passo 1 Fase preparatória Glicose + ATP Glicose 6-fosfato + ADP Glicose 6-fosfato Pontos de regulação da via glicolítica irreversíveis!!! A hexoquinase é inibida pelo seu produto, a glicose 6-fosfato. A glicose 6-fosfato inibe por competição no sítio ativo bem como por interações alostéricas em outros sítiosda enzima. H O OH H OHH OH CH2OH H OH H H O OH H OHH OH CH2OPO3 2 H OH H 23 4 5 6 1 1 6 5 4 3 2 ATP ADP Mg 2+ glicose glicose 6-fosfato Hexoquinase Manutenção da glicose na célula → pela sua fosforilação, prevenindo a saída da mesma por transportadores de glicose de membrana. H O OH H OHH OH CH2OH H OH H H O OH H OHH OH CH2OPO3 2 H OH H 23 4 5 6 1 1 6 5 4 3 2 ATP ADP Mg 2+ glicose glicose 6-fosfato Hexoquinase Regulação da fosfofrutoquinase – PFK1 Passo 3 – Fase Preparatória Pontos de regulação da via glicolítica estado energético da célula disponibilidade de combustíveis alternativos (ácidos graxos e corpos cetônicos) alta relação insulina/glucagon no sangue A fosfofrutoquinase é normalmente o passo limitante da glicólise. A fosfofrutoquinase é alostericamente inibida pelo ATP. Em baixas concentrações, o ATP liga-se apenas no sítio ativo. Em altas concentrações o ATP liga-se com baixa afinidade no sítio regulatório, promovendo uma mudança conformacional. CH2OPO3 2 OH CH2OH H OH H H HO O 6 5 4 3 2 1 CH2OPO3 2 OH CH2OPO3 2 H OH H H HO O 6 5 4 3 2 1 ATP ADP Mg 2+ frutose 6-fosfato frutose 1,6-bifosfato Fosfofrutoquinase -a inibição da fosfofrutoquinase quando a concentração de ATP é alta previne a quebra da glicose em uma via cuja principal função é gerar ATP. - é mais prático para a célula armazenar glicose como glicogênio quando há muito ATP. Regulação da piruvato quinase – reação irreverssível Passo 10 Fase Pagamento Fosfoenolpiruvato + ADP Piruvato + ATP ATP Acetil-CoA Ácidos Graxos de cadeia longa Pontos de regulação da via glicolítica dieta rica em gorduras, não em CH • CHAMPE, Pamela C.; HARVEY, Richard A.; FERRIER, Denise R. Bioquímica ilustrada. • SMITH, Colleen; MARKS, Allan D.; LIEBERMAN, Michael. Bioquímica Médica Básica de Marks. • NELSON, David; COX, Michael. Princípios de Bioquímica de Lehninger. • DEVLIN, Thomas M.; MICHELACCI, Yara M. Manual de Bioquímica com Correlações Clínicas. • CAMPBELL, Mary K.; FARRELL, Shawn O. Bioquímica. • MARZZOCO, Anita; TORRES, Bayardo Baptista. Bioquímica básica. • STRYER, Lubert; CAMPOS, Joao Paulo de. Bioquímica. Bibliografia
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