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Empreendedorismo Filipe Brito Nutricionista – UECE MBA em Marketing – FGV Filipe Brito Nutricionista – UECE Empretec – ONU / Sebrae MBA em Marketing – FGV Consultor Credenciado Sebrae Consultor Apoio Técnico Por que estimular o empreendedorismo é importante para um país? Maculan, 2005 Empreendedores Maculan, 2005 Velocidade do Crescimento Econômico Empreendedores Maculan, 2005 Velocidade do Crescimento Econômico Empreendedores Empregos Qualificados Afinal de contas, o que é Empreendedorismo? O que é empreendedorismo? Empreendedorismo é o envolvimento de pessoas e processo que, em conjunto, levam à transformação de idéias em oportunidades. E a perfeita implementação destas oportunidades leva à criação de negócios de sucesso. O que é empreendedorismo? Empreendedorismo é o envolvimento de pessoas e processos que, em conjunto, levam à transformação de idéias em oportunidades. E a perfeita implementação destas oportunidades leva à criação de negócios de sucesso. O que é empreendedorismo? Empreendedorismo é o envolvimento de pessoas e processos que, em conjunto, levam à transformação de idéias em oportunidades. E a perfeita implementação destas oportunidades leva à criação de negócios de sucesso. O que é empreendedorismo? Empreendedorismo é o envolvimento de pessoas e processos que, em conjunto, levam à transformação de idéias em oportunidades. E a perfeita implementação destas oportunidades leva à criação de negócios de sucesso. O que é empreendedorismo? Empreendedorismo é o envolvimento de pessoas e processos que, em conjunto, levam à transformação de idéias em oportunidades. E a perfeita implementação destas oportunidades leva à criação de negócios de sucesso. O que é empreendedorismo? Empreendedorismo é o envolvimento de pessoas e processos que, em conjunto, levam à transformação de idéias em oportunidades. E a perfeita implementação destas oportunidades leva à criação de negócios de sucesso. O que é empreendedorismo? Empreendedorismo é o envolvimento de pessoas e processos que, em conjunto, levam à transformação de idéias em oportunidades. E a perfeita implementação destas oportunidades leva à criação de negócios de sucesso. Quem é esse tal de EMPREENDEDOR? “O empreendedor é aquele que destrói a ordem econômica existente pela criação de novas formas de organização ou pela exploração de novos recursos e materiais.” Schumpeter, 1949 apud Dornelas, 2005 “Empreendedor é aquele que cria um equilíbrio encontrando uma posição clara e positiva em um ambiente de caos e turbulência, ou seja, identifica oportunidades na ordem presente.” Kirzner, 1973 apud Dornelas, 2005 Resumindo... Empreendedor Resumindo... Empreendedor Iniciativa e Paixão Resumindo... Empreendedor Iniciativa e Paixão Uso criativo de Recursos transformando o ambiente Resumindo... Empreendedor Iniciativa e Paixão Uso criativo de Recursos transformando o ambiente Aceitação dos Riscos Calculados e Possibilidade de Fracasso Mitos Eles vão assombrar você também! 1 – Empreededores não se fazem, nascem! A capacidade criativa de identificar e aproveitar uma oportunidade vem depois de dez anos de experiência, tempo que conduz a um reconhecimento de padrões. O empreendedor se faz por meio de acumulação de habilidades, know-how, experiência e contatos em um período de alguns anos. É possível alguém aprender a ser empreendedor. Dornelas (2005), Hisrich & Peters (2004) e Timmons (1990) apud Dolabela (2006): 2 – Qualquer um pode, em qualquer tempo, começar um negócio. Os empreendedores que reconhecem a diferença entre idéia e oportunidade e pensam grande o suficiente têm maiores chances de sucesso. A parte mais fácil é começar. Difícil é sobreviver. Talvez somente uma, entre dez a vinte novas empresas que sobrevivem por cinco anos ou mais, consiga obter ganhos de capital Dornelas (2005), Hisrich & Peters (2004) e Timmons (1990) apud Dolabela (2006): 3 – Empreendedores são jogadores. Empreendedores de sucesso assumem riscos calculados, minimizam riscos, tentam influenciar a sorte. Dornelas (2005), Hisrich & Peters (2004) e Timmons (1990) apud Dolabela (2006): - QUEM SABE FAZ A HORA, NÃO ESPERA ACONTACER. 24 4 – Empreendedores querem o espetáculo só para si. O empreendedor individual produz uma receita que lhe permite somente “ganhar a vida”. É difícil desenvolver e manter sozinho um negócio de alto potencial. Os empreendedores de sucesso constroem uma equipe, porque 100% de nada é nada e eles trabalham para aumentar o bolo, em vez de tirar a maior parte dele. Dornelas (2005), Hisrich & Peters (2004) e Timmons (1990) apud Dolabela (2006): 25 5 – Empreendedores são seus próprios chefes e completamente independentes. Estão longe de ser independentes e servem a muitos senhores (sócios, investidores, clientes, fornecedores, empregados, credores, família). Dornelas (2005), Hisrich & Peters (2004) e Timmons (1990) apud Dolabela (2006): 26 6 – Empreendedores trabalham mais tempo e mais duro que gerentes em grandes empresas. As pesquisas às vezes dizem que sim, às vezes dizem que não. Dornelas (2005), Hisrich & Peters (2004) e Timmons (1990) apud Dolabela (2006): 27 7 – Empreendedores experimentam grande estresse e pagam alto preço. É verdade, embora não mais que outras profissões. Contudo, eles acham seu trabalho mais gratificante. São mais ricos e não querem se aposentar. (A proporção é de 3 para 1, em relação aos empregados). Dornelas (2005), Hisrich & Peters (2004) e Timmons (1990) apud Dolabela (2006): 28 8 – Começar um negócios é arriscado e frequentemente acaba em falência. Os empreendedores talentosos e experientes (que sabem identificar e agarrar oportunidades e atrair recursos financeiros e outros) frequentemente alcançam o sucesso. Além disso, a empresa pode entrar em falência, e o empreendedor não. A falência é, muitas vezes, o fogo que tempera o aço da experiência de aprendizado do empreendedor. Dornelas (2005), Hisrich & Peters (2004) e Timmons (1990) apud Dolabela (2006): Ex.: DONO DA CHILE BEANS. 29 9 – O dinheiro é o mais importante ingrediente para se começar um negócio Com um bom Plano de Negócios e capacidade de buscar recursos, fica mais fácil conseguir dinheiro. Se existir talento, o dinheiro virá. Nem sempre o empreendedor que tem dinheiro vai ter sucesso. O dinheiro é um dos ingredientes menos importantes. O dinheiro é para o empreendedor o que o pincel e a tinta são para o pintor. Dornelas (2005), Hisrich & Peters (2004) e Timmons (1990) apud Dolabela (2006): Ex.: DONO DA CHILE BEANS. 30 10 – Empreendedores devem ser jovens e ter muita energia Idade não é barreira. A idade média dos empreendedores de sucesso é de 35 anos, mas há numerosos exemplos de empreendedores de 60 anos de idade. O que é importante: know-how, experiências e relações. Dornelas (2005), Hisrich & Peters (2004) e Timmons (1990) apud Dolabela (2006): Ex.: DONO DA CHILE BEANS. 31 11 – Empreendedores são motivados pela busca do todo poderoso dólar. Empreendedores de sucesso buscam construir empresas nas quais possam realizar ganhos de capital a longo prazo. Não procuram satisfação imediata de grandes salários e “enfeites”. Buscam realização pessoal, controle do próprio destino e realização dos seus sonhos. O dinheiro é visto como ferramenta. Dornelas (2005), Hisrich & Peters (2004) e Timmons (1990) apud Dolabela (2006): Ex.: DONO DA CHILE BEANS. 32 12 – Empreendedores buscam poder e controle sobre terceiros. O poder é antes um subproduto do que uma força motivadora. O empreendedor busca responsabilidade, realização e resultados. Dornelas (2005), Hisrich & Peters (2004) e Timmons (1990) apud Dolabela (2006): Ex.: DONO DA CHILE BEANS. 33 13 – Se o empreendedor é talentoso, o sucesso vai acontecer em 1 ou 2 anos. Raramente um negócio tem solidez em menos de 3 ou 4 anos. Máxima entre os capitalistas de risco: “O limão amadurece em 2,5 anos, mas pérolas levam 7 ou 8 anos”. Dornelas (2005), Hisrich & Peters (2004) e Timmons (1990) apud Dolabela (2006): Ex.: DONO DA CHILE BEANS. 34 14 – Qualquer empreendedor com uma boa idéia pode levantar capital. Nos Estados Unidos, somente de um 1 três, em cada 100, consegue capital. Dornelas (2005), Hisrich & Peters (2004) e Timmons (1990) apud Dolabela (2006): Ex.: DONO DA CHILE BEANS. 35 15 – Se um empreendedor tem capital inicial suficiente, não pode perder a chance. O oposto é frequentemente verdade, isto é, muito dinheiro no princípio pode criar euforia e a “síndrome da criança mimada”. Dornelas (2005), Hisrich & Peters (2004) e Timmons (1990) apud Dolabela (2006) Ex.: DONO DA CHILE BEANS. 36 Processo Empreendedor Dolabela (2006) 37 Fatores Fundamentais Timmons (1994) apud Dolabela (2006) Oportunidade Equipe Empreendedora Quais os recursos necessários? Auto-avaliação Tenho perfil para empreender??? É possível ensinar Empreendedorismo? EMPREENDEDOR INATO E PREDESTINADO – CONTINUUM X DUALIDADE COMPORTAMENTO EMPREENDEDOR 40 Características do Comportamento Empreendedor 41 Características do Comportamento Empreendedor - CCEs Características do Comportamento Empreendedor - CCEs Conjunto de Realização Busca de oportunidades e iniciativa Faz as coisas antes de ser solicitado ou antes de ser forçado pelas circunstâncias. Conjunto de Realização Busca de oportunidades e iniciativa Age para expandir o negócio a novas áreas, produtos ou serviços Conjunto de Realização Busca de oportunidades e iniciativa Aproveita oportunidades fora do comum para começar um negócio, obter financiamentos, equipamentos, terrenos, local de trabalho ou assistência. Conjunto de Realização Correr Riscos Calculados Avalia alternativas e calcula riscos deliberadamente. Conjunto de Realização Correr Riscos Calculados Age para reduzir os riscos ou controlar os resultados. Conjunto de Realização Exigência de Qualidade e Eficiência Encontra maneiras de fazer as coisas melhor, mais rápido ou mais barato. Conjunto de Realização Exigência de Qualidade e Eficiência Age de maneira a fazer coisas que satisfaçam ou excedam padrões de excelência. Conjunto de Realização Exigência de Qualidade e Eficiência Desenvolve ou utiliza procedimentos para assegurar que o trabalho seja terminado a tempo ou que atendo a padrões de qualidade previamente combinados. Conjunto de Realização Persistência Age diante de um obstáculo significativo Conjunto de Realização Persistência Age repedidamente ou muda de estratégia a fim de enfrentar um desafio ou superar um obstáculo Conjunto de Realização Persistência Faz um sacrifício pessoal ou despende um esforço extraordinário para completar uma tarefa. Conjunto de Realização Comprometimento Atribui a si mesmo e a seu comportamento as causas de seu sucesso e fracassos e assume a responsabilidade pelos resultados. Conjunto de Realização Comprometimento Colabora com os seus empregados ou coloca-se no lugar deles, se necessário, para terminar uma tarefa. Conjunto de Realização Comprometimento Esforça-se para manter os clientes satisfeitos e coloca a boa vontade a longo prazo acima do lucro a curto prazo. Características do Comportamento Empreendedor - CCEs Conjunto de Planejamento Busca de Informações Dedica-se pessoalmente a obter informações de clientes, fornecedores ou concorrentes. Conjunto de Planejamento Busca de Informações Investiga pessoalmente como fabricar um produto ou proporcionar um serviço. Conjunto de Planejamento Busca de Informações Consulta especialistas para obter assessoria técnica ou comercial. Conjunto de Planejamento Estabelecimento de Metas Estabelece metas e objetivos que são desafiantes e que têm significado pessoal. Conjunto de Planejamento Estabelecimento de Metas Tem visão de longo prazo, clara e específica. Conjunto de Planejamento Estabelecimento de Metas Estabelece objetivos de curto, mensuráveis. Conjunto de Planejamento Planejamento e Monitoramento Sistemático Planeja dividindo tarefas de grande porte em subtarefas com prazos definidos. Conjunto de Planejamento Planejamento e Monitoramento Sistemático Constantemente revisa seus planos levando em conta os resultados obtidos e mudanças circunstanciais. Conjunto de Planejamento Planejamento e Monitoramento Sistemático Mantém registros financeiros e utiliza-os para tomar decisões. Características do Comportamento Empreendedor - CCEs Conjunto de Planejamento Persuasão e Rede de Contatos Utiliza estratégias deliberadas para influenciar ou persuadir os outros. Conjunto de Planejamento Persuasão e Rede de Contatos Utiliza pessoas-chave como agentes para atingir seus próprios objetivos. Conjunto de Planejamento Persuasão e Rede de Contatos Age para desenvolver e manter relações comerciais. Conjunto de Planejamento Independência e Autoconfiança Busca autonomia em relação a normas e controles de outros. Conjunto de Planejamento Independência e Autoconfiança Mantém seu ponto de vista, mesmo diante da oposição ou de resultados inicialmente desanimadores. Conjunto de Planejamento Independência e Autoconfiança Expressa confiança na sua própria capacidade de completar uma tarefa difícil ou de enfrentar um desafio. Identificando Oportunidades Mas como diferenciar uma oportunidade real de uma idéia? Responder apenas 5 perguntas: 1) Existe um problema para ser resolvido? 2) Existe um produto/serviço que solucionará esse problema? 3) É possível identificar com clareza os potenciais clientes? 4) Será possível implantar efetivamente uma estratégia de marketing/vendas que seja exequível? 5) A janela de oportunidade está aberta? Modelo de Negócios Um Modelo de Negócios descreve a lógica de criação, entrega e captura de valor por parte de uma organização Utilizando métodos de design O método do Quadro de Modelo de Negócios de Alex Osterwalder Como? Uma linguagem comum para descrever, visualizar, avaliar e alterar Modelos de Negócios 84 Segmentos de clientes Business Model Generation Book. Para quem estamos criando valor? Quem são nossos cliente mais importantes? 85 Propostas de valor Business Model Generation Book. O que estamos oferecendo para os nossos clientes? Quais problemas dos nossos clientes estamos ajudando a resolver? 86 Canais de distribuição e comunicação Business Model Generation Book. Que canais de comunicação, distribuição e venda usaremos para entregar nossa proposta de valor aos clientes? 87 Relacionamento com o cliente Business Model Generation Book. Que tipo de relacionamento queremos estabelecer com os clientes? Como este relacionamento está integrado ao modelo de negócios? 88 Fluxos de receitas Business Model Generation Book. Quanto os nossos clientes querem pagar pela nossa proposta de valor? Como os clientes preferem pagar? 89 Recursos chave Business Model Generation Book. Quais recursos são necessários para fazer o modelo de negócios funcionar? 90 Atividades chave Business Model Generation Book. Quais são as atividades mais importantes para fazer o modelo de negócio funcionar? 91 Rede de Parceiros (sócios / parceiros estratégicos) Business Model Generation Book. Quais as parcerias necessárias para criar e entregar a nossa proposta de valor? 92 Estrutura de custos Business Model Generation Book. Quais são os custos mais importantes relacionados a operação do modelo de negócios? 93 Segmentos de clientes Fluxos de receitas Relacionamento com clientes Canalis de distribuição e comunicação Estrutura de custos Proposta de valor Atividades chave Recursos chave Rede de parceiros Business Model Generation Book. Segmentos de clientes Um ou vários segmentos de clientes Fluxos de receitas A receita é o resultado de propostas de valor oferecidas com sucesso aos clientes. Relacionamento com o cliente se establece e mantem com cada segmento de clientes Canais de distribuição e comunicação As propostas de valor são entregues aos clientes a través da comunicação, distribução e dos canais de venda Estrutura de custos Os elementos do modelo de negócio dão como resultado a estrutura de custos. Proposta de valor Trata de resolver problemas dos clientes e satisfazer as necesidades do cliente com propostas de valor Atividades chave mediante a realizacão de uma série de atividades fundamentais Recursos chave são os meios necessários para oferecer e entregar os elementos descritos anteriormente Rede de parceiros Algumas atividades se externalizam e alguns recursos se adquirem fora da empresa 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Business Model Generation Book. 95 Fluxos de receitas Canais de distribuição e comunicação Estrutura de custos Proposta de valor Acividades chave Recursos chave Rede de parceiros Segmentos de clientes Relacionamento com clientes Business Model Generation Book. REDES DE PARCEIROS ATIVIDADES CHAVES OFERTA RELACIONAMENTO COM OS CLIENTES SEGMENTOS DE CLIENTES RECURSOS CHAVES CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO E COMUNICAÇÃO FLUXOS DE RECEITAS ESTRUTURA DE CUSTOS Quadro para desenhar seu Modelo de Negócios Business Model Generation Book. 97 Como Que Quem Quanto $ 98 Plano de Negócios Noções Básicas Por que planejar? Mortalidade de 70% nos primeiros anos das Micro e Pequenas Empresas Problemas mais comuns Falta de Planejamento Deficiências gerenciais Fatores Pessoais Escrever um plano de negócios aumenta em 60% a probabilidade de sucesso nos negócios! Bangs, 1998 apud Dornelas Para quê serve um PN? Entender e estabelecer diretrizes para o seu negócio Gerenciar de forma mais eficaz a empresa e tomar ações corretivas quando necessário Monitorar o dia-a-dia da empresa e tomar ações corretivas quando necessário Conseguir financiamentos e recursos Identificar oportunidades e transformá-las em diferencial competitivo Estabelecer uma comunicação interna eficaz e convencer o público externo. Qual o objetivo de um PN? Testar a viabilidade de um conceito de negócios Orientar o desenvolvimento das operações e estratégia Atrair recursos financeiros Transmitir credibilidade Desenvolver a equipe de gestão Estrutura de um PN Capa Sumário Sumário Executivo Análise Estratégica Descrição da Empresa Produtos e Serviços Plano Operacional Plano de Recursos Humanos Análise de Mercado Estratégia de Marketing Plano Financeiro Anexos 1. Capa uma das partes mais importantes do plano de negócios primeira parte que é visualizada por quem lê o plano de negócios, limpa e com as informações necessárias e pertinentes. 2. Sumário deve conter o título de cada seção do plano de negócios e a página respectiva onde se encontra principais assuntos relacionados em cada seção facilita ao leitor do PN encontrar rapidamente o que lhe interessa. 3. Sumário Executivo Principal seção do plano de negócios. Decidir se continuará ou não a ler o plano de negócios. Deve ser escrito com muita atenção e revisado várias vezes, além de contar uma síntese das principais informações que constam no plano de negócios. Deve ainda ser dirigido ao público alvo do plano de negócios e explicitar qual o objetivo do plano de negócios em relação ao leitor. Última seção a ser escrita, pois depende de todas as outras seções do plano para ser elaborada. 4. Análise Estratégica são definidos os rumos da empresa, sua visão e missão, sua situação atual, as potencialidades e ameaças externas, suas forças e fraquezas, seus objetivos e metas de negócio. Esta seção é na verdade a base para o desenvolvimento e a implementação das demais ações descritas no plano. 5. Descrição da Empresa deve-se descrever: a empresa seu histórico crescimento faturamento dos últimos anos razão social estrutura organizacional e legal localização parcerias certificações de qualidade serviços terceirizados etc. 6. Produtos e Serviços como são produzidos quais os recursos utilizados o ciclo de vida os fatores tecnológicos envolvidos o processo de pesquisa e desenvolvimento os principais clientes atuais se a empresa detém marca e/ou patente de algum produto etc. 7. Plano Operacional apresentar as ações que a empresa está planejando em seu sistema produtivo e o processo de produção impacto que essas ações terão em seus parâmetros de avaliação de produção. 8. Plano de Recursos Humanos plano de desenvolvimento e treinamento de pessoal da empresa. relacionadas com a capacidade de crescimento da empresa, especialmente quando esta atua em um mercado onde a detenção de tecnologia é considerada fator estratégico de competitividade. nível educacional e a experiência dos executivos, gerentes e funcionários operacionais. 9. Análise de Mercado Demonstrar que os executivos da empresa conhecem muito bem o mercado consumidor do seu produto/serviço (por meio de pesquisas de mercado): como está segmentado o crescimento desse mercado as características do consumidor e suas localização se há sazonalidade e como agir nesse caso análise da concorrência suas participação de mercado e a dos principais concorrentes. 10. Estratégia de Marketing Como a empresa pretende vender seu produto/serviço e conquistar clientes, manter o interesse dos mesmos e aumentar a demanda. métodos de comercialização diferenciais para o cliente política de preços principais clientes canais de distribuição e estratégias de promoção/comunicação e publicidade projeções de vendas. 11. Plano Financeiro apresentar em números todas as ações planejadas para a empresa e as comprovações, por meio de projeções futuras (quanto necessita de capital, quando e com que propósito) de sucesso do negócio demonstrativo de fluxo de caixa com horizonte de pelo menos três anos balanço patrimonial análise do ponto de equilíbrio necessidades de investimento demonstrativo de resultados análise de indicadores financeiros do negócio (faturamento previsto, margem prevista, prazo de retorno sobre o investimento inicial, taxa de retorno, etc) 12. Anexos informações adicionais julgadas relevantes para o melhor entendimento do plano de negócios não tem um limite de páginas ou exigências a serem seguidas não se pode esquecer de incluir a relação dos Curriculum Vitae dos sócios e dirigentes da empresa pode-se anexar ainda informações como fotos de produtos, plantas da localização, roteiros e resultados completos de pesquisas de mercado, material de divulgação, folders, catálogos, estatutos, contrato social da empresa, planilhas financeiras detalhadas etc. PN com ferramenta de venda Plano de Negócios como suporte para a venda de uma idéia ou projeto para investidores, parceiros e colaboradores. Por que estruturar a venda? Poucas oportunidades de apresentação para investidores Investidores dispõem de pouco tempo para assistir à apresentações Objetividade sem perder a essência Baixa experiência com apresentações Facilitar a persuasão e venda de idéias Como estruturar uma apresentação? Elaborar uma apresentação com duração de 10 a 15 minutos (baseado no PN) Fazer uma versão ampliada do Sumário Executivo ( 2 págs e 5 págs) Elaborar um “Elevator Speech” Discurso curto que pode variar de 30 a 120 segundos, onde os principais aspectos da idéia/oportunidade são apresentados Sumário Ampliado – enviar para pessoas que se quer apresentar o plano. Muitas vezes é possível encontrar pessoas com idéias ótimas, mas que não se preocupam em estruturá-las, analisá-las 120 Desenvolvendo e “Elevator Speech” 5 passos até o Discurso de Elevador (Applegate, 2002 apud Dornelas, 2005) 1) Descreva a oportunidade que deseja perseguir Qual o problema-chave ou a oportunidade que o negócio focará? Que fatores motivam sua decisão de começar este negócio? Qual o tempo necessário para a implementação do negócio? 2) Defina a abordagem que será dada à oportunidade Quais atividades-chave que a sua equipe deverá desenvolver? Quais os principais milestones (marcos, referências) devem ser atingidos? Quais os principais resultados que deverão ser obtidos? 3) Os benefícios Quem se beneficiará com este negócio (clientes, fornecedores, parceiros, investidores, sócios e funcionários)? Quando os benefícios serão sentidos/obtidos? 4) Que recursos serão necessários? Quais os custos envolvidos e a fonte dos recursos? Quem são as pessoas-chave (equipe empreendedora) pelo desenvolvimento do negócio e o perfil de cada um de seus integrantes? Quais recursos adicionais, pessoas, habilidades, expertise, tecnologia deverão ser usados e quando/como estarão disponíveis? 5) O negócio já tem apoio, pessoas ou empresas que darão suporte? Quem são os principais apoiadores? Por que e que tipo de suporte eles darão ao projeto> Que oposições você/sua equipe poderá ter e como pretende superá-las? Produtos e Serviços Ciclo de Vida do Produto Ciclo de Vida do Produto Os produtos possuem um ciclo de vida, passando por 4 etapas clássicas de desenvolvimento: introdução (nascimento), crescimento, maturação e declínio. Etapa Introdutória Lançamento do produto Grande investimento em promoção (tornar marca conhecida) Crescimento de vendas lento Baixos lucros devido aos gastos com o lançamento e promoção Crescimento Aumento da demanda pelo produto É conhecido e já foi testado pelos clientes Aumento dos lucros Maturação Crescimento de vendas começa a reduzir Estabilização do lucro Reinvestir em propaganda Proteger-se da concorrência Evitar a redução de preços Declínio Vendas decrescem Lucros desaparecem Retirada do produto do mercado Análise de Mercado Análise Estratégica Oportunidades e Ameaças para o setor Entender a Dinâmica das Forças Competitivas da Indústria e como conquistar lucartividade superior a média do setor Macroambiente (6 Ambientes) Demográfico Econômico Natural Tecnológico Político-legal Sociocultural Objetivo: compreensão do ambiente de negócios em que o setor (indústria), objetivo identificar as macrotendências que poderão impactar no setor, variáveis incontroláveis, aproveitar uma oportunidade ou esquivar-se de determinada ameaça. Macroambiente (6 Ambientes) Demográfico Econômico Natural Tecnológico Político-legal Sociocultural Tamanho de mercado, taxas de crescimento da população de diferentes regiões, grau de instrução das pessoas, tendências e mutações culturais em relação ao sexo, questões étnicas, faixas etárias, grupos sociais, etc. Macroambiente (6 Ambientes) Demográfico Econômico Natural Tecnológico Político-legal Sociocultural Poder de compra. Pergunta a ser respondida: como estão os fatores que influenciam o poder de compra da população? Renda, inflação, preços, poupança, dólar, PIB Macroambiente (6 Ambientes) Demográfico Econômico Natural Tecnológico Político-legal Sociocultural Questões ecológicas, clima, recursos naturais Macroambiente (6 Ambientes) Demográfico Econômico Natural Tecnológico Político-legal Sociocultural Melhorias e Inovações tecnológicas que impactam o setor. Macroambiente (6 Ambientes) Demográfico Econômico Natural Tecnológico Político-legal Sociocultural Melhorias e Inovações tecnológicas que impactam o setor. Macroambiente (6 Ambientes) Demográfico Econômico Natural Tecnológico Político-legal Sociocultural Tendências comportamentais, visão de mundo, crenças, valores, normas. Tendências Oportunidades Ameaças Ambiente Demográfico - - Ambiente Econômico - - Ambiente Natural - - Ambiente Tecnológico - - Ambiente Político-legal - - AmbienteSociocultural - - Análise da Indústria (5 Forças Competitivas) A importância das 5 Forças – a concorrência não é formada apenas por um grupo seleto de empresas que competem no mesmo mercado de forma voraz, mas de compostos muitas vezes imperceptíveis que apenas a análise completa das 5 Forças define e distuingue. A importância das 5 Forças – a concorrência não é formada apenas por um grupo seleto de empresas que competem no mesmo mercado de forma voraz, mas de compostos muitas vezes imperceptíveis que apenas a análise completa das 5 Forças define e distuingue. 144 - Diferenciação de insumos – Custos de mudança – Presença de insumos substitutos – Concentração de Fornecedores – Importância de volume para o fornecedor – Custo relativo a compras totais da indústria – Impacto dos insumos sobre o custo ou diferenciação 145 - Crescimento da Indústria – Custos Fixos – Excesso de capacidade crônica – Diferença de Produtos – Identidade de Marca – Custos de Mudança – Concentração e Equilíbrio – Barreiras de Saída 146 - Alavancagem de negociação – Concentração de compradores – Volume do Comprador – Produtos Substitutos – Sensibilidade ao preço – Preço / Compras totais – Lucro do Comprador 147 - Economias de escala – Diferenças de produtos patenteados – Identidade de marca – Custos de mudança – Exigências de Capital – Acesso à distribuição – Vantagem de custo – Política do estado – Retaliação esperada 148 - Desempenho de preço relativo a substitutos – Custos de Mudança – Propensão do Comprador a substituir 149 Matriz de Competitividade Minha Empresa Concorrente A Concorrente B Concorrente C FCS Peso Nota = Nota = Nota = Nota = Agilidade 0,2 6 1,2 6 1,2 8 1,6 8 1,6 Competência Técnica 0,1 9 0,9 8 0,8 5 0,5 7 0,7 Conhecimento do Negóciodo cliente 0,1 9 0,9 9 0,9 7 0,7 9 0,9 Rede de Parceiros 0,1 7 0,7 6 0,6 8 0,8 9 0,9 Estrutura Operacional 0,1 5 0,5 4 0,4 7 0,7 9 0,9 Imagem de Marca 0,2 5 1 3 0,6 9 1,8 9 1,8 Portfólio de Clientes 0,1 2 0,2 2 0,2 4 0,4 6 0,6 Qualidade dos Trabalhos 0,1 8 0,8 8 0,8 5 0,5 9 0,9 TOTAL 1 - 6,2 - 5,5 - 7 - 8,3 Segmentação Mercado Para chegar a uma boa segmentação estratégica, indica=se que o planejador escolha 1 ou 2 bases de segmentação apenas. Assim encontrará proposições simples, sólidas. 152 Segmentação Mercado Grandes Empresas Médias Empresas Pequenas Empresas Para chegar a uma boa segmentação estratégica, indica=se que o planejador escolha 1 ou 2 bases de segmentação apenas. Assim encontrará proposições simples, sólidas. 153 Segmentação Mercado Grandes Empresas Médias Empresas Pequenas Empresas < 2 anos 2 – 5 anos > 5 anos Para chegar a uma boa segmentação estratégica, indica-se que o planejador escolha 1 ou 2 bases de segmentação apenas. Assim encontrará proposições simples, sólidas. 154 Cada negócio deve avaliar periodicamente suas forças e fraquezas, não sendo necessário melhorar todos os seus pontos fracos ou deixar de retomar seus pontos fortes, mas sim identificar quais são os pontos a serem trabalhados estrategicamente. Matriz SWOT Análise Interna Variáveis Controláveis Potencialidades Fraquezas - - - - - - Análise Externa Variáveis Incontroláveis Oportunidades Ameaças - - - - - - Objetivos Estratégicos Objetivos Estratégicos Objetivos: “Fins” “Onde se quer chegar” SMART eSpecíficas Mensuráveis Atingíveis Relevantes Temporais Não definir um número excessivo de objetivos. 3 – 5 objetivos são ideais. 158 Estratégias Estratégias: “Meios” “Como chegar” Tipos: Defensivas Desenvolvimento Ataque Estratégia Defensiva Manter clientes existentes Melhorara a imagem da empresa Melhorar a qualidade dos produtos Melhorar o desempenho dos serviços Diminuir as falhas dos produtos Estratégia Desenvolvimento Mais opções aos atuais clientes Aumentar a variedade de produtos oferecidos Desenvolver novos produtos Encontrar novas utilidades para os produtos Estratégia Ataque Aumentar a participação de mercado, conquistando novos clientes Entrar em novos mercados Usar novos canais de venda Mudar política de preços Composto de Marketing Mix de Marketing, Marketing Mix ou simplesmente 4Ps Composto de Markting Produto Preço Praça (Canais de Distribuição) Promoção (Comunicação) Produto (Posicionamento) Desenhar o produto para atender as expectativas e necessidades dos clientes-alvo Imagem clara do produto Se diferencia da concorrência Preço Política de preços Gerar demanda Segmentar mercado Definir lucratividade Modificar a penetração do produto no mercado ERRO = alta qualidade e preço baixo (raríssimas exceções) 166 Praça (canais de distribuição) Forma de entregar o produto/serviço ao consumidor Canais de Marketing Distribuição física Canal de Venda Direto Indireto Telemarketing, catálogo, mala direta, internet etc Promoção (Comunicação) Objetivo: fazer com que a mensagem atinja uma audiência selecionada, com o propósito de informar, convencer e reforçar o conceito do produto. Vários veículos de comunicação (dependendo do público-alvo) Promoções “propriamente ditas” Como é esse mercado que eu vou enfrentar? OSTERWALDER, Alexander. Business Model Generation – Inovação em modelos de negócios: um manual para visionários, inovadores e relovolucionários. Rio de Janeiro – RJ: Alta Books, 2011 BORN, Roger. Construindo o plano estratégico: cases reais e dicas práticas. Porto Alegre: ESPM/Sulina, 2007. CARVALHO FILHO, A. F. et al. Propensão a empreender de estudantes universitários no Brasil. In: EGEPE – ENCONTRO DE ESTUDOS SOBRE EMPREENDEDORISMO E GESTÃO DE PEQUENAS EMPRESAS, 4, 2005, Curitiba. Anais... Curitiba, 2005, p. 291 – 304. DOLABELA, F. O segredo de Luísa. 3 ed. São Paulo: Editora de Cultura, 2006. DORNELAS, J. C. A. Transformando idéias em negócios. 2 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. MACULAN, A. M. Analisando o empreendedorismo. In: EGEPE – ENCONTRO DE ESTUDOS SOBRE EMPREENDEDORISMO E GESTÃO DE PEQUENAS EMPRESAS, 4, 2005, Curitiba. Anais... Curitiba, 2005, p. 497 – 507. EMPRETEC. Manual do Participante. SEBRAE, 2004. Referência Bibliográfica “A riqueza é produto da capacidade humana de pensar” “A riqueza é produto da capacidade humana de pensar” Contatos: brito.o.filipe@gmail.com @filipe_brito
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