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Apostila de Futebol de Campo

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Futebol 
Origens do futebol, Chegada do futebol no Brasil, no Ceará, Charles Miller, FIFA, Copa do Mundo.
Final da Copa de 1950: Brasil perde na final para o Uruguai
Introdução 
O futebol é um dos esportes mais populares no mundo. Praticado em centenas de países, este esporte desperta tanto interesse em função de sua forma de disputa atraente. 
Origem do futebol 
Embora não se tenha muita certeza sobre os primórdios do futebol, historiadores descobriram vestígios dos jogos de bola em várias culturas antigas. Estes jogos de bola ainda não eram o futebol, pois não havia a definição de regras como há hoje, porém demonstram o interesse do homem por este tipo de esporte desde os tempos antigos.
O futebol tornou-se tão popular graças a seu jeito simples de jogar. Basta uma bola, equipes de jogadores e as traves, para que, em qualquer espaço, crianças e adultos possam se divertir com o futebol. Na rua, na escola, no clube, no campinho do bairro ou até mesmo no quintal de casa, desde cedo jovens de vários cantos do mundo começam a praticar o futebol.
História do Futebol no mundo e no Brasil
 ORIGENS
Segundo relata Torero (2002) são diversas as histórias sobre as origens do futebol, pois, todas as atividades Físicas que envolviam um objeto (redondo ou não) e as pernas, foram consideradas originárias do futebol. Assim, existem algumas versões como:
Origens do futebol na China Antiga 
Na China Antiga, por volta de 3000 a.C os militares chineses praticavam um jogo que na verdade era um treino militar. Após as guerras, formavam equipes para chutar a cabeça dos soldados inimigos. Com o tempo, as cabeças dos inimigos foram sendo substituídas por bolas de couro revestidas com cabelo. Formavam-se duas equipes com oito jogadores e o objetivo era passar a bola de pé em pé sem deixar cair no chão, levando-a para dentro de duas estacas fincadas no campo. Estas estacas eram ligadas por um fio de cera. (Torero, 2002)
Origens do futebol no Japão Antigo
No Japão Antigo, foi criado um esporte muito parecido com o futebol atual, porém se chamava Kemari. Praticado por integrantes da corte do imperador japonês, o kemari acontecia num campo de aproximadamente 200 metros quadrados. A bola era feita de fibras de bambu e entre as regras, o contato físico era proibido entre os 16 jogadores (8 para cada equipe). Historiadores do futebol encontraram relatos que confirmam o acontecimento de jogos entre equipes chinesas e japonesas na antiguidade. (Torero, 2002)
Origens do futebol na Grécia e Roma
Os gregos criaram um jogo por volta do século I a.C que se chamava Episkiros. Neste jogo, soldados gregos dividiam-se em duas equipes de nove jogadores cada e jogavam num terreno de formato retangular. Na cidade grega de Esparta, os jogadores, também militares, usavam uma bola feita de bexiga de boi cheia de areia ou terra. O campo onde se realizavam as partidas, em Esparta, era bem grande, pois as equipes eram formadas por quinze jogadores.Quando os romanos dominaram a Grécia, entraram em contato com a cultura grega e acabaram assimilando o Episkiros, porém o jogo tomou uma conotação muito mais violenta. (Torero, 2002)
O futebol na Idade Média
Há relatos de um esporte muito parecido com o futebol, embora se usava muito a violência. O Soule ou Harpastum era praticado na Idade Média por militares que se dividiam em duas equipes : atacantes e defensores. Era permitido usar socos, pontapés, rasteiras e outros golpes violentos. Há relatos que mostram a morte de alguns jogadores durante a partida. Cada equipe era formada por 27 jogadores, onde grupos tinham funções diferentes no time: corredores, dianteiros, sacadores e guarda-redes. (Costa, 2003)
Na Itália Medieval apareceu um jogo denominado gioco del calcio. Era praticado em praças e os 27 jogadores de cada equipe deveriam levar a bola até os dois postes que ficavam nos dois cantos extremos da praça. A violência era muito comum, pois os participantes levavam para campo seus problemas causados, principalmente por questões sociais típicas da época medieval. (Costa, 2003).
O barulho, a desorganização e a violência eram tão grandes que o rei Eduardo II teve que decretar uma lei proibindo a prática do jogo, condenando a prisão os praticantes. Porém, o jogo não terminou, pois integrantes da nobreza criaram um nova versão dele com regras que não permitiam a violência. Nesta nova versão, cerca de doze juízes deveriam fazer cumprir as regras do jogo.
O FUTEBOL NA IDADE MODERNA
O Futebol chega à Inglaterra
A história moderna do futebol tem cerca de 150 anos
Bola de 
futebol :
 final do século XIX
Tudo começou precisamente no ano de 1863, quando na Inglaterra se separaram o "rugby-football" e a "Association Football", para se fundar a mais antiga do mundo: A "Football Association".Os dois tipos de jogo tinham praticamente as mesmas raizes. Conhecemos desta pré-história pelo menos uma dezena de fatos diferentes divulgados pelos meios de comunicação. Evidentemente, as vezes pode-se contestar certas deduções, mas algumas coisas são claras: a "bola" se jogava com os pés a pelo menos 1000 anos atrás e não existe nenhum motivo para considerar o jogo com o pé como sua forma secundária degenerada do jogo "natural" com as mãos.Pesquisadores concluíram que o gioco de calcio saiu da Itália e chegou a Inglaterra por volta do século XVII. Na Inglaterra, o jogo ganhou regras diferentes e foi organizado e sistematizado. O campo deveria medir 120 por 180 metros e nas duas pontas seriam instalados dois arcos retangulares chamados de gol. 
A bola era de couro e enchida com ar. Com regras claras e objetivas, o futebol começou a ser praticado por estudantes e filhos da nobreza inglesa. Aos poucos foi se popularizando. No ano de 1848, numa conferência em Cambridge, estabeleceu-se um único código de regras para o futebol. No ano de 1871 foi criada a figura do guarda-redes (goleiro) que seria o único que poderia colocar as mãos na bola e deveria ficar próximo ao gol para evitar a entrada da bola. Em 1875, foi estabelecida a regra do tempo de 90 minutos e em 1891 foi estabelecido o pênalti, para punir a falta dentro da área. Somente em 1907 foi estabelecida a regra do impedimento.
O profissionalismo no futebol foi iniciado somente em 1885 e no ano seguinte seria criada, na Inglaterra, a International Board, entidade cujo objetivo principal era estabelecer e mudar as regras do futebol quando necessário. 
No ano de 1897, uma equipe de futebol inglesa chamada Corinthians fez uma excursão fora da Europa, contribuindo para difundir o futebol em diversas partes do mundo.
Em 1846, já depois da separação do FOOTBAL e o RUGBY, são inseridas algumas regras no futebol. Porém, o futebol, como esporte estava dando os seus primeiros passos em direção a sua real organização. A primeira conferência realizada com o objetivo de regulamentar regras para o futebol aconteceu em Cambridge, em 1848, onde desta conferência ficou estabelecido um único código de regras voltadas para a prática exclusiva do futebol. Rapidamente o futebol cai nas graças da população tornando-se o esporte mais praticado da Inglaterra e, em 1857 nasce SHEFFIELD, o primeiro clube de futebol da história, tornando-se o carro-chefe na propagação do esporte e tornando-se exemplo para criação de outros clubes. 
Com a massificação do futebol veio o surgimento de vários clubes e a participação das escolas inglesas em competições envolvendo todo o alunado inglês, fez-se necessário elaborar um regulamento com o objetivo de organizar melhor as competições envolvendo não somente as escolas, como também os clubes. Foi então que se criou o The Simplest Play, em 1862. 
Outro fato marcante na organização do futebol aconteceu no ano seguinte e que se tornaria definitivo na separação entre RUGBY e o FOOTBAL, onde, a partir daquele momento cada esporte tomaria o seu devido rumo, foi na reunião realizada no dia 26 de outubro de 1863, na Taverna Freemason em Great Queen Street, em Londres com a participação de representantesdas escolas e dos clubes, onde os mesmos estabeleceram definitivamente a forma de jogar e as regras de cada esporte, criando desde então a The Football Association, nome que a liga inglesa mantém até hoje. (GOLDMAM & DUNK, 1990.) (CABRAL, 1978.) (BORSARI & MESQUITA, 1974) (OLIVEIRA, 1995.) (HISTÓRIA ILUSTRADA DO FUTEBOL BRASILEIRO, 1968.) (MACK, 1980.).
Apesar da definição das regras de cada esporte, era comum em algumas partidas amistosas realizadas, existir o comum acordo entre os participantes, da utilização das mãos em um dos tempos do jogo, logo se culminou em 1868 a instituição da figura do árbitro com o objetivo de fazer com que as regras fossem devidamente respeitadas. Alguns fatos importantes ocorreram em 1871. 
Dentre eles temos o surgimento agora, da figura do único atleta que poderia colocar as mãos na bola e tinha a missão de evitar a entrada da mesma na sua meta, o guarda-redes (denominação dada à figura do goleiro), um outro fato marcante do futebol realizado no mesmo ano foi à criação de uma taça a ser disputada por clubes que faziam parte da The Football Association, idealizada pelo então tesoureiro e secretário da entidade Charles Alcook, a equipe dos Wanderers sagrou-se campeã derrotando os Royal Engineers por 1 x 0, para um público pagante de 2.000 (duas mil) pessoas. Tendo como destaque o capitão da equipe campeã que era o próprio Charles Alcook.
À medida que o esporte ia se tornando uma prática comum entre os ingleses, a propagação do mesmo logo tomou conta de outros países na Europa como foi o caso da Escócia, um país que aderiu o esporte e se tornou um dos personagens históricos protagonizando juntamente com a Inglaterra o primeiro desafio internacional. Ocorreu em 1872, uma partida amistosa envolvendo as duas seleções da qual existiram dois aspectos importantes na evolução do futebol, uma foi o sistema tático utilizado pela Escócia o sistema 1-4-6, recuando dois homens para a zona defensiva e o outro aspecto foi à valorização do passe, quebrando o estilo de jogo utilizado na época que era a importância dada ao drible. 
Em 1888, foi fundada a Football League com o objetivo de organizar torneios e campeonatos internacionais.
No ano de 1904, foi criada a FIFA (Federação Internacional de Futebol Association ) que organiza até hoje o futebol em todo mundo. É a FIFA que organiza os grandes campeonatos de seleções ( Copa do Mundo ) de quatro em quatro anos. Em 2006, aconteceu a Copa do Mundo da Alemanha, que teve a Itália como campeã e a França como vice.
A FIFA também organiza campeonatos de clubes como, por exemplo, a Copa Libertadores da América, Copa da UEFA, Liga dos Campeões da Europa, Copa Sul-Americana, entre outros.
História do Futebol no Brasil 
Nascido no bairro paulistano do Brás, Charles Miller viajou para Inglaterra aos nove anos de idade para estudar. Lá tomou contato com o futebol e, ao retornar ao Brasil em 1894, trouxe na bagagem a primeira bola de futebol e um conjunto de regras. Podemos considerar Charles Miller como sendo o precursor do futebol no Brasil.
Charles Miller : pai do futebol no Brasil
Segundo Nicolau Sevcenko (1994), o futebol se difundiu por dois caminhos: "um foi dos trabalhadores das estradas de ferro, que deram origem às várzeas, o outro foi através dos clubes ingleses que introduziram o esporte dentre os grupos de elite.". Podemos dizer que Sevcenko tem certa razão. Realmente, podemos perceber que o futebol no Brasil seguiu estes dois caminhos, mas tais caminhos também se cruzavam. Miller apresentou o futebol à elite paulista, e a sua aceitação foi rápida pelos clubes das diferentes comunidades. Ao mesmo tempo em que a elite começava a praticar esse esporte, o futebol se desenvolvia entre a classe operária, tanto no Rio de Janeiro quanto em São Paulo. O futebol se expandiu rapidamente pelo Brasil. Os diversos times dos operários das fábricas iam surgindo na várzea paulista, e os clubes iam adotando o esporte em seus quadros.
Muito se discute principalmente na historiografia atual, sobre o surgimento do Football no Brasil. A tese "oficial" é aquela que coloca o filho de ingleses Charles Willian Miller como o patriarca do futebol brasileiro. Em 1894, Miller teria trazido da Inglaterra, onde passara 10 anos estudando, uma bola de futebol, e algumas camisas, e ensinou os sócios do São Paulo Atletic Club (SPAC) a praticarem tal jogo tão difundido na Bretanha. Outras fontes dizem que o Football chegou ao Brasil com marinheiros ingleses em 1872, no Rio de Janeiro . Outros dizem que foram os trabalhadores ingleses das fábricas de São Paulo que trouxeram o futebol. Recentes estudos nos mostraram que o futebol já era praticado no Brasil em diversos colégios pelo Brasil. Em 1880 já se praticava o esporte no colégio São Luiz, em Itu; em 1886 se praticava no colégio Anchieta, no Rio de Janeiro; também no Rio, em 1892, se praticava o "esporte bretão" no colégio Pedro II.
Segundo Waldenyr Caldas "o primeiro grande jogo, aquele que empolgou a platéia, foi realizado em São Paulo, em 1899, na presença de sessenta torcedores(...). de um lado, estava o time formado peões funcionários da empresa Nobling; do outro, os ingleses que trabalhavam na Companhia de Gás, da Estrada de Ferro e do Banco (inglês). No final, um resultado sem novidades: vitória dos ingleses por 1 x 0. Os clubes de elite começaram a se organizar e a fazer partidas de futebol entre si. Os primeiros amistosos entre clubes surgiram em São Paulo nos anos de 1899/1900, com os clubes do São Paulo Athletic,  Germânia(atual E.C. Pinheiros) , Mackenzie e a Internacional, todos com sócios da elite paulistana e de várias origens , como Americanos, Ingleses e Alemães. 
A partir daí, em 1902, surgiu a Liga Paulista de Football, com apenas cinco clubes, os quatro já mostrados acima mais o C. A. Paulistano. A liga organizou o primeiro campeonato paulista de futebol, cujo campeão seria o São Paulo Athletic que possuía Charles Miller, o mesmo tempo que os clubes de elite se organizaram e montaram campeonatos, podemos afirmar que os clubes da várzea, formados por operários das diversas fábricas que se expandiam nas crescentes Rio de Janeiro e São Paulo, começaram a organizar campeonatos entre si também. Porém, as fontes documentais desses jogos, e até mesmo desses "scratches" praticamente não existem, devido a sua característica de serem times pobres. Ao longo do início do século XX irão surgir diversos clubes formados por operários das fábricas no Rio e em São Paulo. 
Como exemplos têm: O primeiro time a se formar no Brasil foi o SÃO PAULO ATHLETIC, fundado em 13 de maio de 1888, o Bangu Atletic Club, no Rio de Janeiro; e os famosos Sport Club Corinthians Paulista e o Palestra Itália, em São Paulo. Porém, diversos outros clubes de bairros operários existiam espalhados pelas diversas várzeas da cidade.
Responsável pelo futebol no Brasil.
No Brasil, segundo Caldas, o Estado não se opôs a prática do Futebol nos colégios, nem nos locais públicos. Assim fez também a Igreja, que chegava a incentivar a prática do esporte em seus colégios. Isso provavelmente ocorreu, pois a experiência inglesa de proibição do esporte não havia dado certo, além do que, o esporte chegou ao Brasil com todas as suas regras já determinadas, não sendo motivo de preocupação para o Estado.
As grandes ligas, tanto no Rio de Janeiro quanto em São Paulo continuaram elitizadas até pelo menos a metade da Segunda década do século XX. Entretanto, com a grande difusão que o Football tomou no Brasil, conquistando as massas, as ligas tiveram que aceitar times vindos da várzea em seus quadros.
No início, o futebol era praticado apenas por pessoas da elite, sendo vedada a participação de negros em times de futebol.
Em 1950, a Copa do Mundo foi realizada no Brasil, sendo que a seleção brasileira perdeu o título, em pleno Maracanã, para a seleção Uruguaia (Uruguai 2 x Brasil 1). Em 2014, a Copa do Mundo de Futebol será realizada novamente no Brasil.
A HISTÓRIA DO FUTEBOL NO CEARÁ
As primeiras demonstrações de futebolocorridas no estado do Ceará foram promovidas por ingleses, fossem eles marinheiros de passagem pela terra da luz ou então trabalhadores de empresas britânicas instaladas por aqui. O esporte logo virou mania entre os cearenses, primeiramente com o surgimento dos clubes de brancos e ricos, em seguida com os clubes populares e operários que ajudaram a transformar o futebol no esporte mais popular do estado.
 José Silveira
 Pai do futebol cearense
Os primeiros jogadores cearenses
Foi um jovem que estudava na Suíça, chamado José Silveira, quem trouxe a primeira bola para o estado junto com um livrinho de regras, em 1904. Logo houve a realização de um jogo entre cearenses e ingleses que agitou toda a cidade. A disputa ocorreu nàs vésperas do natal, novamente no Passeio Público, e contou com a presença de toda a elite da sociedade local. Os ingleses ganharam por 2 a 0, o que não foi um resultado tão ruim visto que a maioria dos cearenses jogavam o futebol pela primeira vez.
 
 
O time dos cearenses manteve suas atividades durante todo o ano de 1905 com o nome de Foot-ball Club, sempre disputando no Passeio Público com os tripulantes dos navios de passagem pela cidade. Por algum motivo ainda desconhecido, o time mudou de nome para Clube da Vaca e logo em seguida encerrou suas atividades, o que causou um certo hiato na prática do futebol no estado que duraria até 1912.
A expansão do futebol
O início elitista
Com a chegada de jovens de "boa família" que estudavam no exterior e no sul do país, por volta de 1912, o futebol passou a ser praticado cada vez mais. Contudo, a prática desse esporte ainda estava restrita às elites. Os primeiros times, ligas e associações que surgiam permitiam a participação apenas dos brancos e ricos. As arquibancadas dos precários estádios eram ocupadas por homens e mulheres vestidos da forma mais elegante possível, já que os jogos eram verdadeiros "eventos sociais" .
A popularização
Obviamente as classes pobres também eram atraídas pelas emocionantes partidas de futebol e começaram a disputar suas próprias partidas com campo e bola improvisados e regras nada precisas. Surgiram então os times populares de subúrbios, formados por moradores de cada rua, como os rivais "24 de Maio" e "Barão do Rio Branco".
Os primeiros craques "de cor" começaram a chamar a atenção dos clubes das elites. Muitos eram contra a participação de negros e mulatos, mas aos poucos os clubes acabaram cedendo diante de tanto talento e convidando-os a participarem de seus times. Isso não significou, infelizmente, o fim do racismo: os jogadores brancos costumavam ser excessivamente violentos quando jogavam contra jogadores mestiços.
A formação das ligas e campeonatos
Junto com o aumento do número de clubes, aumentaram também as confusões. Frequentemente havia brigas por causa de times que marcavam jogos no mesmo local, visto que na época eram poucos os lugares aptos a realização do desporto, como a praça Clóvis Beviláqua (então praça de Pelotas), praça da Estação, praça da Lagoinha, praça Fernandes Vieira e Largo da Alfândega.
Para organizar melhor o esporte local criou-se, em 1915, a Liga Metropolitana Cearense de Futebol, sob a presidência de Alcides Santos. Prova de que o futebol ainda era bastante elitista é o fato de que, apesar do grande número de times que existiam na época, apenas quatro times participaram do primeiro campeonato da Liga (Ceará, Maranguape, Rio Negro e Stella, todos formados por "bons moços").
Em 1920 aconteceu o primeiro Campeonato Cearense de Futebol, organizado pela Associação Desportiva Cearense, instituição depois denominada Federação Cearense de Desportos e que hoje chama-se Federação Cearense de Futebol.
A evolução das praças futebolísticas
Campo do Prado
Torneio Início de 1927 no 
Campo do PradoA aquisição do Campo do Prado pela Liga Metropolitana, apesar de toda a precariedade do campo, foi um importantíssimo passo para a melhoria da organização do futebol cearense, pois foi a primeira praça esportiva dedicada exclusivamente ao futebol. Inaugurado em 5 de junho de 1927, o campo era na verdade de terra batida, por isso costumava-se aguá-lo antes das partidas para diminuir a poeira na hora do jogo. Ao seu redor havia uma pista de corrida de cavalos e, para impedir a entrada de penetras, o Prado era cercado por estacas de madeiras e arame farpado. Também foi no Campo do Prado que ocorreu o primeiro jogo noturno do Ceará. A inauguração dos refletores ocorreu no dia 28 de setembro de 1939, com o jogo Ferroviário 2 x 1 Estrela do Mar
Sob o Campo do Prado foram construídos o estádio Presidente Vargas e o Instituto Federal do Ceará (IFCE), antigo CEFET ou Escola Técnica.
Presidente Vargas
O Estádio Presidente Vargas representou a modernização do futebol cearense. O estádio construído pela prefeitura municipal deu aos torcedores cearenses acomodações super-modernas para a época como: arquibancadas de madeira, iluminação noturna, uma cerca separando a torcida do campo e, pela primeira vez no estado, um campo com gramado.
A inauguração do PV ocorreu no dia 14 de setembro de 1941 com desfiles e festas. O primeiro jogo ocorreu uma semana depois, em 21 de setembro de 1941, com a partida Ferroviário 1 x 0 Tramways-PE. O PV, que já recebeu um público recorde de mais de 38.000 pessoas, teve sua capacidade reduzida para aproximadamente 22.000, o que o lhe credencia para sediar apenas jogos de "médio porte".
CASTELÃO
Estádio castelãoCom o crescimento da cidade e do estado, faltava ainda um estádio de grande porte que pudesse confortar o número cada vez maior de torcedores cearenses. Vivia-se então sob o Regime Militar, no qual os militares empreenderam uma série de grandes obras para angariar a simpatia do povo. Foi nessa época que foram construídos vários grandes estádios pelo país inteiro, entre eles o nosso Estádio Castelão. Assim, em 11 de novembro de 1973, o Estádio Plácido Castelo foi inaugurado com o jogo Ceará 0 x 0 Fortaleza, para um público de mais de 70.000 pessoas. O maior público de sua história, contudo, não foi registrado em um evento futebolístico, mas sim durante a visita do papa João Paulo II, em 1980, quando mais de 120 mil fiéis compareceram ao estádio.
A EVOLUÇÃO TÁTICA DO FUTEBOL
O treinamento do futebol, sua tática e preparação, històricamente, está dividido em 4 épocas nìtidamente marcadas: antes da primeira lei do impedimento, depois do surgimento desta lei, o surgimento da segunda lei de impedimento e o surgimento da medicina esportiva e da preparação física dos jogadores. 
Como muitos sabem, a lei do impedimento foi determinante das diferentes táticas e formações de jogo. Antes dela, apenas havia jogadores que corriam ou ficavam parados dentro do campo, sem posições definidas. O futebol era feio e esteve a ponto de sucumbir como jogo ou competição porque não tinha graça. Não adiantava ser um bom jogador, que soubesse driblar e dominar a bola, porque um perna-de-pau qualquer, comodamente encostado perto a uma das balizas, esperava a bola chegar e fazia o gol que dava tanto trabalho ao outro que era bom jogador. 
O fato de não existir "off-side" levava a que um grupinho ficasse perto de um gol e outro lá do outro lado também esperando a bola. O resultado era que não adiantava ser superior. Mas os estudiosos do assunto, em 1896, modificaram esta situação. Resolveram que "um jogador para receber uma bola deveria ter pela frente pelo menos três adversários". Isto foi uma autêntica revolução no futebol e principalmente na sua tática de jogo.E surgiu pela primeira vez uma definição de posições. Tão clássica que até hoje é vulgarmente usada em vários países. Trata-se daquela do "gol keeper", os dois "backs", os três "half-backs" e os cinco "forwards". Claro que havia as subdivisões das posições, tais como "back" direito, esquerdo; "half" direito, "center-half", etc. Esta organização de jogo foi apresentada em primeiro lugar por dois clubes ingleses, o Nottingham Forest e o Blackburn Rovers, e o sistema de jogo, também conhecido por 2-3-5 durante muito tempo e de acordo com as simpatias, adotava o nome daqueles dois clubes. 
Mas o tempo passou e este sistema dos dois "backs" foi superado. Por quê? Porque tinha uma falha séria que impedia o jogo de se desenvolver. Impedia que a principal condição de um jogador de futebol pudesse prevalecer: o talento. Sim. De acordo com a lei, dois beques sabidos paravam todo o ataque adversário. Lógico, se a lei dizia que o atacante, para receber uma bola, necessitava ter pelo menos três adversários pela frente, bastava que um dos zagueiros se adiantasse, no momento do lançamento, para que todo um ataque fosse destruído. Foi assim que surgiu a antiga nomenclatura de "beque-espera" e "beque-avança". O "avança" adiantava-se e liquidava todo o mundo. 
O ataque tentou defender-se desta artimanha e formava em linha porque a lei também dizia que se o atacante estivesse atrás da linha da bola não estava impedido. Foi por isto, inclusive, que os atacantes ficaram sendo chamados de jogadores da "linha". Mas a artimanha dos beques levava a melhor e enfeiava o jogo. Dois becões, mesmo "grossos", paravam com facilidade os mais hábeis atacantes. Isto era uma contrariedade ao que há de mais puro no futebol - e o que mais deve ser defendido: o talento. Sempre o talento, que é o que desenvolve o futebol e apaixona a multidão. Por esta imposição, a lei teve novamente de ser modificada fazendo surgir a mais importante etapa do futebol. 
Reuniram-se os mentores do futebol e decidiram que a nova lei seria a seguinte: "Está impedido todo aquele jogador que, do meio do campo para a frente, não tenha pela frente pelo menos dois adversários". Claro que a lei também tem algumas particularidades, mas a sua essência é a questão dos dois homens necessários para dar condição de jogo. E tudo teve de ser modificado, pelo menos onde a lei foi imediatamente compreendida. Surgiu então a necessidade de mais um zagueiro. Dois só não bastavam. Aqueles dois espertalhões agora tinham também saber que jogar bola. Não bastava o artifício de um deles adiantar-se. Para deter o ataque era preciso que os três beques se adiantassem ao mesmo tempo, e deixassem apenas o goleiro entre o atacante que iria receber a bola, para colocá-lo em impedimento. Mas essa era uma manobra perigosíssima. Antes era feita por um só. Agora teria de ser feita por três, numa fração de segundos. Um que ficasse parado e tudo iria água abaixo. Não deu certo a tática de colocar intencionalmente em impedimento o adversário e o responsáveis tiveram que pensar em outras manobras ou táticas de jogo. Tanto na defesa como no ataque. Um homem chamado Chapman craniou o famoso WM como a melhor disposição e distribuição dos jogadores dentro da cancha. O jogo agora tinha que ser disputado em todas as partes do campo. Onde não tivesse ninguém tomando conta, o adversário se apoderava daquele lugar, porque, embora não fosse perto da zona de gol, era entretanto um excelente ponto de partida para uma jogada.
DO WM surgiram, sem exceção, todos os sistemas de jogo postos em prática hoje. O 4-2-4, o 4-3-3, o 5-2-3 e outros. Sistemas estes que foram aparecendo em virtude da luta travada entre a marcação e a necessidade de se desmarcar. Os jogadores, de acordo com as suas características, vão tomando posições no campo que lhes favoreça o jogo. 
Como o WM só tinha três zagueiros, houve necessidade de recuar mais um, ficando, assim, quatro homens na retaguarda. A medicina foi se especializando e os métodos de ginástica se aprimorando. O que era feito em ritmo lento se transformou totalmente. O material esportivo é aprimorado todos os dias e tudo isto conduz a estudos que não podem ficar atrasados. Hoje, o futebol, como tudo aliás, evolui a passos gigantescos. A capacidade de resistência dos jogadores, sua habilidade com a bola, estão criando situações inteiramente novas em relação as posições clássicas dos sistemas, que estão sendo levados de roldão pela prática do jogo. Um jogador para ser eficiente tem que saber jogar em várias posições. Tem que saber defender e atacar, e qualquer sistema moderno que pretenda ser eficiente tem de compreender que não pode ser rígido. Antes, quando um jogador invadia a posição de outro companheiro, levava logo uma bronca: "Cai fora, aqui você atrapalha. Vá para sua posição". E o treinador apoiava esta réplica. Um jogador que disser isto hoje não merece entrar no campo. O futebol, comparativamente, esta caminhando para os rumos do basquete: todos jogam de tudo, menos o goleiro. Em sua evolução vertiginosa, apoiado pela ciência, está agora desafiando diàriamente os técnicos. Aquele que estagnar ficará superado. 
“Estamos mais do que nunca precisando disto. O futebol é arte popular. Isto é sabido por todos. Mas no Brasil é mais: É arte e paixão popular. Não podemos continuar atrasados”. 
Rio de Janeiro, 1968 – João Saldanha.
REGRAS DO FUTEBOL
Você não pode levantar os pés mais alto que o peito do adversário, de forma que possa agredido.
Em um jogo de futebol, somente o goleiro pode pegar a bola com as mãos e somente dentro da área demarcada como grande e pequena área.
A bola não pode sair do campo quadrado, delimitado nas laterais e fundos com linhas brancas.
Os jogadores devem fazer gols na trave ao lado adversária ao seu time.
Para controlar o jogo de futebol existe um árbitro, que controla faltas, saídas de bola e gols.
Quando é feito um gol, o time adversário tem o direito de sair com a bola do meio de campo, reiniciando o jogo.
A EVOLUÇÃO DAS REGRAS DO JOGO
O futebol é um esporte com fortes raízes na tradição. Suas regras sofreram pequenas alterações desde que foram colocadas no papel pela primeira vez, em 1863, pouco depois da fundação da Federação Inglesa de Futebol. Apesar disso, diversas mudanças indispensáveis ajudaram a garantir a evolução da modalidade ao longo dos anos, embora o objetivo sempre tenha sido preservar a essência do esporte mais popular do mundo, de modo a garantir que as Regras do Jogo pudessem ser aplicadas desde o futebol de elite até o amador. Aqui, o FIFA.com dá uma olhada nessas pequenas alterações.
1866: Passes para frente são permitidos
A mudança mais fundamental foi justamente a primeira delas: a permissão do passe para frente — desde que houvesse três defensores entre o recebedor do passe e o gol. Antes disso, toda vez que a bola era chutada, qualquer jogador da mesma equipe que estivesse mais próximo da meta adversária estava em posição ilegal e não podia receber a bola. A alteração de 1866 representou um primeiro passo fundamental para o distanciamento em relação à regra original do impedimento (que continua em uso no rúgbi), permitindo que o jogo de passes florescesse.
1891: Introdução do pênalti
Quase três décadas se passaram desde a elaboração das primeiras regras até que o pênalti, hoje um elemento característico do futebol, fosse finalmente instituído. Funcionando anteriormente sob a premissa de que um cavalheiro jamais cometeria falta de forma deliberada, o futebol acabou tendo de atender à crescente intensidade e competitividade do esporte, introduzindo uma medida que ficou conhecida como "o chute da morte". Contudo, até 1902, a penalidade não era cobrada de uma marca específica, mas sim de qualquer ponto ao longo da linha dos 11 metros.
1891: Árbitros entram em cena
O reconhecimento de que o esporte deixara para trás seu cavalheirismo original veio com a introdução do árbitro. Nos primórdios do futebol, controvérsias eram decididas pelos capitães das duas equipes e, mais tarde, por dois delegados— um de cada equipe —, a quem as contestações poderiam ser feitas. Mas a quantidade de impasses aumentou, deixando clara a necessidade por um árbitro imparcial. Assim, a partir de 1891, o poder de apitar penalidades e faltas passou a ser de um único homem.
1912: Restrição aos goleiros
Neste ano se completa um século desde que os goleiros foram proibidos de pegar a bola com as mãos fora da área. Essa mudança surgiu apenas três anos depois de que ficou definido que jogadores da posição deveriam se distinguir visualmente de seus colegas de equipe por meio de um uniforme de outra cor, sendo que verde era o padrão.
1925: Impedimento muda novamente
A lei do impedimento previamente alterada foi ainda mais amenizada em 1925, determinando que um jogador ainda estaria em condições de jogo desde que dois (e não mais três) adversários estivessem posicionados entre ele e o gol. O resultado foi o crescimento imediato na quantidade de gols marcados. Em 1990, a regra seria alterada mais uma vez em favor dos atacantes, quando se definiu que um jogador também estaria em posição legal se estivesse posicionado na mesma linha de seu penúltimo oponente.
1958: Substituições são autorizadas
Os primeiros registros do esporte incluem menções a "suplentes", mas seu propósito à época seria entrar em ação estritamente quando um dos titulares não comparecesse ao jogo. Entretanto, o impacto negativo das lesões nas partidas acabaria fazendo que as substituições fossem permitidas durante os 90 minutos, ainda que inicialmente isso se aplicasse apenas ao goleiro e a um único jogador de linha. A partir da década de 1960, a regra foi suavizada, permitindo a troca de atletas por questões táticas.
1970: Introdução dos cartões vermelho e amarelo
Capitaneado pelo árbitro inglês Ken Aston, então figura influente no Comitê de Arbitragem da FIFA, o sistema de cartões ao estilo "semáforo" tinha o intuito de pôr fim à confusão gerada em jogadores e torcedores quanto às intenções dos juízes. Os cartões vermelho e amarelo foram utilizados pela primeira vez em uma Copa do Mundo da FIFA naquele mesmo ano e continuam em uso até os dias de hoje, tendo se expandido inclusive para outras modalidades esportivas.
1992: Proibido pegar bolas recuadas
Outra mudança efetuada para gerar desequilíbrio em favor do setor ofensivo foi a decisão da International Football Association Board, em 1992, de proibir que goleiros pegassem com as mãos as bolas recuadas propositalmente pelos companheiros, quando estes utilizassem os pés. Apesar de ter sido recebida com muito ceticismo em um primeiro momento, a medida hoje é amplamente vista como algo que gerou um impacto positivo na forma de jogar o futebol.
À medida que o futebol evolui, as Regras do Jogo certamente acompanham as mudanças. Nesse sentido, a Força-Tarefa do Futebol 2014, dirigida por Franz Beckenbauer, examina diversas propostas para o aumento da atratividade do futebol e um melhor controle do jogo em competições de ponta. Vale lembrar sempre que, como demonstrado nos casos acima, uma pequena mudança pode surtir um grande efeito.
Fundamentos do Futebol
O Futebol é o esporte mais popular do mundo que teve origem na Inglaterra, mas hoje se o mundo conhece um futebol arte, que é belo, prazeroso, idolatrado, isso tem um dedo e tanto do Brasil. Os brasileiros são simplesmente apaixonados pelo futebol e fanáticos. Fazemos parte do único país que foi campeão mundial cinco vezes.
Hoje o Futebol brasileiro é reconhecido e temível por qualquer outra seleção. Os jogadores que inicialmente atuam no Brasil e se destacam, basta uma boa sequência de jogos que na primeira oportunidade é levado para fora do país, para jogar em times grandes da Europa
ALGUNS FUNDAMENTOS:
Passe; chute; cabeceio; controle; condução; drible; domínio e marcação.
Existem outros aspectos que são considerados por alguns autores como fundamento, que são a proteção de bola e a desmarcação.
Para o goleiro, os fundamentos são: passe; chute; lançamento com as mãos; saída do gol; quedas; defesas altas e baixas; empunhadura.
As características de cada fundamento são:
 
Passe:
O passe serve para você passar a bola em um momento que você já está fora de sua posição original, ou acha que alguém irá toma-la (parte interna do pé, parte externa do pé, bico do pé, peito do pé, calcanhar, coxa, peito e cabeça) 
Chute: 
Os chutes servem basicamente para passar a bola e fazer gols, quanto mais forte e preciso, melhor!
 (parte interna do pé, parte externa do pé, bico do pé, peito do pé e calcanhar);
Condução: (parte interna do pé, parte externa do pé, bico do pé, peito do pé e sola do pé);
Controle (pé, coxa e cabeça);
Cabeceio: 
Você pode cabecear a bola em vários momentos, em cruzamentos, desvios de bola, passes de cabeça e até dribles. (ofensivo e defensivo);
Cruzamento – Quando você está em um local onde não consegue chutar ao gol, vê uma pessoa de seu time mais perto e com melhores possibilidades de gol, passa a bola para ele, isso se chama cruzamento.
Domínio: (pé, coxa, peito e cabeça);
Drible: 
Jogada feita para passar o adversário quando você está sendo marcado em uma arrancada ou em qualquer momento que você queira passar por uma barreira adversária (parado, em movimento);
Marcação: (com a bola, sem a bola, individual, zona) Esse assunto é muito complexo para discorrê-lo por completo aqui. Existem inúmeros livros que descrevem e mostram exercícios para o treinamento e desenvolvimento dos fundamentos
REGRAS
REGRA 1 – O CAMPO DE JOGO
Dimensões:
O campo de jogo será retangular. O comprimento da linha lateral deverá ser superior ao comprimento da linha de meta. 
Comprimento: mínimo 90 m, máximo 120 m
Largura: mínima 45 m máxima 90 m
Partidas internacionais:
Comprimento: mínimo 100 m, máximo 110 m
Largura: mínima 64 m, máxima 75 m
Marcação do campo de jogo:
O campo de jogo será marcado com linhas. As ditas linhas pertencem as áreas que demarcam.
- As duas linhas de marcação mais compridas denominam-se linhas laterais. As duas mais curtas chamam-se linhas de meta.
- Todas as linhas terão uma largura de 12 cm como máximo.
- O campo do jogo estará dividido em duas metades, por uma linha média.
- O centro do campo estará marcado com um ponto na metade da linha média, ao redor do qual se traçará um círculo com um raio de 9,15m.
A área de meta:
- A área de meta, situada em ambos extremos do campo de jogo, será demarcada da seguinte maneira:
- Serão traçadas duas linhas perpendiculares a linha de meta, a 5,5m da parte interior de casa poste de meta. As ditas linhas se adentrarão 5,5m desde a parte interior de cada poste de meta. As ditas linhas se adentrarão 5,5m no campo de jogo e se unirão com uma linha paralela a linha de meta. A área delimitada por essas linhas mais a linha de meta será a área de meta.
A área penal:
- A área penal, situada em ambos extremos do campo de jogo, será demarcada da seguinte maneira:
- Serão traçadas duas linhas perpendiculares a linha de meta, a 16,5 m, da parte interior de cada poste de meta. Essas linhas se adentrarão 16,5 m no campo de jogo e se unirão com uma linha paralela a linha de meta. A área delimitada por essas linhas e a linha de meta será a área penal.
- Em cada área penal será marcado um ponto penal a 11 m de distância do pnto médio da linha entre os postes e equidistantes dos mesmos. No exterior de cada área penal se traçará, também, um semicírculo com um raio de 9,15 m desde cada ponto penal.
Bandeiras de canto:
- Em cada canto será colocado um poste não pontiagudo com uma bandeirinha. A altura mínima do poste será de 1,5m de altura.
- Também poderão colocar bandeirinhas em cada extremo da linha média, a uma distância mínima de 1 m do exterior da linha lateral.
A área de canto:
- Se traçará um quadrante com um raio de 1 m desde cada bandeirinha de canto ao interior do campo de jogo.
As metas:
 
- As metas serão colocadas no centro de cada linha
de meta 
- Consistirão em dois postes verticais, equidistantes das bandeirinhas de canto eunidos na parte superior por uma barra horizontal (travessão).
- A distância entre os postes será de 7,32 m e a distãncia da borda inferior do travessão ao solo será de 2,4 m.
-Os postes e o travessão terão a mesma largura e espessura, com o máximo de 12 cm. As linhas de meta terão as mesmas dimensões que os poestes e o travessão. Poderão ser colocadas redes fixadas nas metas e no solo atrás da meta, com a condição de que estejam presas de forma conveniente e não atrapalhem o goleiro.
- Os postes e os travessões deverão ser de cor branca.
Segurança:
- Os postes deverão estar fixados firmemente no solo. Poderão ser utilizadas metas móveis somente em caso de que se cumpra esta exigência.
Propriedades e medidas:
REGRA 2 - A BOLA
A bola:
Será esférica;
Será de couro ou outro material adequado;
Terá uma circunferência não superior a 70 cm e não inferior a 68 cm;
Terá um peso não superior a 450g e não inferior a 410g, no começo da partida;
Terá uma pressão equivalente a 0,6 - 1,1 atmosferas (600 - 1100 g/cm²) ao nível do mar.
Substituição de uma bola defeituosa:
Se a bola estoura ou se danifica durante uma partida:
o jogo será interrompido;
o jogo se reiniciará por meio de bola ao chão, executada com uma nova bola no lugar onde a primeira bola se danificou.
Se a bola estoura ou se danifica em um momento em que não está em jogo (tiro inicial, tiro de meta, tiro de canto, tiro livre, tiro penal ou arremesso lateral):
a partida se reiniciará conforme às regras.
A bola não poderá ser trocada durante a partida sem a autorização do árbitro.
REGRA 3 – O NÚMERO DE JOGADORES
Jogadores:
A partida será jogada por duas equipes formadas por um máximo de 11 jogadores cada uma, dos quais um jogará como goleiro. A partida não se iniciará se uma das equipes tiver menos de sete jogadores.
Competições oficiais:
Poderão ser utilizados como máximo, três (03) substitutos em qualquer partida de uma competição oficial jogada sob os auspícios da FIFA, das Confederações ou das Associações Nacionais.
O regulamento da competição deverá estipular quantos substitutos poderão ser designados, desde três (03) até um máximo de sete (07)..
Outras partidas:
Em outras partidas poderão se utilizar como máximo, cinco substitutos sempre que:
As equipes em questão cheguem a um acordo sobre o número máximo;
O árbitro tenha sido informado antes do início da partida.
Caso o árbitro não tenha sido informado, ou não se tenha chegado a um acordo antes do início da partida, não se permitirão mais de três substitutos.
Todas as partidas:
Em todas as partidas, os nomes dos substitutos deverão ser entregues ao árbitro antes do início da partida. Os substitutos que não tenham sido designados desta maneira, não poderão participar da partida.
Procedimento de substituição:
Para substituir-se a um jogador por um substituto, deverão ser observadas as seguintes condições:
O árbitro deverá ser informado da substituição proposta antes que esta seja efetuada;
O substituto não poderá entrar no campo de jogo até que o jogador o qual substituirá tenha abandonado o campo de jogo e recebido o sinal do árbitro;
O substituto entrará no campo de jogo unicamente pela linha central e durante uma interrupção do jogo;
Uma substituição ficará consumada quando o substituto entra no campo de jogo;
A partir desse momento, o substituto se converte em jogador, e o jogador ao qual substitui deixa de ser jogador;
Um jogador que tenha sido substituído não poderá participar mais da partida;
Todos os substitutos estão submetidos à autoridade e jurisdição do árbitro, sejam chamados ou não a participar do jogo.
Troca de goleiro:
Qualquer um dos jogadores poderá trocar de posição com o goleiro, sempre que:
o árbitro tenha sido previamente informado;
a troca se efetue durante uma interrupção do jogo.
Contravenções/Sanções:
Se um substitudo entra no campo de jogo sem a autorização do árbitro:
O jogo será interrompido;
O substituto receberá como sanção o cartão amarelo e a ordem para que saia do campo de jogo;
O jogo se reiniciará mediante bola ao chão no mesmo lugar que se encontrava quando o jogo foi interrompido.
Se um jogador trocar de posição com o goleiro sem a autorização prévia do árbitro:
O jogo continuará;
Os jogadores em questão serão sancionados com o cartão amarelo, imediatamente depois da próxima interrupção do jogo.
Para qualquer outra infração a regra:
Os jogadores serão sancionados com o cartão amarelo.
Reinício do jogo:
Se o árbitro interrompe o jogo para aplicar uma advertência:
A partida será reiniciada por meio de um tiro livre indireto, executado por um jogador da equipe contrária e do lugar onde a bola se encontrava no momento em que o jogo foi interrompido.
Jogadores e substitutos expulsos:
Um jogador expulso antes do tiro inicial somente poderá ser substituído por um dos substitutos designados.
Um substituto designado expulso antes do tiro inicial ou depois do começo da partida, não poderá ser substituído.
REGRA 4 – O EQUIPAMENTO DOS JOGADORES
Segurança:
Os jogadores não utilizarão nenhum equipamento nem levarão nenhum objeto que seja perigoso para eles mesmos ou para os demais jogadores (incluindo qualquer tipo de jóias).
Equipamento básico:
O equipamento básico obrigatório de um jogador será:
Um jérsei ou camiseta;
Calções - caso usem calções térmicos, estes deverão ter a cor principal dos calções do uniforme; 
Meias;
Caneleiras;
Calçados.
Caneleira:
Deverão estar abertas e cobertas completamente pelas meias;
Deverão ser de um material apropriado (borracha, plástico ou material similar);
Deverão proporcionar um grau razoável de proteção.
Goleiros:
Cada goleiro vestirá cores que o diferenciem dos demais jogadores, do árbitro e dos árbitros assistentes.
Infrações/Sanções:
No caso de qualquer infração à presente Regra:
Não será necessário interromper o jogo;
O árbitro ordenará ao jogador infrator que abandone o campo de jogo para que ponha em ordem seu equipamento;
O jogador sairá do campo de jogo na primeira ocasião em que a bola não esteja em jogo, a menos que o jogador então em falta, tenha posto em ordem seu equipamento;
Todo jogador que tenha que abandonar o campo de jogo para pôr em ordem seu equipamento, não poderá retornar ao campo de jogo sem a autorização do árbitro;
O árbitro se certificará de que o equipamento do jogador está em ordem antes de permitir que o mesmo reingresse no campo de jogo;
O jogo só poderá reingressar no campo de jogo quando a bola não estiver em jogo.
Um jogador que tenha sido obrigado a abandonar o campo de jogo por infração a esta regra, e que entra (ou reingressa) ao campo de jogo sem a autorização do árbitro, será advertido e receberá o cartão amarelo.
Reinício do jogo:
Se o árbitro interrompe o jogo para advertir o infrator:
O jogo será reiniciado por meio de um tiro livre indireto executado por um jogador da equipe adversária, do lugar onde a bola se encontrava quando o árbitro interrompeu a partida.
REGRA 5 – O ÁRBITRO
A autoridade do árbitro:
Cada partida será controlada por um árbitro, que terá autoridade total para fazer cumprir as Regras do jogo na partida para a qual tenha sido designado.
Poderes e deveres:
O árbitro: 
Fará cumprir as regras do jogo; 
Controlará a partida em cooperação com os árbitros assistentes e, sempre que o caso o requeira, com o quarto árbitro; 
Assegurar-se-á de que as bolas utilizadas correspondam às exigências da regra 4; 
Atuará como cronometrista e tomará notas dos incidentes na partida; 
Interromperá, suspenderá ou finalizará a partida quando julgue oportuno, no caso de que se cometam infrações às Regras do jogo; 
Interromperá, suspenderá ou finalizará a partida por qualquer tipo de interferência externa; 
Interromperá o jogo, se julgar que algum jogador tenha sofrido uma lesão grave e se encarregará de que o mesmo seja transportado para fora do campo de jogo; Permitirá que o jogo continue até que a bola esteja fora de jogo, se julgar que um jogador está só levemente contundido;Assegurar-se-á de que todo jogador que sofra uma lesão com sangramento saia do campo de jogo. O jogador só poderá reingressar depois do sinal do árbitro, que se certificará de que a ferida tenha deixado de sangrar; 
Permitirá que o jogo continue se a equipe contra a qual se tenha cometido uma infração se beneficia de uma vantagem, e sancionará a infração cometida inicialmente se a vantagem prevista não se concretiza nesse momento; 
Castigará para a falta mais grave quando um jogador comete mais de uma infração ao mesmo tempo; 
Tomará medidas disciplinares contra jogadores que cometam faltas merecedores de advertência ou expulsão. Não está obrigado a tomar as medidas imediatamente, porém deverá fazê-lo logo que se paralize o jogo; 
Tomará medidas contra os funcionários oficiais das equipes que não se comportem de forma correta e poderá, se o julga necessário, expulsá-los do campo de jogo e de seus arredores; 
Atuará conforme as indicações de seus árbitros assistentes em relação com incidentes que não tenha podido observar; 
Não permitirá que pessoas não autorizadas entrem no terreno de jogo; 
Reiniciará o jogo após uma interrupção; 
Remeterá às autoridades competentes um informe da partida, com dados sobre todas as medidas disciplinares tomadas contra jogadores ou funcionários oficiais das equipes e sobre qualquer outro incidente que tenha ocorrido antes, durante e depois da partida. 
Decisões do árbitro:
As decisões do árbitro sobre fatos em relação com o jogo são definitivas.
O árbitro poderá modificar sua decisão unicamente, se se dá conta de que é incorreta ou, se a julga necessária, conforme a uma indicação por parte de um árbitro assistente, sempre que não tenha reiniciado ainda o jogo.
REGRA 6 – OS ÁRBITROS ASSISTENTES
Deveres: 
Serão designados dois (02) árbitros assistentes que terão, sem prejuízo do que decida o árbitro, a missão de indicar: 
Se a bola tenha ultrapassado em sua totalidade os limites do campo de jogo; 
A que equipe corresponde efetuar os tiros de canto, de meta ou o arremesso lateral; 
Quando se deverá sancionar a um jogador por ele estar em posição de impedimento; 
Quando se solicita uma substituição; 
Quando ocorre alguma falha ou outro incidente fora do campo visual do árbitro. 
Assistência:
Os árbitros assistentes ajudarão igualmente o árbitro a dirigir o jogo conforme as Regras.
Em caso de intervenção indevida ou conduta incorreta de um árbitro assistente, o árbitro prescindirá de seus serviços e elaborará um informe para as autoridades pertinentes.
O quarto árbitro será designado conforme o regulamento de uma competição e substituirá a qualquer um dos três (03) oficiais, responsáveis pela partida no caso de que um deles não esteja em condições de seguir atuando; 
Antes do começo de uma competição, o organizador deverá estipular claramente se o quarto árbitro assumirá o papel de diretor de jogo no caso em que o árbitro principal não possa continuar dirigindo a partida, ou se o fará, o primeiro árbitro assistente e o quarto árbitro passará a ser árbitro assistente; 
O quarto árbitro ajudará em todos os deveres administrativos antes, durante e depois da partida, segundo o solicite o árbitro; 
Ele será o responsável para ajudar nos procedimentos de substituição durante a partida; 
Em caso de necessidade, controlará a substituição de bolas. Se durante uma partida, a bola tiver que ser substituída por indicação do árbitro, ele se encarregará de providenciar uma nova bola, limitando a um mínimo de perda de tempo; 
Terá a autoridade de controlar o equipamento dos substitutos antes de que entrem no campo de jogo. No caso de que dito equipamento não corresponda ao estabelecido nas Regras do jogo, informará ao árbitro principal; 
O quarto árbitro assistirá ao árbitro principal em todo momento; 
Depois da partida, o quarto árbitro submeterá um informe às autoridades competentes sobre qualquer falta ou outro incidente que tenha ocorrido fora do campo visual do árbitro principal e dos seus assistentes. O quarto árbitro deverá assistir ao árbitro e a seus assistentes, na elaboração de qualquer informe; 
O quarto árbitro estará autorizado para informar ao árbitro se alguma pessoa na área técnica não possui uma conduta apropriada; 
REGRA 7 – A DURAÇÃO DA PARTIDA
Tempo de jogo:
A partida durará dois tempos iguais de 45 minutos cada um, salvo se por mútuo acordo entre o árbitro e as duas equipes participantes decidam outra coisa. Todo acordo de alterar os períodos de jogo (por exemplo, reduzir cada tempo a 40 minutos devido a luz que seja insuficiente) deverá ser tomado antes do início da partida e em conformidade com o regulamento da competição.
Intervalo do meio tempo:
Os jogadores tem direito a um descanso no meio tempo.
O descanso do meio tempo não deverá exceder a 15 minutos.
O regulamento da competição deverá estipular claramente a duração do descanso do meio tempo.
A duração do descanso do meio tempo poderá alterar-se unicamente com consentimento do árbitro.
Recuperação do tempo perdido:
Cada período deverá prolongar-se para recuperar todo o tempo perdido por: 
Substituições; 
Avaliação da lesão de jogadores; 
Transporte dos jogadores lesionados para fora do campo de jogo para serem atendidos; 
Perda de tempo; 
Qualquer outro motivo. 
A recuperação do tempo perdido ficará a critério do árbitro.
Tiro penal:
No caso em que se tenha que lançar ou repetir um tiro penal, se prorrogará o período em questão até que se tenha consumado o tiro penal.
Tempo suplementar:
O regulamento de uma competição poderá prever dois tempos suplementares iguais se aplicado o estipulado na Regra 8.
Partida suspensa:
Voltar-se-á a jogar toda partida suspensa definitivamente, a menos que o regulamento estipule outro procedimento.
REGRA 8 – O INÍCIO E REINÍCIO DO JOGO
Introdução:
Será lançada uma moeda e a equipe que ganhe o sorteio decidirá a direção para a qual atacará no primeiro tempo da partida.
A outra equipe efetuará o tiro inicial para começar a partida.
A equipe que ganha o sorteio executará o tiro inicial para iniciar o segundo tempo.
No segundo tempo da partida, as equipes trocarão de matede de campo e atacarão em direção oposta.
Tiro inicial:
O tiro inicial é uma forma de iniciar ou reiniciar o jogo: 
No começo da partida; 
Depois de ter marcado um gol; 
No começo do segundo tempo da partida; 
No começo de cada tempo suplementar, se for o caso. 
Se poderá consignar um gol diretamente de um tiro inicial.
Procedimentos: 
Todos os jogadores deverão encontrar-se em seu próprio campo; 
Os jogadores da equipe contrária aquela que efetuará o tiro inicial, deverão encontrar-se no mínimo a 9,15 m (10 jardas) da bola, até que esta seja jogada; 
A bola se encontrará imóvel no ponto central; 
O árbitro dará o sinal; 
A bola entrará em jogo no momento em que seja chutada e se mova; 
O executor do tiro não poderá tocar a bola pela segunda vez antes de que não seja jogada por outro jogador. 
Depois de que uma equipe marque um gol, a equipe contrária efetuará o tiro inicial.
Contravenções/Sanções:
No caso em que o executor do tiro inicial toque a bola pela segunda vez antes de que seja jogada por outro jogador: 
Se concederá um tiro livre indireto a equipe adversária, que se lançará desde o lugar onde se cometeu a falta. 
Para qualquer outra infração do procedimento do tiro inicial: 
O tiro inicial será repetido. 
Bola ao chão: A bola ao chão é uma forma de reiniciar o jogo depois de uma interrupção temporária necessária, quando a bola está em jogo, por causa de qualquer incidente não indicado nas regras de jogo.
Procedimento:
O árbitro deixará cair a bola no lugar em que se encontrava quando foi interrompida a partida.
O jogo será considerado reiniciado quando a bola tocar o solo.
Contravenções/Sanções:
Se voltará a deixar cair a bola: 
Se é tocada por um jogador antes de tocar o solo; 
Se a bola sai do campo de jogo depois de tocar o solo, sem ter sido tocada por nenhum jogdor. 
Circunstâncias especiais:Um tiro livre concedido a equipe defensora em sua área de meta poderá ser lançado desde qualquer parte dessa área.
Um tiro livre indireto concedido a equipe atacante na área de meta adversária será lançado desde a linha da área de meta paralela a linha de meta, no ponto mais próximo do lugar onde ocorreu a infração.
Uma bola ao chão para reiniciar a partida, depois que o jogo tenha sido interrompido temporariamente dentro da área de meta, será executada na linha de área de meta paralela a linha de meta, no ponto mais próximo do lugar onde se encontrava a bola quando se interrompeu o jogo.
REGRA 9 – A BOLA EM JOGO OU FORA DE JOGO
A bola fora de jogo:
A bola estará fora de jogo quando:
Tiver ultrapassado completamente uma linha de lateral ou de meta, seja por terra ou pelo ar;
Jogo tenha sido interrompido pelo árbitro.
A bola em jogo:
A bola estará em jogo em todo outro momento, inclusive quando:
rebate nas traves, travessão ou bandeirinha de canto e parmanece no campo de jogo;
rebate no árbitro ou de um árbitro assistente localizado no interior do terreno de jogo.
REGRA 10 – O GOL MARCADO
Gol marcado:
Se terá marcado um gol quando a bola tenha ultrapassado totalmente a linha de meta entre os postes e por baixo do travessão, sempre que a equipe a favor da qual se marcou o gol não tenha cometido previamente alguma irregularidade às Regras do jogo. 
Equipe vencedora:
A equipe que tenha marcado o maior número de gols durante uma partida, será a vencedora. Se ambas as equipes marcaram o mesmo número de gols ou não marcaram nenhum gol, a partida terminará em empate.
Regulamento de competição:
Os regulamentos de uma competição poderão estipular um tempo suplementar ou outro procedimento aprovado pela International Football Association Board, para determinar o vencedor de uma partida em caso de empate.
REGRA 11 – O IMPEDIMENTO
Posição de impedimento:
O fato de estar em uma posição de impedimento não constitui uma infração em si.
Um jogador estará em posição de impedimento se:
Se encontra mais próximo da linha da meta contrária que a bola e o penúltimo adversário.
Um jogador não estará em posição de impedimento se:
Se encontra em sua própria metade de campo; ou
Está na mesma linha que o penúltimo adversário; ou
Está na mesma linha que os dois últimos adversários.
Infração:
Um jogador em posição de impedimento será sancionado somente se no momento em que a bola toca ou é jogada por um de seus companheiros, se encontra, na opinião do árbitro, implicado no jogo ativo:
Interferindo no jogo; ou
Interferindo a um adversário; ou
Ganhando vantagem dessa posição.
Não é infração:
Não existirá infração por impedimento se o jogador receber a bola diretamente de:
Um tiro de meta; ou
Um arremesso lateral; ou
Uma cobrança de tiro de canto.
Contravenções/Sanções:
Por qualquer infração de impedimento, o árbitro deverá outorgar um tiro livre indireto a equipe adversária, que será lançado desde o lugar onde se cometeu a falta.
REGRA 12 – FALTAS E CONDUTA ANDIESPORTIVA
As faltas e condutas antiesportivas serão sancionadas sa seguinte maneira:
Tiro livre direto:
Será concedido um tiro livre direto a equipe adversária se um jogador comete uma das seguintes seis (06) faltas de uma maneira que o árbitro considere imprudente, temerária ou com o uso de uma força excessiva: 
Dar ou tentar dar um pontapé em um adversário; 
Dar ou tentar dar uma rasteira em um adversário; 
Saltar sobre um adversário; 
Trancar a um adversário; 
Agredir ou tentar agredir a um adversário; 
Empurrar a um adversário. 
Será concedido assim mesmo um tiro livre direto a equipe adversária se um jogador comete uma das seguintes quatro (04) faltas: 
Dar um pontapé no adversário antes de tocar a bola; 
Agarrar a um adversário; 
Cuspir em um adversário; 
Tocar a bola com as mãos deliberadamente (exceto o goleiro dentro de sua própria área penal). 
O tiro livre direto será lançado desde o lugar onde se cometeu a falta.
Tiro penal:
Será concedido um tiro penal se um jogador comete uma das 10 (dez) faltas mencionadas acima dentro de sua própria área penal, independentemente da posição da bola e sempre que a mesma esteja em jogo.
Tiro livre indireto:
Será concedido um tiro livre indireto à equipe adversária se um goleiro comete uma das seguintes cinco faltas dentro de sua própria área penal: 
Tardar mais de seis segundos em por a bola em jogo depois de havê-la controlada com suas mãos. 
Voltar a tocar a bola com as mãos depois de havê-la posto em jogo e sem que qualquer outro jogador a tenha tocado; 
Tocar a bola com as mãos depois que um jogador de sua equipe a tenha cedido com o pé; 
Tocar a bola com as mãos depois de tê-la recebido diretamente de um arremesso lateral lançado por um companheiro; 
Perder tempo. 
Será concedido assim mesmo um tiro livre indireto à equipe adversária se um jogador, na opinião do árbitro: 
Joga de forma perigosa; 
Obstruir o avanço de um adversário; 
Impede que o goleiro possa jogar a bola com as mãos; 
Cometer qualquer outra falta que não tenha sido anteriormente mencionada na Regra 12, pela qual o jogo seja interrompido para advertir ou expulsar a um jogador. 
O tiro livre indireto será lançado desde o lugar onde se cometeu a falta.
Sanções disciplinares:
Faltas puníveis com uma advertência:
Um jogador será advertido e receberá o cartão amarelo se comete uma das seguinte 07 (sete) faltas: 
For culpado de conduta antiesportiva; 
Desaprovar com palavras ou ações as decisões do árbitro; 
Infringir persistentemente as regras do jogo; 
Retardar o reinício do jogo; 
Não respeitar a distância regulamentar em um tiro de canto ou tiro livre; 
Entrar ou voltar a entrar no campo de jogo sem a permissão do árbitro; 
Abandonar deliberadamente o campo de jogo sem a permissão do árbitro. 
Faltas puníveis com uma expulsão:
Um jogador será expulso e receberá o cartão vermelho se cometer uma das seguintes 07 (sete) faltas: 
For culpado de jogo brusco grave; 
For culpado de conduta violenta; 
Cuspir a um adversário ou em qualquer outra pessoa; 
Impedir com mão intencionalmente um gol ou malograr uma oportunidade manifesta de um gol (isso não vale para o goleiro dentro de sua própria área penal); 
Malograr a oportunidade manifesta de marcar um gol de um adversário que se dirige até a meta do jogador mediante uma falta punível com um tiro livre ou penal; 
Empregar linguagem ofensiva, grosseira e obscena; 
Receber uma segunda advertência na mesma partida. 
REGRA 13 – OS TIROS LIVRES
Tipos de tiros livres:
Os tiros livres são diretos ou indiretos.
Tanto para os tiros livres diretos como para os indiretos, a bola deverá estar imóvel quando se lança o tiro e o executor não poderá voltar a tocar na bola, antes de que esta tenha tocado em outro jogador.
O tiro livre direto: 
Se um tiro livre direto entra diretamente na meta contrária, será concedido um gol; 
Se um tiro livre direto entrar diretamente na própria meta será concedido tiro de canto à equipe contrária. 
O tiro livre indireto:
Sinal:
O árbitro indicará um tiro livre indireto levantando o braço para o alto. Deverá manter seu braço nessa posição até que o tiro tenha sido executado e conservar esse sinal até que a bola tenha tocado a outro jogador ou tenha saído de jogo.
A bola entra na meta
O gol será válido se a bola toca a outro jogador antes de entrar na meta. 
Se um tiro livre indireto entrar diretamente na meta contrária, será concedido um tiro de meta; 
Se um tiro livre indireto entrar na própria meta, será concedido um tiro de canto à equipe contrária. 
Posição no tiro livre:
Tiro livre dentro da área penal:
Tiro livre direto ou indireto a favor da equipe defensora: 
Todos os adversários deverão encontrar-se no mínimo a 9,15m da bola; 
Todos os adversários deverão permanecer fora da área penal até que a bola esteja em jogo; 
A bola entrará em jogo apenas se tiver sido lançada diretamente para fora da área penal; 
Um tiro concedido na área de meta poderá ser lançadode qualquer ponto da dita área. 
Tiro livre indireto a favor da equipe atacante: 
Todos os adversários deverão encontrar-se no mínimo a 9,15m da bola até que esta esteja em jogo, salvo se se encontram colocados sobre sua própria linha de meta entre os postes da meta; 
A bola estará em jogo no momento em que é chutada e se põe em movimento; 
Um tiro livre indireto concedido na área de meta será lançado desde a parte da linha da área de meta, paralela a linha de meta mais próxima do lugar onde se cometeu a falta. 
Tiro livre fora da área penal: 
Todos os adversários deverão encontrar-se no mínimo a 9,15 m da bola até que esta esteja em jogo; 
A bola estará em jogo no momento em que é chutada e se põe em movimento; 
O tiro livre será lançado desde o lugar onde se cometeu a falta. 
Contravenções/Sanções:
Se ao executar um tiro livre, um adversário se encontra mais perto da bola que a distância regulamentar: 
Se repetirá o tiro. 
Se a equipe defensora lança um tiro livre desde sua própria área penal sem que a bola entre diretamente em jogo: 
Se repetirá o tiro. 
Tiro livre lançado por qualquer jogador exceto o goleiro:
Se a bola estiver em jogo e o executor do tiro toca pela segunda vez a bola (exceto com suas mãos), antes que esta tenha tocado a outro jogador: 
Será concedido tiro livre indireto à equipe contrária desde o lugar onde se cometeu a falta. 
Se a bola estiver em jogo e o executor do tiro toca intencionalmente a bola com as mãos antes que ela tenha tocado a outro jogador: 
Será concedida um tiro livre direto à equipe contrária desde o lugar onde se cometeu a falta; 
Será concedido um tiro penal se a falta for cometida dentro da área penal do executor. 
Tiro livre lançado pelo goleiro:
Se a bola está em jogo e o goleiro toca pela segunda vez a bola (exceto com suas mãos) antes que ela tenha tocado a outro jogador: 
Será concedido um tiro livre indireto à equipe contrária desde o lugar onde se cometeu a infração. 
Se a bola estiver em jogo e o goleiro tocá-la intencionalmente com a mão antes que ela tenha tocado a outro jogador: 
Será concedido um tiro livre direto à equipe contrária se a falta ocorreu fora da área penal do goleiro, e o tiro será lançado do lugar onde se cometeu a falta; 
Será concedido um tiro livre indireto à equipe contrária se a falta ocorreu dentro da área penal do goleiro, e o tiro será lançado desde o lugar onde se cometeu a falta. 
REGRA 14 – O TIRO PENAL
Será concedido um tiro penal contra a equipe que cometer uma das dez faltas que levam a um tiro direto, dentro de sua própria área penal enquanto a bola está em jogo.
Um gol poderá ser marcado diretamente de um tiro penal.
Será concedido tempo adicional para poder executar um tiro penal ao final de cada tempo ou ao final dos períodos suplementares.
Posição da bola e dos jogadores:
A bola: 
Será colocada no ponto penal. 
O executor do tiro penal: 
Deverá ser devidamente identificado. 
O goleiro defensor: 
Deverá permanecer sobre sua própria linha de meta, frente ao executor do tiro penal, entre os postes de meta até que a bola esteja em jogo. 
Os jogadores, exceto o executor do tiro, estarão colocados: 
No campo de jogo; 
Fora da área penal; 
Atrás do ponto penal; 
A um mínimo de 9,15m do ponto penal. 
O árbitro: 
Não dará o sinal para execução do tiro penal até que todos os jogadores se encontrem colocados em uma posição conforme a Regra; 
Decidirá quando se tenha consumado um tiro penal. 
Procedimento: 
O executor do tiro penal chutará a bola para frente; 
Não poderá voltar a jogar a bola até que esta não tenha tocado a outro jogador; 
A bola está em jogo no momento em que for chutada e se por em movimento. 
Quando se executa um tiro penal durante o curso normal de uma partida ou quando o período de jogo tiver sido prorrogado no primeiro tempo ou ao final do tempo regulamentar com objetivo de lançar ou voltar a lançar um tiro penal, se concederá um gol se, antes de passar entre os postes e abaixo do travessão: 
A bola tocar um ou ambos os postes, ou o travessão ou o goleiro. 
Contravenções/Sanções:
Se o árbitro dá o sinal de executar o tiro penal e, antes que a bola esteja em jogo, ocorre uma das seguintes situações:
O executor do tiro infringe as regras de jogo: 
O árbitro permitirá que continue a jogada; 
Se a bala entra na meta, se repetirá o tiro; 
Se a bola não entra na meta, não se repetirá o tiro. 
O goleiro infringe as Regras de jogo: 
o árbitro permitirá que continue a jogada; 
Se a bola entra na meta, se concederá um gol; 
Se a bola não entra na meta, se repetirá o tiro. 
Um companheiro do executor do tiro penetra na área penal ou se coloca diante do ponto penal ou a menos de 9,15m do mesmo: 
O árbitro permitirá que continue a jogada; 
Se a bola entra na meta, se repetirá o tiro; 
Se a bola não entra na meta, não se repetirá o tiro; 
Se a bola rebota no goleiro, no travessão ou em um poste de meta e é tocada por este jogador, o árbitro interromperá a partida e a reiniciará com o tiro livre indireto a favor da equipe defensora. 
Um companheiro do goleiro penetra na área penal ou se coloca diante do ponto penal ou a menos de 9,15m: 
O árbitro permitirá que continue a jogada; 
Se a bola entra na meta, se concederá um gol; 
Se a bola não entra na meta, se repetirá o tiro. 
Um jogador da equipe defensora e um da equipe atacante infringem as Regras do jogo: 
Tiro será repetio. 
Se depois de que se tenha lançado um tiro penal:
O executor do tiro toca pela segunda vez a bola (exceto com suas mãos), antes que esta tenha tocado a outro jogador: 
Será concedido tiro livre indireto à equipe contrária desde o lugar onde se cometeu a falta. 
Se o executor tocar intencionalmente a bola com as mãos antes que ela tenha tocado a outro jogador: 
Será concedido um tiro livre direto à equipe contrária desde o lugar onde se cometeu a falta. 
A bola toca qualquer outro objeto no momento em que se move para frente: 
O tiro será repetido. 
A bola rebota ao campo de jogo do goleiro, do travessão osu dos postes, e toca logo depois em qualquer outro objeto: 
O árbitro interromperá o jogo; 
O jogo se reiniciará com a bola ao chão desde o lugar onde tocou o objeto.
REGRA 15 – O ARREMESSO LATERAL
O arremesso lateral é uma forma de reiniciar o jogo.
Não se poderá consignar um gol diretamente de um arremesso lateral.
Será concedido arremesso lateral: 
Quando a bola tiver ultrapassado em sua totalidade a linha lateral, seja por terra ou pelo ar; 
Desde o ponto por onde ultrapassou a linha lateral; 
Aos adversários do jogador que tocou por último na bola. 
Procedimento:
No momento de lançar a bola, o executor deverá: 
Estar de frente para o campo de jogo; 
Ter uma parte de ambos os pes sobre a linha lateral ou no exterior da mesma; 
Servir-se de ambas as mãos; 
Lançar a bola desde de trás e por cima da cabeça. 
O executor do arremesso lateral não poderá voltar a jogar a bola até que esta não tenha tocado a outro jogador.
A bola estará em jogo tão logo tenha entrado no campo de jogo.
Contravenções/Sanções:
Arremesso lateral executado por qualquer jogador, exceto o goleiro.
Se a bola estiver em jogo e o executor do arremesso toca pela segunda vez a bola (exceto com as mãos) antes que esta tenha tocado a outro jogador: 
Será concedido um tiro livre indireto à equipe contrária desde o lugar onde se cometeu a falta. 
Se a bola está em jogo e o executor do arremesso toca intencionalmente a bola com as mãos antes que esta tenha tocado a outro jogador: 
Será concedido um tiro livre direto à equipe contrária, desde o lugar onde se cometeu a falta; 
Será concedido um tiro penal se a falta for cometida dentro da área penal do executor. 
Arremesso lateral lançado pelo goleiro:
Se a bola está em jogo e o goleiro tocá-la pela segunda vez (exceto com a mãos) antes que esta tenha tocado a outro jogador: 
Será concedido um tiro livre indireto à equipe contrária desde o lugar onde se cometeu a falta. 
Se a bola está em jogo e o goleiro toca intencionalmentea bola com a mão antes que esta tenha tocado outro jogador: 
Será concedido um tiro livre direto à equipe contrária, se a falta ocorreu fora da área penal do goleiro e o tiro será lançado desde o lugar onde a falta foi cometida; 
Será concedido um tiro livre indireto à equipe contrária se a falta ocorreu dentro da área penal do goleiro e o tiro será lançado desde o lugar onde a falta foi cometida. 
Se um adversário distrai ou estorva de forma incorreta o executor do arremesso: 
Será advertido por conduta antiesportiva e receberá o cartão amarelo. 
Para qualquer outra contravenção à Regra: 
Arremesso lateral será executado por um jogador da equipe contrária. 
REGRA 16 – O TIRO DE META
O tiro de meta é uma forma de reiniciar o jogo.
Um gol pode ser anotado diretamente de um tiro de meta, porém somente contra a equipe adversária.
Se concederá um tiro de meta quando: 
A bola tenha ultrapassado em sua totalidade a linha de meta, seja por terra ou pelo ar, depois de haver tocado por último um jogador da equipe atacante, e não tenha marcado um gol conforme a Regra 10. 
Procedimento: 
A bola será lançada desde qualquer ponto da área de meta por um jogador da equipe defensora; 
Os adversários deverão permanecer fora da área penal até que a bola esteja em jogo; 
O executor do tiro não poderá voltar a jogar a bola até que esta não tenha tocado a outro jogador; 
A bola estará em jogo quando tenha sido lançada diretamente fora da área penal. 
Contravenções/Sanções:
Se a bola não for lançada diretamente fora da área penal: 
O tiro de meta será repetido; 
Tiro de meta executado por qualquer jogador, exceto o goleiro:
Se a bola está em jogo e o executor do tiro toca pela segunda vez a bola (exceto com as mãos), antes que esta tenha tocado a outro jogador: 
Será concedido tiro livre indireto à equipe contrária desde o lugar onde a falta foi cometida; 
Se a bola está em jogo e o executor do tiro tocá-la intencionalmente com as mãos antes deste ter tocado a outro jogador: 
Será concedido tiro livre direto à equipe contrária, desde o lugar onde a falta foi cometida; 
Será concedido um tiro penal se a falta foi cometida dentro da área penal do executor. 
Tiro de meta lançado pelo goleiro:
Se a bola está em jogo e o goleiro toca pela segunda vez a bola (exceto com suas mãos) antes que esta tenha tocado a outro jogador: 
Será concedido um tiro livre indireto à equipe contrária desde o lugar onde a falta foi cometida. 
Se a bola está em jogo e o goleiro toca intencionalmente a bola com a mão antes que esta tenha tocado a outro jogador: 
Será concedido um tiro livre direto à equipe contrária se a falta ocorreu fora da área penal do goleiro, e o tiro será lançado desde o lugar onde a falta foi cometida; 
Será concedido um tiro livre indireto à equipe contrária se a falta ocorreu dentro da área penal do goleiro, e o tiro será lançado desde o lugar onde a falta foi cometida. 
Para qualquer outra infração à Regra: 
O tiro de meta será repetido. 
O tiro de canto é uma forma de reiniciar o jogo.
Se poderá anotar um gol diretamente de um tiro de canto, porém somente contra a equipe contrária.
Será concedido um tiro de canto quando: 
A bola tiver ultrapassado na sua totalidade a linha de meta, seja por terra ou pelo ar, depois de haver tocado por último em um jogador da equipe defensora, e não tenha sido marcado um gol, conforme a Regra 10. 
Procedimento: 
A bola será colocada no interior do quadrante da bandeirinha de córner que estiver mais próxima; 
Não se deverá tirar bandeirinha de córner; 
Os adversários deverão permanecer a um mínimo de 9,15m da bola até que esta esteja em jogo; 
A bola será lançada por um jogador da equipe atacante; 
A bola estará em jogo no momento em que é chutada e se põe em movimento; 
O executor do tiro não deverá jogar a bola pela segunda vez até que esta não tenha tocado em outro jogador. 
Contravenções/Sanções:
O tiro de canto será executado por qualquer jogador, exceto o goleiro.
Se a bola está em jogo e o executor do tiro toca a bola pela segunda vez (exceto com as mãos) antes de que esta tenha tocado a outro jogador: 
Será concedido um tiro livre indireto à equipe contrária desde o lugar onde a falta foi cometida. 
Se a bola está em jogo e o executor do tiro toca intencionalmente a bola com as mãos antes que esta tenha tocado a outro jogador: 
Será concedido um tiro livre direto à equipe contrária desde o lugar onde a infração foi cometida; 
Será concedido um tiro penal se a falta foi cometida dentro da área penal do executor. 
Tiro de canto executado pelo goleiro
Se a bola está em jogo e o goleiro toca pela segunda vez a bola (exceto com suas mãos) antes que esta tenha tocado a outro jogador: 
Será concedido um tiro livre indireto à equipe contrária desde o lugar onde a falta foi cometida. 
Se a bola está em jogo e o goleiro toca intencionalmente a bola com as mãos antes que esta tenha tocado a outro jogador: 
Será concedido um tiro livre direto à equipe contrária se a falta ocorreu fora da área penal do goleiro e o tiro será lançado desde o lugar onde a falta foi cometida; 
Será concedido um tiro livre indireto à equipe contrária se a falta ocorreu dentro da área penal do goleiro, e o tiro será lançado desde o lugar onde a falta foi cometida. 
Para qualquer outra contravenção à regra: 
O tiro será repetido. 
REGRA 17 – O TIRO DE CANTO
O tiro de canto é uma forma de reiniciar o jogo.
Se poderá anotar um gol diretamente de um tiro de canto, porém somente contra a equipe contrária.
Será concedido um tiro de canto quando: 
A bola tiver ultrapassado na sua totalidade a linha de meta, seja por terra ou pelo ar, depois de haver tocado por último em um jogador da equipe defensora, e não tenha sido marcado um gol, conforme a Regra 10. 
Procedimento: 
A bola será colocada no interior do quadrante da bandeirinha de córner que estiver mais próxima; 
Não se deverá tirar bandeirinha de córner; 
Os adversários deverão permanecer a um mínimo de 9,15m da bola até que esta esteja em jogo; 
A bola será lançada por um jogador da equipe atacante; 
A bola estará em jogo no momento em que é chutada e se põe em movimento; 
O executor do tiro não deverá jogar a bola pela segunda vez até que esta não tenha tocado em outro jogador. 
Contravenções/Sanções:
O tiro de canto será executado por qualquer jogador, exceto o goleiro.
Se a bola está em jogo e o executor do tiro toca a bola pela segunda vez (exceto com as mãos) antes de que esta tenha tocado a outro jogador: 
Será concedido um tiro livre indireto à equipe contrária desde o lugar onde a falta foi cometida. 
Se a bola está em jogo e o executor do tiro toca intencionalmente a bola com as mãos antes que esta tenha tocado a outro jogador: 
Será concedido um tiro livre direto à equipe contrária desde o lugar onde a infração foi cometida; 
Será concedido um tiro penal se a falta foi cometida dentro da área penal do executor. 
Tiro de canto executado pelo goleiro
Se a bola está em jogo e o goleiro toca pela segunda vez a bola (exceto com suas mãos) antes que esta tenha tocado a outro jogador: 
Será concedido um tiro livre indireto à equipe contrária desde o lugar onde a falta foi cometida. 
Se a bola está em jogo e o goleiro toca intencionalmente a bola com as mãos antes que esta tenha tocado a outro jogador: 
Será concedido um tiro livre direto à equipe contrária se a falta ocorreu fora da área penal do goleiro e o tiro será lançado desde o lugar onde a falta foi cometida; 
Será concedido um tiro livre indireto à equipe contrária se a falta ocorreu dentro da área penal do goleiro, e o tiro será lançado desde o lugar onde a falta foi cometida. 
Para qualquer outra contravenção à regra: 
O tiro será repetido. 
FUNDAMENTOS DO FUTEBOL DE CAMPO
Os fundamentos básicos do futebol de campo são: passe; chute; cabeceio; controle; condução; drible; domínio e marcação. 
Existem outros aspectos que são considerados por alguns autores como fundamento, que são a proteção de bola e

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