Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
das A Gabarito utoatividades ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO Centro Universitário Leonardo da Vinci Rodovia , nº .BR 470 Km 71, 1 040 Bairro Benedito - CEP 89130-000 I daialn - Santa Catarina - 47 3281-9000 Elaboração: Revisão, Diagramação e Produção: Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI 2017 Prof. John Jackson Buettgen 3UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES A D M I N I S T R A Ç Ã O D A P R O D U Ç Ã O GABARITO DAS AUTOATIVIDADES DE ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO Centro Universitário Leonardo da Vinci Rodovia , nº .BR 470 Km 71, 1 040 Bairro Benedito - CEP 89130-000 I daialn - Santa Catarina - 47 3281-9000 Elaboração: Revisão, Diagramação e Produção: Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI 2017 UNIDADE 1 TÓPICO 1 1 Defina o que vem a ser a Administração da Produção e Operações, associando a causa da incorporação da expressão “operações”. R.: Administração da produção e operações é a gestão estratégica de todos os recursos produtivos, que levam ao atendimento das necessidades/desejos dos consumidores e expectativas da organização. 2 Exemplifique um processo de transformação, associando-o com o modelo teórico apresentado no tópico. R.: Como resposta pode ser usado qualquer produto. Aqui vamos usar uma “camiseta”. Vejamos. Recursos transformadores: poderiam ser as máquinas de costura e as costureiras. Recursos transformados: seriam a malha, a linha de costura, os botões, o desenho do modelo etc. Processo: as operações de corte, de costura, de embalagem, de despacho. Saída: uma camiseta pronta. 3 Discorra sobre a conexão existente entre a função produção e as demais funções da organização. R.: A resposta é muito pessoal, mas deve levar ao entendimento da conexão entre os diferentes departamentos da empresa. A empresa não funciona sem a sinergia de diferentes funções organizacionais. As funções centrais (produção, marketing e desenvolvimento de produto) são as geradoras de riquezas, enquanto as funções de apoio (todas as demais) lhes dão condições para isso. 4 O grande salto promovido pelo pós-guerra na gestão de produção teve início em que país e que condição o levou a isto? 4 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD A D M I N I S T R A Ç Ã O D A P R O D U Ç Ã O R.: Esse grande salto aconteceu no Japão que, durante os esforços do pós-guerra, se viu forçado a produzir de forma competitiva em um ambiente de extrema escassez de recursos. Isso levou à criação de metodologias de produção com foco na eliminação dos desperdícios de recursos de qualquer ordem. 5 Com suas palavras, discorra sobre as principais técnicas que podem ser encontradas nas empresas de hoje. R.: Engenharia simultânea: participação de todas as áreas funcionais da empresa no desenvolvimento do projeto do produto, com a intenção de reduzir prazos, custos e problemas operacionais de fabricação e comercialização. Tecnologia de grupo: identificação de similaridades físicas dos componentes, com roteiros de fabricação semelhantes, agrupando-os em processos produtivos comuns. Facilita a definição de células de produção, através da criação das famílias de produtos. Consórcio modular: diversas empresas trabalham juntas em uma mesma planta, com o objetivo de reduzir custos de produção e investimentos. Utilizado nas montadoras de veículos. Células de produção: estações de trabalho, baseadas no trabalho em equipe, que combinam fatores técnicos (leiaute, tecnologia de grupo etc.) e comportamentais (comprometimento, cooperação, espírito de equipe etc.) para dar maior velocidade e flexibilidade ao processo produtivo. Desdobramento da função qualidade: também conhecido como Quality Function Deployment – QFD, é uma metodologia que leva em conta, no projeto do produto, todas as exigências do consumidor, buscando atendê-las e superá-las. Comakership: numa tradução livre poderia ser “coprodução”. Cliente e fornecedor têm relação profunda, baseada em confiança, participação e fornecimento com qualidade assegurada. Sistemas flexíveis de manufatura: conjunto de máquinas de controle numérico interligadas por um sistema central de controle e por um sistema automático de transporte. Manufatura integrada por computador: integração total da organização, por meio de sistemas gerenciais e de informação, com o objetivo de aumentar a eficácia da organização. Benchmarking: processo em que uma organização se compara com líderes de seu setor, ou mesmo de outro, com o objetivo de identificar práticas bem- sucedidas aplicáveis a ela própria. 5UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES A D M I N I S T R A Ç Ã O D A P R O D U Ç Ã O TÓPICO 2 1 Discorra sobre os efeitos da interpretação incorreta da estratégia corporativa sobre a estratégia da função produção. R.: Aqui a pergunta se refere ao Sensemaking. Esse conceito fala da interpretação compartilhada da estratégia ao longo de toda a estrutura hieráquica da organização. Segundo essa teoria, as falhas de interpretação levam ao não “atingimento” dos objetivos definidos no planejamento estratégico. 2 Em sua opinião, qual a grande utilidade do conceito trade off? R.: Como se trata de uma escolha feita pela organização acerca de seus objetivos de desempenho, a aplicação do conceito de trade-offs acaba sendo um “concentrador” de esforços naqueles objetivos realmente pretendidos pela empresa. 3 De forma muito sucinta, explique as quatro perspectivas da estratégia de produção. R.: Perspectiva top-down: o que a organização espera da operação. Perspectiva bottom-up: o que a experiência da operação sugere que seja feito. Perspectiva de operação: o que é possível obter dos recursos da operação. Perspectiva de mercado: o que o posicionamento estratégico definido requer da operação. TÓPICO 3 1 O que vem a ser um projeto e qual a sua importância para a organização? R.: Projeto é a atividade que molda a forma física e o propósito tanto de bens como de serviços, como dos processos que os produzem. A grande importância da atividade reside no fato de atender às necessidades dos consumidores. Transforma os desejos dos clientes em um produto factível no processo produtivo, de forma que apresente bons resultados para a organização e para o cliente. 2 Explique cada uma das partes que compõem o projeto. 6 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD A D M I N I S T R A Ç Ã O D A P R O D U Ç Ã O R.: Conceito: a compreensão da natureza, do uso e do valor do produto a ser projetado. Pacote de produtos: o que será fornecido para atingir o conceito definido. Processo: como os produtos serão produzidos e entregues. 3 Explique criticamente o processo de seleção do conceito. R.: Slack, Chambers e Johnston (2009) sugerem que a geração do conceito é resultado de um processo de seleção das diversas propostas. Sucessivas filtragens baseadas em testes das ideias e conceitos das diversas propostas iniciais tendem a oferecer uma proposição final ótima. Esse processo, apesar de lento, produz soluções consistentes, resultado do processo de análise coletiva. Dele devem participar todos que têm envolvimento com o produto ou com o cliente. 4 Exponha com suas próprias palavras as etapas do projeto e, em seguida, analise a importância da participação de diferentes funções organizacionais. R.: A resposta do/a acadêmico/a deve trazer elementos do quadro: Funções Fases de desenvolvimento Desenvolvimento do produto M a r k e t i n g e vendas Operação Desenvolvimento do conceito P r o p õ e n o v a s tecnologias, novas ideias de produtos. Constrói modelos. Executa simulações. Traz informaçõesdo mercado. Propõe/investiga c o n c e i t o s d e produto. P r o p õ e e i n v e s t i g a c o n c e i t o s d e processos. Planejamento do produto Escolhe componentes. I n t e r a g e c o m fornecedores. Constrói primeiros protótipos. Define arquitetura do produto. Define parâmetros d e m e r c a d o s - alvo, estimativas d e v e n d a s e margens. D e s e n v o l v e e s t i m a t i v a s d e m a r g e m e i n t e r a ç õ e s preliminares com mercado. Estimativas de custos. Define arquitetura de processos, s imu lação de processos. V a l i d a fornecedores. 7UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES A D M I N I S T R A Ç Ã O D A P R O D U Ç Ã O Engenharia de ta lhada de produto e processo Fase I Projeto detalhado do produto. I n t e r a g e c o m processo. Constrói protótipos em escala. Conduz testes de protótipos. T e s t e s d e protót ipos com clientes. P a r t i c i p a d a ava l i ação dos protótipos. Projeto detalhado de processo. D e s e n v o l v e m e i o s d e produção. P a r t i c i p a d o desenvolvimento dos protótipos em escala. F a s e II Refina detalhes do projeto do produto. Refina os protótipos. Refina testes de protótipos. Define plano de marketing. Define plano de distribuição. Teste de meios de produção. P r o t ó t i p o s e m e s c a l a (processo). Ins ta la me ios de produção e procedimentos. P rodução-p i l o to / crescimento A v a l i a e t e s t a unidades-piloto. Resolve problemas. Prepara plano de marketing. Treina força de vendas. Treina pessoal de serviço. Prepara processo de venda. Constrói unidade p r o t ó t i p o e m escala comercial. Refina processo em escala. Treina pessoal. Verifica logística para canais. Introdução Avalia experiência no campo com o produto. Preenche canais de distribuição. Vende e promove. I n t e r a g e c o m clientes. Leva produção para níveis-alvo. Atinge metas de desempenho. TÓPICO 4 1 Para que tipo de produto o processo por projeto é mais indicado? R.: É indicado para produtos distintos e altamente customizados, portanto, grande variedade e baixo volume. 2 Explique o processo jobbing, apontando qual a diferença mais significativa em relação ao processo por projeto. 8 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD A D M I N I S T R A Ç Ã O D A P R O D U Ç Ã O R.: Também trata de produtos de alta variedade e baixo volume, contudo não estamos mais falando de produtos únicos, mas de uma quantidade um pouco maior. O grande diferenciador deste processo em relação ao processo por projeto é o fato de haver um compartilhamento de recursos produtivos. 3 Para que tipo de produto o processo por lote se mostra mais adequado? Explique por quê. R.: É indicado para produtos que compõem um mix periódico (uma coleção de roupas, por exemplo), em que o produto pode entrar e sair da linha de produção diversas vezes. Por exemplo, um determinado produto pode ser produzido no início do mês e um novo pedido entrar somente no final do mesmo mês. Isso acontece em função da necessidade do produto e pelo fato de o processo ser altamente adaptável às variações de volume e variedade, adaptabilidade essa normalmente associada à capacidade da operação. 4 Os processos de massa e contínuo têm grandes similaridades. Sendo assim, o que caracteriza a diferença entre eles? R.: Os dois processos são direcionados para produtos de grande volume e baixa variedade. Contudo, para alguns produtos a interrupção do seu processo produtivo é complexa e, normalmente, onerosa. Nesse caso é mais indicado o processo contínuo. Como exemplo se pode citar a produção de energia elétrica como processo contínuo, pois a interrupção da produção teria um custo gigantesco para a sociedade. 5 Na produção de serviços, o processo do tipo “serviços profissionais” é indicado em que tipo de situação? R.: Trata de serviços de elevado nível de customização e baixíssimo volume. Por serem serviços únicos, eles têm dedicação integral do agente produtor e grande participação do contratante. Como exemplo poderíamos citar uma cirurgia, um serviço de consultoria, uma manicure ou uma cabeleireira. 6 Exemplifique o uso do processo “loja de serviços”. R.: Uma determinada variedade de serviços ofertada por uma operação pode ser ajustada a uma necessidade específica de um cliente. Não é uma customização pura, pois não se trata de algo exclusivo, mas chega muito próximo às necessidades do cliente. Há uma grande participação do agente produtor na decisão de compra do cliente, principalmente apresentando alternativas. 9UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES A D M I N I S T R A Ç Ã O D A P R O D U Ç Ã O 7 Aponte as características fundamentais dos “serviços de massa”. R.: Um grande volume de transações acontece de forma totalmente padronizada. A prestação deste serviço tem participação limitada da equipe de frente (os que têm contato com o cliente), sendo parte das decisões tomada pela equipe de retaguarda (aqueles que dão suporte à equipe de frente). A equipe de frente não interfere na decisão de compra do cliente. TÓPICO 5 1 O que caracteriza os processos essenciais em uma cadeia de valor? R.: O fato de serem o “core process”, ou seja, o foco central das empresas. 2 Explique o que é uma cadeia de valor. R.: É uma sequência interligada de processos, que podem ser internos ou externos, realizados por fornecedores, clientes e pela própria empresa e que levam à agregação de valor. 3 Explique o que vem a ser o equilíbrio de capacidade em uma cadeia de valor. R.: É a adequação das capacidades produtivas dos diferentes entes integrantes da cadeia de valor, de tal forma que todos os processos otimizem o uso de seus recursos e a rede consiga atender à demanda que lhe é imposta. 4 Defina terceirização e outsourcing, destacando o que os difere. R.: Terceirização: é o envio de recursos da organização para um fornecedor responsável por parte do processo, que devolverá esses recursos processados. Outsourcing: é a compra de componentes ou produtos completos. Neste caso o fornecedor não faz parte do processo, mas o processo completo daquele item comprado. 5 Explique sucintamente as vantagens de uma terceirização. R.: Especialização do fornecedor: o fornecedor é especialista naquilo que está disponibilizando para o mercado, portanto, conhece muito mais a atividade do que você mesmo. Ex.: não seria interessante para uma montadora de 10 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD A D M I N I S T R A Ç Ã O D A P R O D U Ç Ã O automóveis fabricar internamente faróis, pois há no mercado empresas dedicadas a isto, que o farão muito melhor. Foco na atividade central: com parte das atividades sendo desenvolvidas por terceiros a organização pode se focar naquilo que melhor sabe fazer, o seu core business, ou seja, o seu negócio principal. Voltando ao exemplo da montadora, ela poderá se dedicar a fazer um carro melhor, desenvolvendo alternativas para outros processos que sejam problemáticos. Economia de escala: o terceiro, como atende a outras empresas, pode baratear seus processos em função dos volumes que produz. Como ele atende a uma carteira de clientes, tem a possibilidade de aperfeiçoar o uso de seus recursos produtivos, baixando os custos fixos em função do volume acumulado. Já a organização contratante tem um ganho em função do impacto dessas melhorias no preço que paga pelo produto que comprou e/ ou contratou. Benchmarking: o fornecedor pode compartilhar as boas práticas. Como estabelece relacionamento com diversos clientes,ele tem a oportunidade de aprender e replicar conhecimentos e experiências obtidos. Compartilhamento do risco: transformar custos fixos em variáveis é uma das alternativas para reduzir custos de uma organização. Ao transferir parte dos processos para outras organizações, a empresa também está transferindo os custos e os riscos. Exemplificando, se o mercado tiver uma queda significativa, o contratante não terá de se preocupar com os custos fixos de salários. Neste caso a empresa não paga a ociosidade da mão de obra em períodos de baixa demanda e este custo fica com o terceiro. TÓPICO 6 1 Explique o papel do trabalho na sociedade atual. R.: O trabalho tem grande importância como forma de contribuição efetiva para a vida de pessoas, organizações e sociedade. Bem diferente dos primórdios do trabalho e da sociedade, quando era considerada função menor, que deveria ser realizada pelos menos favorecidos. 2 Enumere os elementos do trabalho e faça uma breve analogia de cada um. R.: Método ótimo: determinação da melhor forma(*) de executar uma determinada tarefa, de forma a otimizar o uso dos recursos. Condições ambientais adequadas: o impacto das condições ambientais sobre os resultados do trabalho das pessoas. Tecnologia disponível e sua utilização: adequação das tecnologias ao 11UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES A D M I N I S T R A Ç Ã O D A P R O D U Ç Ã O processo e às pessoas que o executarão. É o que se denomina de projeto ergonômico. Tarefas alocadas aos indivíduos: a geração de um produto é feita através da realização de tarefas diversas, que devem ser alocadas aos indivíduos adequadamente. Manutenção do comprometimento: determinar caminhos para manter os profissionais motivados para a realização de um trabalho de qualidade. Inclui conceitos como empowerment, trabalho em equipe e trabalho flexível. Duração e necessidade de mão de obra da tarefa: determinação do tempo necessário para a conclusão de uma tarefa e o dimensionamento da mão de obra necessária. * Quando se fala em “melhor forma”, estamos nos referindo àquela mais eficiente para a tarefa e que causa o menor impacto nas outras tarefas (anteriores e posteriores). Vale lembrar que isso não é uma “regra rígida”, pois as tarefas estão em constante evolução. (Será abordado no tópico “qualidade e melhoria”). TÓPICO 6 1 O que é a divisão do trabalho? R.: Dividir o total de tarefas de um trabalho em pequenas partes, cada uma delas desempenhada por uma só pessoa. 2 Cite as vantagens da aplicação da divisão do trabalho. R.: Proporciona aprendizado rápido; a automação se torna mais fácil; trabalho não produtivo reduzido. 3 Cite as desvantagens que surgem com a aplicação da divisão do trabalho. R.: Monotonia; dano físico; baixa flexibilidade; baixa robustez. 4 Qual a ideia central da Administração Científica, proposta por Taylor? R.: Dar regras rígidas para o trabalho porque as pessoas seriam (na opinião dele) indolentes por natureza. 5 Quais os dois campos do estudo do trabalho e qual o foco de cada um deles? 12 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD A D M I N I S T R A Ç Ã O D A P R O D U Ç Ã O R.: Estudo do método: a forma de realizar o trabalho. Medição do tempo: estabelecer o tempo necessário para execução como elemento de controle. 6 Quais os passos que compõem o procedimento de melhoria de um processo? R.: Identificar oportunidades; definir escopo; documentar o processo; avaliar o desempenho; redesenhar o processo; implementar as mudanças. 7 Quais os principais documentos utilizados na melhoria dos processos e qual a função de cada um deles? R.: Fluxogramas de processo: têm a função de esboçar, através de símbolos, as diversas atividades de um fluxo produtivo qualquer e o relacionamento existente entre elas. Diagramas de processo: são utilizados para analisar a movimentação de pessoas ou de material. Blueprints de processo: nada mais são do que fluxogramas de processos desenhados de forma a dar destaque às atividades visíveis pelos clientes, sendo, portanto, muito utilizados em operações de serviços. 8 O que vem a ser um trabalhador qualificado? R.: Aquele trabalhador que tem atributos físicos, inteligência, habilidades, educação e conhecimento adequado ao trabalho, para que este possa ser realizado dentro dos padrões de segurança, qualidade e quantidade requeridos. 9 Quais os tipos de tempo fundamentalmente utilizados na medição do trabalho? R.: Tempo básico e tempo padrão. 10 Qual a metodologia indicada para o estudo dos tempos? R.: Definir a tarefa a ser estudada; dividir a tarefa em elementos; cronometrar os elementos; determinar o tamanho da amostra; estabelecimento de padrões. 13UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES A D M I N I S T R A Ç Ã O D A P R O D U Ç Ã O TÓPICO 6 1 O que é ergonomia? R.: A ergonomia estuda a relação entre o corpo do trabalhador e o seu espaço de trabalho. 2 Quais seriam os princípios que regem a utilização dos conceitos de ergonomia no trabalho? R.: Princípios para o uso do corpo humano: • As mãos devem iniciar movimentos simultaneamente. • Mãos não devem permanecer estáticas, a não ser nos momentos de descanso. • Braços devem se mover simetricamente e em sentidos opostos. • Movimentos de mão devem ser simples. • Utilizar o impulso sempre que possível. • Mãos devem executar movimentos suaves e contínuos. • Utilizar movimentos balísticos, por serem mais precisos. • Manter o ritmo de trabalho. Princípios para o local de trabalho: • Materiais, ferramentas e demais objetos devem ficar em locais predeterminados. • Esses materiais, ferramentas e demais objetos devem ser dispostos obedecendo aos aspectos antropométricos do operador. • Alimentar peças por gravidade. • Os alimentadores devem possibilitar a retirada fácil das peças. • Os objetos devem ser posicionados de forma a permitir o sequenciamento correto das tarefas. • Prover boas condições ambientais (iluminação, ruído, temperatura, umidade etc.). • Assento deve seguir os conceitos antropométricos. • Posto de trabalho deve permitir a alternância de posição, sentado ou de pé. Princípios para as ferramentas e para os equipamentos: • Liberar as mãos do operador com o uso de gabaritos e suportes. • Ferramentas devem ser combinadas. • Os objetos devem estar disponíveis para uso. • Trabalhos que utilizam a força dos dedos devem ter o esforço distribuído de acordo com a força de cada um deles. • Cabos de ferramentas devem ser ergonômicos. 14 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD A D M I N I S T R A Ç Ã O D A P R O D U Ç Ã O • Alavancas e demais acionadores de máquinas também devem ser ergonômicos. 3 Qual a importância da motivação para a execução do trabalho? R.: É o processo responsável pela intensidade, direção e persistência dos esforços de uma pessoa para o alcance de uma determinada meta. 4 Quais as principais técnicas utilizadas para aumentar o nível de motivação no trabalho, quando falamos sobre o projeto do trabalho? R.: Revezamento do trabalho (job rotation); alargamento do trabalho; enriquecimento do trabalho. 5 O que vem a ser empowerment? R.: É uma ferramenta de distribuição de autoridade e responsabilidade por toda a organização, como meio de fortalecimento de seus membros. 6 Aponte as principais diferenças entre grupo e equipe. R.: 15UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES A D M I N I S T R A Ç Ã O D A P R O D U Ç Ã O 7 Quais as principais vantagens obtidas com o emprego das equipes? R.: Melhor desempenho; benefícios para os funcionários; redução de custos e melhorias nas empresas. 8 Qual a ideia central do trabalho flexível?R.: Equilibrar a vida pessoal e profissional das pessoas. 9 Quais os três aspectos mais relevantes do trabalho flexível? R.: Flexibilidade de habilidades, flexibilidade de tempo e flexibilidade de localização. UNIDADE 2 TÓPICO 1 1 Explique por que é necessário analisar aspectos de oferta e demanda para escolher o local para a instalação da operação. R.: Posicionar-se geograficamente de forma adequada na rede de valor pode impactar na logística da operação, estabelecendo níveis críticos de custos, de visibilidade, enfim, na sua capacidade de servir o cliente e obter resultados. Os aspectos logísticos têm relação com os dois lados do processo produtivo: a oferta de matérias-primas e insumos e capacidade de distribuição do produto acabado. 2 Qual a importância dos fatores relacionados à oferta? R.: Ter disponíveis as matérias-primas e insumos de produção com qualidade, quantidade e custos adequados pode estabelecer um diferencial competitivo para a organização. 3 Qual a importância dos fatores relacionados à demanda? R.: São fatores que estabelecem a proximidade e o acesso ao público-alvo. De nada adiantaria ser eficiente no processo produtivo, se a organização não 16 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD A D M I N I S T R A Ç Ã O D A P R O D U Ç Ã O tivesse a capacidade de fazer o produto chegar ao cliente no momento, na quantidade e no preço que este julga adequados. TÓPICO 2 1 O que caracteriza um leiaute posicional? R.: O fato de os recursos transformados ficarem fixos, enquanto os recursos transformadores se deslocam. Além disso, esses recursos transformadores também são dedicados ao produto em questão. 2 Para que tipo de processo o leiaute por processo é mais indicado? R.: No caso de bens, é indicado para processo jobbing e por lote. No caso de serviços é utilizado em serviços profissionais e em lojas de serviço. 3 Para que tipo de operação o leiaute de massa se mostra mais adequado? Explique por quê. R.: Para bens é usado em processo contínuo e para services é usado em serviços de massa. Isso acontece porque as características do produto (bens ou serviços) definem o posicionamento dos recursos transformadores. 4 A faculdade na qual você estuda se enquadraria em que tipo de leiaute? R.: As faculdades normalmente usam o leiaute por processo. As carteiras agrupadas em um lado, o equipamento do professor de outro, e assim por diante. Como você estuda à distância, tente imaginar isso. 5 E a sua casa? Qual seria o leiaute? R.: A sua casa também se encaixa em um leiaute celular. Afinal, tudo que você precisa para dormir está no quarto, tudo que precisa para comer está na cozinha, e assim por diante. TÓPICO 3 1 Qual a importância da manutenção? 17UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES A D M I N I S T R A Ç Ã O D A P R O D U Ç Ã O R.: Cabe à função manutenção manter em funcionamento toda a estrutura criada para gerar riqueza, evitando perdas de faturamento e rentabilidade em função de paradas não previstas dos recursos produtivos. Em outras palavras, é ela que garante a confiabilidade da estrutura física de produção. 2 O que distingue manutenção planejada de manutenção não planejada? R.: A manutenção não planejada é reativa e acontece depois que o problema apareceu. A manutenção planejada tem um caráter preventivo e acontece em momentos previamente determinados com intenção de interferir preventivamente em máquinas e equipamentos para detectar problemas potenciais antes que eles efetivamente levem a uma quebra. 3 Enumere e explique as classes de manutenção. R.: Manutenção corretiva: interferência que ocorre em máquinas e equipamentos, após quebras ou falhas, com o intuito de recolocá-los em condição normal de operação. Manutenção preventiva: interferência periódica, baseada em variáveis adequadas a cada tipo de máquina e/ou equipamento (calendário, horas de operação, quilômetros rodados, volume produzido etc.), com intenção de identificar problemas potenciais e corrigi-los com antecedência. Manutenção preditiva: muito similar à manutenção preventiva, contudo o intervalo entre as manutenções não é determinado por uma variável, mas sim pela condição e o desempenho dos componentes, avaliados periodicamente com uso de equipamentos específicos de medição (analisador de vibrações, medição de espessura de parede etc.). Manutenção detectiva: similar à manutenção preditiva, mas as análises não são feitas periodicamente, mas sim de forma continuada, com sensores de monitoramento da máquina ou equipamento alvo da análise. Manutenção produtiva total: é o envolvimento dos operadores no controle dos eventos causadores de falhas (limpeza, lubrificação e reaperto). 4 Explique o conceito de manutenção autônoma. Por que ela funciona bem? R.: A manutenção autônoma é a base da MPT e busca obter o envolvimento dos operadores nas atividades preventivas de limpeza, lubrificação e reaperto. Fato é que a maioria das quebras que ocorrem em máquinas e equipamentos tem origem nesses três aspectos. Atuar sobre eles significa atuar na causa dos problemas e aumentar enormemente a disponibilidade de máquinas e equipamentos. 18 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD A D M I N I S T R A Ç Ã O D A P R O D U Ç Ã O TÓPICO 4 1 Defina qualidade e explique a sua definição. R.: Há diversas definições na literatura, baseadas em diferentes óticas de análise. De forma sucinta poderia-se dizer que: qualidade é impingir ao produto, e a toda a cadeia de valor que o produz, os atributos desejáveis pelo cliente. Pode-se dizer que todos devem direcionar esforços para fazer da melhor forma possível o que é importante aos olhos do cliente. 2 Sintetize as contribuições de Juran para a fundamentação da qualidade. R.: A definição básica de qualidade; os conceitos de cliente interno e cliente externo; as definições deficiência, insatisfação e satisfação; os custos da qualidade; a trilogia da qualidade (planejar, controlar e melhorar). 3 Sintetize as contribuições de Deming para a fundamentação da qualidade. R.: Ciclo PDCA e os 14 pontos de Deming (uma cartilha de dicas para obtenção de qualidade). 4 Sintetize as contribuições de Feigenbaum para a fundamentação da qualidade. R.: Os conceitos de TQC – Total Quality Control e as normas técnicas. 5 Sintetize as contribuições de Ishikawa para a fundamentação da qualidade. R.: O CWQC – Company Wide Quality Control e a utilização das ferramentas da Qualidade. 6 Sintetize as contribuições de Shingo para a fundamentação da qualidade. R.: O ZQC – Zero Quality Control (defeito zero) e os dispositivos Poka-Yoke. 7 Sintetize as contribuições de Taguchi para a fundamentação da qualidade. 19UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES A D M I N I S T R A Ç Ã O D A P R O D U Ç Ã O R.: Os impactos da qualidade para a sociedade. 8 Sintetize as contribuições de Garvin para a fundamentação da qualidade. R.: A adequação dos padrões de qualidade aos interesses específicos dos clientes, evitando desperdício de recursos em atributos pouco significativos. 9 Sintetize as contribuições de Crosby para a fundamentação da qualidade. R.: A gratuidade da qualidade. Para ele a eliminação dos custos da má qualidade seria suficiente para pagar os custos para a obtenção da qualidade. TÓPICO 5 1 Explique a ideia da divisibilidade dos processos e como isso pode auxiliar nos processos de melhoria. R.: Falconi (2004) amplia a compreensão dos processos fazendo uma analogia com o diagrama de causa e efeito. Para ele, causas (entradas e o processo) levam a efeitos (saídas) e, portanto, se poderia afirmar que processo é um conjunto de causas. É fácil deduzirque atuar no processo é o mesmo que atuar na causa, consequentemente, agindo de forma mais eficaz na solução do problema. Quanto mais subdividido for o processo, mais fácil a identificação da causa original e mais efetiva será a intervenção corretiva. 2 Explique o que são as vozes dos clientes e dos processos e qual a sua influência sobre a evolução dos processos. R.: As vozes são um conceito introduzido por Scherkenbach com intuito de auxiliar na obtenção de feedback. Para ele, só é possível interferir corretivamente em um processo ineficiente se soubermos o que está errado. Assim, as vozes dos clientes são o feedback externo, obtido através de pesquisas de satisfação, e as vozes dos processos são o feedback interno, obtido através do acompanhamento dos indicadores. 3 Diferencie os termos necessidade, expectativa e requisito. 20 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD A D M I N I S T R A Ç Ã O D A P R O D U Ç Ã O R.: Necessidade é algo que o cliente precisa realmente. Desejo é algo que ele gostaria de ter, mas poderia ser substituído. Requisito é algo que ele exige do produto que compra, seja em função de necessidade ou desejo. 4 Explique a melhoria contínua como ferramenta de evolução da organização. R.: A melhoria contínua pressupõe que “nunca se está satisfeito”, ou seja, sempre é possível levar a situação atual para uma melhor. Como melhoria contínua é baseada em sólidas mudanças de comportamento, essas melhorias se perpetuam e os resultados para os processos acabam sendo melhores e impactando diretamente nos resultados organizacionais. 5 Qual a essência da diferença entre uma melhoria radical e uma melhoria contínua? R.: A melhoria contínua está embasada em mudanças de comportamento que acontecem ao longo de um tempo relativamente longo. A melhoria radical se baseia em investimentos que levam a mudanças rápidas, mas que precisam de acompanhamento para se manter, pelo fato de não estarem apoiadas em mudança de comportamento. UNIDADE 3 TÓPICO 1 1 Explique qual a grande missão da área de PCP em uma organização. R.: A grande missão do PCP é criar um equilíbrio entre demanda e oferta. 2 Indique as atividades componentes do PCP e comente resumidamente cada uma delas. R.: Planejamento: é uma declaração de intenções para que algo esperado aconteça. De que forma proceder para que algo aconteça. Como nem sempre acontecem da forma esperada (máquinas quebram, pessoas adoecem etc.), é necessário controlar. Controle: é o processo de lidar com estas variações e retomar o caminho traçado (solicitar a manutenção, remanejar as pessoas ou fazer horas extras etc.). 21UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES A D M I N I S T R A Ç Ã O D A P R O D U Ç Ã O 3 Diferencie demanda dependente e demanda independente. R.: Demanda dependente: é previsível em função de sua dependência de fatores conhecidos. Se uma montadora de automóveis sabe quantos carros vai produzir, sabe qual será a sua demanda de pneus. A demanda de pneus depende da demanda de automóveis. Demanda independente: é estimada em função do desconhecimento dos fatores de consumo. No supermercado, as pessoas não precisam informar antecipadamente o que vão comprar, portanto o supermercadista lida com uma demanda independente. 4 Explique as três formas de resposta à demanda e seu impacto na relação P:D. R.: Para uma demanda dependente há dois caminhos: Recurso contra pedido (resource to order): cada pedido aciona as atividades de planejamento e controle para organizar a produção. Uma construtora só pode começar a planejar uma obra após um cliente ter feito um pedido. Fazer contra pedido (make to order): algumas operações confiam em sua capacidade de previsão e apostam em estoques de recursos transformadores e a serem transformados. O processo de planejamento e controle é disparado após o pedido firme. Uma indústria produtora de fios de algodão pode não ter uma previsão exata de quanto venderá, mas como conhece os momentos de sazonalidade, aposta na compra do algodão e enche seus estoques. Para uma demanda independente, resta se garantir, uma vez que não há uma informação confirmada da demanda: Fazer para estoque (make to stock): o produto é produzido independente de qualquer pedido, em função de fatores diversos como excesso de demanda, para baixar custos etc. Uma construtora lança um prédio mesmo sem ter pedidos em carteira. O principal impacto dessas três formas de respostas é a percepção de tempo que o cliente terá para o atendimento de sua necessidade, podendo, portanto, ser um diferencial na decisão de compra. 5 Apresente as atividades do PCP e comente resumidamente cada uma. R.: Carregamento: define a capacidade produtiva da operação. Sequenciamento: determina a prioridade de atendimento. Programação: define o detalhamento de como será feito o atendimento. Controle: verifica o andamento do que foi planejado. 22 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD A D M I N I S T R A Ç Ã O D A P R O D U Ç Ã O TÓPICO 2 1 Explique o que é capacidade projetada, capacidade efetiva e capacidade real. R.: Capacidade projetada: é a maior capacidade possível, com o produto mais rápido. Capacidade efetiva: é um percentual da capacidade projetada, em função da dedução dos tempos concedidos em função de paradas inevitáveis. Capacidade real: é aquilo que efetivamente a operação consegue produzir. É a capacidade efetiva, deduzidos os tempos evitáveis. 2 Apresente os principais indicadores e sua respectiva utilidade para o gestor. R.: A utilização é uma relação entre a capacidade de projeto e a capacidade efetiva. Restrições de capacidade e variações da demanda. Mostra para os gestores da empresa qual o nível de aproveitamento que têm os recursos que foram disponibilizados, sendo, portanto, altamente relevante para os investidores. A eficiência é uma relação entre a capacidade real e a capacidade efetiva. Indica para os gestores quanto a operação foi capaz de atender aquilo que lhe foi solicitado. Mostra a sua efetividade no atendimento das necessidades da organização. 3 Explique a Política de Capacidade Constante. R.: Esta política prega que as variações da demanda devem ser ignoradas e os níveis de capacidade devem ser mantidos constantes. 4 Explique a Política de Acompanhamento da Capacidade. R.: Esta política tem por principal característica o fato de refletir as flutuações da demanda. 5 Explique a Política de Gestão da Demanda. R.: Quando falamos em política de gestão da demanda, falamos de agir do lado “de fora” da empresa, tentando convencer o consumidor a consumir. 23UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES A D M I N I S T R A Ç Ã O D A P R O D U Ç Ã O TÓPICO 3 1 Por que a visibilidade das informações oferecida pelo ERP é benéfica para a empresa? R.: Porque cria um efeito sinérgico dentro da organização, pois cada área sabe o que acontece na outra e tem a oportunidade de estabelecer uma melhor cooperação. Há também a questão da responsabilidade, pois ao ter os dados abertos, todos tendem a mostrar o seu melhor. Outro aspecto importante da transparência é a velocidade com que problemas podem ser identificados. Outro ponto fundamental é a disciplina imposta pela ferramenta utilizada (software). Para que ele opere corretamente, os dados devem ser informados com pontualidade e correção, o que reduz os erros na operação. Há outras características que fazem da visibilidade algo positivo, mas variam de organização para organização. 2 Quais os riscos envolvidos com a implantação de um ERP na empresa? R.: O principal deles é a implantação do software com um excesso de customizações que podem influenciar na confiabilidade. Se a empresatem um processo ruim e automatiza esse processo sem fazer as necessárias correções, o uso de um software vai acelerar o surgimento dos problemas. 3 Explique que impactos a internet poderia ter sobre uma empresa que adota o ERP. R.: Com a internet é possível conexão externa direta com fornecedores, clientes e parceiros, dando aos processos empresariais uma velocidade nunca antes alcançada. 4 Explique qual o objetivo central do MRP. R.: Os objetivos principais dos sistemas de cálculo de necessidades são permitir o cumprimento dos prazos de entrega dos pedidos dos clientes com mínima formação de estoques, planejando as compras e a produção de itens componentes para que ocorram apenas nos momentos e nas quantidades necessárias, nem mais, nem menos, nem antes, nem depois. 5 O que diferencia o MRP do MRPII? R.: O MRP original tem foco no planejamento de recursos materiais. Já o MRP II promove a introdução de novos conceitos, ampliando o escopo de ação do 24 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD A D M I N I S T R A Ç Ã O D A P R O D U Ç Ã O MRP. Passam a ser incorporadas outras funções organizacionais não ligadas diretamente ao processo produtivo, como finanças e recursos humanos. 6 Qual o princípio central que rege a metodologia MRP? R.: O princípio básico do MRP é o cálculo das necessidades de materiais, seja em termos de quantidade e do momento em que se farão necessários. 7 O que fez com que somente a partir dos anos 70 tenha se difundido e provocado interesse nas organizações? R.: A disseminação do uso e o aumento da capacidade dos computadores, permitindo a realização de forma eficaz da grande quantidade de cálculos necessários ao MRP. 8 Por que as empresas têm interesse em calcular adequadamente os materiais a serem comprados? R.: Para manter a operação produtiva isenta dos riscos de paradas por falta de recursos. 9 O que vem a ser uma estrutura de árvore de produto e qual a sua importância para o MRP? R.: É um registro de todos os elementos materiais que compõem um determinado produto, com a quantidade necessária calculada para uma unidade do produto. Tem a função de servir de base de cálculo para o cálculo de necessidade bruta para qualquer quantidade de produto vendido. A sua construção de forma correta elimina erros de compras e otimiza o uso dos recursos financeiros. 10 Por que razão as necessidades de materiais são “explodidas” do futuro para o passado? R.: Para que a compra ou produção dos itens necessários a um determinado produto sejam realizadas no último momento possível. Dessa forma se evita o carregamento antecipado dos estoques e se atende à lógica do MRP. 11 Por que as necessidades líquidas podem não fechar com o resultado da multiplicação da quantidade vendida pela quantidade unitária de um determinado componente indicado no projeto? 25UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES A D M I N I S T R A Ç Ã O D A P R O D U Ç Ã O R.: Porque as necessidades líquidas identificadas pelo MRP podem ser influenciadas por diversos fatores, como: previsão de demanda, carteira de pedidos, restrições-chave de capacidade, níveis de estoque, demanda por peças de reposição, necessidade de estoque de segurança, necessidades para exposições e promoções, demanda de P&D, demanda de empresa coligada. TÓPICO 4 1 Defina o que são restrições. R.: Qualquer fator que limite o desempenho de um sistema e restrinja o seu resultado. 2 Enumere as etapas e explique como identificar e tratar as restrições. R.: Etapa 1: identificação das restrições. Etapa 2: estabelecimento de um plano que solucione essas restrições identificadas. Etapa 3: definir recursos para a etapa 2. Etapa 4: agir sobre as restrições aumentando a sua capacidade ou descarregando trabalho (soluções alternativas). Assegurar que todos saibam que se trata de um gargalo. Etapa 5: uma vez corrigida a restrição, retornar à etapa 1 e identificar a próxima restrição a ser combatida. 3 Qual o objetivo maior de uma organização empresarial e que atividades a levam a consolidar esse objetivo de acordo com a OPT? R.: O maior de uma organização, na visão de Goldratt, é ganhar dinheiro. Para isso seriam necessárias três atividades: aumentar o ganho dos materiais que atravessam a fábrica e são vendidos, reduzir os estoques e reduzir as despesas operacionais. 4 Cite e explique os princípios da OPT direcionados aos recursos. R.: Princípio 1: balanceie o fluxo e não a capacidade. Variações de capacidade são absolutamente inevitáveis nas organizações em função de uma variedade cada vez maior de produtos no mix. Sendo isso uma premissa aceitável, a melhor forma de conseguir os bons resultados é balancear o fluxo produtivo. 26 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD A D M I N I S T R A Ç Ã O D A P R O D U Ç Ã O Princípio 2: a utilização de um recurso não gargalo não é determinada por sua disponibilidade, mas por alguma outra restrição do sistema. Essa premissa contraria uma situação bastante comum nas empresas, nas quais se utiliza de uma relação entre horas trabalhadas por um recurso e as horas que estava disponível, como métrica de desempenho. Princípio 3: utilização e ativação de um recurso não são sinônimos. Quando o recurso é ativado produz além da capacidade do gargalo, logo, não gera ganhos, pois está aumentando estoques. O recurso é utilizado quando a totalidade do que produz gera ganhos, ou seja, pode ser absorvido pelo gargalo. 5 Cite e explique os princípios da OPT direcionados à preparação das máquinas. R.: Princípio 4: uma hora ganha num recurso gargalo é uma hora ganha para o sistema global. Princípio 5: uma hora ganha num recurso não gargalo não é nada, é só uma miragem. O tempo ganho na preparação de um processo não gargalo não significa ganho, apenas um aumento da ociosidade. Esta ociosidade é característica exclusiva dos não gargalos. Isto acontece porque a demanda continua reprimida pelo gargalo. 6 Cite e explique os princípios da OPT direcionados ao tamanho dos lotes. R.: Princípio 6: o lote de transferência pode não ser e, frequentemente, não deveria ser igual ao lote de processamento. Na gestão tradicional da produção se toma por regra que os custos de preparação declinam à medida que o tamanho do lote processado aumenta. Essa premissa não é necessariamente verdadeira se cada hora ganha num recurso não gargalo ou num gargalo tem diferentes custos para a organização. Uma hora ganha na preparação de um gargalo não seria apenas um ganho do preparador, mas do sistema todo. Portanto, do ponto de vista do recurso, o lote de processamento é o mais importante. Sob a ótica do fluxo o que ganha peso é o lote de transferência. Princípio 7: o lote de processamento deve ser variável e não fixo. Esse princípio é uma dedução lógica dos princípios 6 e 1. Como devemos balancear o fluxo, o lote de processamento necessariamente precisa ser variável. O cálculo do tamanho deste lote leva em conta os custos de carregar os estoques, os custos de preparação, as necessidade de fluxo e a tipologia dos recursos (gargalo ou não gargalo). 7 Cite e explique os princípios da OPT direcionados aos efeitos das incertezas. 27UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES A D M I N I S T R A Ç Ã O D A P R O D U Ç Ã O R.: Princípio 8: os gargalos não só determinam o fluxo do sistema, mas também definem seus estoques. Os gargalos definem o fluxo por serem eles os limitantes deste fluxo. Já a posição e o tamanho destes estoques também são definidos pelo gargalo. É lógico pensar que antes do gargalo deve haver estoques de segurança que os protejam das variações estatísticas provocadas pelos não gargalos que os alimentam. Princípio 9: a programaçãode atividades e a capacidade produtiva devem ser consideradas simultâneas e não sequenciais. Os lead times são o resultado da programação e não podem ser assumidos a priori. Ou seja, não é possível determinar o lead time de uma determinada operação sem que seja feita a programação. 8 Explique o processo de gerenciamento da OPT. R.: Identificar as restrições do processo (RRC): quais são os recursos que restringem a capacidade do sistema para atender a demanda? Explorar as RRC: utilizar o máximo possível estes recursos, eliminando toda e qualquer barreira para que isso aconteça. Subordinar todas as demais decisões às RRC: todos os demais recursos têm o ritmo determinado pelo gargalo. Relaxar a RRC: obter meios para aumentar a capacidade do gargalo, para, por consequência, aumentar a capacidade do fluxo. Voltar ao início para identificar a nova restrição: uma RRC sempre existirá. Quando uma tiver sido otimizada, outra tomará o seu lugar. É necessário identificá-la e recomeçar o processo de melhoria. TÓPICO 5 1 Exponha a ideia central da filosofia Just In Time. R.: Atender à demanda no momento exato, com qualidade perfeita e sem desperdício. 2 Explique o que são desperdícios e enumere as classes de desperdícios encontradas nas organizações. R.: Desperdício é qualquer atividade humana que absorve recursos, mas não cria valor. Podem ser: superprodução, tempo de espera, transporte, processo, estoque, movimentação, produtos defeituosos e criatividade inutilizada. 3 Por que é necessário o envolvimento de todos da organização para o sucesso da filosofia JIT? 28 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD A D M I N I S T R A Ç Ã O D A P R O D U Ç Ã O R.: Por se tratar de uma filosofia, e não apenas de um conjunto de técnicas, o JIT necessariamente precisa ser incorporado pela cultura organizacional. 4 O que justifica o fato de o processo de melhoria contínua ser a base de sustentação da filosofia JIT? R.: Ele busca a otimização dos processos e, como consequência, a eliminação dos desperdícios. 5 Enumere as técnicas utilizadas para a operacionalização do JIT e explique as três que você considera as mais importantes. R.: Práticas básicas do trabalho; projeto em manufatura; foco na operação; máquinas simples e pequenas; arranjo físico e fluxo; Manutenção Produtiva Total (MPT); redução de set-up; envolvimento total das pessoas; visibilidade; fornecimento JIT.
Compartilhar