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UNIVERSIDADE PAULISTA DOUGLAS DE ANDRADE GESUALDO USO DE FLAVONÓIDES NA PREVENÇÃO DO ALZHEIMER SÃO JOSÉ DO RIO PARDO/SP 2017 1 DOUGLAS DE ANDRADE GESUALDO USO DE FLAVONÓIDES NA PREVENÇÃO DO ALZHEIMER SÃO JOSÉ DO RIO PARDO/SP 2017 Trabalho de Conclusão de Curso para obtenção do titulo de graduação em Nutrição apresentado à Universidade Paulista – UNIP. Orientadora: Prof.ª Mestre Débora Cristina da Cunha Nones 2 3 DOUGLAS DE ANDRADE GESUALDO USO DE FLAVONÓIDES NA PREVENÇÃO DO ALZHEIMER Aprovado em: BANCA EXAMINADORA _____________________ __/__/___ Prof....................................... Universidade Paulista – UNIP _____________________ __/__/___ Prof. .................................... Universidade Paulista – UNIP _____________________ __/__/___ Prof. .................................... Universidade Paulista UNIP Trabalho de Conclusão de Curso para obtenção do título de graduação em Nutrição apresentado à Universidade Paulista – UNIP. Orientadora: Prof.ª Mestre Débora Cristina da Cunha Nones 4 Aos meus pais Antonio Carlos e Dulce, que sempre me apoiaram nos meus estudos. 5 Primeiramente agradeço a Deus que permitiu que este momento fosse vivido por mim, trazendo alegria aos meus pais e a todos que contribuíram para a realização deste trabalho. Agradeço minha orientadora Mestre Débora Cristina da Cunha Nones pela paciência, dedicação e ensinamentos, pois sem ela não teria conseguido chegar até aqui. Agradeço a todo corpo docente da Universidade Paulista UNIP por me proporcionar conhecimento para concluir esse sonho e principalmente a minha coordenadora Mestre Rosina Gabriela Agliussi que se tornou uma amiga que irei levar para a vida toda. Agradeço a todos amigos que fiz na faculdade principalmente minhas queridas amigas Nathalia Mendes Tortelli e Maria Carolina da Costa e Thaís Cristina Medéia Gratidão a todos. 6 " A mudança é a lei da vida. E aqueles que olham somente para o passado ou para o presente estão destinados a perder o futuro.” (John F. Kennedy) 7 RESUMO A Doença de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que afeta a função cognitiva. É dada pela deposição de placas β-amilóide, que irão lesionar as células neuronais e produzir radicais livres, causando danos oxidativos às células cerebrais responsáveis pela cognição. Fatores como mastigação e deglutição são prejudicados com o avanço da doença. O objetivo deste trabalho foi apontar que o consumo dos flavonoides podem agir na prevenção da Doença de Alzheimer. Foi realizado uma revisão de literatura por meio da busca por artigos, originais e de revisão, que explanassem sobre a fisiopatologia da Doença de Alzheimer e os benefícios dos flavonoides na prevenção da doença. Realizada consulta em bases eletrônicas como a Scielo, Google Acadêmico e Teses USP. A presença de radicais livres é desencadeadora do estresse oxidativo que ocorre em regiões do cérebro responsáveis pela cognição, evoluindo a Doença de Alzheimer, e entre suas formas reativas de oxigênio. Conclui-se que os flavonoides como poderosos antioxidantes podem vir a agir na prevenção da doença. Palavras-chaves: Flavonoides. Doença de Alzheimer. Estresse Oxidativo. Prevenção. Antioxidantes. 8 ABSTRACT Alzheimer's disease is a neurodegenerative disease that affects cognitive function. It is given by the deposition of β-amyloid plaques, which will damage as neuronal cells and produce free radicals, causing oxidative damage to brain cells by disclosure. Factors such as chewing and swallowing are impaired as the disease progresses. The objective of this work is to indicate that the consumption of flavonoids can act in the prevention of Alzheimer's disease. A review of the literature was conducted through the search for articles, original and review, which explains about the pathophysiology of Alzheimer's disease and the benefits of flavonoids in disease prevention. Conducted consultation on electronic bases such as a Scielo, Google Scholar and USP Theses. A presence of free radicals and oxidative stress triggers in regions of awareness through communication, evolution of Alzheimer's disease, and between their reactive forms of oxygen. Thus, flavonoids as powerful antioxidants may act to prevent disease. Key-words: Flavonoids. Alzheimer's disease. Oxidative stress. Prevention. Antioxidants. 9 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 10 2 JUSTIFICATIVA ................................................................................................. 13 3 OBJETIVOS ....................................................................................................... 14 3.1 Objetivo Geral .............................................................................................. 14 3.2 Objetivos Específicos ................................................................................... 14 4 METODOLOGIA ................................................................................................. 15 5 REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................. 16 5.1 Doença de Alzheimer ................................................................................... 16 5.2 Fisiopatologia da Doença de Alzheimer ....................................................... 17 5.3 Estresse Oxidativo ....................................................................................... 19 5.4 Tratamento Farmacológico .......................................................................... 20 5.5 Tratamento Não-Farmacológico ................................................................... 21 5.6 Prevenção .................................................................................................... 22 5.7 Poder Antioxidante e Anti-inflamatório dos alimentos .................................. 23 5.8 Introdução de flavonoides na alimentação ................................................... 25 6. CONCLUSÃO ....................................................................................................... 27 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 28 10 1 INTRODUÇÃO A Doença de Alzheimer é uma enfermidade incurável que se agrava ao longo do tempo, mas pode e deve ser tratada. Quasetodas as suas vítimas são pessoas idosas, iniciando geralmente a partir dos 60 anos (SERENIKI; VITAL, 2008). Apresenta-se como demência ou perda de funções cognitivas (memória, orientação, atenção e linguagem), causadas pela morte de células cerebrais. Porém, quando diagnosticada no início, é possível retardar o seu avanço e ter mais controle sobre os sintomas, garantindo melhor qualidade de vida ao paciente e à família (SERENIKI; VITAL, 2008). Até o momento, não há nenhum exame que identifique a doença de Alzheimer de modo definitivo. O único exame para diagnóstico disponível é do tecido cerebral, obtido através de uma biopsia ou necropsia. Sendo assim, o diagnóstico é realizado através da exclusão de outras causas de demência, ou seja, através da análise do histórico da pessoa, de análises sanguíneas, tomografia ou ressonância. Além de exames que através de testes genéticos, revelam a probabilidade de o sujeito vir a ter a doença de Alzheimer (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2005). Assim, como o diagnóstico é difícil e a degeneração irreversível uma importante alternativa seria buscar formas de prevenção do desenvolvimento dos danos degenerativos (VALENTE, 2014). Ainda não existe nenhum método comprovado que possa prevenir a doença de Alzheimer, porém podemos ter um efeito protetor através da melhora da qualidade de vida, o que inclui a alimentação adequada (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2005). Não se sabe ao certo qual a fisiopatologia da Doença de Alzheimer, mas duas causas são bem aceitas. Pode ser causada pelo acúmulo da proteína β – amilóide no cérebro. A proteína β-amilóide é formada durante o processamento da proteína precursora do amilóide, um componente que realiza a integridade cerebral e regula a sinapse. Segundo outros autores, também pode ocorrer pela hiperfosforilização da proteína tau que pode ter participação no processo de neurodegeneração, pois embora normalmente regule a formação do microtúbulo, mantendo normal o calibre dos axônios, quando é hiperfosforilada, perde a função de estabilizar os microtúbulos e pode ainda passar a aumentar o estresse oxidativo por sequestrar as proteínas tau normais, destruindo os microtúbulos (CARDOSO; COZZOLINO, 2009). 11 Além disso, segundo alguns autores o processo de desenvolvimento do Alzheimer pode se iniciar com um aumento no estresse oxidativo. Isso, porque os danos causados pelo estresse afetam as áreas do cérebro responsáveis pela cognição e atividade motora (BATTIROLA; CAPELLANI, 2011). O estresse oxidativo é caracterizado pelo desequilíbrio entre o sistema oxidante e as defesas antioxidantes do organismo, com aumento do primeiro. É produzido por radicais livres, moléculas que contêm um ou mais elétrons desemparelhados. Com esses elétrons, os radicais livres são muito instáveis e reativos e roubam elétrons de outras moléculas a fim de emparelhar seus elétrons. Quando as moléculas perdem os elétrons, se tornam instáveis e se convertem em radicais livres, desenvolvendo atividades danosas ao organismo (ROVER JÚNIOR et al., 2001). Baixas concentrações de radicais livres, são importantes para a manutenção do estado celular, para adequação do sistema imune e sinalização celular adequada. Além disso, sugere-se que os hidroperóxidos contribuem para a maturação dos eritrócitos e participam da diferenciação e proliferação celular. Porém, caso eles não sejam neutralizados e acumulem no organismo acabam reagindo com proteínas, lipídios e ácidos nucleicos, causando prejuízos às funções celulares (CARDOSO; COZZOLINO, 2009). Para neutralizar esses radicas nosso organismo conta com dois sistemas antioxidantes, chamados de endógeno e exógeno. O Sistema antioxidante endógeno é composto por enzimas antioxidantes presentes naturalmente em nosso organismo, como Glutationa peroxidase, Catalase e Superóxido Desmutase que neutralizam esses radicais. Além disso, a atividade antioxidante exógena é desempenhada por compostos presentes nos alimentos capazes de desenvolver essa atividade de neutralização dos radicais livres (ROVER JÚNIOR et al., 2001). Para a atividade adequada das enzimas antioxidantes é preciso que o organismo tenha o aporte adequado de diversos micronutrientes, em especial selênio, zinco, cobre e magnésio, os quais participam da formação e até mesmo da ativação dessas enzimas (BIANCHI; ANTUNES, 1999). Em relação aos antioxidantes exógenos, Angelo e Jorge (2007), afirmam que os antioxidantes, do ponto de vista biológico, podem ser definidos como substâncias responsáveis pela inibição e redução das lesões causadas pelos radicais livres. Nesse contexto, o uso de alguns alimentos funcionais seria uma importante estratégia para auxiliar na prevenção dessa patologia, por produzirem efeito 12 antioxidante, tão importante nesse processo. No que se refere a esses alimentos, é importante lembrar que eles não curam doenças, apenas podem auxiliar na prevenção do aparecimento da doença com a manutenção da homeostase. Por isso, não devem ser considerados remédios que auxiliam na cura dessa doença, mas sim coadjuvantes de um processo preventivo no organismo (VIDAL et al., 2012). Os compostos fenólicos, presentes na maioria dos alimentos funcionais, são substâncias amplamente distribuídas na Natureza, mais de 8000 compostos fenólicos já foram detectados em plantas. Esse grande e complexo grupo faz parte dos constituintes de uma variedade de vegetais e frutas. Podem ser pigmentos, que dão a aparência colorida aos alimentos, ou produtos do metabolismo secundário, normalmente derivado de reações de defesa das plantas contra agressões do ambiente. Esses compostos agem como antioxidantes, não somente pela sua habilidade em doar hidrogênio ou elétrons, mas também em virtude de seus radicais intermediários estáveis, que impedem a oxidação de vários ingredientes do alimento, particularmente de lipídios. Os flavonóides compreendem um grupo de compostos fenólicos amplamente distribuídos nas frutas e nos vegetais, apresentando-se sob muitas variações como flavonóis, flavonas, flavanonas, catequinas, antocianinas, isoflavonas e chalconas. Suas principais fontes são: café, cebola, maçã, uva cerveja, vinho tinto e especialmente chá, que contém sobretudo catequinas em sua composição (SILVA et al., 2010). Dessa forma, por serem fontes de compostos com atividade antioxidante e estarem presentes em alimentos de fácil acesso e ingestão, sua utilização na rotina alimentar da população pode ser considerada uma importante estratégia, participando como coadjuvante na busca da prevenção da Doença de Alzheimer. 13 2 JUSTIFICATIVA A Doença de Alzheimer afeta, na maioria das vezes, idosos acima de 65 anos, gerando uma incapacidade de raciocínio e atividade motora. As taxas estimadas de incidência e prevalência para a doença de Alzheimer, de acordo com o Estudo Longitudinal de Baltimore, demonstram que a taxa de incidência aos 60 anos é de aproximadamente 10%. Como até o momento não foi descoberta uma forma de cura para essa patologia, busca-se alternativas que auxiliem na prevenção da mesma. Assim, a nutrição exerce papel essencial com o auxílio dos alimentos funcionais que desempenham diversas atividades no organismo, principalmente, antioxidante podendo ser um coadjuvante na prevenção da doença de Alzheimer. 14 3 OBJETIVOS 3.1 Objetivo Geral Elucidar sobre a importância da ingestão de alimentos funcionais, com destaque para os que contenham flavonóides, como coadjuvantes na prevenção da doençade Alzheimer. 3.2 Objetivos Específicos - Descrever a fisiopatologia da Doença de Alzheimer; - Elucidar sobre alimentos funcionais; - Explicar sobre atividade antioxidante; - Relacionar a ação dos antioxidantes com prevenção da doença de Alzheimer; - Demonstrar a incentivar a ingestão de alimentos fontes de flavonóides 15 4 METODOLOGIA Neste estudo foi realizada uma revisão de literatura por meio da busca por artigos, originais e de revisão, que explanassem sobre a fisiopatologia da Doença de Alzheimer e os benefícios dos flavonoides na prevenção da doença. Realizada consulta em bases eletrônicas como a Scielo, Google Acadêmico e Teses USP. Feito consulta em revistas eletrônicas e livros que fizessem referência ao assunto. Foram usados os seguintes termos de busca: “flavonóides e Alzheimer”; “Alzheimer Disease”; “Flavonoides e seu efeito antioxidante”; “Proteína tau e Alzheimer”; “proteína beta amiloide”; 16 5 REFERENCIAL TEÓRICO 5.1 Doença de Alzheimer O envelhecimento populacional tem sido constatado em todo o mundo e no Brasil não é diferente. Esse acontecimento acarreta mudanças no perfil epidemiológico, com predominância para as doenças crônicas não transmissíveis. Nesse contexto a Doença de Alzheimer é vista como uma demência que afeta principalmente a população idosa, comprometendo sua integridade mental, física e social (LUZARDO et al., 2006). Segundo a Alzheimer’s Disease International, em 2015 uma pessoa desenvolve demência a cada 3 segundos. Estima-se que 46,8 milhões de pessoas em todo o mundo viveram com demência em 2015 e este número é considerado próximo a 50 milhões de pessoas em 2017. E quase dobrará a cada 20 anos, chegando a 75 milhões em 2030 e 131,5 milhões em 2050. O mesmo estudo aponta que 58% das pessoas com demência vivem em países de baixa e média renda, mas até 2050 isso aumentará para 68%, como podemos observar na figura 1. Figura 1 – Incidência de Alzheimer em países de baixa, média e alta renda de 2015 a 2050 Fonte: World Alzheimer Reports (2015) 17 Segundo a Associação Brasileira de Alzheimer, podemos dividir a evolução dos sintomas em três estágios: leve, moderada e grave. Na fase leve, podem ocorrer alterações como perda de memória recente, dificuldade para encontrar palavras, desorientação no tempo e no espaço, dificuldade para tomar decisões, desmotivação, sinais de depressão, agressividade, diminuição do interesse por hobbies (ABRAZ, 2017). Na fase moderada, fica mais claro a dificuldade para realizar atividades diárias, perda de memória recente e nomes das pessoas, o paciente não consegue mais viver sozinho, depende de outras pessoas para a higiene pessoal, apresenta grande dificuldade na fala, o paciente começa a ter alucinações (ABRAZ, 2017). Na fase grave, observa-se grande perda de memória, dificuldade no reconhecimento de parentes, amigos, locais conhecidos, dificuldade na deglutição que pode gerar desnutrição, dificuldade de entender o que se passa a sua volta. O paciente pode apresentar incontinência urinaria e fecal, tem uma tendência a ter um prejuízo motor, que interfere em sua locomoção. Posteriormente, o paciente pode necessitar de cadeira de rodas ou ficar acamado (ABRAZ, 2017). 5.2 Fisiopatologia da Doença de Alzheimer A doença de Alzheimer caracteriza-se pela perda da capacidade de realizar sinapse e pela morte de neurônios. A morte neuronal é principalmente observada nas regiões cerebrais responsáveis pelas funções cognitivas, incluindo o córtex cerebral, o hipocampo, o córtex entorrinal e o estriado ventral (SELKOE, 2001). Sabe-se que com a evolução da doença, vão surgindo sintomas específicos, como exemplo, a dificuldade de lembrar nomes, que tem como causa o envolvimento da parte superior do lobo temporal dominante, há também perda progressiva de vários neurotransmissores específicos. Tais sinais passam despercebidos pelos familiares, pois seria normal no decorrer do envelhecimento. Os sinais mais comuns são: maior repetitividade, esquecimento da entrega de recados e de eletrodomésticos ligados como fogão, desconfiança das outras pessoas, linguagem deficiente, incapacidade de orientação geográfica (BATTIROLA; CAPELLANI, 2011). 18 Algumas vezes, manifestações de atitudes mais acentuadas pela D.A, tais como: agitação, irritabilidade, frustração e ansiedade, por fim, pacientes acometidos com essa doença dependem de cuidadores para a realização de atividades básicas, como a higiene pessoal e a própria alimentação (BATTIROLA; CAPELLANI, 2011). Baseado nisso, duas hipóteses foram propostas para explicar a etiologia da Doença de Alzheimer, são elas a hipótese da cascata Amiloidal e a hipótese colinérgica (SERENIKI; VITAL, 2008). Segundo Sereniki (2008) “a hipótese da cascata amiloidal, a neurodegeneração na doença de Alzheimer inicia-se com a clivagem proteolítica da proteína precursora amilóide (APP) e resulta na produção, agregação e deposição da substância β- amilóide (Aβ) e placas senis.” A hipótese colinérgica consiste que na região nucleus basalis de Meynert, ocorre a produção da enzima ChAT, que catalisa a produção da acetilcolina (ACh) a partir da colina (Ch) e da coenzima A (CoA). A Acetilcolina é liberada na fenda sináptica e atua como agonista dos Assim que formada, a ACh é liberada na fenda sináptica atuando como agonista nos receptores nicotínico ou muscarínico. A acetilcolina é quebrada em colina e acetato pela enzima acetilcolinesterase. A Doença de Alzheimer altera a síntese da ChAT, assim diminuindo drasticamente a produção de acetilcolina em face da atrofia no nucleus basalis de Meynert. Adicionalmente a formação da proteína beta-amiloide, hiperfosforilação da proteína Tau e causando também a restrição da captação de colina e aumento da atividade da enzima acetilcolinesterase (SILVA, 2017). Além disso, muitos pesquisadores (MONTE; WANDS, 2008; LUE et al., 2012) mostram que Diabéticos têm um risco de 50 a 65% maior de desenvolver a Doença de Alzheimer do que um indivíduo de mesma idade sem Diabetes Mellitus tipo 2. Foi demonstrado que a resistência à insulina é um fator de risco para a Doença de Alzheimer por ser associada a um menor volume de cerebral. Este dado ajuda a entender porque alguns portadores de Doença de Alzheimer não são diabéticos obrigatoriamente. A Resistencia a Insulina cerebral pode ser mais grave do que a periférica, ou seja, o pâncreas consegue se recuperar da Resistencia a Insulina, porém o cérebro que é mais sensível, perde progressivamente sua massa de células funcionais. Segundo Teles (2015) “alterações nas inúmeras etapas da sinalização molecular podem conduzir à resistência à insulina. São reportados na literatura o 19 aumento da fosforilação dos substratos dos receptores de insulina ativados, a degradação desses substratos, atividade aumentada de fosfatases e a ativação diminuída de moléculas da cascata de sinalização da insulina. O aumento de EROs e ERNs, pode levar à ativação de serina-quinases que fosforilam proteínas IRS, conduzindo à RI. Além disso, é relatado que EROs e ERNs estimulam a sinalização pró-inflamatória por ativação de IкB kinase (IKK) β que fosforila resíduos de serina de substratos da cadeia de sinalização da insulina, levando à Resistencia a insulina.” O diagnostico da Doença de alzheimer é difícil e a degeneração é irreversível. Uma alternativa seria buscar formas de prevenção do desenvolvimento dos danosdegenerativos (VALENTE, 2014). Podemos ter um efeito protetor através da melhora da qualidade de vida, o que inclui a alimentação adequada (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2015). Inúmeros autores relacionam a doença de Alzheimer com o estresse oxidativo. O estresse oxidativo é caracterizado pelo desequilíbrio do sistema oxidante e as defesas antioxidantes do organismo (CARDOSO; COZZOLINO, 2009). 5.3 Estresse Oxidativo O estresse oxidativo é produzido por radicais livres, que são moléculas que contêm um ou mais elétrons desemparelhados. Com esses elétrons despareados, os radicais livres ficam instáveis e acabam roubando elétrons de outras moléculas com a finalidade de ficar estável. As moléculas que tiveram seus elétrons roubados tornam- se instáveis e se convertem em radicais livres. As moléculas que mais geram radicais livres são o oxigênio no estado fundamental (O2) e o óxido nítrico (NO). As moléculas cujos elétrons livres estão centrados no O2 e no nitrogênio recebem as denominações de espécie reativa de oxigênio (ERO) e de nitrogênio (ERN), respectivamente (ROVER JÚNIOR et al., 2001). Esses radicais gerados no corpo são tóxicos e se nao forem removidos ou neutralizados danificam as funções celulares. Esse dano oxidativo resulta na alteração das propriedades da membrana, como fluidez, transporte de íons, atividades enzimáticas e reticulação protéica. Todos esses danos as células causam aumento da inflamação e níveis de citocinas que pode ser fator de risco para desenvolver a Doença de Alzheimer (CHAUHAN; CHAUHAN, 2006). 20 A micróglia e os astrócitos podem estar relacionados no mecanismo de instalação, progressão e severidade da Doença de Alzheimer. A inflamação no cérebro é observada em regiões que tem um depósito elevado de amiloide, que são riquíssimas em células microgliais ativadas (VIEGAS et al., 2011). Devido a essa oxidação e inflamação no cérebro os antioxidante são importantes a fim suprimir a formação de espécies reativas tanto pela inibição enzimática, eliminar espécies reativas de oxigênio e manter o mecanismo antioxidante funcionante (RAMESH et al., 2010). Os antioxidantes atuam na minimização e até na retirada das substâncias oxidantes, como ERO. Podem também atuar na melhoria das defesas antioxidantes da própria célula. Assim, os antioxidantes podem intervir em quaisquer dos três estágios do processo de oxidação (CARDOSO; COZZOLINO, 2009). 5.4 Tratamento Farmacológico O tratamento farmacológico da Doença de Alzheimer envolve inúmeras substancias que tem como finalidade preservar a cognição, o comportamento e as atividades básicas do paciente. Porém, os efeitos dos medicamentos aprovados para o tratamento da Doença de Alzheimer limitam-se para o retardo na evolução da doença, permitindo uma melhora temporária na qualidade de vida do paciente. Os principais medicamentos para o tratamento especifico da Doença de Alzheimer são os inibidores da colinesterases. Seu uso baseia-se no pressuposto déficit colinérgico que ocorre na doença, e tem como objetivo o aumento da disponibilidade sináptica de acetilcolina, inibindo as enzimas catalíticas, a acetil e a butirilcolinesterase. Tem um pequeno efeito sobre a cognição e também beneficiam sintomático discreto sobre a cognição, algumas vezes beneficiando também certas alterações não-cognitivas (FORLENZA, 2005). Há disponível 4 medicamentos no mercado brasileiro com a característica de ser inibidor da colinesterase, são eles: tacrina, rivastigmina, donepezil e galantamina. A tacrina foi o primeiro inibidor aprovado para tratamento da Doença de Alzheimer, devido sua hepatotoxidade, poucas pessoas aderiram ao tratamento. Os Inibidores de segunda geração, donepezil, rivastigmina e galantamina, são atualmente os mais utilizados no tratamento da Doença de Alzheimer (ENGELHARDT et al., 2005) 21 5.5 Tratamento Não-Farmacológico Evidências apontam que idosos que tenham atividades de lazer de natureza intelectual e social tem um menor declínio cognitivo e pode reduzir o risco de demência (CARRETA; SCHERER, 2012). Atividades como leitura de livros ou jornais, escrever, fazer palavras cruzadas, jogos de tabuleiro ou cartas e tocar instrumentos musicais colaboram com o aprimoramento da reserva cognitiva. A inter-relação dessas atividades (cognitivas e sociais) ocorre de acordo com a interpretação do papel que é exigido no momento, colaborando para um melhor desencadeando um melhor desempenho cognitivo e social (SLEGERS et al., 2008). A alimentação pode ser uma forma de prevenção da Doença de Alzheimer e os flavonóides compõem uma ampla classe de substâncias de origem natural, cuja síntese não ocorre na espécie humana. Entretanto, tais compostos possuem uma série de propriedades farmacológicas que os fazem atuarem sobre os sistemas biológicos, por exemplo, como antioxidantes (MORAES; COLLA, 2006). Estudos demonstram que o uso de flavonoides tem efeitos promissores no tratamento de doenças neurodegenerativas como a Doença de Alzheimer, devido ao seu potencial efeito antioxidante e anti-inflamatório (WILLIAMS; SPENCER, 2012) As principais classes destes compostos são as Antocianinas, encontradas predominantemente em frutas e flores e tendo como principais representantes a cianidina, delfinidina e a peomidina; as flavanas encontradas em frutas, chás, lúpulo, nozes e água de coco. Seus principais representantes são as catequinas, as epicatequinas, o luteoforol, as proceanidinas e as theaflavinas; as flavonas, encontradas quase que exclusivamente em frutas cítricas e sendo a hesperidina e a naringerina seus principais representantes; os Flavonóis, presentes exclusivamente em frutas e folhas, sendo representados pelas quercetinas, rutinas, micertinas e os camferóis; e os isoflavonóides, que em alguns casos são chamados de isoflavonas, encontrados em legumes, particularmente na soja, e representados principalmente pela daidzeína e genisteína (SILVA et al., 2015). 22 5.6 Prevenção Os tratamentos citados não conseguem revertem o dano neurológico existente, assim o melhor caminho para essa patologia é a prevenção através de atividades como leitura de livros, escrever, jogos de tabuleiro ou cartas e tocar instrumentos musicais (SLEGERS et al., 2008) e através de alimentos anti-inflamatórios e antioxidantes (BARREIROS et al., 2006). Alguns alimentos além da função básica de nutrir, oferecem algum benefício a saúde, através dos compostos bioativos. No que se refere a esses alimentos, e importante lembrar que eles são utilizados para prevenção de doenças e não devem ser utilizados como remédios, mas sim incorporados numa dieta para que possam ser consumidos diariamente (VIDAL et al., 2012). Os Compostos bioativos presentes nos alimentos podem agir de diferentes formas, tanto no que se refere aos alvos fisiológicos como aos seus mecanismos de ação. A ação antioxidante, comum nesses compostos, por exemplo, deve-se ao potencial de óxido-redução de determinadas moléculas, à capacidade dessas moléculas em competir por sítios ativos e receptores nas diversas estruturas celulares ou, ainda, à modulação da expressão de genes que codificam proteínas envolvidas em mecanismos intracelulares de defesa contra processos oxidativos degenerativos de estruturas celulares (BASTOS et al., 2009). Os flavonoides estão associados às cores vibrantes apresentadas pelos alimentos. Podem agir como protetores por sequestrar espécies reativas de oxigênio (ERO) e tem habilidade de sequestrar radicais livres, atuando como doadores de hidrogênio, e quelar metais, reduzindo o potencial de ocorrência de doenças crônico-degenerativa. Estudos apontam que os flavonoides também tem um poder anti- inflamatório que pode auxiliar na prevenção do Alzheimer (HARBORNE; WILLIAMS, 2000). Os flavonoides são encontrados facilmente nos alimentos (tabela 1) e podem ser incluídos diariamente em seu plano alimentar afim de poder prevenir a Doença de Alzheimer. 23 Tabela 1 – Fontes de Flavonoides Subdivisão Fontes Quercitina Maçã, amora, cebola, tomate, brócolis, Chá, vinho tinto, uva Catequinas Chás verde e preto, cacau, pêra, maçã, Vinho Isoflavonas Soja, tofu, grão-de-bico, lentilha e Feijão branco Antocianinas Morango, Berinjela, ameixa, amora, framboesa, mirtilo, aspargo, banana, uva Cianidinas Rabanete, morango, cereja e amora Kaempferol Brócolis, grapefruit e uva; Luteolina Salsa, alcachofra, basilico, aipo Rutina Cascas: uva, amora, frutas cítricas, pimentão, Cebola, no vinho tinto, maçã, no brócolis e tomate; Hesperidinas Pimenta e laranja; Fonte: (GIEHL et al., 2007; BEHLING et al., 2004; HUBER; RODRIGUEZ-AMAYA, 2008; AGUIAR, 2002; TONATO, 2007; SOUZA FILHO et al., 2011) Kuskoski (2006) e Van De Velde (2013) mostra que Antocianinas tem um alto poder poder antioxidante. Spagolla (2009) cita que todos os flavonoides tem uma boa capacidade antioxidante e Morais (2009) comprova o efeito antioxidante das catequinas que estão presentes no chá verde. 5.7 Poder Antioxidante e Anti-inflamatório dos alimentos Alimentos que uma pontuação alta em um antioxidante ensaio chamado ORAC podem proteger as células e seus componentes a partir de danos causados por radicais de oxigênio. A escala ORAC mede o total poder antioxidante de alimentos e outras substâncias químicas. Na tabela 2 podemos conferir os alimentos com maior poder antioxidante. Tabela 2- Escala ORAC Principais alimentos antioxidantes 24 [Unidades ORAC * por 100 gramas] Frutas Legumes Ameixas 5770 Couve 1770 Passas de uva 2830 Espinafre 1260 Amoras 2400 Couves de Bruxelas 980 Amora silvestre 2036 Brotos de alfalfa 930 Morangos 1540 Floretes de brócolis 890 Framboesas 1220 Beterraba 840 Ameixas 949 Pimentões vermelhos 710 Laranjas 750 Cebolas 450 Uvas vermelhas 739 Milho 400 Cerejas 670 Berinjela 390 * Capacidade de Absorção Radical de Oxigênio Fonte (USDA, 1999) Na tabela 3 podemos verificar os alimentos que tem alto poder anti- inflamatório. Tabela 3 - Alimentos Anti-inflamatórios Principais alimentos anti-inflamatórios Alimento Principal composto anti- inflamatório Óleo de Peixe Ômega 3 Amora Preta Antocianinas Morango Antocianinas Mirtilo Antocianinas Óleo de Linhaça Ácido Linoleico Soja Isoflavonas Nozes Ácido Linoleico Amêndoas Ácido Linoleico Castanhas Ácido Linoleico Uva Catequina e Resveratrol Azeite extra virgem Ácido Linoleico Tomate Licopeno Pimentão Licopeno e Betacaroteno Cereja Catequina e Resveratrol Salsa Flavonóides 25 Truta Ômega 3 Arenque Ômega 3 Salmão Ômega 3 Fonte: (TONATO, 2007) 5.8 Introdução de flavonoides na alimentação Os flavonoides representam uma gama de compostos e podem ser encontrados facilmente em alimentos. Para incluir os flavonoides na alimentação da população, segue algumas sugestões: BOLO DE CACAU COM MORANGO 2 colheres de sopa de óleo de coco ¾ xicara de açúcar demerara 4 gemas de ovos 1 copo (200ml) de leite de coco 1 xícara de farinha de arroz 1 colher de sopa cheia de cacau em pó 8 morangos MODO DE PREPARO Unte uma forma para o bolo e reserve Em uma batedeira adicione o óleo de coco e o açúcar e bata até ficar cremoso Junte as gemas e continue batendo. Acrescente o resto dos ingredientes menos o morango e bata até formar uma mistura homogênea Pré-aqueça o forno em 175 ºC Asse por aproximadamente 35 minutos. Utilize o morango para decorar. ANTEPASTO DE BERINJELA 3 berinjelas grandes 1 pimentão verde 1 pimentão amarelo 26 1 pimentão vermelho 2 cebolas grandes 250 ml de azeite extra virgem Orégano a gosto 1 vidro pequeno de azeitonas sem caroço Sal a gosto MODO DE PREPARO Corte as berinjelas, os pimentões e as cebolas e arrume em camadas a berinjela, o pimentão e por cima a cebola, em placa de alumínio Coloque por cima o azeite, o vinagre, o sal, o orégano cubra com papel alumínio e leve ao forno pré-aquecido (150ºC) por 15 minutos Tire do forno, acrescente as azeitonas fatiadas e leve novamente ao forno (continua com o papel alumínio) até que a berinjela seque e fique escura (mais ou menos 1 hora e meia) Tire do forno, espere esfriar e leve à geladeira BRÓCOLIS ASSADO COM CEBOLA E ALHO 2 cabeças de brócolis separadas em floretes 2 colheres (chá) de azeite de oliva extra virgem 1 colher (chá) de sal ½ colher (chá) de pimenta-do-reino em pó 2 dentes de alho picado 1 cebola picada MODO DE PREPARO Pré-aqueça o forno a 200ºC. Em uma tigela grande, misture os floretes de brócolis com o azeite, o sal, a pimenta, o alho e a cebola. Depois, em uma assadeira, espalhe os brócolis em uma camada uniforme. Asse os brócolis no forno preaquecido por 15 a 20 minutos. Ou, então, até os floretes ficarem macios o bastante para que os caules sejam furados com um garfo. Depois, retire os brócolis da assadeira e transfira-os para uma travessa. 27 6. CONCLUSÃO A Doença de Alzheimer é hoje a principal causa da demência em idosos no país, sendo alvo de vários estudos devido à sua progressão, interferindo na saúde e no estado nutricional. Foi descrito nesta revisão, que o consumo adequado dos flavonoides na dieta pode prevenir o surgimento e a progressão da Doença de Alzheimer. O estresse oxidativo é impedido pela desestruturação dos radicais livres, impedindo a sua ação sobre as células neuronais. Assim, pode-se observar a necessidade de uma alimentação rica em flavonoides afim de que esta auxilie na prevenção da Doença de Alzheimer. Porém, é necessário a realização de mais estudos para comprovação científica dessa relação entre o consumo de alimentos contendo compostos bioativos e prevenção da doença de Alzheimer. 28 REFERÊNCIAS ABRAZ. Associação Brasileira de Alzheimer. ABRAZ, 2017. Disponivel em: <http://www.abraz.org.br/sobre-alzheimer/evolucao-da-doenca>. Acesso em: 09 jul. 2017. AGUIAR, C. L. ISOFLAVONAS DE SOJA E PROPRIEDADES BIOLÓGICAS. B.CEPPA, Curitiba, v. 20, n. 2, p. 323-334, Julho/Dezembro 2002. ALZHEIMERMED. Alzheimermed: Epidemiologia. AlzheimerMed, 2011. Disponivel em: <http://www.alzheimermed.com.br/conceitos/epidemiologia>. Acesso em: 20 agosto 2016. ALZHEIMER'S DISEASE INTERNATIONAL. ALZHEIMER'S DISEASE INTERNATIONAL, 2015. Disponivel em: <https://www.alz.co.uk/research/statistics>. Acesso em: 08 setembro 2017. ANGELO, P. M.; JORGE, N. 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