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Filosofia Geral e Jurídica Viveu entre 384-322 a.C) Vivenciou a filosofia platonista Tem uma filosofia baseada nas realidades dos seus estudo de botânica, biologia, anatomia etc. Foi professor de Alexandre, o Grande. Ensinou no Liceu e foi o grande sistematizador da filosofia. • A justiça e suas espécies: Justiça Universal e Justiça Particular. • A justiça como virtude: pessoal • A justiça na lei: a lei manifesta o que é justo. • Na lei reside o conteúdo da justiça. • A justiça universal é uma virtude que está em TODAS as virtudes. • A caridade só pode ser virtude se acrescida ao ato a justiça enquanto virtude. Justiça tomada como virtude em si mesma. Ex.: Antônio foi justo na distribuição de cotas. Ação de dar a cada um o que é seu. Há duas formas de manifestação da justiça particular: Justiça Distributiva e Justiça Corretiva. Distribuição de riquezas, benefícios e honrarias É a mais alta e mais sensível ocupação da justiça. É o justo meio-termo entre duas coisas ou entre duas pessoas. Parâmetro de dar a cada um de acordo com o seu mérito. • A proporcionalidade caracteriza o justo e a sua ausência, o injusto. – Justiça Distributiva • Reparação civil dos danos causados pelo crime. • A justiça corretiva se estende a sujeitos privados também, entre relações de compra e venda, troca etc. • É uma proporção aritmética, porque se trata apenas da devolução do que foi acrescido a alguém indevidamente. • A proporção é entre coisas e não pessoas. Aplicada à produção. Observada na troca de produtos e serviços. O dinheiro faz papel de uma equivalência universal. Ele possibilita a reciprocidade entre o elementos. Compreensão política sobre o justo. O justo se trata enquanto proporção matemática entre coisas relativamente iguais. Entre os desiguais não pode se falar de justiça. A aplicação de critérios proporcionais entre dissemelhantes é injusto. Aristóteles afasta os escravos, mulheres, os filhos. A justiça é uma ação. Não é virtude comtemplativa. Ato deliberativo. “Ajo com justiça”. Deve se revelar pela sua potencialidade e concretude. O juiz que conhece o justo e não o aplica ao caso concreto não é justo. A coação e a ignorância não configuram a intenção de agir com justiça e injustiça. A justiça é bem para o outro e não si próprio. Marca o caráter político da justiça e não individualista como para os modernos. Aplicação da justiça a cada caso concreto, é uma justiça para além da leis. Não pretende uma universalidade objetiva e fria como para os contemporâneos. A justiça de Aristóteles é humana e não estatal como para os juspositivistas. A reflexão sobre a lei a equidade é um catálogo de do justo e do injusto.
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