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Universidade Federal Fluminense Pensamento Econômico IV Resumo de aulas ministradas pelo professor: Doutor Marcelo Carcanholo Macroeconomia Clássica Pressuposto teórico básico: Os mercados se ajustam perfeitamente via preços. Os economistas clássicos acentuavam ainda o papel dos fatores reais, por oposição aos monetários na determinação das variáveis reais. Produção: A função de produção clássica, é uma relação entre os níveis de insumos e capital empregados na produção dos bens e pode ser escrita como y = F(K,N) A produção é formada por 3 estágios, por motivos estruturai da função de produção, o único estagio interessante para nosso estudo é o segundo, é neste estagio que entram as decisões, como a analise custo-beneficio de contratar mais um trabalhador, a firma contatará até que o PmgL=W/P, (Produto Marginal do Trabalho se iguale ao salario real) os salários são apresentados na forma real, pois está é uma comparação entre variáveis reais. Da mesma forma, os trabalhadores, fazem também sua analise, pelo outro lado do espectro, maximizando o salario em detrimento a desutilidade causada pelo trabalho. Ao salário real vigente, todos que querem trabalhar conseguem, está é a definição de pleno emprego. No curto prazo a produção varia somente com alterações na utilização da mão de obra (N). No estagio da produção que nos interessa PmgN, é decrescente, até encontrar o eixo “N”, quando PmgN=W\P. As curvas de Oferta e Demanda Agregada Clássica A demanda agregada clássica vem da Teoria quantitativa da moeda. A oferta está dada na vertical, assim a demanda tem total responsabilidade sob o nível de preços (elasticidade da oferta é igual a 0). Isso faz sentido uma vez que estamos no caso de pleno emprego não existem fatores capazes de aumentar a oferta no curto prazo. A oferta agregada é por definição uma identidade da renda, a teoria clássica pressupõe que toda a renda será gasta, mas e a poupança, sabemos que ela existe, não haveria ai um vazamento de renda? Sim, e os clássicos deram conta de explicar este vazamento de renda, através do mercado de fundos emprestáveis. Existem agentes poupadores e emprestadores, os primeiros concedem empréstimos aos segundos sanado o vazamento de renda, quem garante a igualdade entre demanda e oferta é a taxa de juros. Teoria quantitativa da Moeda Nota: Analisando a equação de trocas podemos constatar que não é necessário ter o total do montante do PIB, sob forma de moedas, uma vez que MV=PY, notoriamente, percebe-se que a velocidade de giro da moeda define o montante de moeda na economia. Aqui nosso “Y” é dado, uma vez que fora definido do lado real da economia, e V é considerado constante. Tendo y e velocidade “v” constante uma variação no montante de moedas se traduz em um ajuste nos preços, esse ajuste pode ser: Direto – Uma variação no montante de moedas, leva a uma variação na demanda agregada, estando no curto prazo e em pleno emprego, uma vez que a renda é uma identidade da renda teremos consequentemente variação nos níveis de preços. Indireto- Uma oscilação no montante de moedas provoca a alteração da taxa de juros, como definimos anteriormente, está é responsável pelo equilíbrio entre oferta e demanda, com oferta dada a alterações na taxa de juros afetam somente a demanda e o ajuste é mais uma vez refletido pela oscilação no nível geral de preços. Versão Cambridge Md= kPy Ms= M Ms=Md M=kPy Hipóteses: -Pleno emprego -Padrão constante de transações. A versão Cambridge vai analisar o por que os agentes demandam moeda. Partindo da equação Md= kPy, onde “k” é uma fração da renda mantida na forma monetária, e como moeda não gera renda o montante ótimo de moedas retido pelos agentes, seria aquele conveniente para quitar transações e alguns gastos inesperados, ou seja a única finalidade da moeda é meio de troca. Associando a teoria de Fisher, podemos notar que 1\k é uma identidade de “V”: MV=Py M=kPy Versão Fisher MV= PT MV+M'V'=PT Fisher se da conta de que calcular a quantidade de moeda, tendo como base apenas o PIB, seria subestimar a verdadeira quantidade de moedas em giro. O PIB é a produção, isto não inclui o mercado financeiro. Elementos Básicos da TQM a) Equiproporcionalidade entre M e P. O significado dessa proporção diz a respeito a elasticidade, de magnitude “1” entre Moedas e preços, ou seja, qualquer variação na quantidade de moedas será totalmente absorvida pelos preços. y- implícita a lei de say (walras) Igualdade – Toda oferta realmente gera sua demanda, (rendimentos) que se iguala a oferta, esta é a demanda potencial. Ao assumir essa igualdade o que se quer dizer na verdade é que caso haja alguma diferença, por exemplo Oa>Da, o desajuste será corrigido via preços, nesse caso os preços cairão até o nível em que a economia retorne ao equilíbrio. Corolários da Teoria Moedas – Os clássicos tomam a moeda apenas como intermediário de trocas, caso outro motivo para demandar moeda seja encontrado o pressuposto de que os preços ajustarão a economia cai por terra. Crises – Eles tomam crises como choques temporários exógenos, um espaço no processo de ajuste. Nem todos os clássicos seguem essa linha de pensamento, Thomas Malthus já indagava sobre uma insuficiência crônica de demanda. (i) Para que k seja constante significa assumir que a moeda é insensível a taxa de juros. (ii) Significa assumir que mudanças na inflação não mexem com k e V. (iii) E ainda que mudanças no sistema de crédito não tem efeito algum sobre k e V. Causalidade: Exogeneidade da oferta de moedas. c)Neutralidade da moeda e P.M ineficaz. (Dicotomia Clássica) A moeda é irrelevante para a determinação das variáveis macroeconômicas reais. Isso traduz a ineficácia da P.M, entretanto ineficaz não quer dizer irrelevante, as variações nos níveis de moedas são totalmente refletidas nos preços, assim a P.M expansionista, causará inflação. O banco central é encarregado por controlar as variáveis nominais. d)Ms e Md independentes. e) O equilíbrio real leva em conta preços relativos. Enquanto a teoria quantitativa da moeda leva em conta preços absolutos. Teoria Macroeconômica por John Maynard Keynes cap. 02 Capitulo 03. Principio da Demanda Efetiva Primeiramente Keynes define as funçoes de oferta e demandas agregadas, ambas em função do emprego, desta forma: Z = ϕ (N) ; ϕ>0 D = f (N) ; f ' >0 Onde “Z” é o preço de oferta agregada e D o produto que os empresários esperam receber, de forma que se houver uma desigualdade, onde por exemplo Z<N, haverá um incentivo para que os empresários aumentem seus custos, disputando fatores de produção, isto ocorrerá até o nível em que Z=D. Esse ponto onde as expectativas de lucros dos empresários são maximizadas, chamamos de demanda efetiva. Este ponto determina também o nível de emprego N, para os clássicos este seria o nível de pleno emprego. Para Keynes as expectativas são “profecias auto realizáveis”, diferente do que parece os empresários não sabem o nível certo de produto, eles acreditam em suas expectativas, dessa forma se define o nível de emprego, enquanto as expectativas forem de baixa demanda, os empresários produzirão menos e haverá capacidade ociosa. Sumário Capitulo 3. (I) Renda depende de N. (II) Consumo “D1” depende da renda, daí... (III) D1+D2= D ϕ(N) χ(N) + D2 = ϕ(N) ϕ(N) – χ(N) = D (IV) “N” (emprego) depende de: a) ϕ - preço - função de oferta b) χ - propensão média a consumir c) D2 - Montante de investimento. ϕN – oferta de renda χN – consumo D2 - investimento Enquanto na teoria clássica a poupança determina o investimento, sendo este uma identidade daquela , no modelo keynesiano, o investimento é quem dita o nível de poupança, aquia renda é dependente do investimento, e da renda dependem poupança e consumo. Conforme visto anteriormente a renda depende de ϕ – é a função de oferta e é um dado; χ – Propensão a consumir, que por sua vez é um parâmetro, parâmetros são estimativas não variam no curto prazo. É dessa forma que tiramos a conclusão de que a variável chave é o investimento. A teoria clássica tomava o investimento como uma função negativa da taxa de juros, para Keynes ao postulado é verdadeiro, entretanto analisar o investimento apenas como uma função negativa da taxa de juros, é realizar uma analise parcial do investimento, estamos olhando apenas para o prisma do dispêndio, o custo de investir, na realidade a decisão de investir, deriva da analise custo-beneficio do investimento, sendo o beneficio a taxa de lucros esperada. Capitulo 11. A Eficiência Marginal do Capital O capitulo 11 tem como objetivo explicar a EmgK, as vezes podemos confundir EmgK com os lucros, no entanto os dois conceitos não são sinônimos apesar de estarem atrelados,digamos que você tem de tomar uma decisão, entre comprar um bem de capital, uma maquina, por exemplo, qual analise custo-beneficio deverá ser realizada? Bem analisemos inicialmente o preço do bem de capital e em seguida o fluxo de rendas futuras que posso obter, chamaremos os ganhos obtidos de renda esperada do investimento, e em contra partida o preço do bem de capital será chamado de custo de reposição. Cabe aqui definir EmgK, como a relação entre renda esperada e o custo de reposição, ressaltando que este custo de reposição é o preço de oferta do bem de capital, não falamos aqui do preço de mercado, mais sim do preço que bastaria para induzir o empresário a produzir mais uma unidade desse bem. Assim deduz-se que Emgk é o valor minimo do ganho desejado que nos leve a comprar a máquina. Analisemos agora como este capital se comportará com um aumento do investimento, vemos que quando o investimento aumenta em dado tipo de capital, a EmgK diminui, por duas razões, primeiro o fluxo de renda esperada torna-se menor, dado que um aumento na oferta desse bem forçará para baixo seu preço. Segundo, a pressão sobre as fabricas que produzem este capital farão com que o preço de oferta desse bem também suba, sendo essa ultima, geralmente, mais importante para definir o equilíbrio no curto prazo. Temos assim que a EmgK é dependente de: (I) Pbk – preço do bem de capital (-) (II) Qes – renda esperada do investimento (+) (III) K (estoque de capital) (-) Dessa forma podemos definir o investimento como uma função positiva da EmgK e negativa da taxa de juros, de forma que: D2 = f(i- ; EmgK+) A i B EmgK 0 K=I=D2 I – Percebemos que na região A Emgk > i o investimento é compensador. – Na região B Emgk < i o investimento não é viável. Como a Eficiência Marginal do Capital oscila positivamente com o fluxo esperado de renda, então uma redução esperada do valor da moeda, ou seja, inflação esperada, aumenta a Emgk. Politicas publicas (P.M, P.F) tem efeito. Capitulo 17. O capitulo 17 nos mostra a precificação de ativos, ou seja o custo de oportunidade em deter determinado ativo, traduzido pela “taxa de juros” de cada ativo. Isso é qual a retribuição total que se espera de um bem após determinado tempo de posse? Encontramos em resposta a esta indagação a equação (q – c + l), onde “q” são os rendimentos do bem, “c” são os custos de manutenção do bem, e “l” é o prêmio de liquidez, seria o poder de dispor de um bem em certo tempo sem perder o valor deste bem, é o que chamaremos prêmio de liquidez, e o resultado desta equação ´a taxa de juros de cada bem. Chamemos o valor esperado em Pt+1, de “ai” e meçamos cada ativo em valores monetários, podemos concluir que as taxas serão então, a1 + q1 - c1, para a casa, a2 - c2, para o trigo e l3, para a moeda. Vemos que a condição de equilíbrio em dado momento no tempo é a igualação dessas taxas, uma vez que uma delas for mais compensatória, os agentes migrarão para este ramo e qualquer vantagem desaparecerá. Assim qualquer bem que tenha uma taxa de retorno compensatória, que pelo menos se iguale a taxa de juros, terá sua escala de produção aumentada, aumentando assim o estoque de tal bem de capital e diminuindo sua eficiência marginal, desta forma a menos que a taxa de juros caia “pari passu”, em dado momento do tempo, qualquer produção de bem de capital será paralisada. Vemos que as taxas de juros são fixas ou pelo menos variam com velocidade muito inferior a de outros bens, características especiais da moeda podem nos esclarecer quanto a isso: A elasticidade produção igual a zero, a moeda não é um bem que possa ser produzido em mercado, caso contrario o aumento da taxa de juros atrairia esforços na produção de moeda que por si só equilibrariam as taxas de juros monetárias e de outros bens, no entanto a moeda é ofertada pelo banco central, e este é uma autoridade monetária seu fim não é de forma alguma obter lucros, o banco é autoridade monetária, e a ela cabe zelar pelo bom andamento da economia. A elasticidade produção seria o primeiro fator inerente a moeda que a diferencia dos demais bens, no entanto não é suficiente, uma vez que todos os fatores puramente de renda apresentam tal elasticidade, o segundo fator é então a elasticidade troca, a moeda não tem um substituto perfeito, assim quando a demanda pela moeda não há possibilidades de desviar para outras coisas, como acontece com os demais fatores inerentes a renda. Contudo, apesar destas conclusões não podemos tomar a oferta efetiva de moeda como imutável, uma baixa nos salários nominais por exemplo deixariam em liberdade um montante de recursos, teoricamente esta reação poderia levar a uma queda na taxa de juros, entretanto algumas variáveis devem ser observadas antes que cheguemos a maiores conclusões. A Eficiência Marginal do Capital depende das Expectativas de rendas futuras, uma queda dos salários nominais, se cercadas por expectativas de uma alta futura manterá intacta a Emgk, entretanto se essa expectativa seja de sucessivas baixas a Emgk, caíra “pari passu” a taxa de juros. Lembremos que é a diferença entre Emgk e taxa de juros que nos interessa. Os salários nominais são rígidos, e está rigidez se dá exatamente por serem medidos em moeda, pelas características da moeda, em especial a que as fazem liquida, e se assim não fosse, pior seria, pois haveria mais expectativas de novas baixas. Ao fim dessa analise chegamos a determinada conclusão. Uma vez que a taxa de juros é dada por forças sob influencia do motivo liquidez, a demanda pode concentrar – se na moeda, por ela ser inelástica a produção, quando o primeiro ocorre é impossível empregar trabalho para produzi-la, ela é inelástica a substituição, sua escassez não pode ser atenuada pela intervenção de outro fator capaz , se suficientemente barato, de prestar os mesmos serviços que moeda. Para melhor esclarecer as particularidades da moeda, retornemos ao Tratado Sobre a Moeda, escrito por Keynes antes da Teoria Geral. No tratado vemos dois circuitos, o circuito industrial e o financeiro, no circuito industrial vale a TQM. Já no Circuito Financeiro Keynes define dois perfis especulativos, os Touros e os Ursos, os Ursos esperam alta futura da taxa de juros e baixa no preço dos ativos, por esse motivo retém moeda. Em se tratando de Touros acontece o inverso, com expectativas de baixa da taxa de juros e elevação nos preços de ativos retém menos moedas. O motivo especulação surge da relação inversa entre os preços dos ativos e a taxa de juros. Uma vez que o mercadoé formado por expectativas, uma vez que se espera uma alta futura da taxa de juros, essa alta acontece hoje, independente do que aconteceria no futuro, os juros subirão pressionados pela demanda, já que todos os agentes passarão a reter moedas, chamamos tal fato e “Profecias auto realizáveis”. Voltemos agora para teoria geral, notamos que a grande diferença da moeda para outros bens é a diferença positiva entre seus custos de manutenção e seu prêmio de liquidez. Notamos neste ponto que os salários nominais, são mais rígidos em comparação ao salários reais. Os salários rais são medidos em termos de bens de consumo, a variável salários reais, pode sofrer fortes oscilações com qualquer alteração na propensão a consumir, assim tomar salários nominais como base se faz uma condição necessária para a estabilidade intrínseca do sistema. Motivos para Md: (i) Motivo transação: f(y+), Moeda retida para compras habituais. (ii) Motivo Precaução: Moeda retida para cobrir gastos inesperados. (iii) Motivo Especulação: f(i). A demanda por moeda tem uma relação inversa com a taxa de juros. (iv) Financeiro: Quanto maior for o planejamento de financiamento, melhores serão as condições futuras para financiamento. O mercado monetário : Md = M Md= f(y: i) Precificação de Ativos Anteriormente havíamos comentado a respeito da taxa de juros inerente aos diversos tipos de bens, e usamos os exemplos do trigo, das casas e moeda. Agora falaremos na precificação de ativos de maneira mais genérica, para tornar mais didática a apresentação observemos a seguinte tabela: Ativos a q - c L Bk - + Baixo M 0 0 Alto Afnm + - + Variável Na coluna dos ativos temos: Bk = Bens de capital M = Moeda Afnm = Ativos Financeiros não monetários. As demais colunas demais representam, valor esperado, a diferença entre rendimento esperado e custo de manutenção e ainda o prêmio de liquidez, respectivamente. Podemos facilmente deduzir que, a taxa de retorno “γ” de qualquer ativo é a soma das grandezas acima descritas, entretanto ativos são grandezas diferentes, seria então errôneo fazer a simples soma desses valores puros, transformaremos então esses valores em taxas, e para isso basta dividi-los pelo preço e temos então: γ = a + (q – c) + l p Esta é a taxa de retorno de um determinado ativo. Capitulo 18. Novo enunciado da teoria geral do emprego Temos como dados: -Capacidade e quantidade de mão de obra disponível. -Qualidade e quantidade de Capital. -Técnica (aqui nos referimos ao arranjo (K;L) -Grau de concorrência (Tipo de mercados) -Distribuição de y. Tomemos nossas variáveis independentes: (λ; Emgk e i) lembremos que a Emgk e a taxa de juros na verdade depende de outras variáveis: Emgk (i) Pbk i (1) Ms (ii)Qes (2) PPL (Md) (iii)K Nossas variáveis dependentes são o nível de emprego “N” e a renda nacional “y”, medida em unidade de salário. Cabe aqui ressaltar que Keynes elegeu os salários como sua unidade de medida na Teoria geral. Os fatores influem nas variáveis independentes, mas não as define completamente, veremos agora as variáveis independentes finais que são : ( λ; PPL; e Qes ), chamdos de fatores psicológicos, (W) unidade de salário, e (M) a quantidade de moeda determinada pelo banco, assim tomando os fatores supra citados como dados estas variáveis nos darão o nível de renda e empregos, apesar de serem suscetíveis de analise ulterior e não constituírem nossos elementos mínimos independentes. Nota: Dizer que os fatores são dados, não quer dizer que são constantes, mas sim que sua variação no curto prazo se faz de maneira tão lenta que pode ser desprezada em nossa analise. Temos conhecimento de que a taxa de juros, preço da moeda é dada pelo prêmio de liquidez, assim fazendo uma breve analise no sistema de precificação de ativos notamos que o investimento deve ser incentivado, entretanto quando a taxa de retorno dos bens, caem a ponto de ficarem próximas da taxa de juros, então nenhum incentivo de investimento por parte de P.M. Terá efeito. Observe, o que estamos definindo é que em cenários de grande incerteza on de a PPL é muito alta, podemos nos encontrar em um caso de “armadilha de liquidez”, onde qualquer injeção de moeda na economia será ineficaz, teremos apenas o empoçamento, assim a P.M. É eficaz, no entanto limitada. Através deste esquema básico, notamos que na Teoria geral o variável central é o investimento e que ao contrário dos postulados clássicos a poupança é definida pelo nível de investimento, dado o efeito multiplicador o investimento gera a magnitude de renda que define poupança e consumo, sendo a poupança igual ao investimento. Para fechar a essência da Teoria, devemos expor algumas conclusões. O sistema econômico em que vivemos não é violentamente instável, mesmo estando sujeito a severas Estrutura lógica da T.G. K- Qes+ Emgk C w|P PBk- Y S I PPL N M i flutuações no que concerne a produção e ao emprego. O que vemos é que situações como o pleno emprego são tão raras quanto efêmeras, o sistema tende a permanecer em situações de recessão, sem entrar em colapso total. O mesmo se aplica aos preços que após pertubações extremas encontram níveis onde podem permanecer estáveis por um tempo. ( O que não quer dizer que preços são fixos) A incerteza da economia vem do fato de o fluxo esperado de ganhos, está a mercê dos formuladores de expectativas, além da PPL, ser dependente desta incerteza. O efeito multiplicador é maior que, porém não é muito grande. – Multiplicador é 1 quando c=0 – Multiplicador é infinito quando s=0. A sensibilidade do investimento, frente a variações na taxa de juros não é muito grande. Pequenas variações no nível de emprego não são acompanhadas de grandes variações nos níveis de preços. O investimento possui uma variável endógena capaz de reverter sua trajetória de queda, a variável estoque de capital, associada negativamente a Emgk, uma vez que a crise dure determinado período de tempo a queda nos estoques de capital podem trazer o aumento da Emgk, elevando assim os níveis de investimento. Concluindo, notamos que a tendencia de nossa economia é se manter numa posição intermediaria, entretanto esta observação não constitui uma lei que não possa ser mudada. Capitulo 19. Variações nos Salários Nominais Iniciamos este capitulo com uma critica ao postulado clássico que defende que uma queda nos salários nominais, poderia trazer uma elevação na demanda, produção e emprego. Para sustentar tal postulado os clássicos usam hora a TQM, hora o aumento na taxa de lucros caso a redução ocorresse. Cabe a nós aqui fazer uma analise nas variáveis envolvidas em tal variação, são estas variáveis: (i) Propensão Marginal a Consumir (λ) (ii) Eficiência Marginal do Capital (Emgk) (iii) Taxa de juros (i) Iniciaremos pela ( λ), uma redução nos salários nominais, equivale a uma transferência de renda, dos assalariados para os empresários, lembremos que a propensão a consumir é uma média, assim existem pontos acima e abaixo desta, e raciocinando um pouco notamos que de certo, quem tem maior propensão a consumir são os trabalhadores assalariados, assim uma redução nos salários atingiria negativamente a propensão em consumir. A próxima variável é a Emgk, a principio parece plausível que uma redução dos salários nominais tragam uma favorável ao investimento, uma vez que está redução condiz com um custo menor, entretanto se está baixa traz expectativasde novas baixas, é de se esperar que a decisão de investir será adiada, será melhor investir mais vantajoso investir amanhã que hoje, tornando assim a Emgk indeterminada. Dada a redução dos salários, está deve ser acompanhada por uma redução dos preços, com isso os agentes necessitarão de menos, moeda para transação. A redução na demanda por moeda provoca a queda da taxa de juros, a curva de preferencia pela liquidez baixará e teremos a i incentivo para investir, alavancando renda e emprego. Este efeito ficou conhecido a posteriori como “efeito Keynes”. Assim a proposta dos clássicos é valida via taxa de juros, contudo os salários nominais são muito sensíveis e uma redução dos mesmos poderiam ter altos custos para a sociedade, via de regra a implementação de uma politica de redução de salários traria uma resistência por parte dos assalariados, diferente das baixas graduais que ocorrem com o aumento de preços, causaria ainda deflação, que é mau vista pelos empresários, custo operacional, entre outros. A saída então seria a P.M, uma vez que a solução do problema encontrado pelos postulados clássicos é o aumento no volume de moedas, dado pela redução dos salários nominais, procuramos uma solução que não gere os mesmos transtornos, então podemos aumentar o nível de moedas na economia. Sabemos que a P.M apesar de não neutra é limitada, em cenários de grande incerteza podemos nos encontrar na armadilha da liquidez, devemos então nos valer de outros choques e este auxilio pode vir da P.F e P.C. Capitulo 21. Teoria dos Preços Iniciemos nossa analise enunciando a Teoria quantitativa da Moeda a maneira clássica. “Enquanto houver desemprego, o emprego variará proporcionalmente à quantidade de moeda e, quando o pleno emprego é alcançado, os preços variarão proporcionalmente à quantidade de moeda.” Assim pode ser exposta a TQM, trataremos a partir desse momento das possíveis complicações que, de fato influirão sobre os acontecimentos: A demanda efetiva não variará em proporção exata à quantidade de moeda. Tomando recursos não homogêneos os retornos serão decrescentes e não constantes a medida que o emprego aumentará gradualmente. Desde que os bens não são intercambiáveis a oferta de certos bens tornar-se-á inelástica. A taxa de salários tenderá a subir antes que o pleno emprego seja alcançado. As remunerações dos fatores que entram no custo marginal não variam na mesma proporção. Notamos que a variação positiva na demanda efetiva se dá em parte pelo aumento do emprego e em parte pela elevação no nível de preços, então fica nítido que os preços tem um aumento gradual, eles não são constantes enquanto há desemprego e variam na proporção do aumento da moeda no pleno emprego, como assumem os pressupostos clássicos. Em seguida analisamos o efeito primário de uma variação na quantidade de moeda, uma vez que sua reação for apenas sobre o montante da demanda efetiva influenciando dessa forma a taxa de juros, então poderemos derivar dos três elementos seguintes – a curva de PPL, que diz o quanto a taxa de juros deve baixar para que o investimento torne-se atrativo, curva de Emgk, diz quanto aumentará o investimento, em função de um declínio da taxa de juros, e o multiplicador, que nos dirá o quanto a demanda efetiva subirá com o acréscimo no investimento. No entanto a analise tem uma simplificação enganosa, não estudamos os fatores de complicação, dos quais os anteriores fazem parte. -A velocidade renda da moeda não é constante, depende de muitos fatores variáveis mais complexos. -Os retornos dependem de os trabalhadores serem ou não remunerados de acordo com sua eficiência. Caso uma classe de trabalhadores não seja remunerada de acordo com sua eficiência, verificamos que o custo do trabalho subirá, independente da eficiência de qualquer equipamento, vemos ainda que caso o equipamento seja homogêneo, teremos também custos marginais crescente sobre os custos crescentes do trabalho, o que implicará num preço de oferta maior, mesmo sem haver o menor acréscimo nos salários. -Observamos anteriormente que os salários sobem antes do plenos emprego, visto que os trabalhadores tendem a pressionar os empresários por melhores salários quando vê que este tem situação mais prospera, então a cada aumento na demanda efetiva, observaremos também sucessivos aumentos nos salários, assim se dá que antes do ponto critico do pleno emprego temos pontos semi críticos onde cada aumento na demanda efetiva reflete, aumentos nos salários nominais, embora não sejam na mesma magnitude dos preços. -Supomos antes que as remunerações dos diversos fatores variassem todos na mesma proporção, o que na verdade não é real, cada remuneração pode ter uma elasticidade diferente, é o caso do custo marginal de uso(depreciação), assim seria mais correto ao invés de assumir que esses fatores varia na mesma proporção dos salários, tomar uma média ponderada das remunerações e dar a ela a denominação de unidade de custo. - No momento em que qualquer aumento na demanda efetiva se traduz completamente num aumento de preços e nenhuma variação na produção, este então será uma momento em que nos encontramos na verdadeira inflação. Cada aumento anterior na quantidade de moeda que aumente a demanda efetiva se traduz parte em produção, parte em unidades de custo, uma vez que os fatores empregados e especialmente os trabalhadores são resistentes a redução de suas remunerações, e não há porque se opor a um aumento delas. Se a cada contração na demanda houvesse uma redução das remunerações não existiria nenhum ponto além do pleno emprego que se pudesse chamar de equilíbrio, até que a taxa de juros não pudessem baixar mais ou os salários fossem 0. Cabe colocar que o que Keynes mostra neste capitulo é que os pressupostos clássicos, abrangem apenas um ponto, numa linha de pontos infinitos, manipulando algebricamente a equação de trocas comprovamos os postulados clássicas sendo validos apenas nas condições de pleno emprego, comprava isso ao medir a elasticidade das variáveis, lembremos que a elasticidade pertence a uma reta de infinitos ponto que variam de zero a um. Capitulo 22. Ciclos Como são definidos os ciclos? A versão mais aceita pela teoria econômica é de que os ciclos façam parte de um processo natural, a economia tem períodos de recessão após períodos de crescimento. y t Vale lembrar que um momento de crise não se define quando temos um crescimento negativo, mas sim quando nos encontramos com taxas de crescimento bem abaixo das anteriores. Eficiência da teoria econômica as fases dos ciclos: Processos Cumulativos – Fase inicial dos ciclos, a teoria econômica é bem eficiente nesta fase e consegue explica-la através de modelos com acelerador de crescimento, modelos como o de Lucas, ou Romer. Rupturas e Inflexões – Nesta fase a teoria econômica tem problemas para a explicação, aliás um termo criado por Sir Jevons é usado até hoje para explicação de ciclos, (Sunspots), isso mesmo manchas solares, os economistas aqui tentam endogeneizar os ciclos. Efeito Tostines(Carcanholo) – A teoria econômica é totlmente incapaz de explicar e diz que... “A economia entra em crise por que cresce e cresce por que entrou em crise. Voltemos a Keynes: Para explicar os ciclos Keynes decompõe os ciclos em 3fases: Auge, Crise e Retomada descreverei-as da seguinte maneira: Auge -Abundancia de K -Elevação dos custos de produção -Elevação das taxas de juros -Expectativas Otimistas Crise -Reversão das expectativas -Queda na Emgk -Elevação da Incerteza Retomada – Desgaste| Obsolescência do K Keynes diz que uma redução acentuada na Emgk, pode ser a chave para o desencadeamento da crise, vejamos. No auge,fase que precede a crise temos os elementos que determinam a Emgk do capital da seguinte maneira: K- - Temos altos estoques de capital nessa época, pois a demanda por bens de capital com investimento crescente o fez aumentar, essa variável poderia inverter a decisão por investir. Pbk- - O lapso de tempo existente entre a adquação da oferta a demanda, faz com que os preços dos bens de capital cresçam neste estágio, o que também poderia levar a reversão do investimento. Então por que os investimento continuam a crescer? A resposta está no fluxo esperado de ganhos futuros, fator psicológico, apesar das altas taxas de juros a magnitude do Qes , é superior a daquelas variáveis mantendo o investimento num patamar elevado. Quando temos a reversão de expectativas, temos a redução drástica e fulminante dos investimento o que leva a crise. Por que as expectativas se revertem, Keynes tenta explicar de duas formas: 1. Rendimento atual sinaliza baixa. ( Não parece fazer sentido, afinal uma sinalização de baixa já é um indicativo de crise) 2. Elevação dos custos de produção esperado dos bens de capital. (Idem) Como acontece a retomada? O investimento é pró cíclico, no entanto exite um fator determinante do investimento que tem a característica de reverter o quadro de queda do mesmo, a variável estoque de capital, K, dado um lapso de tempo em recessão o estoque de capital torna-se obsoleto e desgastado, como está é uma variável inversa ao investimento ela da força para mudança de trajetória do investimento e retomada do crescimento da economia. Módulo 2 Minsky Iniciemos com a critica de Minsky, a estrutura clássica da macroeconomia, que pressupõe poupança definindo o investimento. Minsky rebate o postulado clássico, e expõe que investimento não é apenas uma função de poupança prévia, o investimento estaria atrelado a uma estrutura financeira que pode criar moeda, para além da mesma. Desta estrutura financeira e da criação de moedas trataremos adiante. Antes disso é importante ressaltar os perfis de investidores ilustrados por Minsky, esses perfis de investidores podem sinalizar o estagio do ciclo, em que uma economia encontra-se, lembrando que, o diferencial de cada perfil de investidor não seria seu grau de solvência, uma vez que todos procuram financiamento com um certo plano de investimento, seu diferencial é o grau de liquidez de cada financiamento, os agentes são graduados de forma que suas expectativas de arrolar as dividas sejam menores. Eles são os seguintes: Hedge: Apesar do nome o agente não encontra-se coberto. O agente tem expectativas de que captará recursos suficientes para honrar suas dividas em cada um dos períodos, por esse motivo não retornará ao mercado financeiro para arrolar sua divida. Existe uma proteção, mesmo que expectacional. Especulativa: Este agente tem expectativas de que retornará ao mercado financeiro em algum momento para arrolar a divida, ficando assim a mercê deste, está é uma postura mais arriscada. Ponzi: Este agente tem o maior risco. Ele espera que nos primeiros períodos não terá levantado recursos para pagar nem os juros, e retornará ao mercado financeiro para arrolar os juros e o principal da divida. Posturas financeiras e os ciclos Hedge: Predomina na saída da recessão. Nessa fase pressupõe-se que os agentes, especulativos e ponzi, já quebraram. Os bancos sobreviventes tem um grau de liquidez relativamente alto, sua preferencia pela liquidez também encontra-se num patamar elevado. A Emgk é bem elevada, uma vez que os estoques de capital “K”, já fora desgastado pela depreciação. O reflexo para o lado real da economia é uma elevada taxa de desemprego e baixa utilização da capacidade produtiva. Especulativa: Com o sucesso dos primeiros hedgers, que começam a saldar suas dividas vem a recuperação, ocorrendo assim a reversão de expectativas, a PPL dos bancos cai nessa e eles começam a fornecer empréstimos, inicialmente para Hedgers, essa face cresce gradualmente. Pressionados pela competitividade os bancos são obrigados a oferecer créditos para posturas cada vez mais especulativas. Ponzi:Predominam no auge. O Índice de Fragilidade Financeira(IFF) Iff = Especulativo + Ponzi Hedge O Iff é pró – cíclico, podemos notar que quanto mais próximo ao auge a economia encontra-se, maior é o Iff. Nota: Oscilações na taxa de juros atingem o fluxo de ganhos esperados com a redução da demanda, provocando a queda da mesmo e por outro lado faz aumentar as obrigações, que moram no passivo. Minsky diz que os ciclos são eminentemente financeiros e endógenos. A economia, ao crescer acaba por aumentar a fragilidade financeira, o que leva ao aumento das taxas de juros. No entanto, a endogeneidade é relativa, (os pontos de reversão não são endógenos), uma vez que a economia ao crescer leva a fragilidade financeira, mas isso não é suficiente para causar crises, apenas aumenta a probabilidades de choques que por sua vez levarão a instabilidade financeira. Veremos em seguida que a nomenclatura que Minsky utiliza para as fases da crise é mais dinâmica que aquela usada por Keynes. Limite Ultimo da Depressão: Nessa fase Minsky vai além do que fora dito por Keynes, além de dizer que o estoque de capital se esgotou, diz ainda que todas as unidades suscetíveis a falir já o fizeram, (unidades especulativas e ponzi), o que não garante que hedgers não faliram, apenas que eles tem menor probabilidade de falir. Os bancos sobreviventes tem uma liquidez razoável e alta PPL. Os bancos só emprestarão dinheiro para agentes com perfil sólido, especulativos e ponzi estão fora de cogitação. Recuperação (Reversão das Expectativas): Sucesso inicial dos Hedgers sobreviventes e agentes que se autofinanciam . Os agentes que tomaram empréstimos estão pagando suas dividas, os que se autofinanciaram também obtém sucesso, sinalizando assim uma redução da incerteza e queda da PPL, ou seja a expansão da oferta de crédito, que é forçada pela concorrência. As expectativas tem uma trajetória de altas conforme mais agentes obtém sucesso e saldão suas dividas. Prosperidade: Atingida quando estruturas financeiras mais arriscadas são validadas por lucros, ou seja, agentes com posturas especulativas e ponzi prosperam e quitam suas dividas. O Iff aumenta com o aumento da demanda por crédito, caso a oferta por crédito não acompanhar, a taxa de juros se elevará e os investimentos em contra partida recuarão causando a crise. Para Minsky a prosperidade só cessa caso a oferta de crédito não acompanhe a demanda pari passu. A Hipótese de Minsky -Primeiramente Minsky ataca a Politica Monetária, anticíclica, momentos de prosperidade trazem pressões inflacionarias, devido ao aumento da demanda, para conter essas pressões as autoridades impõem P.M. Restritivas, o que leva a oscilação positiva da taxa de juros que é uma função relacionada negativamente ao investimento, e atinge positivamente o montante de obrigações dos investidores. A queda do investimento num momento e economia aquecida faz com que a oferta (capacidade instalada), torne-se menor que a demanda, e essa é a real causa da inflação. -Segundo, os bancos que também ofertam créditos são sinalizados de que os riscos estão crescendo, pela existência de uma parcela cada vez maior de agentes especulativos no mercado, elevação dos riscos presume maior preferencia pela liquidez, os bancos então, restringem sua oferta de crédito. O sistema financeiro cria condições para crise. Nesse dado momento as autoridades monetárias devem intervir na economia, aumentando a oferta de moedas. – Big bank – O banco central como emprestador de ultima instância. No entanto, em Keynes vimos que a P.M. É eficaz, porém limitada.– Big Government- Nesse caso o governo deve fazer P.F expansionista, em auxilio a P.M. Nota: No momento da crise, existe ainda uma deflação de ativos, uma vez que os agentes precisam saldar suas dividas, provocam no mercado uma pressão na oferta de ativos, oque faz com que seus preços decresçam em ritmo acelerado, a taxa de juros por sua vez tem relação inversa com a oferta de ativos, uma vez que a venda de ativos aumenta a demanda por moedas, a taxa de juros cresce ainda mais, agravando a crise. Papel dos Bancos Enquanto na economia clássica os bancos eram meros intermediários, entre poupadores e emprestadores, na economia keynesiana, os bancos também criam moeda. Como os bancos compõem seus ativos. Ativo Passivo Empréstimos de CP DU Títulos Depósitos a prazo Adiantamentos a Clientes (Ip) Titulos O grau de liquidez é inverso ao retorno de determinado ativo. Como os bancos criam moedas? Existem dois tipos de D.U, o depósito fundador dos bancos e outro que surge quando os bancos concedem empréstimos aos agentes. Tomando o sistema de partidas dobradas, sabemos que ao criar um ativo criamos também um passivo, esses lançamentos ocorrem simultaneamente, ao conceder empréstimo para os agentes os bancos lançam o ativo empréstimo e o passivo D.U, depósitos a vista. É dessa forma que se dá a criação de moedas pelos bancos. Ms Md A inclinação da curva Ms se dá devido a essa capacidade dos bancos de criar moeda. Natureza do ativo: Empréstimo de curto prazo – Empréstimos de Over- night, por exemplo. Títulos – Médio prazo. Adiantamentos a Clientes – Longo Prazo Temos dessa forma a escala do maior para o menor grau de liquidez, no entanto a taxa de retorno varia de acordo com risco, quanto maior o risco, mais rentável o ativo. Os bancos irão compor seu portfólio de acordo o momento da economia, em momentos em que a PPL é alta os bancos emprestarão apenas a médio e curto prazo. A decisão dos agentes, trata-se não apenas de como compor um portfólio mais de uma analise de balanço mais precisa. Nota: Se tivermos uma economia aberta a captação de moeda externa, teremos ai mais um risco o risco cambial. A mensagem keynesiana é : A economia se ajusta via preços, mas com a intervenção do Estado.
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