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PERSPECTIVAS CONCEITUAIS SOBRE GESTAO DE PESSOAS E O COMPARTAMENTO ORGANIZACIONAL EM UM AMBIENTE DE TRABALHO

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
Administração
 
 
 
“
PERSPECTIVAS CONCEITUAIS SOBRE GESTAO DE PESSOAS E O COMPARTAMENTO ORGANIZACIONAL EM UM AMBIENTE DE TRABALHO
”
São Carlos
2016
“
PERSPECTIVAS CONCEITUAIS SOBRE GESTAO DE PESSOAS E O COMPARTAMENTO ORGANIZACIONAL EM UM AMBIENTE DE TRABALHO”
Trabalho de Administração apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas de
 
Direito Empresarial e do Trabalho, Gestão de Pessoas, Responsabilidade Social e Ambiental e Seminário Interdisciplinar IV. 
 
São Carlos
2016
“PERSPECTIVAS CONCEITUAIS SOBRE GESTAO DE PESSOAS E O COMPARTAMENTO ORGANIZACIONAL EM UM AMBIENTE DE TRABALHO”.
Daniela Fernanda Baruffi
Fátima Rocha de Carvalho
Rodrigo Monaco Maciel, 
Resumo
Este artigo tem como objetivo apresentar alguns conceitos sobre elementos de Gestão de Pessoas, Relações de Trabalho e Comportamento organizacional e mostrar suas consequências sobre os funcionários e grupos no ambiente de trabalho atual, uma vez que o mundo atual de trabalho sofre constantes modificações que geram, de forma direta e indireta, modificações no comportamento dos trabalhadores. A pesquisa realizada foi de cunho bibliográfico, em que foi feito um levantamento sucinto sobre elementos de Gestão de Pessoas, Relações de Trabalho e Comportamento organizacional. Os resultados mostraram que os indivíduos precisam lidar, cada vez mais, com os aspectos organizacionais da empresa, como valores, regras, entre outros.
Palavras – chave: gestão, comportamento, pessoas, organização. 
1-) Introdução
As organizações são sistemas, nos quais o grau de complexidade necessitam de uma análise profunda, para que possa se obter visão e compreensão razoáveis das organizações. Ela é composta por diversos subsistemas, que se inter-relacionam e inter-influenciam de forma que o todo é maior do que a soma das suas partes ou elementos1. Já o conjunto das políticas e práticas definidas de uma organização para orientar comportamento humano e as relações interpessoais no ambiente de trabalho, é definido como gestão de pessoas3. 
As organizações atuais são reflexos das constantes transformações que ocorrem mundialmente, tais como econômicas, políticas, sociais e ideológicas. Devido a essas mudanças, o comportamento humano no ambiente de trabalho também sobre modificações, as quais são intensificadas pelo desenvolvimento dos profissionais e manifestações nos ambientes de trabalho, em seus grupos e em suas relações interpessoais. Desta forma, pode-se dizer que essa mudança no comportamento das pessoas permitiu que a forma de ser e seus valores nas organizações fosses modificados, refletindo diretamente nas teorias de organização2. 
Para administrar essas organizações é necessário ter competências e capacidades muito variadas, tais como, organizar, controlar e liderar. No entanto, para conduzi-las, é necessário um conjunto de saberes, que são: conceituais, práticos e comportamentais. Esses conceitos são muito importantes para o comportamento organizacional, uma vez que é a partir da gestão adequada de pessoas que são geradas vantagens competitivas e distintiva para as organizações. 
Uma gestão de pessoas adequada, deve possuir vários fatores, os quais são definidos por: tipo de organização, o negócio e a evolução do mesmo, a visão e a missão pretendidas, a(s) cultura(s) organizacionais, as envolventes organizacionais, os valores, os recursos disponíveis, os resultados esperados e atingidos, entre outros, ou seja, uma gestão de pessoas precisa saber definir qual o melhor conceito de social e que valor que lhe é atribuído pela organização nos seus diferentes níveis, os valores humanos existentes e explicitados nos comportamentos do cotidiano, os princípios e modelos de gestão de pessoas, as políticas e as práticas de gestão de pessoas1.
Os processos de gestão de pessoas são responsáveis por formar a base para o desenvolvimento da organização, uma vez que eles permitem o preenchimento de cargos na empresa, a promoção da qualificação dos funcionários, a identificação de abordagens para aprimorar o desempenho e recompensar os sucessos dos funcionários, entre outros. Para isso, é necessário desenvolver uma força de trabalho qualificada e flexível para que a empresa possa enfrentar a competitividade2. 
Assim, pode-se dizer que o comportamento individual influencia diretamente no comportamento do grupo e consequentemente no desempenho da organização, sendo necessário conduzir, de forma assertiva, as pessoas e suas inter-relações, para que a coesão do grupo e a sustentabilidade organizacional sejam alcançadas1. 
2-) Referencial Teórico
2.1-) Liderança e Comunicação1
A liderança é um processo de gestão de pessoas, que possui a capacidade de um indivíduo influencias, motivar e promover o empenho dos outros, com o intuito de contribuir para um melhor desenvolvimento e sucesso das organizações, ou seja, a liderança tem como objetivo influenciar outros indivíduos, grupos ou organizações a que pertence. Desta forma, a liderança pode se constituir para que um grupo ou uma organização tenha maior eficiências e eficácia, assumindo um valor instrumental. Vale ressaltar, que podem existir diferentes pessoas ocupando a liderança, visto que, algumas vezes, os diversos processos organizacionais, pedem lideres diferentes.
Ainda segundo o autor, dentro de um empresa, um funcionário para ser líder precisa possuir um determinado perfil, porém isso não é uma relação direta e automática, que garantirá a vaga. Além disso, a liderança é uma função contingente, isto é, algumas situações concretas condicionam maiores e menores importâncias nesse perfil.
A liderança, pode ser considerada um processo de melhoria contínua do líder, visto que, é necessário que se tenha potencial e que se saiba muito bem os contextos, conhecendo o setor ou área que atua, para que, dessa forma, o grau de evolução dessa área seja maior. Assim, 
Um líder deve, de fato, ter uma visão e uma missão claramente definidas, de maneira a poder ajudar de forma decisiva a definir objetivos de carácter mais ou menos global e ser capaz de contribuir efetivamente para o delinear da estratégia a adotar. A liderança deve ser por outro lado entusiasmante e promotora de empenhamento e motivação num contexto em que o trabalho de equipe deverá ser promovido e estimulado. Por fim é pedido ao líder que desempenhe as suas competências em ambientes mutáveis e que exigem posturas flexíveis e de grande adaptação à mudança (Ribeiro, 2008 – pág. 17)
Além da liderança, a comunicação é um processo muito importante em gestão de pessoas, visto que, sem ele, é impossível haver liderança, gestão, coordenação, empenhamento, motivação, vendas, alegrias, tristezas, etc.
Conforme o autor, a comunicação é a base da vida organizacional, contudo, não pode ser separado da comunicação pessoal, já que cada pessoa troca informações baseadas na sua cultura, formação escolar, experiências, necessidades, expectativas, crenças, valores e atitudes. A comunicação favorece o processo de gestão, e, consequentemente, todos os processos de planejamento, organização, controle e liderança, uma vez que ocorrem interaões organizacionalmente entre clientes internos e externos. 
A comunicação é um elemento muito importante no processo de mudança organizacional, no entanto para produzir os devidos efeitos é necessário que haja um amplo entendimento da cultura e clima organizacional, podendo ser o elemento chave para compromisso dos funcionários com a empresa. Para que isso ocorra, é necessário que, além da comunicação administrativa da empresa, é necessário que haja uma conversa diária com os funcionários, para que ocorra trocas de ideias, respeito pela opinião e, também, transparência na informação transmitida, juntamente com clarezade intenções para que o funcionário perceba que tem o apoio necessário da empresa. Desta forma, o gestor deve ter consciência que a boa comunicação fará com que os funcionários se sintam respeitados, valorizados e motivados.
2.2-) Aprendizagem, Inovação e Trabalho em Equipe1
A aprendizagem organizacional pode ser considerada como o resultado das aprendizagens individuais e grupais. Ela está relacionada com “os modos pelos quais as empresas criam, acrescentam e organizam conhecimentos e rotinas em torno das suas atividades e no âmbito das suas culturas, e adaptam e desenvolvem a eficiência organizacional através da melhoria das capacidades genéricas da sua força de trabalho”
Atualmente, sabe-se que a utilização das antigas soluções não são compatíveis com os problemas encontrados nos dias de hoje. Para isso, é necessário que haja novas produtos, novos processos. Assim, o processo de aprendizagem “consiste nas fases de aquisição de informação, utilização da informação, inovação e rotina”. Contudo, ao chegar no estágio de rotina, pode-se surgir a falência. 
Desta forma, para que as empresas consigam superar o estágio de falência, é necessário saber inovar. Para isso, os fatores que influencias o comportamento inovador são:
Qualidade da relação líder–membros
Expectativas de papel do líder em relação aos colaboradores
Qualidade da relação com a equipe
Estilos individuais de resolução de problemas
Clima Psicológico de Inovação. 
Umas das melhores maneiras de aprimorar os processos de inovação é o trabalho em equipe, uma vez que, além de ser uma funcionalidade organizacional, é um processo que necessita ser praticado, formado, reconhecido e valorizado. 
As equipes podem ser de caráter formal, em que as regras, normas, princípios e competências são comuns a todos os membros, ou, podem ter caráter informal, onde algumas dessas características surgem como suporte, para apoiar as necessidades individuais de cada membro, juntamente com o desenvolvimento dos mesmos. 
Segundo o autor, o trabalho em equipe é muito importante dentro de uma equipe, pois
A abordagem do grupo é mais adequada para a resolução de problemas de carácter mais complexo.
Para problemas que exigem soluções muito diversificadas a existência de equipas multidisciplinares traz mais valias.
A existência de diferentes perspectivas, o todo ser mais que a soma das partes faz com que possam emergir soluções e ideias que de outro modo não ocorreriam.
Por último as pessoas tendem a sentir um certo orgulho em participar nos processos de tomada de decisão para os quais contribuíram e isso faz com que tenham maior propensão para aceitar as soluções.
2.2.1-) Comportamento Humano e organizacional2
As organizações também podem ser consideradas sistemas sociais, que combinam tanto ciência, quanto pessoas. Essas pessoas precisam ser administradas e compreendidas por seus gestores, gerando, assim, uma dinâmica e um ambiente desafiante. Para que isso ocorra, é necessário compreender o comportamento humano no trabalho, para que se possa lidar com alguns características específicas, as quais se tornam importantes no desenvolvimento da organização. 
Como as pessoas são muito diferentes umas das outras, não há uma regra que pode se aplicar a todos os funcionários de uma empresa, uma vez que cada indivíduo é dotado de diferentes características, valores e culturas. Dessa forma, pode-se aumentar o conhecimento e habilidades dos gestores para que os relacionamentos no trabalho possam ser melhor avaliados e compreendidos dentro de perspectivas em que o comportamento humano seja realmente levado em consideração.
Ainda segundo o autor, o comportamento humanos nas organizações podem estar relacionadas com a psicologia, antropologia, sociologia, economia e ciências políticas. E, assim, comportamento organizacional se subclassifica em três perspectivas: microorganizacional, mesoorganizacional e macroorganizacional. Essas perspectivas relacionam-se com o trabalho individual, o trabalho em equipe e o comportamento da organização, respectivamente.
Desta forma, 
o comportamento organizacional pode ainda ser visto como um estudo de elementos, tais como as pessoas, a estrutura, a tecnologia e os interesses que permeiam o ambiente organizacional. E, tais elementos podem ser identificados em todos os tipos de organizações, sejam de negócios, governos, escolas, prestadoras de serviços, etc. O que se observa então, é que o comportamento organizacional envolve a relação de todos os fatores que agem e fazem parte de uma organização, sendo considerada uma das perspectivas de estudo mais importantes, já que leva em consideração as pessoas, seus objetivos individuais, suas inter-relações e todo o contexto organização (Silva, 2012 – pág. 5).
Assim, o estudo do comportamento organizacional amplia a formação dos administradores, fazendo com que sejam estudadas as pessoas, os grupos e suas interações dentro da organização. Isso ocorre, devido a comunicação ente todos os funcionários, a obtenção de informações, a condução de reuniões e a solução de conflitos dentro de um grupo ou entre eles. Desta maneira, as interações entre as três perspectivas citadas anteriormente, podem ser observadas na figura 1:
Figura 1: Perspectivas do comportamento organizacional (Silva, 2012 – pág. 5) 
Analisando a figura 1, pode-se observar que as três perspectivas, microorganizacional, mesoorganizacional e macroorganizacional se retroalimentam constantemente, cada qual com as suas especificidades, no entanto presentes em todos os tipos de organização. 
Sendo assim, é possível afirmar que 
o comportamento organizacional envolve uma série de características que consideram além da organização, o indivíduo, a metodologia do seu trabalho, as perspectivas de mudança das organizações e novas formas de organização do trabalho...de que a diversidade humana está associada a fatores como aprendizagem, valores e ética, que juntos com a motivação complementam as características do comportamento do indivíduo no ambiente organizacional (Silva, 2012 – pág. 6).
2.3-) Motivação e o Trabalho2
Até um tempo atrás, as pessoas viam como forma de motivação, o uso de castigos e punições, que não eram considerados apenas psicológicas, mas também financeira, em que ocorriam diversos cortes e descontos nos salários dos funcionários. 
Desta forma, no início do século XX, a maior dificuldade era descobrir o que poderia ser feito para motivar esses funcionários, porém de uma forma não agressiva, uma vez que as pessoas quando percebidas em seus ambientes de trabalho tornam-se naturalmente motivadas, prestativas, idealistas e assumem a responsabilidade por estarem sempre envolvidas no processo organizacional. 
Sendo assim, atualmente, é possível notar um avanço no interesse pelo comportamento motivacional no trabalho. Para isso, percebeu-se que a maneira de lidar com as pessoas pode ser vista como uma forma positiva, visto que, resultados satisfatórios podem ser observados dentro de uma organização quando os trabalhadores reagem de acordo com a forma pela a qual são tratados na mesma. 
No entanto, o autor afirma, que mesmo a motivação sendo um tema muito estudado, ela ainda permanece como um dos aspectos mais preocupantes no dia – a – dia das empresas, visto que, na realidade, os resultados não avançam como o esperado, já que, mesmo com as inúmeras opções de motivação dos empregados, e todo o investimento possível para isso, com o passar do tempo, volta-se à estaca zero. 
Sendo assim, 
Espera-se que o gestor preencha as posições de trabalho (cargos) com trabalhadores aptos a desenvolver a função, ou caso não estejam aptos, que o gestor forneça treinamento e acompanhamento para garantir resultados. Uma vez atingidos os resultados, o gestor também deverá recompensar os trabalhadores por meio da remuneração, que deverá ser satisfatória e adequada (Silva, 2012 – pág. 7).
2.4-) Higiene e Segurança no trabalho4
Desde os primórdios, o ser humano percebeu, com sua capacidade de raciocínio, a necessidadede se viver em sociedade, a partir da formação de grupos de pessoas. Assim, os processos de evolução de tecnologias, foi se desenvolvendo de acordo com suas necessidades. 
Com o passar do tempo, o trabalho realizado pelo ser humano foi se desenvolvendo, passando desde as atividades de caça e pesca, até chegar nos serviços terceirizados. Com isso, os indivíduos das organizações passaram a sofrer sobrecargas, pressão da chefia, demissões, entre outros problemas. 
Como solução para esse problema, em 1802, foi criada a primeira lei trabalhista, a qual estabelecia o limite de 12 horas de trabalho por dia, proibia o trabalho noturno, obrigava os empregadores a lavar as paredes das fábricas duas vezes por ano e tornava obrigatória a ventilação das mesmas. Essa lei, ficou conhecida como “Lei da Saúde e Moral dos Aprendizes”. 
Com o passar do tempo, outras leis foram sendo criadas para proteger os funcionários em seus ambientes de trabalho. Após a constituição federal de 1988, surgiram as leis que defendiam a Segurança e Medicina no Trabalho e também a atuação da Vigilância Sanitária nesse contexto.
Desta forma, a segurança no trabalho passou a ser vista como um conjunto de ações e medidas preventivas, adotadas no ambiente de trabalho, com a finalidade de se evitar acidentes, prevenir doenças e, promover a melhor qualidade de vida no ambiente organizacional. 
As medidas tomadas no ambiente organizacional, podem ser consideradas como caráter técnico, administrativas, educativas, de engenharia, organizacionais, ambientais, etc., sendo cada trabalhador, responsável por todas as ações de segurança do trabalho. 
Mesmo com todo o avanço na legislação para melhorar as condições de trabalho do ser humano, eles continuam passando por algumas situações de risco dentro do ambiente de trabalho, o que se torna inevitável, dependendo do serviço prestado por cada trabalhados. Para melhorar essa situação, os gestores devem, sempre, saber analisar e avaliar os riscos que cada trabalhador está envolvido. Para que isso ocorra da melhor maneira possível, é necessário que as seguintes considerações sejam analisadas:
Identificar o agente nocivo de risco;
Verificar a intensidade ou concentração;
A forma de exposição do trabalhador;
O tempo de exposição frente ao risco :Eventual / Esporádico /Ocasional Habitual, Intermitente e Permanente
Eficácia das medidas de controle;
Estimar o grau de potencialidade dos riscos;
Possíveis danos ou consequências para a saúde.
Além das melhorias referentes a segurança do Trabalho, o processo de higiene no ambiente de trabalho também evoluiu com o passar do tempo. Atualmente, este processo pode ser visto como um conjunto de fatores que visam a preservação da saúde no ambiente de trabalho, sendo o termo higiene utilizado no sentido de se evitar doenças.
Dentre essas doenças, encontram-se tanto os problemas psicológicos que um trabalhador pode enfrentar em seu ambiente de trabalho, quanto as que são desencadeadas pelo exercício de trabalho e peculiares a determinados ramos de atividades, como contaminação por chumbo, surdez profissional, entre outras.
Para que esses problemas não ocorram dentro do ambiente organizacional, é necessário que o trabalhador utilize sempre, de forma obrigatória, os EPIs fornecidos gratuitamente pelas empresas, além de adotar um comportamento preventivo durante a realização do trabalho, sempre informando para o líder da equipe as devidas situações de risco.
Segundo o autor, como melhor solução para esses problemas é realizar uma inspeção no ambiente de trabalho, visto que ela tem como finalidade,
Adotar medidas de prevenção antes de ocorrer o acidente.
Fixar nos trabalhadores a mentalidade prevencionista.
Encorajar todos a agirem como inspetores de segurança.
Divulgar e consolidar medidas para a prevenção de acidentes e doenças profissionais (higiene no trabalho).
3-) Metodologia
Para a realização desse artigo foi realizada uma pesquisa de cunho bibliográfico, em que foi feito um levantamento sucinto sobre elementos de Gestão de Pessoas, Relações de Trabalho e Comportamento organizacional. Para isso, realizou-se uma revisão literária sobre o assunto, em que analisou-se os seguintes documentos:
Ribeiro, J. Manual Técnico do Formando: Comportamento Organizacional, coleção Ferramentas para o Empreendedor, 2008.
Silva, P. R. Implicações do comportamento organizacional sobre os indivíduos e os grupo no atual mundo de trabalho: Perspectivas conceituais., XXXII Encontro Nacional de Engenharia de Produção, 2012. 
Oliveira, J. A., Gestão de Pessoas e Comportamento Organizacional 
Silveira, C. H., Garrett, R. O. S., Conceição, E. N., Noções de Higiene Ocupacional e Segurança do Trabalho, curso de capacitação para servidores, Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI). 
4-) Conclusões 
Este trabalho teve como objetivo apresentar algumas discussões conceituais sobre elementos do comportamento organizacional, juntamente com a segurança e higiene dos indivíduos e os grupos em seu ambiente de trabalho. 
Para isso, abordou-se alguns aspectos da gestão de pessoas nas organizações, onde o maior foco estudar os conceitos e aplicações de Liderança, Comunicação, Aprendizagem, Inovação e Trabalho em Equipe, Comportamento Humano e organizacional, Motivação e o Trabalho, e, por fim, Higiene e Segurança no trabalho. Esses temas foram escolhidos pelo grupo, uma vez que mostraram-se assuntos relevantes para a discussão sobre a temática maior do artigo.
Desta forma, pode-se concluir que o estudo do comportamento organizacional amplia a formação dos administradores, fazendo com que sejam estudadas as pessoas, os grupos e suas interações dentro da organização, visto que Isso ocorre, devido a comunicação ente todos os funcionários, a obtenção de informações, a condução de reuniões e a solução de conflitos dentro de um grupo ou entre eles.
Além disso, pode-se notar também que todas as medidas tomadas no ambiente organizacional, podem ser consideradas como caráter técnico, administrativas, educativas, de engenharia, organizacionais, ambientais, etc., sendo cada trabalhador, responsável por todas as ações de segurança do trabalho. 
5-) Referências Bibliográficas
Ribeiro, J. Manual Técnico do Formando: Comportamento Organizacional, coleção Ferramentas para o Empreendedor, 2008.
Silva, P. R. Implicações do comportamento organizacional sobre os indivíduos e os grupo no atual mundo de trabalho: Perspectivas conceituais., XXXII Encontro Nacional de Engenharia de Produção, 2012. 
Oliveira, J. A., Gestão de Pessoas e Comportamento Organizacional 
Silveira, C. H., Garrett, R. O. S., Conceição, E. N., Noções de Higiene Ocupacional e Segurança do Trabalho, curso de capacitação para servidores, Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI).

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