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SEMI Gestão de negocios Tema 06

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Gestão de Negócios Internacionais
Autor: Indiara Beltrame Brancher
Tema 06
Instrumentos de apoio aos 
negócios internacionais
seç
ões
Tema 06
Instrumentos de apoio aos negócios interna-
cionais
BRANCHER, Indiara Beltrame. Instrumentos de 
apoio aos negócios internacionais. Caderno de 
Atividades. Valinhos: Anhanguera Educacional, 
2018. 
SeçõesSeções
LEITURAOBRIGATÓRIA
FINALIZANDO
REFERÊNCIAS
GABARITO
CONTEÚDOSEHABILIDADES
AGORAÉASUAVEZ
GLOSSÁRIOLINKSIMPORTANTES
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Tema 06
Instrumentos de apoio aos negócios interna-
cionais
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CONTEÚDOSEHABILIDADES
Para atuarem nos negócios internacionais, as organizações precisam buscar se modernizar 
para se manterem e, ao mesmo, tempo serem competitivas em escala internacional. As 
atividades relativas aos negócios internacionais, no entanto, não são isentas de percalços 
e dificuldades relacionadas às normativas, legislações, comportamento do consumidor, 
entre outros. Para superar essas dificuldades, as organizações no Brasil buscam auxílio 
para se prepararem e, consequentemente, terem melhores resultados em sua atuação nos 
negócios internacionais (LUDOVICO, 2009). Nessa unidade estudaremos ferramentas de 
apoio aos negócios internacionais por meio dos seguintes conteúdos:
•	Identificar	maneiras	de	impulsionar	e	melhorar	a	performance	das	empresas	brasileiras	
nos negócios internacionais.
•	Estudar	os	instrumentos	capazes	de	preparar	as	empresas	para	atuarem	nos	negócios	
internacionais.
•	Verificar	quais	ferramentas	podem	melhorar	a	visibilidade	dos	produtos	das	empresas	
brasileiras nos negócios internacionais.
Ao final dos estudos desenvolvidos nessa unidade você terá desenvolvido e exercitado as 
seguintes habilidades:
•	Competência	de	identificar	maneiras	de	impulsionar	e	melhorar	a	performance	das	
empresas brasileiras nos negócios internacionais.
•	Capacidade	de	instrumentalizar	a	utilização	dos	instrumentos	capazes	de	preparar	
as empresas para atuarem nos negócios internacionais.
•	Capacidade	 de	 selecionar	 quais	 ferramentas	 podem	 melhorar	 a	 visibilidade	 dos	
produtos das empresas brasileiras nos negócios internacionais.
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LEITURAOBRIGATÓRIA
Instrumentos de apoio aos negócios internacionais
Há quem afirme que o comércio exterior entre o Brasil e o resto do mundo teria efetivamente 
começado no início do século XIX, a partir do decreto de abertura dos portos às nações 
amigas de 1808, assinado por D. João VI, iniciativa que, inclusive, de forma muito particular, 
atendeu aos interesses de países como a Inglaterra, com quem Portugal firmou dois acordos: 
um Tratado de Aliança e outro, de Comércio e Navegação. (FARO; FARO, 2010)
Mas foi apenas em 20 de dezembro de 1934 que foi criado o Conselho Federal de Comércio 
Exterior, o qual foi instituído tendo como responsabilidade a promoção das exportações 
brasileiras, assim como estimular o crescimento do consumo da produção interna. No 
que se refere às importações, esse tinha como incumbência analisar o impacto dessas na 
produção nacional, assim como o seu respectivo consumo (FARO; FARO, 2010).
Hoje, a pauta de negócios internacionais brasileira pode ser considerada como moderna e 
diversificada. O Brasil registrou superávit de US$ 47,7 bilhões em sua balança comercial, em 
2016, conforme dados do MDIC (2017). A balança comercial brasileira registrou superávit 
de US$ 1,107 bilhão, em decorrência das exportações no valor de US$ 4,580 bilhões e 
importações de US$ 3,473 bilhões somente na terceira semana de outubro de 2017 (MDIC, 
2017).
Com o objetivo de sempre melhorar os resultados dos negócios internacionais, os governos 
de todos os países buscam desenvolver e implementar estratégias e formas de qualificar 
as empresas para atuarem internacionalmente. Nesse sentido, podemos citar a estratégia 
de estimular as organizações a destinarem uma parte de sua produção para o mercado 
interno e outra para o mercado externo, permitindo que a empresa amplie sua base/carteira 
de clientes. Sendo que a diversificação de mercados possibilita, ainda, uma alternativa à 
sazonalidade, ou seja, uma empresa que produz produtos para o clima frio poderá continuar 
a produção durante todo o ano, pois terá diferentes mercados para atender (FARO; FARO, 
2010).
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LEITURAOBRIGATÓRIA
Podemos afirmar que outra vantagem significativa inerente ao processo de diversificação 
do mercado é a melhoria da qualidade do produto. Pois, ao ingressarem no mercado 
internacional, as organizações buscam investir em tecnologia, para atender às exigências 
dos países clientes (LUDOVICO, 2009). A internacionalização das operações da organização 
resulta em desenvolvimento da empresa como um todo, pois essa se vê obrigada a se 
modernizar, seja para conquistar novos mercados internacionais, seja para preservar as 
suas posições no mercado interno (DIAS; RODRIGUES, 2009).
Considerando isso, incentivar a participação de cada vez mais organizações nos negócios 
internacionais é interesse dos governos de praticamente todos os países do mundo. O 
Brasil não fica atrás nessa preocupação. Nessa perspectiva foi criado o Plano Nacional 
da Cultura Exportadora (PNCE), o qual tem como incumbência incrementar o número de 
organizações que operam nos negócios internacionais. O objetivo do MDIC é ter um comitê 
gestor do PNCE em cada um dos estados brasileiros (MDIC 2017). O PNCE foi concebido 
contemplando cinco etapas, que podem ser visualizadas na Figura 1 e descritas no Quadro 
1, as quais juntas constituem a trilha ou caminho da internacionalização.
Figura	1	–	Trilha	da	internacionalização	de	empresas	segundo	o	PNCE
Fonte: MDIC (2017)
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LEITURAOBRIGATÓRIA
O Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE) é gerenciado tendo como bases os 
seguintes pilares: acesso a mercados; promoção comercial; facilitação de comércio; 
financiamento e garantia às exportações; aperfeiçoamento de mecanismos e regimes 
tributários de apoio às exportações; governança e diálogo com os estados: comitê estadual; 
interlocutor da SECEX para interação com o comitê estadual (FIEPR, 2016).
Aspectos Definição
1. Sensibilização Esse aspecto busca sensibilizar as organizações no que refere aos 
benefícios da exportação.
Atuando nos seguintes aspectos: desconstruir a ideia de que exportar é 
complicado; Instigar o interesse dos gestores para exportação; Explicitar 
os benefícios da exportação; Guiar as organizações a respeito das fases 
sequenciais	da	Trilha	de	Internacionalização.
2. Inteligência Comercial Esse aspecto busca a identificação de potenciais mercados externos. 
Atuando nos seguintes aspectos: propagar o conhecimento a respeito 
da classificação correta das mercadorias; propagar o conhecimento de 
ferramentas e entidades de apoio ao exportador; divulgar legislação 
interna e externa pertinente aos processos de exportação; divulgar a 
concorrência internacional; prospectar mercados para a venda dos 
produtos para exportação.
3. Adequação de 
Produtos e Processos
Esse aspecto busca orientar a adequação dos produtos e processos aos 
mercados-alvo quando necessário. Atuando nos seguintes aspectos: 
buscando aprimorar a qualidade do produto; buscando orientar a redução 
de custos; guiar a adequação de embalagem ao mercado-alvo; orientar 
a melhoria no design de produtos e embalagens; orientar ao atendimento 
de normas técnicas; buscar a qualificação do produto para obtenção de 
certificações internacionais.
4. Promoção Comercial Esse aspecto busca atuar na promoção dos produtos e serviços 
no mercado externo. Atuando nos seguintes aspectos: orientando 
a divulgação do produto em um determinado mercado; orientando 
a possibilidade do estabelecimento de contatos com potenciais 
compradores; viabilizando a possibilidade de melhoria na visão dos 
concorrentes; orientar e instrumentalizar a participação em feiras e 
eventos internacionais.5. Comercialização Esse aspecto busca atuar na efetivação das vendas no exterior de forma 
continuada. Atuando nos seguintes aspectos: orientando o processo 
de negociação com o importador/compradores; guiando quanto aos 
procedimentos operacionais do processo de exportação; promovendo 
a preparação de toda a documentação necessária aos processos de 
exportação; contribuindo com a definição de soluções de logística; 
levando ao conhecimento do exportador linhas de financiamento às 
exportações; instruindo na forma de comercialização
Quadro 1 -Aspectos da trilha da internacionalização de empresas segundo o PNCE
Fonte: FIEPR (2016)
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LEITURAOBRIGATÓRIA
Figura	2	–	Logomarca	do	Invest	&	Export	Brasil
Fonte:	Invest	&	Export	Brasil	(2017)
Podemos destacar como vantagens para as organizações do desenvolvimento do programa 
PNCE: cadastramento segundo seu grau de maturidade no processo exportador e 
consequente vinculação à etapa da trilha de acordo com sua necessidade; encaminhamento 
de atividades complementares à sua participação no PNCE; receber auxílio dos Comitês 
Estaduais em questões pontuais quando pertinente (FIEPR, 2016).
Em termos de negócios internacionais, a busca por oportunidades oferece certa complexidade 
aos interessados em participar da comercialização internacional. Nesse sentido, o governo 
desenvolveu o website Guia de Comércio Exterior e Investimento – Invest & Export Brasil, 
o qual tem como objetivo a promoção comercial por meio da divulgação de oportunidades 
de comércio, assim como de investimentos no país e no exterior. O website é o resultado 
de uma ação conjunta do Ministério das Relações Exteriores (MRE) com o Ministério 
do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), com o apoio do Mistério da 
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) (INVEST & EXPORT BRASIL, 2017).
O Invest & Export Brasil condensa um acervo consolidado de informações a respeito de 
possibilidade de novos negócios, assim como de investimentos. O site vem na perspectiva 
de sites internacionais que por meio de um layout padronizado compartilham as mercadorias 
e serviços entre diversos órgãos em um único ambiente eletrônico (INVEST & EXPORT 
BRASIL 2017). No sentido de otimizar o acesso a informações, assim como para tirar 
as dúvidas, o ambiente virtual do Invest & Export Brasil oferece serviços nas áreas de 
exportação, importação e investimento, como pode ser observado no Quadro 2.
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LEITURAOBRIGATÓRIA
Áreas de Atuação Serviços Oferecidos
Exportação •	Aprenda	a	exportar;
•	Exporte	serviços;
•	Conheça	os	mercados;
•	Consulte	estatísticas	e	indicadores;
•	Divulgue	seu	produto;
•	Encontre	compradores;
•	Participe	de	eventos;
•	Consulte	a	legislação;
•	Acesso	os	sistemas	de	comércio	exterior.
Importar •	Entenda	o	processo	de	importação;
•	Consulte	normas	administrativas;
•	Conheça	procedimentos	aduaneiros;
•	Consulte	normas	tributárias;
•	Conheça	o	Drawback;
•	Consulte	a	legislação.
Investir •	Informações	a	respeito	do	Brasil;
•	Conheça	as	regiões	brasileiras;
•	Encontre	oportunidades	de	investimentos;
•	Consulte	os	investimentos	anunciados;
•	Consulte	a	legislação.
Quadro	2	–	Áreas	de	atuação	do	Invest	&	Export	Brasil
Fonte:	Invest	&	Export	Brasil	(2017)
Nos negócios internacionais, fica evidente que a busca por informações ganhou especial 
importância, uma vez que quanto e melhores forem os dados pertinentes aos países 
possíveis clientes, melhor será o planejamento da empresa. Nesse sentido, a SECEX criou 
o Radar Comercial, o qual é uma ferramenta onde podem ser verificados dados pertinentes 
aos negócios internacionais. Esses dados procuram ajudar os exportadores na escolha dos 
mercados e mercadorias que apresentam as mais significativas potencialidades para as 
exportações brasileiras (RADAR, 2017).
Uma característica do sistema Radar é que o sistema faz a busca e o cruzamento de dados 
estatísticos, permitindo a verificação de oportunidades comerciais em mais de 100 países, 
os quais representam aproximadamente 95% do comércio no mundo. A pesquisa pode ser 
realizada de diferentes formas a critério do usuário, podendo essa ter foco no Brasil como 
um todo ou mesmo em determinado Estado brasileiro. Além disso, podem ser realizadas 
pesquisas onde se compara mercados e outras variáveis relativas a mercadorias. O Radar 
foi constituído para quem atua fortemente na democratização das informações pertinentes 
aos negócios internacionais, permitindo que mesmo as pequenas e médias empresas 
acessem gratuitamente (RADAR, 2017).
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LEITURAOBRIGATÓRIA
Além do Radar, os exportadores também contam com o sistema Alice Web ou Sistema de 
Análise das Informações de Comércio Exterior. O Alice Web divulga os dados estatísticos 
pertinentes às exportações e importações. Seu acesso também é grátis, sendo necessário 
apenas efetivar um cadastramento e proceder as consultas desejadas (ALICE WEB, 2017). 
É importante destacar que a análise dos dados estatísticos dos negócios internacionais é 
relevante porque:
a) As estatísticas retratam e permitem a avaliação do andamento comercial do Brasil;
b) As estatísticas permitem a análise do contexto histórico do comportamento do intercâmbio 
do comércio do país;
c) As estatísticas são uma ferramenta básica para tomada de decisão, assim como a 
definição de normativas governamentais quanto à economia;
d) As estatísticas possibilitam aos agentes envolvidos nas atividades pertinentes aos 
negócios internacionais um correto planejamento das suas atividades.
No que se refere à logística, os exportadores e importadores podem fazer uso das ferramentas 
Exporta Fácil e Importa Fácil dos Correios. Podem ser enviados para o exterior diversos 
produtos, no entanto é importante proceder a verificação das restrições específicas de 
cada país, estar atento às determinações legislativas emitidas pelos órgãos reguladores do 
comércio exterior brasileiro, os quais não permitem a exportação de certos tipos de produtos, 
não são permitidas substâncias classificadas pela IATA (Associação do Transporte Aéreo 
Internacional) como perigosas. Os interessados podem consultar a relação de proibições, 
que pode ser visualizada por meio do link http://capta.mdic.gov.br/ (CORREIOS, 2017).
No caso do Importa fácil são permitidos produtos com no máximo 30 kg e com dimensões que 
não ultrapassem 150 cm. Não havendo limitações de quantidade de produtos importados 
pelas pessoas jurídicas. Estão dispensados de habilitação no RADAR importadores que 
importarem até o valor de USD 3.000,00 (CORREIOS, 2017).
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Acesse o texto para discussão Apoio à exportação: Evidências empíricas e desafios para 
futuras	pesquisas.	Leia	o	subitem	O	Papel	do	Apoio	à	Exportação	(p.	9	–	14).	De	autoria	de	
Flávia de Holanda Schmidt e Jorge Ferreira da Silva. Disponível em: <https://www.econstor.
eu/bitstream/10419/91038/1/730095401.pdf>. Acesso em: 2 out. 2017. O texto aborda os 
aspectos relativos ao papel do apoio à exportação, assim como a importância da ação 
governamental nesse processo.
Acesse o artigo BNDE: 15 Anos de Apoio às Exportações Brasileiras. Disponível em: 
<https://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/Galerias/Arquivos/
conhecimento/revista/rev2401.pdf>. Acesso em: 2 out. 2017. O artigo analisa a evolução 
das linhas de financiamento à exportação do BNDES desde a sua criação até os dias de 
hoje.
Assista ao vídeo: Invest in Brasil - Português (com depoimento e legenda). Disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=JQLL-8Nkw0Q>. Acesso em: 2 out. 2017. O vídeo é 
um material relativo à divulgação, iniciativa da Apex-Brasil Agência Brasileira de Promoção 
de Exportações e Investimentos.
Assista ao vídeo: Conheça o Projeto de Extensão Industrial Exportadora (PEIEX). Disponível 
em <https://www.youtube.com/watch?v=x_PZOiZugGI>. Acesso em 2 out. 2017. Micro, 
pequenase médias empresas iniciantes em comércio exterior recebem capacitação 
para operar no mercado estrangeiro por meio do Projeto Extensão Industrial Exportadora 
(PEIEX).
LINKSIMPORTANTES
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Instruções: 
Agora chegou a sua vez de exercitar seu aprendizado. A seguir, você 
encontrará algumas questões de múltipla escolha e dissertativas. Leia 
cuidadosamente os enunciados e atente-se para o que está sendo 
pedido. Bom estudo! 
AGORAÉASUAVEZ
Questão 1:
 Em Brasília, o gestor do Centro Interna-
cional	 de	 Negócios	 do	 Piauí	 –	 CIN,	 Isla-
no Marques, representou a FIEPI durante 
a reunião de Coordenação Nacional do 
Plano	Nacional	 de	Cultura	 Exportadora	 –
PNCE, nesta quarta-feira (08). A reunião 
aconteceu no MDIC, teve a presença do 
ministro Marcos Pereira. 
Fonte: Adaptado de FIEPI. Ministro partici-
pa de reunião do Plano Nacional de Cultura 
Exportadora	–PNCE.	Disponível	em:	http://
conexao86.com.br/noticias/economia/fiepi-
-participa-de-reuniao-do-plano-nacional-
-de-cultura-exportadora-pnce-2540.html	
Acesso em: 25 out. 2017.
O Plano Nacional da Cultura Exportadora 
Questão 2:
Podemos dizer que o uso da estatística é 
importante, porque nos ajuda a refletir e 
reagir de modo inteligente às informações 
que recebemos, passando a analisar e 
questionar as informações encontradas, 
facilitando, assim, o trabalho dos gestores 
no que se refere à organização, direção e 
controle das organizações. Nesse sentido, 
especificamente nos negócios internacio-
nais, a análise dos dados estatísticos é re-
levante porque:
(PNCE) foi desenvolvido em cinco etapas 
que fazem parte do caminho (trilha) para 
uma empresa exportar. Cite e explique ao 
menos duas etapas da trilha da internacio-
nalização de empresas segundo o PNCE.
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Questão 3:
“O lançamento do Plano Nacional da Cul-
tura Exportadora (PNCE) está focado em 
ações regionais para fomento da cultura 
exportadora nos estados brasileiros. “O 
PNCE é o braço regional do Plano Nacio-
nal de Exportação. O governo não exporta, 
quem exporta são as empresas. O PNCE é 
uma ferramenta de apoio estadual às em-
presas interessadas em exportar”.
Fonte: MDIC debate Plano Nacional de Ex-
portações em audiência pública na Câmara 
dos	Deputados.	Disponível	em:	http://pnce.
mdic.gov.br/noticia/visualizacao/ID/31	
Acesso em: 25 out. 2017.
O Plano Nacional da Cultura Exportadora 
(PNCE) é gerenciado tendo como base os 
seguintes pilares: 
I. Acesso a mercados; promoção co-
mercial; 
II. Facilitação de comércio; financia-
mento e garantia às exportações; aperfei-
çoamento de mecanismos e regimes tribu-
tários de apoio às exportações; 
III. Governança e diálogo com os esta-
dos: comitê estadual; 
IV. Interlocução com as outras empre-
sas para interação com o comitê estadual. 
A respeito dessas afirmações, assinale a 
opção correta. 
a) I, II e III.
AGORAÉASUAVEZ
I. As estatísticas retratam e permitem a 
avaliação do andamento comercial do Brasil;
II. As estatísticas de comércio exterior 
permitem a análise do contexto histórico do 
comportamento do intercâmbio do comércio 
do país, assim como são um indicador impor-
tante do desempenho da economia;
III. As estatísticas são uma ferramenta 
básica para tomada de decisão, assim como 
a definição de normativas governamentais 
quanto à economia;
IV. As estatísticas possibilitam aos agen-
tes envolvidos nas atividades pertinentes aos 
negócios internacionais um correto planeja-
mento das suas atividades.
A respeito dessas afirmações, assinale a op-
ção correta. 
a) I e II.
b) II e III
c) III e IV.
d) I, II e III.
e) I, II, III e IV
15
Fonte:	 http://www.receita.fazenda.gov.br/
historico/srf/boaspraticas/aduana/Sistema-
Radar.htm Acesso em: 25 out. 2017.
Nos negócios internacionais as informa-
ções são decisivas para o sucesso ou 
mesmo fracasso de uma negociação inter-
nacional. Explique como se dá o proces-
so de pesquisa de informações no sistema 
RADAR.
Considerando que os aspectos logísticos 
causam significativas preocupações para 
exportadores e importadores, a Empresa 
Brasileira	de	Correios	e	Telégrafos	criou	o	
Exporta Fácil e Importa Fácil dos Correios. 
Explique em que consiste o Importa Fácil.
Questão 4:
Questão 5:
AGORAÉASUAVEZ
b) II e III
c) III e IV.
d) I, II e IV.
e) I e II.
16
FINALIZANDO
A atuação nos negócios internacionais normalmente exige das organizações que buscam 
atuar internacionalmente um conhecimento amplo na área internacional, tanto quanto 
da área econômica mundial. Existe um conjunto de temas que compõem os negócios 
internacionais. Podemos citar como exemplo o Direito, uma vez que os países têm 
diferentes	aspectos	 legislativos	(SOARES,	2004).	Poderíamos	citar	outros	exemplos	das	
nuances que os exportadores e importadores têm que enfrentar na atuação internacional. 
Ao considerar isso, fica evidente que os conhecimentos dessa unidade nos ajudam a 
identificar maneiras de impulsionar e melhorar a performance das empresas brasileiras nos 
negócios internacionais; conhecer os instrumentos capazes de preparar as empresas para 
atuarem nos negócios internacionais e, por fim, verificar quais ferramentas podem melhorar 
a visibilidade dos produtos das empresas brasileiras nos negócios internacionais. Os temas 
aqui desenvolvidos demonstram a importância dos negócios internacionais por meio do 
interesse dos governos em ajudar a qualificar os interessados em atuar nessa área.
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GLOSSÁRIO
BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social: é um banco por meio 
do qual o Governo Federal instrumentaliza o financiamento de longo prazo e investimento 
em todos os segmentos da economia brasileira.
Barter – Troca: Operação comercial em que há troca direta de mercadorias sem uso do 
dinheiro. Barter representa importante aspecto comercial, especialmente para os países 
que não têm moeda conversível. Nesse caso, o controle das importações e exportações é 
feito com uma moeda escritural, notadamente o dólar dos Estados Unidos.
Consular declaration – Declaração Consular: declaração formal, feita por consulado de 
um país, descrevendo a mercadoria a ser embarcada.
Drawback: mercadora industrializada no país e que utilizou matéria-prima importada 
com suspensão ou isenção de impostos. A mercadoria final deverá ser, obrigatoriamente, 
vendida ao exterior.
Amostras sem valor comercial: Bens representados por quantidade, fragmentos ou 
partes, estritamente necessários para dar a conhecer sua natureza, espécie e qualidade.
18
Questão 1
Resposta: 
SISCOMEX é um instrumento administrativo que integra as atividades de registro, 
acompanhamento e controle das operações de comércio exterior, mediante fluxo único, 
computadorizado, de informações.
Questão 2
Resposta: 
Alternativa B Somente as afirmações I e II são corretas I - FOB pode ser traduzido como 
Livre	a	bordo	(porto	de	embarque	designado);	II	-	Nesse	Incoterm	o	exportador/vendedor	
encerra as suas responsabilidades no momento em que a mercadoria transpõe a amurada 
do navio (ship’s rail) no porto de embarque indicado. A afirmação III “Esse Incoterm implica 
em	o	exportador/vendedor	cumprir	as	formalidades	alfandegárias	pertinentes	à	importação”	
está incorreta, pois essa não é uma característica do Incoterm FOB.
Questão 3
Resposta: 
Alternativa E. Esse Incoterm contempla as mesmas obrigações do CFR, tendo como 
obrigação	adicional	do	exportador/vendedor	que	ele	providencie	o	seguro	marítimo,	como	
o risco de perda ou danos nas mercadorias.
GABARITO
19
GABARITO
Questão 4
Resposta: 
Por meio do emprego do Sistema Harmonizado (SH) é possível identificar e descrever as 
mercadorias, como também as referenciar em todos os aspectos pertinentes aos negócios 
internacionais, ou seja, aspectos fiscais, cambiais, comerciais,tributários e até mesmo 
políticos. No que se refere à Nomenclatura Comum do MERCOSUL (NCM), que é baseada 
no Sistema Harmonizado (SH), ela é utilizada para a definição das alíquotas de seus 
impostos	de	exportação.	Trata-se	de	um	código	de	oito	dígitos	estabelecido	pelo	governo	
brasileiro para identificar a natureza das mercadorias e promover o desenvolvimento do 
comércio internacional. Qualquer mercadoria em circulação no Brasil, seja importada ou 
produzida em território nacional, deve ter um código NCM em toda sua documentação 
legal, como nota fiscal, livros legais, entre outros, conforme classificação fiscal determinada 
pela Secretaria da Receita Federal.
Questão 5
Resposta: 
Sua importância está no fato de que o sistema se tornou um importante aliado na gestão, 
acompanhamento e melhorias das sistemáticas relativas aos negócios internacionais. 
Nesse sentido, juntamente com a evolução do comércio, se torna relevante a elaboração 
de políticas públicas cujo objetivo seja o desenvolvimento da melhoria constante da 
qualidade de vida da população nas mais diversas instâncias, sejam elas no âmbito da 
saúde, segurança, alimentar, meio ambiente, segurança pública, entre outras.
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REFERÊNCIAS
ALICE WEB. Sistema de Análise das Informações de Comércio Exterior. Disponível em 
Fonte Alice Web. 2017. Disponível em: <http://aliceweb.mdic.gov.br//menu/index/id/2>. 
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www.youtube.com/watch?v=5c2HKBY_0V0>. Acesso em: 2 out. 2017.
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_____ Conheça o Projeto de Extensão Industrial Exportadora (PEIEX). Disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=x_PZOiZugGI>. Acesso em: 2 out. 2017. 
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www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/Galerias/Arquivos/conheci-
mento/revista/rev2401.pdf>. Acesso em: 2 out. 2017.
CORREIOS. Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. 2017. Disponível em: <https://
www.correios.com.br/para-sua-empresa/exportacao-e-importacao/perguntas-frequentes/
exporta-facil>. Acesso em: 13 out. 2017.
DIAS, Reinaldo; RODRIGUES, Waldemar. Comércio exterior: teoria e gestão – 2.ed.- 2. 
reimpr. São Paulo : Atlas, 2009.
FIEPR. Federação das Indústria do Estado do Paraná. (2016). Plano Nacional da Cultu-
ra Exportadora. Disponível em: <http://www.fiepr.org.br/cinpr/servicoscin/promocaocomer-
cialcin/uploadAddress/Mdic_Diego_Afonso_LANCAMENTO_PARANA[69173].pdf> Acesso 
em: 13 out. 2017.
21
FARO, Ricardo; FARO, Fátima. Curso de comércio exterior: visão e experiência brasilei-
ra. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
INVEST & EXPORT BRASIL Guia de Comércio Exterior e Investimento. Série “Como Ex-
portar”. Disponível em: <http://www.investexportbrasil.gov.br/serie-como-exportar>. Aces-
so em: 2 out. 2017. 
LUDOVICO, Nelson. Como preparar uma empresa para o comércio exterior. Vol 1. São 
Paulo: Saraiva, 2009.
MDIC. Informações sobre o PNCE (Plano Nacional da Cultura Exportadora). Disponível 
em: <http://www.mdic.gov.br/index.php/comercio-exterior/pnce/838-plano-nacional-da-cul-
tura-exportadora-pnce>. Acesso em: 2 out. 2017.
RADAR. Radar comercial. 2017. Disponível em: <http://radarcomercial.mdic.gov.br/o-que-
-e-o-radar>. Acesso em: 13 out. 2017.
SOARES, Cláudio César. Introdução ao comércio exterior: fundamentos teóricos do co-
mércio internacional. São Paulo: Saraiva, 2004.
SCHMIDT, Flávia de Holanda; SILVA, Jorge Ferreira da. Apoio à exportação: Evidências 
empíricas e desafios para futuras pesquisas. Disponível em: <https://www.econstor.eu/bits-
tream/10419/91038/1/730095401.pdf>. Acesso em: 2 out. 2017
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