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Direito Civil I - Parte Geral Prof. Cristhiano Mascarenhas

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INTRODUÇÃO
CONCEITO JURÍDICO DA PALAVRA “DIREITO”:
“É o conjunto de normas gerais e positivadas, que regulam a vida social.” (GUSTAVO ADBRUCH)
ELEMENTOS QUE FORMAM ESTA DEFINIÇÃO:
CONJUNTO: 
Agrupamento de Leis;
NORMAS GERAIS e POSITIVADAS:
Concernente à indistinta aplicação a todos os indivíduos e são impostas pelo estado.
OBJETIVO:
Serve para regular as condutas humanas.
DIVISÃO DO DIREITO:
DIREITO 
DIREITO OBJETIVO:
É a norma de organização social;
São preceitos imperativos dirigidos aos membros da sociedade;
É um conjunto de leis a que todos devem cumprir.
EXEMPLO: ART. 1694 e 186 C.C./02
DIREITO SUBJETIVO:
É a FACULDADE ou o conjunto de prerrogativas que o indivíduo tem dentro do ordenamento jurídico.
EXEMPLO: Aluguel de imóvel.
DIREITO:
DIREITO POSITIVO:
É o direito institucionalizado pelo estado;
É o conjunto de normas jurídicas vigentes em determinado lugar, em certa época.
DIREITO NATURAL:
É o direito ideal (mais vinculado à ideia de justiça) que não foi criado pelo estado.
EXEMPLO1: falar da dívida de agiotagem
EXEMPLO2: Dívida prescrita e de jogo (ART. 814 C.C./02)
OBS: “RETENÇÃO DO PAGAMENTO” (ART 814 C.C./02)
14.02.2012______________
DIREITO:
DIREITO PÚBLICO:
Normas Imperativas;
Normas Cogentes, impositivas;
EXEMPLO: Direito Penal tem normas mais rígidas;
DIREITO PRIVADO:
Normas dispositivas (predomina interesses de ordem particular)
EXEMPLO: Direito Civil tem normas mais dispositivas (que podem ser discutidas)
ATENÇÃO!!!!
“FENOMENO DA PUBLICAÇÃO DO DIREITO PRIVADO”
É a interferência do estado no campo do direito público para diminuir o desequilíbrio entre os cidadãos.
TEMA: “A Publicização do Direito Privado.”
PUBLICIZAR é o Estado interferir em assuntos, campos, TEMAS, searas que é do direito privado.
AUTORES: Cristiano Chaves e NelsoRoserveld (ART 5, XXIII CF) (1723 DO CC) (226 DO CF)
Se o direito objetivo for modificado, altera-se o direito subjetivo?
DIREITO CIVIL
CONCEITO:
“É o direito comum a todas as pessoas, por disciplinar o seu modo de ser agir, sem quaisquer referências às condições sociais ou culturais.”
“É o ramo do Direito Privadodestinado a reger as relações Familiares, Patrimoniais e Obrigatórias entre os indivíduos.”
OBJETO (Conteúdo/Elementos):
DISCIPLINA as relações sobre:
PESSOAS
BENS
FATOS JURÍDICOS
REGULA:
A FAMÍLIA;
AS OBRIGAÇÕES
OS CONTRATOS;
A SUCESSÃO
A PROPRIEDADE;
IMPORTÂNCIA:
Trazem conceitos, noções e princípios para outros ramos do direito.
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO NO BRASIL:
CF			1º CÓDIGO CIVIL		VACATIO LEGES
1500______________1822__1824__1865___1899___1916_____1969____2002____ 2003 INÍCIO DA VIRGÊNCIA
											11.01.2003
ORDENAÇÕES PORTUGUESAS:		TEIXEIRA		CLÓVIS		MIGUEL		2º CÓDIGO CIVIL
1.AFONSINAS			DE		BEVILÁQUA	REALE
2. MANUELINAS			FREITAS
3.FILIPINAS
FONTES DO DIREITO CIVIL:
CONSTITUIÇÃO FEDERAL: “Fenômeno da Constitucionalização do Direito Civil”.
Importantes institutos do direito privado terem, hoje, as suas vigas mestras assentadas na Constituição FEDERAL.
Vários institutos relevantes do Direito Privado sendo regido pelo Direito Civil assentados na Constituição Federal.
CÓDIGO CIVIL / 02
OUTRAS LEIS
PRINCÍPIOS QUE REGEM O ATUAL CÓDIGO CIVIL: 20min– ATENÇÃO!!!
O atual Código Civil é regido por três princípios para Miguel Reale:
SOCIALIDADE:
O atual CC traz em seu bojo VALORES COLETIVOSem detrimentos a VALORES INDIVIDUAIS.
Principal tema: PROPRIEDADE TEM QUE SER EXERCIDA COM SUA FUNÇÃO SOCIAL
 COLETIVIDADE > INDIVIDUALIDADE
OPERABILIDADE:
Consiste em adotar CONCEITOS MAIS CLAROSpara uma MELHOR OPERABILIDADE.
ADOTOU CONCEITOS MAIS CLAROS
ETICIDADE:23:30MIN
Trousse EM SEU CORPO para SOLUCIONAR CERTOS CONFLITOS (litígios) a INTERFERÊNCIA DE VALORES ÉTICOScomo o princípio da boa fé objetiva.
 “BOA FÉ”
EXEMPLO: ART 422 do C.C.; 112 do cc
OBS: Próxima aula: “Fenômeno da Constitucionalização do Direito Civil”.
EXERCÍCIO
Diferencie o fenômeno da constitucionalização do Direito Civil com o fenômeno da Publicização do Direito Privado:
Adquirir 
Responda a seguinte pergunta:
O Direito civil está em crise:
29.02.2012_______________
LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO
NOMECLATURA:
Antiga: LICC – Lei de Introdução ao Código Civil
Atual: LINDB – Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro 
Modificado em 2010 por SelsoMusumano
CONCEITO:
É um conjunto de normas sobre normas
É uma lei de introdução às leis”
OBJETO: 
“LEI”
Ela tem como objeto de estudo e foco regulamentar a própria lei.
CARACTERÍSTICA:
AUTONOMIA: Porque a lei não está vinculada ao Código Civil.
FUNÇÕES:
Regula o INÍCIO da obrigatoriedade da lei;
Regula o FIM da obrigatoriedade da lei;
Traz os mecanismos de integração da norma;
Tipo: princípios ...ver 5 min
Traz os métodos de hermenêutica Jurídica;
Trata a respeito da eficácia da lei no espaço
INÍCIO DA OBRIGATORIEDADE DA LEI: (ART 1º LINDB)
Algumas observações e definições:
VACATIO LEGIS:
É o lapso temporal que vai da publicação até o início da vigência.
Para o aparelhamento dos órgãos à lei.
OBJETIVOS:
Dar ciência aos cidadãos;
Instrumentalizar os órgãos públicos;
Por que o legislador dar o período da “vacatioleges”?
PRAZO ÚNICO 
(SIMULTÂNEO): atualmente (do inicio da lei de introdução) em todo o território Nacional.
REGRA GERAL DO PRAZO:
45 dias
OBS: Salvo disposição (outros prazos) em contrária.
CONTAGEM DO PRAZO:ATENÇÃO!!!
LC 107/2001: (REGRA)
Conta o dia da publicação; (LC 107/01)
Conta o último dia;
Início da vigência dar-se-á no dia subsequente.
CORREÇÕES DA LEI:
 PUBLICAÇÃO			INÍCIO DA VIRGENCIA
			VACATION
			 LEGES
MERA					INICIA A CONTAGEM				A LEI PODE SER ALTERADA
RETIFICAÇÃO				DE UM NOVO PRAZO				POR OUTRA LEI.
Se antes de ser publicada, for verificado um erro na lei? R: retifica (corrigi) e depois publica.
Entre a publicação e o início da vigência? (ART 1 §3 – LINDB) R: retifica e republica reiniciando uma nova publicação;
Depois ou no início da vigência: (ART 1 §4 – LINDB)essa lei deverá ser alterada por outra lei.
PRINCÍPIOS DA CONTINUIDADE DA LEI: (ART 2, CAPUT – LINDB)
O QUE É REVOGAÇÃO?
É a supressão da força obrigatória da lei;
É a retirada da força vinculante;
TIPOS DE REVOGAÇÕES (RITÉRIOS):
QUANTO À EXTENSÃO:
TOTAL (AB-ROGAÇÃO)
EX:	CC/16			CC/02 (art2045CC/02)
LEI 6368/76 (DROGAS) 		LEI 11346/06(LEI DE DROGAS ART 28)
PARCIAL (DERROGAÇÃO):
EX: Código Comercial CC/02(ART 2045)
QUANTO À FORMA:
EXPRESSA (DIRETA):
Declara indicando oque está revogado;
EX: CC/01 CC/02
TÁCITA (INDIRETA):
Há uma regularidade
ou
Regula indiretamente a lei
EX: Lei da União Estável CC/02
 CC/02 CDC
14.03.2012____________
ART 2 §3 - FENÔMENO DA “REPRISTINAÇÃO”:
É a RESTAURAÇÃO de uma lei	
É o renascimento de uma lei
(ART 2, §3 LINDB)
LEI		LEI		LEI
A		B		C
					EXPRESSAMENTE
OBS: LINDB: HAVERÁ(EXISTIRÁ) a REPRISTINAÇÃO EXPRESSAMENTE.
ART 3 - PRINCÍPIO DA OBRIGATORIEDADE DO CUMPRIMENTO DA LEI:
OBJETIVO:
Visa garantir a eficácia global da ordem jurídica;
TEORIAS QUE PROCURAM JUSTIFICAR ESTE PRECEITO:
DA PRESUNÇÃO LEGAL:
Uma vez publicada torna-se conhecida de todos;
DA NECESSIDADE SOCIAL: (Carlos Roberto Gonçalves)
Elevadas razões de interesse público.
ART 4 – MECANISMOS DE INTEGRAÇÃO DAS NORMAS:
Hipótese em que haja omissão legislativa para o caso.
ANALOGIA:
COSTUMES:
PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO
ART 5 – CRITÉRIOS DE HERMENÊUTICA JURÍDICA:
Procura descobrir o sentido das normas.
ART 6 – EFICÁCIA DA LEI NO TEMPO:
PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE DA LEI:
A lei não se aplica a situações passadas.
OBS: Visa garantir a SEGURANÇA das relações jurídicas;
ATENÇÃO!!!
ATO JURÍDICO PERFEITO:
§ 1º Reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou.
DIREITO ADQUIRIDO:
§ 2º Consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular,ou alguém por ele, possa exercer, como aqueles cujo começo do exercício tenha termo pré-fixo, ou condição pré-estabelecida inalterável, a arbítrio de outrem.
COISA JULGADA:
§ 3º Chama-se coisa julgada ou caso julgado a decisão judicial de que já não caiba recurso.
ART 7 ao ART 19 – DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO:
Conjunto de normas internas de um país, instituídas especialmente para definir se a determinado caso, aplicar-se-á a lei local ou a lei de outro país.
21.03.2012______________
DOS SUJEITOS DE DIREITO
CONCEITO:
É o ente capaz de exercer direitos e deveres na órbita jurídica.
É aquele que poderá compor o pólo ativo ou passivo de uma relação jurídica;
ESPÉCIES DE PESSOAS:
PESSOA NATURAL: (P. FÍSICA)
É o ser humano;
PWESSOA JURÍDICA:
ART 40 AO 69 CC/02
PERSONALIDADE JURÍDICA:ATENÇÃO!!!
É a aptidão genérica para adquirir direitos e ao contrair obrigações;
TEORIAS:
TEORIANATALISTA:
Nascimento com vida
TEORIACONCEPCIONISTA (Contemporânea):
Desde a concepção
Por essa teoria desde a sua concepção a pessoa adquire a personalidade jurídica.
CAPACIDADE:
ESPÉCIES:
CAPACIDADE DE DIREITO (GOZO):
Oriundo da personalidade;
CAPACIDADE DE FATO (EXERCÍCIO):
É a capacidade de exercer por si só os atos da vida civil.
CAPACIDADE DE DIREITO+CAPACIDADE DE FATO=CAPACIDADE PLENA
ATENÇÃO!Quando falta a capacidade DE FATOtemos a INCAPACIDADE.
NASCITURO:
É o ser concebido, mas que ainda não nasceu
OBS: Teoria NATALISTA e CONCEPCIONISTA;
OBS2: 
ALIMENTOS GRAVÍSSIMOS– LEI 11.804/08
Direitos que o nascituro tem de adquirir alimentos, a partir da mãe que pleiteia os alimentos.
Possibilidade do nascituro ajuizar ação de indenização;
PESQUISA: pode o nascituro requerer o seguro DPVAT?
LEGItimaçãoLAÇÃO:
É a APTIDÃO para a prática de DETERMINADOS atos jurídicos;
É um “PLUS” da capacidade.
OBS: Uma pessoa pode ter capacidade de fato e não ter legitimidade? Sim
23.03.2012____________
INCAPACIDADE
CONCEITO:
É a restrição legal ao exercício dos atos da vida civil.
TIPOS:
INCAPACIDADE ABSOLUTA:
O incapaz não pratica o ato (DEVETRÁ TER REPRESENTAÇÃO DOS RESPONSÁVEIS)
Ato nulo (ART 166, inciso I CC/02)
ART 3: INCISOS:
(INCISO) MENORES DE 16 ANOS (IMPÚBERES)
(CRITÉRIO ETÁRIO) 
(IMPÚBERES)ATENÇÃO!!!
(INCISO) ENFERMIDADE OU DEFICIÊNCIA MENTAL
ESQUIZOFRENIA	SÍNDROME DE DOWN
PROCESSO DE INTERDIÇÃO:
ART 1177/CPC
CURATELA: ART 1767 CC/02
OBS1: SENIL OU SENILIDADE VELHO
Não é causa de incapacidade.
OBS2: INTERVALOS LÚCIDOS:
A pessoa teve um intervalo lúcido, serve para determinar o ato?
Não!
28.03.2012____________
ATOS PRATICADOS				ATOS PRATICADOS (NULOS)
OBS3:__________________________________I__________________________________
SENTENÇA
CORRENTES DOUTRINÁRIAS:	NULO		DE
						INTERDIÇÃO
		
BOA – FÉ : mais aceita!!! (MARJORITÁRIA)
	
(INCISO) CAUSA TRANSITÓRIA:
Inovação do CC/02:
“BOA NOITE CINDERELA”
“EMBRIAGUEZ”
INCAPACIDADE RELATIVA:
ART 4º CC/02 incisos:
ART 4ºINCISOS:
MENORES ENTRE 16 – 18 (PÚBERES)
CRITÉRIO ETÁRIO
ÉBRIOS HABITUAIS ETC. INTERDIÇÃO
VICIADOS EM TÓXICOS
DEF. MENTAL DISCERNIMENTO REDUZIDO
EXCEPCIONAIS:
 SEM DESENVOLVIMENTO MENTAL COMPLETO
PRÓBIOS: (ELE, FAMÍLIA, ESTADO)
CONCEITO:
É a pessoa que gasta desvairadamente o seu património, mas esse gato tem que afetar a própria pessoa, a família e o estado também tem interesse.
A pessoa só será considerado pródigo depois de passado pelo PROCESSO DE REVISÃO.
ATENÇÃO: ELE PODE ADMINISTRAR.
Dilapida os seus bens
Desvio de personalidade
FUNDAMENTO: ART 1782 CC/02 – PRIVAMENTO
INTERDIÇÃO: ART 1768
Art. 1.782. A interdição do pródigo só o privará de, sem curador, emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, e praticar, em geral, os atos que não sejam de mera administração.
ATENÇÃO: A PESSOA INTERDITADA COMO PRODIGO PODE EXERCER TODOS OS ATOS DESDE QUE NÃO ESTEJAM NO ART 1782/02
CURATELA:
Pressupostos Fáticos:
Incapacidade;
Pressupostos Jurídicos:
Decisão Judicial;
QU
QUAL O PRESSUPOSTO FÁTICO E O PRESSUPOSTO JURÍDICO DA CURATELA? EXPLIQUE:
30.03.2012_____________
INDÍOS: (SILVÍCOLAS)
No código civil atual, nada foi abordado, apenas disse que vai disciplinar será uma lei especial (lei 6.001/73)
ART 4, § ÚNICO CC/02
LEI 6001/73 (ESTATUTO DO ÍNDIO)
ART 9
Art. 9º Qualquer índio poderá requerer ao Juiz competente a sua liberação do regime tutelar previsto nesta Lei, investindo-se na plenitude da capacidade civil, desde que preencha os requisitos seguintes: 
 I - idade mínima de 21 anos; 
 II - conhecimento da língua portuguesa; 
 III - habilitação para o exercício de atividade útil, na comunhão nacional; 
 IV - razoável compreensão dos usos e costumes da comunhão nacional. 
 Parágrafo único. O Juiz decidirá após instrução sumária, ouvidos o órgão de assistência ao índio e o Ministério Público, transcrita a sentença concessiva no registro civil.
FUNAI:
É o REPRESENTANTE LEGALdos Silvícolas
04.04.2012_________
FORMAS DE CESSAÇÃO DA INCAPACIDADE
AÇÃO DE LEVANTAMENTO DE INTERDIÇÃO
L______________________L
				PROCESSO
	
		INTERDIÇÃO				AÇÃO DE L. DE IN.
MAIORIDADE:
ART 5º CAPUT CC/02
EMANCIPAÇÃO: (art 5 § único CC/02)
CONEITO: 
É a antecipação da capacidade civil antes de complementar 18 anos.
FUNDAMENTO LEGAL: 
ART 5º, § único e incisos
CARACTERÍSTICA:
IRREVOGABILIDADE: 
Não se desfaz atos válidos.
ATENÇÃO: ANULAÇÃO:
É desfazer um ATO INVÁLIDO
ESPÉCIES DE EMANCIPAÇÃO:
VOLUNTÁRIA OU PARENTAL: (ART 5, §único, I, CC/02)
É aquela concedida pelos pais.
Se eu quiser emancipar um filho, como instruir:(AULA DE 11.04.2012)
Primeiro: Concessão dos pais;
Segundo: Maior de 16 anos;
Terceiro: Mediante instrumento público;
Quarto: Independente de homologação judicial;
REQUISITOS:
Tem que ter 16 anos (menor púbere);
Não necessita de homologação judicial;
Tem que ter a presença dos pais;
É realizada através de instrumento público, ou seja, ESCRITURA PÚBLICA;
EMANCIPAÇÃO JUDICIAL: 1h / (
CONCEITO:
É aquela emancipação concebida por sentença judicial.
POSSIBILIDADE: 9MIN
O menor está SOB TUTELA;
Divergências entre os genitores (pai e mãe);
EMANCIPAÇÃO LEGAL:15min
CONCEITO:
Decorre de determinados fatos que a lei estabelece.
É automático
POSSIBILIDADES: ART 5, § ÚNICO INSICOS:
(II) – CASAMENTO (ART 1517 e 1520 CC/02)
(III) – EXERCÍCIO DE EMPREGO PÚBLICO EFETIVO
(IV) – COLOCAÇÃO DE GRAU EM CURSO SUPERIOR
(V) – 	PELO ESTABELECIMENTO CIVIL OUCOMERCIAL		
OU							16ANOS + ECONOMIA
RELAÇÃO DE EMPREGO							PRÓPRIA
OBS: A GRAVIDEZnão é causa de emancipação, porém causa o casamento e aparti do casamento se emancipa.
13.04.2012______________
EXTINÇÃO DA PESSOA NATURAL:
TIPOS DE MORTE (DOUTRINARIAMENTE):
MORTE REAL (ART 6° do CC/02) haver cadáver
Certidão de óbito;
Presença do Cadáver;
Ação de justificação de óbito – serve para conseguir a certidão de óbito após decorridos 15 dias como preceitua a Lei de Registros Públicos (6015/73). Daqui se parte para a Abertura de sucessão com a certidão de óbito para formalizar o inventário/arrolamento.
OBS: Atestado de óbito (menos formal para a justiça) é diferente de certidão de óbito (no cartório certifica, sendo documento imprescindível para a herança no caso de abrir o inventário.
MORTE PRESUMIDA:
Declaração da M.P. SEM decretação de ausência (ART 7°, § ÚNICO Incisos I e II CC/02) – a data será o do acidente, deve oficializar o cartório pela ADMP para lavrar a certidão de óbito.
Ação declaratória de morte presumida; Art. 7º CC/02. 
Art. 88, da lei 6.015/73 – confirma o Art. 7º do CC/02, não está restrita ao código civil a M.P, pois esta lei menciona.
Não tem a certeza!
Declaração da M.P. COM decretação de ausência (Art. 22 ao 39 CC/02)
“LINS” – Local Incerto e Não Sabido
Sucessão – decreta primeiro a ausência, pode durar mais de 20 anos.
ATENÇÃO: Não cairá na prova!
MORTE CIVIL:
Embora vivos são tratados como mortos.
RESQUÍCIO: ART 1816 cc/02 ou 1814
MORTE SIMULTÂNEA (COMORIÊNCIA)
Fundamento Jurídico e conceito: Art8 do CC/02;
Área de atuação: Direito das Sucessões;
Não há transferência de bens entre COMORIENTES.
Divergência Doutrinária: não precisa ser no mesmo lugar. Podendo ser em locais distintos segundo doutrina majoritária.
CONSEQUÊNCIA DA MORTE:
Dissolução do Matrimônio.
Abertura da Sucessão. (Inventário) – Certidão de óbito para formalizar o inventário.
Extinção da Obrigação Alimentar. (arrolamento – inventário anão, pode ser feito em cartório se houver consenso)
09.05.2012___________
ELEMENTOS INDIVIDUALIZADORES DA PESSOA NATURAL
1 – ESTADO: doutrina
2 – DOMICÍLIO: (ART 70 ao 78 CC/02) doutrina
3 – NOME: doutrina
	3.1 – CONCEITO: elemento que identifica a pessoa é o nome, sendo um sinal exterior que identifica a pessoa, ou seja, é um dos elementos individualizadores da pessoa natural
	3.2 – ASPECTOS QUE SE DESTACAM NO ESTUDO DO NOME:
		3.2.1 – INDIVIDUAL (PRIVADO) ART 16 CC/02 – dos direitos da personalidade, sendo direito inerente a todas as pessoas humanas.
		3.2.2 – PÚBLICO: LEI 6.015/73
O interesse do estado em identificar as pessoas. (gera SEGURANÇA JURÍDICA) – cobrar, organizar as políticas sociais.
	3.3 - NATUREZA JURÍDICA:
		CORRENTES mais relevantes:
DIREITO DA PERSONALIDADE (ART 16 CC/02) mais aceita na seara do CC/02.
MERO SINAL IDENTIFICADOR
DIREITO DE PROPRIEDADE (prova) – nome faz parte das pessoas jurídicas, nome comercial.
3.4 – ELEMENTOS QUE FORMAM O NOME:
	3.4.1 ESSENCIAIS:
PRENOME: 
(NOME DE BATISMO) simples (Rafaela) ou composto (Raul Baltasar)
SOBRENOME:
(NOME FAMILIAR) diferente ? = PATRONÍMICO (prova)
3.4.2 – SECUNDÁRIOS: (28MIN)
AGNOMES: pode ser prenome
FILHO
JÚNIOR
NETO
BISNETO
 OBS: servem para diferenciar pessoas do mesmo seio familiar. Art. 56 da Lei 6015/73
OBS: PSEUDÔNIMOS: (ART 19 CC/02) – não pode ser motivo de chacota; não pode para atividades ilícitas, porém lícitas gozam do direito; geralmente nomes artísticos; tem a mesma proteção que se dá ao nome.
	3.5 – POSSIBILIDADE DE ALTERAÇÕES DO:
PRINCÍPIO DA IMUTABILIDADE (ART 58 da LEI 6.015/73) – é relativo, pois pode mudar em casos excepcionais como Ação de retificação do registro Civil, sendo que tem que ter fundamentação e justificando através das leis e motivos.
3.5.1 – PRENOME:
Apelidos PÚBLICOS E NOTÓRIOS(ART 58 da LRP) – Luís Inácio Lula da Silva.
Transexualismo (Dignidade da Pessoa Humana)
Substituição do prenome de registro pelo PRENOME DE USO.
Erro Gráfico (ART 110 LRP – 6.015/73).
Para se corrigir a pessoa deve entrar com uma “Ação de retificação de registro civil”.
Lei de Proteção às testemunhas e vítimas (ART 57, §7 LRP)
ADOÇÃO - (ECA ART 47, §5 C/C ART 28)
Prenome: mudança facultative;
Patronímico: mudançaobrigatória.
Pessoas que sofrem Ameaças e Coações: (lei 9807/99)
ART 57, §7 da lei 6015/73
3.5.2 – SOBRENOME:
CASAMENTO: (ART 1565, §1 CC/02)
Facultativo;
DIVÓRCIO: (ART 1571, §2 CC/02) – sobre o divorcio so perde se quiser.
CONSENSUAL: facultativo
LITIGIOSO (atritos):
SE O EX PERMITIR: facultativo
SE O EX NÃO PERMITIRPOR ESCRITO: relativo, sendo verificado o evidente prejuízo.
		
EXERCÍCIO
28.03.2012_______
O que é Processo de Interdição?
O que é Ação de Levantamento de Interdição?
09.05.2012_____
1. Em que consiste o aspecto individual privado?
	Todos tem pessoalmente o direito de ter um nome e não pode ser colocado ao ridículo. (ART 16 CC/02)
2. Em que consiste o aspecto público que se destacam no estudo do nome?
	É o interesse do Estado de identificar cada pessoa.
3. Qual a natureza jurídica no NOME?
	Primeira corrente: A natureza jurídica do nome é colocada como o direito da personalidade. (ART 16 CC/02) que é a quem prevalece.
	Segunda corrente: o nome é um mero sinal identificador;
	Terceira Corrente: trata o nome como direito de propriedade.
4. Discuta a natureza jurídica da terceira corrente?
	
5. Cite os exemplos de mudança de alteração de nome:
10.05.2012___________
DOMICÍLIO
1 – A importância do Conceito (da Noção de Domicílio) para os ramos do direito.
	É através do direito de domicílio que vai respingar no direito de sucessões.
PARA O DIREITO CIVIL:
ART 1789 CC/02
Art. 1.789. Havendo herdeiros necessários, o testador só poderá dispor da metade da herança.
PARA O DIREITO PROCESSUAL CIVIL:
ART 100 CPC
Art. 100 - É competente o foro:
I - da residência da mulher, para a ação de separação dos cônjuges e a conversão desta em divórcio, e para a anulação de casamento;
II - do domicílio ou da residência do alimentando, para a ação em que se pedem alimentos;
III - do domicílio do devedor, para a ação de anulação de títulos extraviados ou destruídos;
IV - do lugar:
PARA O DIREITO PROCESSUAL PENAL: ART 72 CPP:
Art. 72. Não sendo conhecido o lugar da infração, a competência regular-se-á pelo domicílio ou residência do réu.
§ 1o Se o réu tiver mais de uma residência, a competência firmar-se-á pela prevenção.
§ 2o Se o réu não tiver residência certa ou for ignorado o seu paradeiro, será competente o juiz que primeiro tomar conhecimento do fato.
2 – CONCEITO:
Art. 70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo.
Elementos que compõem o conceito:
OBJETIVO: 
RESIDENCIA/LOCAL
SUBJETIVO: 
Ânimo
Interação de fixar.
3 – SISTEMA DA PLURALIDADE DE DOMICÍLIOS:
	A pessoa pode ter conforme o ART 71 mais que um domicílio.
ART 71 CC/02
Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas.
4 – DOMICÍLIO PROFISSIONAL:
ART 72 CC/02; 216 e 217 cpc
Art. 72. É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, o lugar onde esta é exercida.
Parágrafo único. Se a pessoa exercitar profissão em lugares diversos, cada um deles constituirá domicílio para as relações que lhe corresponderem.
EXEMPLO: Advogado com escritório em lagarto e Itabaiana.
5 – DOMICÍLIO OCASIONAL OU APARENTE:
ART 73 CC/02
Art. 73. Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, o lugar onde for encontrada.
EXEMPLO: CIGANOS e CIRCENSES
6 - ESPÉCIES DE DOMICÍLIO:
6.1 - VOLUNTÁRIO:
COMUM/GERAL: 
Escolhido livremente
ESPECIAL (FORO DE ELEIÇÃO) – os contratantes é que elegem.
Decorre do ajuste entre as partes de um contrato.
OBS: ATENÇÃO:
Contrato de Adesão: quando não há 
Relações de consumo
ART 51, IV CDC (NULAS AS CLÁUSULAS)
Todas essas cláusulas que contem contrato de adesão são nulas, porque o domicílio. do consumidor é parte privilegiada do local.
PERGUNTA: Disserte a respeito sobre a respeito sobre o foro de eleição:
O que Carlos Roberto Gonçalves discute sobre o foro de eleição?
	
- NECESSÁRIO / LEGAL / COATIVO:
ART 76 CC/02
Art. 76. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso.
Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções; o do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença.
QUANDO A LEI ASSIM DETERMINA.
01.03.2012___________
PESSOAS JURÍDICAS
1 – CONCEITO:
São as entidades (não somente empresas) a que a lei empresta personalidade jurídica, capacitado-as a serem sujeitos de direitos e obrigações. Art. 41, 44 CC/02.
ATENÇÃO: SÚMULA 227 STJ: “A pessoa jurídica pode sofrer dano moral.”
Tem direitos obrigacionais: 
Pode comprar, vender, alugar, etc.
2 – PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
A pessoa jurídica desfruta de personalidade e patrimônios autônomos, não se confundindo, portanto, com a personalidade e patrimônio dos seus sócios.
OBS: “TEORIA DA DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE” – se comete ato ilícitoa P.J não responde e desconsidera e os sócios respondem, sendo que a regra geral é a pessoa jurídica...
(DISREGARD DOCTRINE) – não serve para acabar com a empresa.
O patrimônio dos sócios respondem.
2 TENDÊNCIAS DESTA TEORIA:
TEORIA MAIOR: ART 50 CC/02
Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.
OBS: desvio de finalidade e confusão patrimonial, tendo dificuldade para desconsiderar a personalidade
TEORIA MENOR: ART 28 CDC (LEI 8078/90) P.J -> sócio
Art. 28. O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração também será efetivada quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração.
§ 5° Também poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for, de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores.
OBS: “TEORIA DA DESCONSIDERAÇÃO INVERSA”
APLICAÇÃO: DIREITO DE FAMÍLIA. - P.J <-sócio – mulher (Cristiano Chaves)
RESPONSABILIZA A P.J. vai arcar com a decisão.
3 – RESPONSABILIDADE CIVIL DAS PESSOAS JURÍDICAS:
ART 43 CC/02: “TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO” (CDC)
CDC: 
Até aqui
4 – CLASSIFICAÇÃO DAS PESSOAS JURÍDICAS: (ART 40, 41, 43 e 44 DO CC/02) Não cai!
PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO:
INTERNO
EXTERNO
PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO:
5 – NATUREZA JURÍDICA:
TEORÍAS:
NEGATIVISTA:
REALIDADE TÉCNICA:

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