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ANATOMIA VETERINÁRIA- Sistema Urinário

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Sistema urinário
O sistema urinário possui segmentos terminais comuns com o genital, e por isso é comum ver ambos sendo descritos juntos como o aparelho urogenital.
Funções
Homeostasia
- Volume constante
Os rins trabalham de acordo com as condições do momento. Por exemplo, em baixa ingestão de água, a urina é mais concentrada.
Líquido intersticial
- Manter equilíbrio iônico (geração de impulso nervoso) e osmótico do sangue.
- Eliminar produtos do metabolismo orgânico.
Urina: água (95%), uréia, ácido úrico e sais.
Função endócrina: a urina é formada através da filtração do sangue, precisando do fluxo contínuo.
- Renina: aumento da PA (mantém o fluxo sanguíneo) 
- Eritropoietina: formação de sangue. 
	A urina segue o caminho dos rins, aonde é produzida, indo então aos ureteres, em seguida chegando à vesícula urinária, sendo então depositada até, no momento da liberação, seguir pela uretra para ser eliminada.
Topografia
	Os rins são assimétricos e sublombares, localizados lateralmente aos grandes vasos de modo que possam exercer suas funções. Localizam-se comprimidos contra a parede abdominal dorsal, estando em ambos os lados da coluna vertebral. O direito está relacionado com as últimas costelas e a primeira e a segunda lombar. O esquerdo pode chegar até a quarta lombar, quase não estando em contato com as costelas. O rim direito se posiciona, mais exatamente, em uma fossa do fígado, que ajuda a limitar a movimentação do mesmo. Esta depressão se chama impressão renal e está localizada entre o lobo caudado e o lobo direito. Usualmente, o rim direito está mais cranial em relação ao esquerdo.
Nos ruminantes, é comum encontrar dois rins em um só antímero pois o rúmen empurra o rim esquerdo em direção ao antímero direito do abdômen, onde ele fica caudal ao direito. 
Com exceção dos suínos, o rim direito se situa mais cranialmente que o esquerdo. Em suínos, portanto, o rim não se encaixa na depressão renal. Nesse caso, o rim direito é deslocado caudalmente por conta do formato do estômago (a curvatura maior está disposta mais ventralmente). É a única espécie em que os rins estão localizados totalmente sublombares.
Glândulas adrenais, aorta abdominal e veia cava caudal.
Glândulas adrenais: medial a extremidade cranial do rim.
Morfologia externa do rim
Rins podem ser granulosos ou lisos.
Lisos: carnívoros, suínos, equinos e pequenos ruminantes;
Granulosos: bovinos e animais silvestres – foca, leão marinho, urso polar, baleias, golfinhos.
Carnívoros:
Pequenos ruminantes:
Equinos:
Suínos:
Bovinos:
Sobre os formatos, o rim direito do equino se assemelha a um coração (S2) enquanto o esquerdo é mais arredondado. Os rins de suínos são mais achatados e os de carnívoros e pequenos ruminantes têm formato de feijão. O esquerdo se assemelha a um feijão, como os rins da maioria dos animais domésticos.
Margens, faces e extremidades
Margens: lateral e medial;
Faces: dorsal e ventral;
Extremidades: cranial e caudal.
	Na margem medial dos rins, há uma depressão que se chama hilo renal. Ali se encontra a porção dilatada do ureter, a pelve renal. É onde entra a artéria renal e sai a veia renal. Lateralmente na pelve, há o seio renal, uma cavidade que muitas vezes é revestida por gordura. O ureter ocupa parte do seio renal. A pelve está dentro do seio renal. Em animais unipiramidais o seio renal é bem pequeno, em comparação com os multipiramidais.
	
	O parênquima renal (constituído por córtex renal, pirâmides e medula renal) é revestido por uma cápsula fibrosa resistente, que fica aderida ao rim. Em um animal saudável ela pode se soltar facilmente, mas em animais que tiveram problemas renais, ela pode acabar colando no rim.
	Em todos os animais, em estágio embriológico, o rim é multipiramidal. As pirâmides são estruturas que parecem pirâmides dentro do rim, e que tem a base voltada para o córtex e o ápice para a medula. As pirâmides podem ou não se unir com o desenvolvimento do feto. No ápice das pirâmides renais, se encontra a papila renal.
Nos animais domésticos, exceto suínos e bovinos, as papilas e as pirâmides do rim são unidas e formam uma só, então se diz que eles possuem rins unipiramidais. Quando as pirâmides estão juntas elas formam a crista renal. Bovinos e suínos possuem rins com mais de uma pirâmide, então são multipiramidais, mas vale lembrar que a superfície do rim do suíno não é granulosa, apesar disso. Um animal com um rim com seis pirâmides, por exemplo, é multipiramidal. O rim dos suínos é multipiramidal, e dos bovinos também.
	As estruturas que se juntam com a papila se chamam cálices renais menores em animais com rins multipiramidais. Elas se ligam com o ápice da pirâmide. Eles se juntam e formam tubos maiores, que se chamam cálices renais maiores. Os cálices maiores se juntam e formam o ureter. 
Em animais unipiramidais, não há cálice pois também se juntaram em seu desenvolvimento, formando a pelve renal, onde a urina cai diretamente e vai para a bexiga. Entretanto, bovinos não apresentam pelve renal, portanto, os cálices maiores se juntam e vão direto para o ureter sem formar pelve. Em animais multipiramidais, a urina produzida pelas pirâmides pelos néfrons saem pela papila renal, vão para os cálices menores correspondentes, então para os cálices maiores até a formação do ureter, que por sua vez vai para a bexiga urinária.
 (Curiosidade: As glândulas que em humanos são supra‐renais, nos animais quadrúpedes são glândulas adrenais, pois ficam mediais à extremidade cranial do rim.)
Unidade morfofuncional
 A unidade morfofuncional do rim é o néfron, a unidade que filtra o sangue. Somente a menor parte do néfron está na parte mais interna do rim, a maior parte está na porção mais externa.
 O glomérulo renal é um enovelado de arteríolas que se enrolam para que o sangue passe mais lentamente para iniciar a filtração dos componentes que estiverem em excesso no sangue. A cápsula de bowman é o começo do néfron, e esse glomérulo se liga nele. Saindo da cápsula o túbulo se contorce, e esta porção se chama túbulo contorcido proximal, que depois segue lisa e forma uma alça, a alça Henle. Depois o tubo se contorce de novo e forma o túbulo contorcido distal, que desce pro túbulo coletor.
	Pirâmide renal + córtex + medula = pirâmide. Córtex é a base. O túbulo coletor desemboca no ápice, e são milhares deles. O ápice da pirâmide se chama também papila renal.
	Mudanças de pH podem formar cálculos renais. Ele será formado fora da pirâmide, ficando ou no ureter, ou nos cálices maiores.
	O recesso pélvico é constituído de dobrinhas que formam espécie de funil para levar a urina que sai da crista renal. Ambos ficam relacionados com a pelve renal.
Ureter
	O ureter são dois tubos musculomembranáceos, que unem cada rim à bexiga urinária, tendo função de conduzir a urina. Ele tem musculatura lisa revestido interna e externamente por membranas.
Função: levar a urina do rim para a bexiga.
Porções: abdominal e pélvica.
SUSTENTAÇÃO
Encontra-se peritônio na cavidade pélvica e na cavidade abdominal. Ele corresponde a um tecido fino, transparente, seroso (resistente) e que reveste internamente as cavidades. É altamente enervado e irrigado. Peritônio parietal é mais interno e dá uma estabilidade impressionante para a parede. Ele também pode revestir a víscera, e quando o faz passa a ser peritônio visceral. 
	Observação: quando está no intestino, o peritônio é denominado mesentério e sustenta o intestino. Quando reveste o estômago, epíplon. 
Os rins ficam totalmente envoltos por tecido adiposo peri‐renal por não serem totalmente revestidos por peritônio. A gordura oferece proteção mecânica, pois o rim é um órgão que pode facilmente se quebrar ou sofrer algum dano. Isso acontece pois há uma liberdade de movimento de meia vértebra. O direito é mais limitado pois está colado no fígado (exceto em suínos). 
A gordura fica dentro da prega peritoneal, presente nos rins esquerdos, que envolve o rim mas não completamente. Em ruminantesela é bem desenvolvida devido à mudança de posição do rim. 
	Há uma cápsula que envolve o rim. Cobrindo há o tecido adiposo e depois peritônio.
 Vesícula urinária
	Também conhecida como bexiga urinária, é um órgão distensível de estocagem parcial da urina e, portanto, pode não ter tamanho, posição ou relações constantes, dependendo do grau de repleção da vesícula.
	
A vesícula urinária é uma espécie de saco. 
Divisões: ápice, corpo e colo.
O colo é o estreitamento do corpo, onde os ureteres desembocam. Os óstios ureterais são os óstios dos ureteres. O esfíncter é o óstio interno da uretra, e serve para controlar a saída de urina. 
 A vesícula vazia fica na cavidade pélvica com mucosa enrugada, e, quando cheia, a mucosa fica lisa e o ápice é distendido, ocupando a cavidade pélvica e abdominal.
Uretra
	A uretra é um órgão tubular responsável por expelir a urina do corpo. Sua função varia de acordo com o sexo:
- Macho: tem função de micção (urinar) e ejaculação.
- Fêmea: tem função apenas de micção (urinar).
	No macho a uretra apresenta dois segmentos, a uretra pélvica (ou prostática) e a peniana.
Na fêmea, a uretra começa no óstio interno da uretra e termina no óstio externo da uretra, junto ao vestíbulo vaginal.

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