Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Universidade de Bras´ılia Departamento de Matema´tica – IE A´lgebra 1 - Turma C Semana 6 – Lista de exerc´ıcios Temas abordados: Definic¸a˜o de semi-grupo, mono´ide e grupo. Grupos abelianos. Va´rios Exemplos de grupos. Grupos de permutac¸o˜es. Subgrupos e subgrupos gera- dos por um conjunto. Grupos c´ıclicos. 1) Seja G um grupo e x ∈ G. Prove que: a) xm · xn = xm+n ∀m,n ∈ Z b) (xm)n = xmn ∀m,n ∈ Z 2) Seja G um grupo e x, y, z ∈ G. Prove que: a) xy = xz ⇒ y = z b) yx = zx⇒ y = z c) (xy)−1 = y−1 · x−1 d) (x−1)−1 = x 3) Seja G um grupo. Prove a unicidade do elemento neutro de G. 4) Seja G um grupo, G diz-se c´ıclico se ∃ x ∈ G tal que G = 〈x〉, e o elemento x chama-se um gerador de G. Prove que: a) Todo grupo c´ıclico e´ abeliano. b) (Z,+) e´ um grupo c´ıclico tendo 1 e −1 como geradores. c) (Z/pZ = {0, 1, . . . , p− 1},+) com p primo e´ um grupo c´ıclico tendo 1, 2, . . . , p− 1 como geradores. 5) Seja G um grupo abeliano. Prove que: Se x, y ∈ G e m ∈ Z ento (xy)m = xn ·ym. 6) Seja G um grupo tendo e como elemento identidade. Prove que: Se x2 = e ∀ x ∈ G enta˜ G e´ um grupo abeliano. 7) Determine f, g ∈ S3 tais que: a) (f ◦ g)3 6= f3 ◦ g3 b) (f ◦ g)2 6= f2 ◦ g2 8) Determine: a) Todos os elementos f ∈ S3 tais que f2 = e com f 6= e. b) Todos os elementos f ∈ S3 tais que f3 = e com f 6= e. 9) Seja V = {e, f, g, h} o seguinte subconjunto do grupo S4: e = ( 1 2 3 4 1 2 3 4 ) ; f = ( 1 2 3 4 2 1 4 3 ) g = ( 1 2 3 4 3 4 1 2 ) ; h = ( 1 2 3 4 4 3 2 1 ) a) Prove que (V, ◦) e´ um grupo com 4 elementos onde ◦ e´ a operac¸a˜o. b) Prove que (V, ◦) e´ um grupo abeliano na˜o-c´ıclico. 1 2 10) Quais dos seguintes subconjuntos G de Z/13Z = {0, 1, . . . , 12} sa˜o grupos com a operac¸a˜o de multiplicac¸a˜o? a) G = {1, 3, 5, 7, 9, 11} b) G = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12} c) G = {1, 3, 5, 8, 9} 11) Mostre que (R,∆) e´ um grupo abeliano, quando ∆ e´ definida por x∆y =def 3 √ x3 + y3 12) Considere o conjunto dos nu´meros reais R munido da operac¸a˜o ∗ definida por x ∗ y =def x + y − 3 Mostre que (R, ∗) e´ um grupo abeliano. 13) Verifique se Z× Z e´ um grupo em relac¸a˜o a alguma das seguintes leis: a) (a, b)× (c, d) = (a + c, b + d) b) (a, b) · (c, d) = (a · c, b · d) 14) Mostre que o conjunto das func¸o˜es f : R −→ R tais que f(x) = ax + b, com a 6= 0, e´ um grupo com a operac¸a˜o de composic¸a˜o de func¸o˜es. 15) Mostre que cada uma das ta´buas abaixo define uma operac¸a˜o que confere ao conjunto E = {e, a, b, c} uma estrutura de grupo. e a b c e a b c e e a b c e e a b c a a e c b a a e c b b b c e a b b c a e c c b a e c c b e a (grupo de Klein) (grupo c´ıclico de ordem 4) 16) Construa a ta´bua do grupo G = {e, a, b, c, d, f}, de ordem 6, sabendo que: I. G e´ abeliano II. e e´ o elemento neutro III. a ∗ f = b ∗ d = e IV. a ∗ d = b ∗ c = f V. a ∗ c = b ∗ b = d VI. c ∗ d = a 17) Verifique se sa˜o subgrupos: a) {x ∈ Q | x > 0}, de (Q∗, ·) b) { 1+2m 1+2n | m,n ∈ Z } , de (Q∗, ·) c) {0,±2,±4, . . .} do grupo (Q− {1}, ∗), onde ∗ esta´ definida como x ∗ y = x + y − xy 18) O conjunto Rn,∀ n ∈ Z, n ≥ 1, e´ definido como: Rn = {(a1, . . . , an) | ai ∈ R}. a) Mostre que Rn tem uma estrutura de grupo em relac¸a˜o a` adic¸a˜o: (a1, a2, . . . , an) + (b1, b2, . . . , bn) = (a1 + b1, . . . , an + bn) b) Verifique se sa˜o subgrupos de (Rn,+): i) H1 = {(a1, . . . , an) ∈ Rn | a1 + · · ·+ an = 0} ii) H2 = {(a1, . . . , an) ∈ Rn | a1 ∈ Z} iii) H3 = {(a1, . . . , an) ∈ Rn | a1 ≥ a2 ≥ . . . ≥ an} Universidade de Bras´ılia Departamento de Matema´tica – IE A´lgebra 1 - Turma C Semana 6 – Soluc¸o˜es Temas abordados: Definic¸a˜o de semi-grupo, mono´ide e grupo. Grupos abelianos. Va´rios Exemplos de grupos. Grupos de permutac¸o˜es. Subgrupos e subgrupos gera- dos por um conjunto. Grupos c´ıclicos. 1) a) Prove por induc¸a˜o sobre n considerando os seguintes subcasos: 1. para m ≥ 0 e n ≥ 0 (use induc¸a˜o de primeira forma sobre n); 2. Pegando os inversos e usando o subcaso 1, verifique que a igualdade vale quando m < 0 e n < 0. 3. Para o caso quando m e n possuem sinais opostos notamos o seguinte: Sejam r, s ≥ 0 tais que r ≤ s. Enta˜o xs = xrxs−r e xs = xs−rxr. Segue dessas igualdades que x−rxs = xs−r e que xsx−r = xs−r. Considerando os inversos temos tambe´m que xr−s = x−sxr e que xr−s = xrx−s. Agora aplicamos essas fo´rmulas com r = |m| e s = |n|, no caso que |m| ≤ |n|, ou com r = |n| e s = |m|, no caso que |n| ≤ |m|, quando m e n possuem sinais opostos e o resultado segue. b) Por induc¸a˜o sobre n. Notamos que a igualdade vale por definic¸a˜o quando n ∈ {0, 1,−1}. Supondo que xm(n−1) = (xm)n−1, enta˜o temos que para n > 0 xmn = xm(n−1+1) = xm(n−1)+m = (xm)n−1xm = (xm)n, onde usamos a hipo´tese indutiva e o item (a). Se n < 0, enta˜o o resultado segue considerando os inversos. 2) (a) Como xy = xz, multiplicando ambos lados a´ esquerda por x−1 temos que x−1(xy) = x−1(xz) e por associatividade isso implica que (x−1x)y = (x−1x)z ou seja que y = ey = ez = z, como quer´ıamos. (b) use a mesma ideia a` direita (contas deixadas ao leitor) (c) Provamos que (xy)−1 = y−1x−1. Por definic¸a˜o (xy)−1 e´ o u´nico elemento de G tal que xy(xy)−1 = (xy)−1xy = e. Notamos que xy(y−1x−1) = x(yy−1)x−1 = xex−1 = xx−1 = e, e tambe´m que (y−1x−1)xy = y−1(x−1x)y = y−1ey = y−1y = e, assim o elemento y−1x−1 satisfaz e definic¸a˜o de inverso de xy e portanto pela uni- cidade do elemento inverso ha´ de ser (xy)−1 = y−1x−1. (d) prova ana´loga ao item (c) (contas deixadas ao leitor) 3) Vamos supor que existam dois elementos neutros em G, digamos e1 e e2, ou seja que e1g = ge1 = g, ∀ g ∈ G, e que e2g = ge2 = g, ∀ g ∈ G. 1 2 Em particular temos que e1 = e1e2 = e2, onde na primeira igualdade usamos o fato de e2 ser um elemento neutro em G, e na segunda igualdade usamos o fato de e1 ser um elemento neutro em G, assim concluimos que e1 = e2, como quer´ıamos provar, ou seja que o elemento neutro de G e´ u´nico. 4) a) Seja G = 〈x〉, um grupo c´ıclico. Notamos que ∀ a, b ∈ G temos que a = xi e b = xj para alguns i, j ∈ Z. Portanto usando o exerc´ıcio 1 (a) temos que ab = xixj = x(i+j) = x(j+i) = xjxi = ba, e portanto G e´ abeliano. b) e (c): as verificac¸o˜es sa˜o deixadas ao leitor. 5) Seja G um grupo abeliano. Para m = 0 a igualdade e´ clara. Seja m ∈ Z, com m ≥ 1. Temos que: ∀ x, y ∈ G xmym = x · · ·x︸ ︷︷ ︸ m y · · · y︸ ︷︷ ︸ m , como G e´ abeliano usando va´rias vezes a propriedade xy = yx obtemos que x · · ·x︸ ︷︷ ︸ m y · · · y︸ ︷︷ ︸ m = xy · · ·xy︸ ︷︷ ︸ m = (xy)m. Se m e´ um inteiro negativo na˜o nulo, e´ suficiente considerar os inversos. 6) Seja (G, ·) um grupo multiplicativo tal que ∀ x ∈ G, x2 = xx = e, onde e e´ o elementro neutro de G. Prove que G e´ um grupo abeliano. Prova: Notamos que, por hipo´tese, ∀ x ∈ G, e = x2 = xx. Em particular, ∀ x, y ∈ G observamos que xyxy = e e isso implica que (yx)xyxy = yxe = yx, mas (yx)xyxy = y(xx)yxy = (yy)xy = xy, ou seja, concluimos que xy = yx, como quer´ıamos. 7) (a) Por exemplo f = ( 1 2 3 2 3 1 ) e g = ( 1 2 3 1 3 2 ) . Verifique! (b) Pode considerar os mesmos elementos do item (a), verifique! 8) (a) Sa˜o os seguintes elementos:( 1 2 3 1 3 2 ) ( 1 2 3 3 2 1 ) ( 1 2 3 2 1 3 ) . (b) Sa˜o os seguintes elementos:( 1 2 3 2 3 1 ) ( 1 2 3 3 1 2 ) . 9) Seja V = {e, f, g, h} ⊆ S4 onde e = ( 1 2 3 4 1 2 3 4 ) f = ( 1 2 3 4 2 1 4 3 ) g = ( 1 2 3 4 3 4 1 2 ) h = ( 1 2 3 4 4 3 2 1 ) . a) Provamos que (V, ◦) e´ um grupo contendo 4 elementos. Podemos usar duas formas: ou provamos de forma direita que (V, ◦) e´ um grupo usando a de- finic¸a˜o de grupo, ou provamos que (V, ◦) e´ um grupo provando que (V, ◦) e´ um subgrupo de (S4, ◦) ja´ que V ⊆ S4. Deixado ao leitor. b) Provamosque (V, ◦) e´ um grupo abeliano e na˜o c´ıclico. Observe que σ(e) = 1 e σ(f) = σ(g) = σ(h) = 2, de fato temos que f ◦ f = g ◦ g = h ◦ h = e. Portanto 〈f〉 = {f, e}, 〈g〉 = {g, e}, 〈h〉 = {h, e}, Como V contem so´ esses 3 quatro elementos na˜o existe um elemento em V de ordem 4 que possa gerar todo o grupo, assim V na˜o e´ c´ıclico. Note que (V, ◦) e´ abeliano ja´ que conferindo de forma direita (fazendo as contas) temos que e ◦ f = f ◦ e = f, e ◦ g = g ◦ e = g, e ◦ h = h ◦ e = h, f ◦ g = g ◦ f = h, g ◦ h = h ◦ g = f, h ◦ f = f ◦ h = g. Assim, resumindo, para quaisquer elementos a, b ∈ V , temos que a◦b = b◦a e portanto V e´ abeliano. 10) As justificativas dos itens sa˜o deixadas ao leitor: (a) na˜o (b) sim (c) na˜o 11) Considere (R,∆), onde a operac¸a˜o ∆ e´ definida assim: ∀x, y ∈ R x∆y = 3 √ x3 + y3. Notamos que (R,∆) e´ um grupo [As contas sa˜o deixadas ao leitor]. So´ notamos que o elemento neutro com respeito a` operac¸a˜o ∆ e´ 0 ja´ que o elemento neutro, chamamos ele de e, tem que ter a propriedade que ∀x ∈ R x∆e = e∆x = x, ou seja que x∆e = 3 √ x3 + e3 = x e que e∆x = 3 √ e3 + x3 = x. Assim temos que e3 tem que ser 0 e portanto e = 0. Provamos que o grupo G = (R,∆) e´ abeliano. Para todos x, y ∈ G temos que x∆y = 3 √ x3 + y3 = 3 √ y3 + x3 = y∆x, como quer´ıamos. (Estamos usando que x3 + y3 = y3 + x3, ou seja implicitamente que o grupo (R,+) e´ abeliano!!) 12) Considere (R, ∗), onde a operac¸a˜o ∗ e´ definida assim: ∀ x, y ∈ R x ∗ y = x+ y − 3. Provamos que G = (R, ∗) e´ um grupo. • a operac¸a˜o ∗ e´ associativa: ∀ x, y, z ∈ G, temos que x ∗ (y ∗ z) = x+ (y + z − 3)− 3 = (x+ y − 3) + z − 3 = (x ∗ y) ∗ z, onde estamos usando que no grupo (R,+) a operac¸a˜o de soma e´ associativa e o grupo (R,+) e´ abeliano. • existe o elemento neutro e com respeito a operac¸a˜o ∗ que e´ e = 3, de fato temos que ter ∀ x ∈ G x∗e = e∗x = x, ou seja que x+e−3 = x = e+x−3 e o u´nico valor que satisfaz isso e´ e = 3. • Dado um qualquer elemento x ∈ G, temos que provar a existeˆncia do ele- mento inverso de x com respeito a` operac¸a˜o ∗, isso e´ procuramos um elemento x−1 ∈ G tal que x ∗ x−1 = x+ x−1 − 3 = e = 3 e tal que x−1 ∗ x = x−1 + x− 3 = e = 3. Notamos o u´nico elemento que satisfaz essas condic¸o˜es e´ x−1 = 6−x. (Obvi- amente estamos usando que no grupo (R,+), todo elemento x possui inverso com respeito a` operac¸a˜o +.) Por exemplo em G se x = 5, enta˜o x−1 = 1 e temos que 5 ∗ 1 = 1 ∗ 5 = e = 3. 4 Concluimos que G = (R, ∗) e´ um grupo. A prova que G e´ um grupo abeliano e´ deixada ao leitor. Qual propriedade do grupo (R,+) precisamos usar para provar que G e´ abeliano? 13) (a) (Z× Z,×) e´ um grupo, (contas deixadas ao leitor). (b) (Z× Z, ·) na˜o e´ um grupo, (contas deixadas ao leitor). 14) Seja G = {f : R→ R | f(x) = ax+ b,∀ x ∈ R, a 6= 0, a, b ∈ R} e consideramos a operac¸a˜o ◦, que e´ a composic¸a˜o de func¸o˜es, ou seja: ∀ f, g ∈ G (f ◦ g)(x) = f(g(x)), ∀ x ∈ R. Provamos que (G, ◦) e´ um grupo. • a operac¸a˜o ◦ e´ associativa: ∀ f, g, h ∈ G, com f(x) = a1x + b1, g(x) = a2x + b2, h(x) = a3x + b3, onde ai 6= 0 e ai,bi ∈ R para i = 1, 2, 3. Temos que: ∀ x ∈ R (f ◦ (g ◦ h))(x) = a1(a2(a3x+ b3) + b2) + b1 = a1a2a3x+ a1a2b3 + a1b2 + b1 = a1a2(a3x+ b3) + a1b2 + b1 = ((f ◦ g) ◦ h)(x). • existe o elemento neutro e com respeito a operac¸a˜o ◦ que e´ a funca˜o e(x) = x, ∀ x ∈ R, de fato temos que ter ∀ f ∈ G f ◦ e = e ◦ f = f, ou seja que ∀ x ∈ R temos que (f ◦ e)(x) = f(e(x)) = f(x), e que (e ◦ f)(x) = e(f(x)) = f(x) e a u´nica func¸a˜o que satisfaz isso e´ e(x) = x. • Dado um qualquer elemento f ∈ G, da forma f(x) = ax + b com a 6= 0 e a, b ∈ R temos que provar a existeˆncia do elemento inverso de (f)−1 com respeito a` operac¸a˜o ◦. Notamos que a func¸a˜o inversa e´ f−1(x) = 1ax − ba (verifique!!) que obviamente e´ um elemento de G, e temos que f ◦ f−1 = f−1 ◦ f = e. 15) Verificac¸o˜es (usando as ta´buas) deixadas ao leitor . 16) Sabemos que G = {e, a, b, c, d, f} • G e´ abeliano • o elemento neutro e´ e • a ∗ f = b ∗ d = e, a ∗ d = b ∗ c = f, a ∗ c = b ∗ b = d, c ∗ d = a. A ta´bua de (G, ∗) e´ a seguinte: ∗ e a b c d f e e a b c d f a a b c d f e b b c d f e a c c d f e a b d d f e a b c f f e a b c d Exemplo de contas: a∗a = (c∗d)∗a = c∗a∗d = (a∗ c)∗d = (b∗ b)∗d = b∗ (b∗d) = b ∗ e = b. 17) (a) Seja H = {x ∈ Q | x > 0} e consideramos o grupo G = (Q∗, ·). Obviamente H ⊆ G (H e´ subconjunto de G). Notamos que H 6= ∅, ∀ h, k ∈ H temos que h · k ∈ H, ja´ que se h > 0 e k > 0 ents˜o h · k > 0 e portanto h · k ∈ H. Ale´m disso ∀ h ∈ H tambe´m h−1 = 1h ∈ H. (Lembramos que o elementro neutro e de G com respeito a` operac¸a˜o definida e´ 1). Assim usando o crite´rio de subgrupos podemos concluir que (H, ·) e´ subgrupo de (Q∗, ·) 5 (b) Seja H = {1+2m1+2n | m,n ∈ Z} e consideramos o grupo G = (Q∗, ·). Obviamente H ⊆ G. Notamos que H 6= ∅ e ∀ h, k ∈ H temos que h + k ∈ H (verifique!) Ale´m disso ∀ h ∈ H com h = 1+2m1+2n temos que h−1 = 1+2n1+2m e portanto h−1 ∈ H (Lembramos que o elemento neutro e de G com respeito a` operac¸a˜o definida e´ 1). Segue que H ≤ G. (c) Notamos que o elemento neutro e do grupo G = (Q−{1}, ∗) e´ e = 0 (por que? verifique). Seja H = {0,±2,±4, . . .}. Obviamente H ⊆ G. Notamos que H 6= ∅ e ∀ h, k ∈ H temos que h ∗ k ∈ H (verifique!) Mas na˜o e´ certo que para todo h ∈ H, o elemento h−1 ∈ H, de fato por exemplo se h = 4, enta˜o h−1 = 43 /∈ H, e assim H na˜o e´ subgrupo. [Note que dado x ∈ G, em geral x−1 = xx−1 , verifique.] 18) O conjunto Rn definido com a operac¸a˜o dada tem a estrutura de grupo, de fato temos que: • a operac¸a˜o e´ associativa: ∀ a, b, c ∈ Rn, onde a = (a1, . . . , an), b = (b1, . . . , bn) e c = (c1, . . . , cn) temos que a+(b+c) = (a1+(b1+c1), . . . , an+(bn+cn)) = ((a1+b1)+c1, . . . , (an+bn)+cn) = (a+b)+c, onde para todo n ≥ 2 estamos usando o fato que a operac¸a˜o de soma e´ associativa em R. • existe o elemento neutro com respeito a operac¸a˜o que e´: e = (0, . . . , 0), de fato temos que ∀ a ∈ Rn a+ e = (a1 + 0, . . . , an + 0) = (a1, . . . , an) = a, e a mesma observac¸a˜o vale para e+ a. • Dado qualquer elemento a ∈ Rn, com a = (a1, . . . , an), consideramos o elemento −a = (−a1, . . . ,−an) e obviamente temos que a+ (−a) = (a1 + (−a1), . . . , an + (−an)) = (0, . . . , 0) = e, a mesma observac¸a˜o vale para (−a) +a e portanto cada elemento possui um elemento “inverso” com respeito a` operac¸a˜o definida. Usando o crite´rio de subgrupos notamos que H1 6= ∅, ∀ h, k ∈ H1 temos que h+k ∈ H1, e ∀ h ∈ H1 tambe´m −h ∈ H1, assim (H1,+) e´ subgrupo de (Rn,+). [As contas sa˜o deixadas ao leitor] Usando o crite´rio de subgrupos notamos que H2 6= ∅, ∀ h, k ∈ H2 temos que h+k ∈ H2, e ∀ h ∈ H2 tambe´m −h ∈ H2, assim (H2,+) e´ subgrupo de (Rn,+). [As contas sa˜o deixadas ao leitor] Notamos que H3 6= ∅, ∀ h, k ∈ H3 temos que h + k ∈ H3, mas na˜o e´ certo que ∀ h ∈ H3 tambe´m −h ∈ H3 (por que?), assim H3 na˜o e´ subgrupo de (Rn,+). [As contas sa˜o deixadas ao leitor]
Compartilhar