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O CAPITALISMO Este texto tem como objetivo a análise da desigualdade social na sociedade capitalista contemporânea, a reprodução do capital, que vem conduzindo o processo de desenvolvimento da sociedade e aumentando a divisão de classes . Para Marx o trabalho fundo o ser social do homem,evidencia que que o trabalho é a condição de existência do homens, que a relação entre homem e a natureza é um pressuposto para a existência humana.A relação que que estabelecem com a natureza está determinante para o desenvolvimento de produção e reprodução social e suas necessidades. A desigualdade surgiu a partir da produção excedente, possibilitando a exploração do homem pelo homem período que a sociedade se dividem em classes, com isso os homens passam a produzir além do necessário para sua sobrevivência,tornando uma relação de poder e opressão de uma classe sobre a outra, passa a ser produzido coletivamente e apropriado por uma minoria da sociedade. A separação da produção e acumulação entre os homens começa a interferir no ser social e com isso aumentando a desigualdade da sociedade. A partir do capitalismo e ao alto desenvolvimentos da produção supera a escassez das sociedades, com a produção abundante de riquezas, mas ainda não permitindo à humanidade a desigualdade social e a pobreza . O trabalho resulta em consequências não apenas para a finalidade de produção mas também para as suas necessidades de subsistências dos homens e sua relação social.Segundo Lessa (1999), que reafirma a centralidade do trabalho no desenvolvimento das sociedades não implica negar historicidade dos outros complexos sociais, mas sim perceber a determinação deste e de sua relação com o complexo da relação social (1999 p. 31-32). O surgimento da produção excedente no final das comunidades primitivas determinou a relação do homem com o trabalho, na exploração de mão de obra dos homens com os homens ,para alguns passou a ser muito lucrativo, e a cada vez mais os homens seriam explorados pelas classes dominantes,legitimando e mantendo os complexos sociais e as ordens sociais. Sobre isto , nos diz Lessa: […] sem deixar de ser o complexo através do qual a sociedade se reproduz materialmente, o ato de trabalho passa a ser também (mas não apenas) uma relação de poder entre os homens. E, quando isso ocorre, é imprescindível uma série de complexos sociais que serão portadores práticos desse poder de alguns indivíduos sobre outros. É por isso que surgem se desenvolvem e se tornam cada vez mais importantes para reprodução social, complexos como o Estado, a política, O Direito etc. (1999, p.25). Conforme Netto & Braz (2007), a questão fundamental acerca da permanência das condições sociais que reproduzem a desigualdade social e a pobreza impedindo uma substantiva emancipação humana está na esfera da produção e não da distribuição, isto é, no momento em que se defrontam trabalhadores e capitalistas – vendedores e compradores da força de trabalho - enquanto proprietários privados de mercadorias. A relação de compra e venda da força do trabalho é refletido na desigualdade social e real que estão submetidos pela classe burguesa; de uma lado proprietários dos meios de produção ,e do outro lado homens que vendem sua força de trabalho, para se ter uma forma de subsistência. Segundo Marx, a relação capital, trabalho e alienação promovem a coisificação ou reificação do mundo, tornando-o objetivo, sendo que suas regras devem ser seguidas passivamente pelos seus componentes. Para Karl Marx, o trabalho é uma forma de desenvolver o raciocínio humano, as pessoas precisam trabalhar, não somente para a sua subsistência, mas também para o seu desenvolvimento intelectual e aprendizagem. “[...] o ponto de partida da humanização do homem, do refinamento de suas faculdades, processo do qual não se deve esquecer o domínio sobre si mesmo” (LUKÁCS apud BARROCO, 2008,p.21).
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