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Educação Física e Religiosa

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Pontifícia Universidade Católica do Paraná
Acadêmicos: Fernando Caballero, Gabriel Henrique, Gabriel Peixoto, Marlon Souza
Educação Física
E
Religião 
Curitiba
2016
Sumário
Introdução.................................................................................................... pg. 3
Desenvolvimento......................................................................................... pg. 4
Conclusão..................................................................................................... pg. 9
Referencias................................................................................................... pg. 10
Introdução
Nesse trabalho apresentaremos estudos relacionados a diferenças e igualdades entre a Educação Física e Religiosa, além de seus pontos de aproximação e distanciamento. Trazendo fontes históricas, citações de autores importantes. 
Desenvolvimento 
Na Idade Média
No inicio da Idade Média, a Educação Física se tornou expressiva, por meio da religião que pregava o desapego ao corpo para alcançar uma salvação da alma e o desprezo de tudo oque era terrestre para conseguir uma vida celestial, além dos circos que em seus jogos ou atividades celebravam o horror.
Os Jogos e os Desportos Medievais
No entanto, com a organização das Cruzadas pela Igreja, durante os séculos XI, XII, e XIII, que exigiam o preparo militar, ou seja, sua base principal sendo exercícios corporais, tendo fundado os jogos e as justas, a partir disso desenvolviam práticas relacionadas a esgrima, o manejo de arco e flecha, as corridas e marchas, além do adestramento de cavaleiros. O desenvolvimento do Cristianismo vem a partir da apatia pelos espetáculos públicos, que foi a época das Guerras Santas, onde a Cavalaria substitui as antigas festas populares. A Cavalaria não seria uma instituição, mas sim um ideal. Na Idade Média não existirá uma Educação Física popular, tinha maior destaque na educação quem soubesse manejar armas, e o maior predomínio de destreza na equitação. Os jovens treinam esgrima de lança, espada, e emprego da maça, em pátios dos castelos, ou campos vizinhos, e assim praticam corrida, saltos, natação, jogos de luta, e a doma de cavalos. 
O futebol e o tênis têm suas origens na Idade Média. Cerca de duzentos e vinte jovens se divertiam ao ar livre com uma enorme variedade de jogos, e ainda aprendem a dançar e cantar, em dias chuvosos e intenso inverno, jogavam-se junto ao fogo, o xadrez ou a dama. Os grandes desportos da Idade Média foram a caça de feras e a por meio de falcão, que fora praticadas intensamente na França, Alemanha, Inglaterra, Itália e Espanha, também como a cavalaria de tourear, entre outras atividades. A Educação Física “cavalheiresca” era privilégio da nobreza e burguesia, assim o povo divertindo-se com atividades com menor custo, com a prática de exercícios naturais e jogos tradicionais como: arremessos, luta, caça, arco e flecha, equitação, pelota, etc.
Os Torneios
Origens
 Maior desporto da Idade Média praticado com muito entusiasmo e com maior número de espectadores. Suas origens são obscuras, pois tanto os alemães quantos os franceses afirmar ter inventado. Os torneios chegaram a Alemanha não antes do século XII, já na França se firmou a partir do século XIII. 
Torneio Primitivo
Uma guerra em escala menor comparada a guerras realmente verdadeiras, os cavaleiros eram divididos em duas equipes, mais ou menos numerosas, que se enfrentavam de sol a sol tendo fim apenas com uma equipe vitoriosa, e outra derrotada, consigo trazendo mortos, feridos e prisioneiros. O objetivo não era propriamente assassinar, ou ferir após uma batalha, logo após o término ambas as equipes confraternizam em um banquete, seguido de um baile.
O campo de batalha era praticamente ilimitado contendo obstáculos, matagais, e barrancos, nele encontrava-se uma área de refúgio onde os combatentes não poderiam sofrer ataques, todas as armas entre as permitidas seriam válidas para a batalha, e todas as maneiras de combate. Os cavalheiros usavam uma armadura constituída por: cota de malha, elmo, ou capacete de ferro e escudo. Na data e hora determinada estavam presentes dois grupos de cavaleiros, cada grupo composto por um chefe, uma bandeira, e um assistente que levará mantimentos para os lutadores, além dos arbitro que davam sinal para o inicio e para o fim da batalha. Ao por do sol o arbitro encerrava a batalhada, fazendo assim um balanço quanto a mortos e feridos, além do grupo vencedor ganhar da dama do castelo próximo um broche ou joia simbolizando sua vitória.
Torneio Moderno
No século XIV os torneios continuaram a produzir vitimas, porém parecendo mais a um jogo. As armas utilizadas seriam as sem ponta ou gume, além de uma séria de golpes proibidos. Quando o cavaleiro cai sobre o chão e levanta sua viseira não sendo permitido ser mais atacado, dando proteção aos participantes, e a aérea de batalha de campos livres dos torneios primitivos, para os pátios, ou praças.
As Justas 
Eram disputadas entre dois cavaleiros revestidos de armaduras, protegidos por escudos especiais, empunhando lanças de ferro muito pesadas. No principio os cavaleiros tinham não como objetivo desarmar os seus adversários, mas sim derrubar e quebrar a lança sobre sua armadura e escudo tendo como ganhador por sua lança se estilhaçar em pedaços indicando a melhor pontaria. Entretanto, cada cavaleiro tinha três chances, então seria o vencedor aquele com maior número de acertos, modificações sempre sendo decorrentes com o passar dos tempos quanto a lança, armadura, e a disposição da liça, e ainda para evitar que os cavalos se chocassem introduziam a barreira na liça. 
Ainda na Idade Média mesmo com um pouco incentivo quanto a Educação Física vale ressaltar o cavaleiro medieval que com isso aprenderá também a trabalhar em equipe.
Artigo Cientifico 
Existem em manifestos na sociedade e no âmbito escolar conflitos quanto a Educação Física e Religiosa, tais conflitos vindos a partir da ignorância quanto a religiosos, e a falta da presença do esclarecimento quanto a importância da Educação Física na vida de um ser humano, trazendo consigo os fundamentos quanto a transmissão e assimilação quanto ao conhecimento sobre seu corpo. 
Para melhor sustentação sobre os argumentos relacionados entre Educação Física e Religiosa, devem dar inicio com argumentações históricas, por exemplo:
Segundo Haro
“É impossível, no entanto, determinar com efetiva precisão o ano/ a época da origem do desporto. Sendo o primeiro documento comprovando a prática esportiva no ocidente uma pintura da Civilização Minoica, com data de aproximadamente 1550 a.C. Essa pintura mural, confeccionada na técnica de afresco, apresenta dois garotos posicionados de uma forma muito semelhante a do nosso esporte conhecido como boxe, foi encontrada na Ilha de Santorini, na Grécia”
E ainda tratando de Haro:
“Mesmo que não existam certezas acerca de datas e / ou locais para o início da prática esportiva, um fato é de concordância de muitos autores: são os poemas de Homero e Hesíodo: que apresentam os primeiros relatos de práticas esportivas no ocidente.”
Além de tais dados históricos, diziam às lendas que através de jogos olímpicos no passado conseguiam paralisar as guerras devido ao vinculo com o sagrado, além de influências da guerra fria que demonstram que o esporte está atrelado a valores religiosos. 
Haro exibe ainda que: “Como as atividades desportivas dos jogos olímpicos eram realizadas com o corpo nu, os jogos encontraram seu banimento no ano 351 em nome dos ideais cristãos que iam contra o exibicionismo do corpo despido.” 
Monteiro diz que, “na Grécia antiga legitima-se ainda que suas competições ocorresse através dos valores sagrados, em seu renascimento os jogos olímpicos foram considerados uma nova religião” 
Alguns pesquisadores fazem menção a um chamado jogo de pelota. O mesmodizia respeito a prática esportiva de caráter religioso que culminava em morte de vencedores ou perdedores, não se sabe ao certo.
Haro ressalta ainda que para as práticas de Educação Física não precisam se afastar de sua Religião, servindo os esportes como diferentes formas de pensamentos e filosofias de vida. 
“Os desportos eram mais do que simples relação com a religião, eles eram a própria religião; o físico, o espírito, as emoções, a fraternidade e a comunhão eram vincadamente um tratado cultural do maior empreendimento humano.”
A chegada do industrialismo quebra um pouco com a religiosidade em si, mas não afastam do desporto os vínculos fortes com a Religião. Pelo Esporte se trabalha o corpo e a mente; através da Religião, cuida-se da alma e do espírito e assim ambos se completam. a prática de atividades corporais relacionadas às tradições religiosas surge no século XVI, quando os religiosos da Companhia de Jesus instalaram suas escolas. Os objetivos de praticarem atividades físicas e dos jogos propostos era o consumo de energia e o disciplinamento do corpo. E nos dias atuais é cada vez mais forte e evidente o vínculo entre Esporte e Religião, que se aproximam em valores, objetivos entre outras características. Essa aproximação cada vez mais real cresce tanto entre atletas quanto expectadores e torcedores. Os fatos históricos descritos nos trazem convicção da importância de se agregar no ambiente educacional, especificamente na Educação Física, o Esporte à Religião; ainda que isso tenha sido feito inicialmente pelos católicos visando a “domesticação” do homem por parte da igreja, notamos que esse dois fenômenos sociais se encontram pela história do homem se relacionando e se interferindo e hoje ambos possuem diversos valores e princípios comuns. Cabe, então, abordar e revelar o que mais aproxima e se faz comum entre Esporte e Religião. Várias outras relações podem ser feitas, alguns aspectos comuns provam isso.
Cristianismo e Esporte na Atualidade
Moramos em um país em que a maior força religiosa é a cristã, o que incluem católicos e evangélicos. Junto a esse fato, não se pode também negar o aumento do número de esportistas, atletas profissionais, que demonstram ser parte dos seguidores de Cristo, sendo assim Cristãos. Notamos o que foi dito principalmente no futebol, que é nossa paixão nacional; os jogadores comemoram com blusas de dizeres cristãos, gestos demonstrando serem cristãos, orações antes do jogo e entre outras manifestações. Sendo assim percebo como relevante encerrar esse estudo de revisão bibliográfica, com um capítulo sobre o crescimento, os interesses comuns e como se dá essa relação entre Esporte e Cristianismo atualmente. O que antes era visto como forma de dominação, hoje é reconhecida na igreja católica como uma maneira de cuidar do templo do Espírito Santo, forma essa concretizada por meio da atividade física bem como do Esporte. É o que diz esse trecho do estudo de Borges:
“O Papa Paulo VI promulga a Constituição Pastoral Gaudium et Spes que inclui a seguinte diretriz: “Empreguem-se bem os lazeres para o descanso do espírito e para consolidar a saúde da alma e do corpo através de exercícios e apresentações esportivas, que auxiliam a manter o equilíbrio do espírito, também na comunidade e ao estabelecer relações fraternais entre os homens de todas as condições, nações e raças”. Através dessas palavras o próprio Papa, naquela época Paulo VI, legitima a importância da atividade física e Esporte no âmbito físico e espiritual.“
Há uma forte e inegável relação entre o Esporte e a Religião como nos traz Monteiro: 
“Como elemento da civilização o desporto é um sistema de valores espirituais, uma prática cultural para espiritualizar o mais possível a dimensão física, motora e biológica do homem, para esclarecer e legitimar, para a dignificar e elevar”
Monteiro complementa dizendo que: 
“Podemos dizer, então, que uma grande parte dos atletas, de qualquer idade, raça ou sexo, treinam e competem por razões que transcendem a própria competição, o treino e a própria condição humana. Dentre as razões que encontramos para tamanha dedicação temos: incentivo de nos recriarmos, a lembrança de que podemos ser mais que seres comuns e a coragem para enfrentar os limites e explorar o extraordinário.”
A existência de uma grande aproximação e ligação entre os fenômenos sociais, Esporte e Religião, é evidente e o Cristianismo não escapa á presença dessa relação. Sendo reafirmada a força e realidade do vínculo entre os fenômenos citados, podemos partir para um estudo mais específico. 
Conclusão:
Desenvolvendo tal trabalho podemos melhor compreender quais as relações entre Educação Física e Religiosa, conhecendo desde seus pontos de aproximação até os de distanciamento, suas diferenças, e igualdades. Estudando um livro e um artigo, com citações de vários autores. 
Referências Bibliográficas: 
http://www.eeffto.ufmg.br/biblioteca/1839.pdf
Livro: Os Exercícios Físicos na História e na Arte, Autor: Jayr Jordão Ramos.

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