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Os primeiros doces brasileiros

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Os primeiros doces brasileiros
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Que hoje em dia uma refeição não está completa se não tiver sobremesa e que não existe combinação mais perfeita que um bolo quente com um cafezinho, todo mundo concorda!
 
 Agora, você já se perguntou qual a origem de todos esses doces que permeiam nosso dia a dia?
O Brasil, como um país mestiço, tem influencia vinda de todos os lados. O legal é perceber como as técnicas trazidas de outros continentes casaram muito bem com ingredientes típicos daqui – como a mandioca – e deram origem a doces incomparáveis!!!!
Mas nem sempre foi assim… Foi um longo caminho, literalmente séculos de história, para chegarmos aos dias atuais.
Antigamente os pratos misturavam sabores doces e salgados, já que não existia o conceito de sobremesa, (Como assim? Não é a toa que eram chamados de povos “bárbaros”). O sabor doce aparecia mais frequentemente nas bebidas, das quais a mais comum era o hidromel, que ainda hoje é consumido em algumas regiões. Entre os povos etruscos e germânicos, se produzia o vinho de frutas, obtido da leve fermentação de várias frutas.
No caso do Brasil, o constante contato com Portugal fazia com que chegassem aqui todas as novidades e modas na corte portuguesa, vindo daí as primeiras influências da confeitaria francesa.
O ciclo da cana-de-açúcar teve também papel fundamental, pois havia abundância de matéria prima para a produção de doces. Nos Engenhos e fazendas, fazia parte do lazer das Sinhás o preparo de doces, bolos e compotas, além de ser uma habilidade fundamental para as jovens. Surgiram receitas desenvolvidas pelas ricas famílias do nordeste, conservadas à sete chaves: Bolo Souza Leão, Bolo Fonseca Ramos, Bolo Luís Felipe, e outras feitas em homenagem à personalidades em geral.
Nos séculos 17 e 18, incorporou-se a mandioca às receitas muitas vezes em substituição à farinha de trigo que era um ingrediente escasso. A massa de mandioca tornou-se a base principal de bolos absolutamente espetaculares. O uso do leite de coco, costume trazido pelos escravos de Moçambique, também marcou nossa confeitaria.
Segundo o livro “História da Confeitaria no Mundo”, o bolo das Bodas de Prata da princesa Isabel, com Conde d´Eu, em outubro de 1889, foi um bolo de massa de mandioca.
Os primeiros doces genuinamente brasileiros foram o pé-de-moleque, a paçoca a rapadura, a mãe benta (espécie de broa), a cocada, os Quindins de Iaiá, além dos bolos de mandioca.
O primeiro bolo de farinha a se adaptar no Brasil foi o Pão-de-ló, de origem portuguesa. Rapidamente, tornou-se bastante popular, e até hoje, é um dos preferidos para bolos recheados. Antigamente, e sobretudo em Portugal, era hábito consumir o pão-de-ló em fatias, torradas, acompanhando o chá, café ou vinho do Porto.
 
Disponível em http://superchefs.com.br/primeira-sobremesa-brasileira/

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