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Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito da Vara Cível da Comarca de Montes Claros (MG)
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– (espaço reservado a ser observado, para eventual despacho do Juiz)
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Laura Pereira Silva, brasileira, casada, motorista, portador do CPF n°123.456.789-10, RG MG-132.456 (SSP/MG), PIS 12345678910, filho de João Silva e Maria Pereira, residente e domiciliado à Avenida Cula Mangabeira, nº 537, Cidade de Montes Claros (MG), CEP 39401-001, vem respeitosamente à presença de V. Exa, por meio do advogado (instrumento de mandato anexo – Doc.01), para propor a presente
AÇÃO JUDICIAL INDENIZATÓRIA (DANOS MORAIS)
em face do Banco Montes Claros, pessoa jurídica de direito privado, inscrita sob o CNPJ/MF nº123456789-0001/1, com sede à Avenida Cula Mangabeira, n°10, Montes Claros (MG), CEP 39401-001, pelos fatos e fundamentos que passa a expor:
Dos Fatos
A autora possuía débito junto ao Banco em virtude de empréstimo firmado anteriormente, na modalidade LIS/CL (Limite para Saque), crédito disponibilizado em conta bancária. Nestas circunstâncias foi constituída dívida no valor de R$ 1.447,64 (Mil quatrocentos e quarenta e sete reais e sessenta e quatro centavos).
Diante disso a requerente realizou o parcelamento de toda a dívida que possuía junto à instituição financeira requerida, como demonstra “Comprovante de Contratação – Credicomp – PF – Confissão de Dívida – Prefixado” (Vide anexo).
Uma vez efetivado o referido parcelamento, a requerente se comprometeu a pagar cinco parcelas no valor de R$ 293,64 (duzentos e noventa e três reais e sessenta e quatro centavos) no décimo dia de cada mês, a contar do mês de novembro de 2008, com término em março de 2009. Em contrapartida, o banco requerido daria quitação integral ao débito e ainda encerraria a conta corrente da autora.
A autora cumpriu os exatos termos do pacto firmado, ou seja, efetuou o pagamento de todas as parcelas rigorosamente, como demonstra comprovantes de depósito bancário juntados aos autos.
Entretanto, por motivos que desafiam as leis da razão e do bom senso, a empresa ré inseriu o nome da autora nos cadastros de devedores Serasa, como se não houvesse sido quitado o débito negociado.
Cumpre informar que a autora sempre manteve seu nome e reputação comercial preservados, seu nome nunca havia sido inserido em cadastros de devedores, afinal, a requerente é pessoa de boa índole e caráter exemplar, incapaz de tolerar a própria inadimplência.
Ressalta-se que a requerente só teve conhecimento da restrição do seu crédito comercial quando tentou realizar compra no comércio “Casas Bahia”, na cidade de Belo Horizonte (MG), para adquirir eletrodomésticos. Na oportunidade, sofreu imenso constrangimento moral, em virtude da recusa de venda a prazo e de ser considerada inadimplente perante o comércio.
Dos Fundamentos Jurídicos
A partir dos fatos relatados, observa-se claramente a configuração dos danos morais sofridos pela autora, em face de um ato ilícito do banco requerido. A pretensão autoral encontra apoio em diversos diplomas legais, senão vejamos:
“Art. 5º V – é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem”(Constituição Federal).
“Art. 186 – Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.” (Código Civil)
“Art. 927 – Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.” (Código Civil)
“Art. 6º – São direitos básicos do consumidor: (. . .) VI – a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos.” (Código de Defesa do Consumidor)
“Art. 12. O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos.” (Código de Defesa do Consumidor)
“Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.” (Código de Defesa do Consumidor)
Jurisprudência – A indenização por dano moral relacionada à inscrição indevida nos serviços de proteção ao crédito é algo que já está consolidado na jurisprudência, o que pode ser observado a partir do seguinte julgado do STJ:
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. DANOS MORAIS. PROTESTO INDEVIDO DE TÍTULO. INSCRIÇÃO INDEVIDA EM CADASTROS DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO. 1. (…omissis…). 2. Improcedem as alegações de ausência de danos, porquanto, consoante entendimento firmado nesta Corte, a simples inscrição indevida no cadastro de devedores já é suficiente para gerar dano reparável (“O dano decorre do próprio ato lesivo de inscrição indevida junto aos órgãos de proteção ao crédito, independentemente da prova objetiva do abalo à honra e à reputação sofrida pelos autores, que se permite, na hipótese, facilmente presumir, gerando direito à ressarcimento. (Resp. nºs: 110.091/MG, Rel. Min. ALDIR PASSARINHO JUNIOR, DJ 28.08.00; 196.824, rel. Min. CÉSAR ASFOR ROCHA, DJ 02.08.99, 323.356/SC; Rel. Min. ANTONIO PÁDUA RIBEIRO, DJ 11.06.2002 ) .
PROTESTO INDEVIDO – INCLUSÃO DO NOME DA PARTE NO CADASTRO DE INADIMPLENTES – DANO MORAL CARACTERIZADO – DESNECESSIDADE DE PROVA – INDENIZAÇÃO – QUANTUM – O dano moral emerge da conduta lesionadora, prescindindo de prova. Para o homem de bem, ser considerado mau pagador constitui dano moral que merece ressarcimento. Para a fixação do quantum indenizatório devido a título de danos morais, a jurisprudência pátria tem consagrado a dupla função: Reparatória e penalizante, sendo arbitradas quantias modestas. (TJDF – APC 20000110521474 – DF – 5ª T.Cív. – Relª Desª Carmelita Brasil – DJU 09.10.2002 – p. 72)
Diante da realidade fática exposta e dos fundamentos jurídicos, verifica-se a ocorrência de dano moral e ato ilícito, de responsabilidade da empresa requerida, motivo pelo qual impõe-se a instituição financeira o dever de reparar os danos sofridos autora, o que só poderá ser concretizado mediante a atuação deste juízo.
Do Pedido
Diante do exposto requer:
I ) O reconhecimento da procedência de todos os pedidos objetos da presente ação;
II) A citação das empresas requeridas, para que exerçam a faculdade de contestar a exordial, sob pena dos efeitos da revelia e confissão quanto à matéria de fato;
III) A condenação solidária das empresas requeridas ao pagamento de verba indenizatória estipulada no valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) em favor da autora;
IV) A concessão de assistência judiciária gratuita, com fulcro no art.4º da Lei 1.060/50;
V) A inversão do ônus da prova, com fulcro no inc. VII do art. 6º do CDC;
VI) A condenação da empresa requerida ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, nos termos do art. 20 do CPC;
VIII) A realização das intimações na pessoa do seu procurador.
A autora pretende provar o alegado, mediante prova documental, testemunhal e realização de perícia, além dos demais meios de prova em Direito admitidos.
O autor não se opõe a realização de audiência de conciliação ou de mediação.
Dá-se à causa o valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais).
Termos em que, pede deferimento.
Local e data.
________________________
Advogado – OAB xxxxx
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA__ª VARA CIVEL DA COMARCA DE ___.
(Nome), (nacionalidade), (estado civil), (profissão), portador da cédula de identidade R.G. nº xxxxxx e inscrição no CPF/MF nº xxxxxx, residente e domiciliado na (Rua), (número), (bairro), (CEP), (Cidade), (Estado), por seu advogado e bastante procurador que esta subscreve,procuração em anexo, tendo seu escritório profissional localizado na (Rua), (número), (bairro), (CEP), (Cidade), (Estado), onde de acordo com o artigo 39, inciso I, do Código de Processo Civil receberá as intimações, vem respeitosamente a presença de Vossa Excelência, com fundamento no artigo 171, inciso II, do Código Civil, propor a presente
AÇÃO DE ANULAÇÃO DE ESCRITURA DE COMPRA E VENDA
Em face de (Nome), (nacionalidade), (estado civil), (profissão), portador da cédula de identidade R.G. e CPF/MF ignorado, residente e domiciliado na (Rua), (número), (bairro), (CEP), (Cidade), (Estado), pelos motivos a seguir aduzidos
DOS FATOS
Na data de xx/xx/xx o requerente adquiriu o imóvel localizado na (Rua), (número), (bairro), (CEP), (Cidade), (Estado), do requerido, conforme faz prova os documentos em (Docs.), caracterizado pelas seguintes descrições:
(Descrever o imóvel em detalhes, citando suas características e confrontações).
O requerente, ao verificar os documentos fornecidos pelo requerido, constatou que há divergência com relação ao imóvel comprado com o que consta na planta apresentada.
Ao tentar descobrir o que estava acontecendo de fato, o requerente soube que o requerido também possui uma organização construtora, sendo o engenheiro responsável pelas elaboração das plantas dos imóveis e que este sempre apresenta planta de imóvel diferente diferenciada da constante da escritura do imóvel a venda.
Assim, fica caracterizada a fraude da transação realizada, de modo que o requerido obtenha vantagem monetária ilegal, vendendo o mesmo imóvel varias vezes para compradores diferentes, como prova dos documentos em anexo (Doc)
Pagou o requerente, como sinal de compra do imóvel o valor de R$ xxxxx (Valor), conforme faz provas pelos documentos anexados (Doc).
Tentou o requerente por diversas vezes e de forma amigavel, desfazer o negócio jurídico realizado com o requerido, para que o mesmo lhe devolvesse os valores já pagos, porem sem êxito.
DO DIREITO
O requerido agiu com má-fé, e induziu o requerente ao erro.
Conforme o disposto no artigo 171, inciso II, do Código Civil pátrio é anulável o negocio jurídico nesse caso, vejamos:
"Art. 171. Se, porém, o negócio jurídico nulo contiver os requisitos de outros, subsistirá este quando o fim a que visavam as partes permitir supor que o terim querido , se houvessem previsto a nulidade."
I......
II. Por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores."
A doutrina ensina que:
<< Pesquisar doutrina >>
A jurisprudência também tem posicionamento no mesmo sentido, como se vê:
<< Pesquisar jurisprudência >>
DO PEDIDO
Diante de todo o exposto requer:
a) seja julgada procedente a presente ação, reconhecendo o vício narrado pelo requerente, declarando-se nulo, e por consequencia seja devolvido os valores pagos pelo requerido, acrescidos de juros e demais atualizações legais.
b) a citação do requerido para que havendo interesse conteste a presente ação, dentro do prazo legal, sob pena de sofres os efeitos de confissão e revelia.
c) a condenação ao pagamento dos honorários advocatícios e demais verbas de sucumbência, pelo requerido.
DAS PROVAS
Protesta provar o alegado por todos os meios de provas em direito admitidas, especialmente pelo depoimento pessoal do requerido, juntada de documentos , oitiva de testemunhas que serão arroladas no momento oportuno, expedição de ofícios e precatórias, vistorias e perícias, bem como demais provas que se fizerem necessárias.
DO VALOR DA CAUSA
Dá-se a causa o valor de R$ xxxxx (Valor), para todos os efeitos legais.
Nestes termos
Pede deferimento
(Local, data, ano)
Advogado
OAB

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