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INTRODUÇÃO 
Com o passar dos anos, a modernidade e rapidez das informações precisam ser cada vez mais eficazes, buscando-se o domínio de um todo acerca de organização e metodologia para incrementar os resultados. Baseando-se nas empresas de grande, médio e até pequeno porte, observa-se aprimorando e norteamento através das Análises das Demonstrações Contábeis a fim de alcançar o patamar de excelência em seu negócio. 
Segundo Iudícibus (2013, p. 5), a Análise de Balanços é mais que uma simples técnica a ser aplicada, é a “arte de saber extrair relações úteis, para o objetivo econômico que tivermos em mente, dos relatórios contábeis tradicionais e de suas extensões e detalhamentos, se for o caso”. 
Com base nos resultados levantados pela Análise das Demonstrações Contábeis, os gestores têm uma visão melhor sobre a situação e evolução financeira da empresa, e até mesmo a sua posição no mercado em relação aos seus concorrentes, quando comparados seus índices com os de outras empresas. Com estas informações, os gestores possuem uma base mais estruturada para tomar decisões a respeito do futuro da empresa, tornando-as mais eficazes.
TEMA
Análise das Demonstrações Contábeis e sua importância na verificação da situação econômico-financeira das empresas.
1.2 PROBLEMÁTICA
Desta forma a problemática desta pesquisa é: De que forma a análise das demonstrações contábeis pode auxiliar na gestão da empresa Natura Cosméticos S/A.
 OBJETIVO GERAL 
O objetivo desta pesquisa é analisar as demonstrações contábeis da empresa Natura Cosméticos S/A, com base na análise contábil, verificando assim de que maneira as informações podem auxiliar a sua gestão na tomada de decisão. 
1.3.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
• Descrever os índices financeiros e suas aplicações; 
• Analisar as demonstrações contábeis da empresa objeto do estudo; 
• Interpretar os índices abordados no presente estudo. 
 JUSTIFICATIVA 
Este trabalho foi realizado tendo como premissa o estudo e a importância das informações geradas pela Análise das Demonstrações Contábeis. Não Há como negar a importância dos indicadores econômico-financeiros das empresas como elemento de Análise do desempenho da mesma em determinado período de tempo. É até possível fazer projeções e estimativas sobre a evolução de empresas usando como base os elementos obtidos na Análise dos Números.
Este trabalho justifica por demonstrar a importância da elaboração e análise das medidas econômico-financeiros como ferramentas chaves, que devem ser utilizadas para auxiliar à tomada de decisões.
Embora o enfoque gerencial seja visto como uma metodologia mais voltada para a gestão dos negócios e verificação da situação das empresas, não pode deixar de considerar os números apresentados.
Os indicadores econômico-financeiros podem não espelhar perfeitamente a situação da empresa e seu futuro mas, sem dúvida, informam com elementos numéricos os resultados e a situação alcançada pela mesma num determinado período de tempo. Esses elementos numéricos quando comparados em períodos sucessivos e com empresas do mesmo ramo de atividades podem dar um diagnóstico do empreendimento.
Este trabalho justifica-se por mostrar os resultados obtidos através de análises conhecidas e estudadas no meio acadêmico e por usuários das informações contábeis eventuais linhas comuns ou divergentes entre resultados obtidos pelo método estudado e através dos gerados pela empresa Natura Cosméticos S/A. 
1.5 DELIMITAÇÕES
Foi considerada para fins deste trabalho a Análise das Demonstrações Contábeis de uma empresa de capital aberto, que tenha suas informações publicadas na imprensa ou estejamos arquivos da CVM. Foram estudados apenas os indicadores econômico-financeiros e analisados à luz dos conhecimentos obtidos no estudo acadêmico.
A Análise das Demonstrações Contábeis foram feitas a partir do Balanço
Consolidado, por apresentar números que representam a empresa no seu conjunto e Possibilita uma visão integral da mesma.
2 REFERENCIAL TEÓRICO 
2.1 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 
As Demonstrações Contábeis são relatórios em que mostram a situação da empresa em determinado momento, com o intuito de fornecer informações a respeito da situação em que a empresa se encontra. Segundo Marion (2012b), o relatório contábil é a exposição resumida e ordenada de dados colhidos pela contabilidade com o objetivo de relatar aos usuários os principais fatos registrados pela contabilidade em determinado período. Conforme a Lei das Sociedades por Ações, a Lei nº 6.404 de 1976, alterada pela Lei nº 11.638 de 2007, as demonstrações obrigatórias são: 
 • Balanço Patrimonial; 
• Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados; 
• Demonstração do Resultado do Exercício;
 • Demonstração dos Fluxos de Caixa, para empresas com patrimônio líquido superior a R$2.000.000,00 na data do balanço; e 
• Demonstração do Valor adicionado, se a companhia for aberta. 
Ainda de acordo com a Lei 6.404/76, as demonstrações deverão ser acompanhadas de notas explicativas e elaboradas no final de cada exercício social. Nesta pesquisa, abordaremos apenas o Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício por serem as principais demonstrações analisadas. 2.3.1 Balanço Patrimonial O Balanço Patrimonial é um dos relatórios contábeis obrigatórios, ele apresenta a situação patrimonial da empresa em um determinado momento, geralmente o final do exercício. Marion (2009) defende que entre os relatórios gerados pela Contabilidade, o Balanço Patrimonial é o mais importante. Dividido em dois grandes grupos, o Balanço Patrimonial é composto por uma coluna do lado esquerdo denominada Ativo, e uma do lado direito, denominada Passivo. O Ativo é composto pelos bens e direitos da empresa. Conforme Marion (2009), o ativo é constituído por itens positivos do patrimônio e trazem ganhos para a empresa. São as aplicações do capital proveniente do Passivo e Patrimônio Líquido. No lado do Passivo estão as obrigações da empresa, ou seja, suas dívidas. Iudícibus e Marion (2011) descrevem o Passivo como uma obrigação exigível, ou seja, sua liquidação será cobrada quando vencer. Ele é caracterizado pela origem dos recursos que são aplicados no Ativo. De acordo com art. 178 da Lei nº 6.404/76 (alterado pela Lei nº 11.941 de 2009), o Ativo é dividido em Ativo Circulante e Ativo Não Circulante, composto por ativo 17 realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível. Suas contas são ordenadas em ordem decrescente de liquidez. Ainda de acordo art. 178 da Lei nº 6.404/76, o grupo do Passivo é divido em Passivo Circulante, Passivo Não Circulante e Patrimônio Líquido, este último subdivido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados. As contas devem ser classificadas de forma ordenada e uniforme para que os usuários possam interpretar o balanço corretamente (IUDÍCIBUS et al., 2010). 2.3.2 Demonstração do Resultado do Exercício Como definem Iudícibus et al. (2010), a Demonstração do Resultado do Exercício é uma evidencialização do resultado líquido do período através da apresentação resumida das operações realizadas pela empresa durante o exercício social. Através dessa demonstração é apurado o lucro ou prejuízo da empresa durante um período. Segundo o § 1º do art. 187 da Lei nº 6.404/76, serão computados na determinação do resultado as receitas e os rendimentos ganhos, independente da sua realização em moeda; e os custos, despesas, encargos e perdas pagos ou incorridos, correspondentes as receitas e rendimentos.
2.2 HISTÓRICO DA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
 Afirma-se que a Análise das Demonstrações Contábeis, também conhecida como Análise das Demonstrações Financeiras ou Análise de Balanços, é tão antiga quanto a Contabilidade, porém é no final do século XIX que ela surge de maneira mais madura (IUDÍCIBUS, 2013; MARION, 2012a). 
De acordo com Silva (2008), em meados do século XIX, com o surgimento de grandes corporações nos Estados unidos, houvea necessidade de separar as funções de proprietário e administrador da empresa. Com a separação tornou-se necessário um sistema de avaliação formal do desempenho da administração. 
A Análise Financeira sempre esteve ligada à necessidade de identificação da solidez e do desempenho das empresas. Marion (2012a) destaca que o surgimento dos Bancos Governamentais e a abertura de capital por parte das empresas contribuiu para o desenvolvimento e importância da Análise das Demonstrações Contábeis. Os Bancos tinham grande interesse em obter informações sobre a situação econômico-financeira das empresas tomadoras de financiamentos, e com a abertura de capital era primordial o uso da análise para a escolha das empresas mais bem-sucedidas em que investir. 
Na primeira década do século XX os índices financeiros já eram bastante utilizados, especialmente o índice de liquidez corrente. A partir de 1920 foram criados padrões de índices para segmentos de atividade (SILVA, 2008). 
A análise vem sendo desenvolvida e aprimorada ao longo dos anos, recebendo novas contribuições e atribuições.
2.3 CONCEITOS E OBJETIVOS DA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 
Análise das Demonstrações Contábeis é uma ferramenta utilizada principalmente para identificar a situação financeira de uma empresa através de informações contidas em suas demonstrações. As principais Demonstrações Contábeis utilizadas para a análise são o Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício. 
Perez Junior e Begalli (2009, p. 239) definem Análise das Demonstrações Contábeis como “[...] uma forma de transformar dados em informações úteis à tomada de decisão”. 
As informações levantadas por meio da análise são úteis a diversos usuários, como futuros investidores, sócios, credores, instituições financeiras, clientes, governo, gestores, entre outros. O objetivo da análise varia de acordo com o usuário interessado. Investidores, por exemplo, necessitam saber a situação da empresa para decidirem investir ou não; credores e instituições financeiras têm interesse em obter informações sobre a capacidade da empresa de honrar suas dívidas; acionistas utilizam a análise para saber os níveis de lucratividade; os gestores se baseiam nos dados, entre outras ferramentas, para acompanhar o desempenho da empresa ao logo dos anos (IUDÍCIBUS, 2013). 
Silva (2008, p. 6) conceitua Análise das Demonstrações Contábeis como um “[...] exame minucioso dos dados financeiros disponíveis sobre a empresa, bem como das condições endógenas e exógenas que afetam financeiramente a empresa”. 
Silva (2008) ainda destaca que para desenvolver a análise de uma empresa são necessários os seguintes passos: coletar, conferir, preparar, processar, analisar e concluir. Na etapa de coleta, serão obtidas as Demonstrações Contábeis e as demais informações necessárias; na conferência será feita uma pré-análise para verificar se as informações estão completas, compreensíveis e confiáveis; durante a preparação as demonstrações serão reclassificadas adequando-as aos padrões internos da instituição que a analisará; no processamento as informações são processadas e os relatórios no formato interno da instituição são emitidos; na fase 20 de análise as informações disponíveis são analisadas; na conclusão deve-se identificar, ordenar, destacar e escrever sobre os pontos mais importantes e recomendações a respeito da empresa. 
Segundo Iudícibus (2013), a Análise das Demonstrações Contábeis é mais útil para a identificação de problemas do que soluções, porém, se utilizada corretamente, pode ser convertida em um “painel de controle” para a administração da empresa.
3	 DESCRIÇÃO DO ESTUDO DE CASO
A empresa cujos os dados foram usados para este estudo é a Natura Cosméticos S/A, do setor de cosméticos, localizada em São Paulo. Os dados foram obtidos em consulta ao endereço eletrônico da bolsa de valores de São Paulo.
3.1 ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL
A análise vertical é percentual de cada conta ou grupo de contas em relação ao valor global do demonstrativo discernindo o ritmo de crescimento das contas em um ano base. A análise horizontal também é conhecida como análise de tendência ou análise de evolução, uma vez que demonstra também por porcentagem, conta a conta, a alteração entre anos distintos.
Na demonstração dos Ativos acima, é possível visualizar que em ambos os anos o ativo circulante compõe uma pouco mais da metade do total dos ativos, possuindo o Caixa e equivalentes de caixa como a maior composição do mesmo, seguido dos estoques, algo que é completamente compreensível, uma vez que a empresa em questão é uma indústria em larga escala e comércio, portanto os estoques deveriam compor grande parte de seus ativos circulantes, sofrendo uma alteração mínima de 11,31% de um ano para o outro.
No Imobilizado também observamos um montante considerável investido, por volta de 23% do total dos ativos tanto em um ano quanto em outro. Deve, portanto, ser uma conta com muita importância, pois o maquinário, que é utilizado para a manutenção das operações da Natura, está incluso nesta conta. 
No passivo, é notório o valor da conta Empréstimos que saltou de um ano para outro 111,59% a mais, ou seja, o endividamento da empresa consequentemente cresceu na mesma proporção. O que deve ser avaliado é se foi adquirido insumos para a produção, no entanto, os estoques como vimos na tabela anterior não sofreram grandes alterações ou se foram investidos em imobilizado, o que também não ocorreu. Podemos considerar neste ponto que talvez os índices de endividamento e liquidez da empresa estivessem alterados, obrigando a empresa a contrair mais dívidas para pagamentos de obrigações anteriores, fator que será observado nos índices que serão analisados posteriormente.
Mas a conta que sofreu a alteração mais drástica foi Ajuste de avaliação Patrimonial que teve uma porcentagem superior a 400% na análise horizontal. Essa conta tem a função de receber os valores que pertencem ao patrimônio da entidade e que tiveram seus valores revistos. Na prática, essa conta avalia e corrige os ativos e passivos pelo valor justo, uma nova prática contábil e podemos observar que em 2014 o patrimônio sofreu um imenso ajuste negativo.
Como foi abordado na análise do anterior, no passivo, o endividamento com empréstimo teve um brusco aumento. No entanto, a Receita líquida se manteve quase no mesmo nível do ano anterior e o lucro líquido reduziu em 2014 12,47%. 	Podemos observar então, que este endividamento não surtiu efeitos no resultado da empresa e que também os acionistas da empresas sofreram com esse resultado menor em 2014 quando em 2013 o lucro líquido do exercício por ação era de 3,92 e em 2014 foi para 3,41.
Um fator que pode ter contribuído foi o valor do CMV e das Despesas/Receitas operacionais, pois a diferença já é observada no lucro operacional.
Na demonstração do Fluxo de Caixa, observamos alterações no resultado na venda e baixa do ativo imobilizado e intangível podendo também justificar o aumento do endividamento da empresa, uma vez que na troca de maquinário, a empresa contraiu dívidas com bancos e financeiras.
3.2 ÍNDICES DE LIQUIDEZ
Nesses índices de liquidez, conseguimos considerar que no de 2013 a empresa possui índices melhores do que ano seguinte. A liquidez corrente e a seca se mantiveram estáveis, permitindo que a empresa cumprisse suas obrigações mas na liquidez imediata em ambos os anos os recursos não são suficientes. No entanto, a liquidez geral melhorou em 2014 mas não se tornou ainda suficiente para o cumprimento das obrigações.
3.3 ESTRUTURA DE CAPITAL
Neste ponto não vemos grandes alterações de um ano para o outro. No entanto, esses índices são importantes para sabermos o quanto do capital está comprometido com endividamentos e capital de terceiros.
3.4 RENTABILIDADE
No giro do ativo conseguimos observar que para cada R$1,00 investidos, temos R$ 1,12 de retorno no ano de 2013 e em 2014 obteve apenas R$ 1,03, um resultado de queda de rentabilidadede um ano para o outro.
3.5 ANÁLISE FINANCEIRA E OPERACIONAL
Essa taxa demonstra a eficiência da empresa na geração de seu lucro, ou seja, a Natura tem um retorno de 1,12% em 2013 e 1,03% em 2014, demonstrando também que o retorno diminui na comparação desses anos. Essa taxa é de suma importância na análise para futuros acionistas, demonstrando o quanto de retorno ele terá ao adquirir as ações da empresa.
3.6 PRAZOS MÉDIOS
Nesta demonstração não consideramos efetua os cálculos de prazo médio, uma vez que as informações de estoque não foram disponibilizadas pela empresa, portanto não seria possível realizar tais cálculos.
4 CONCLUSÃO
Após demonstração de todas as contas e suas relativas análises, podemos concluir que a Natura apresentou queda de rendimento de um ano para o outro. Taxas mínimas de queda, mas que poderão ser agravadas se o valor de Empréstimos não for corrigido, trazendo grande prejuízo para os cofres da empresa e dos acionistas. No entanto, mesmo com essa ligeira queda, o caixa da empresa se manteve estável, o que não colocou a empresa numa situação de crise, apenas sofrendo uma leve depressão se fosse exposto um gráfico de desempenho. Podemos concluir então, que os empréstimos contraídos podem caracterizar investimentos futuros que em um primeiro momento traz um leve prejuízo, mas que futuramente serão expostos os seus resultados. Apesar das taxas, a empresa ainda se mostra como uma empresa atrativa para investidores e em uma situação financeira satisfatória. 
Na análise das demonstrações contábeis, não são os cálculos dos índices ou os seus valores finais encontrados o que de fato importam, mas sim as informações relevantes que podem ser extraídas por usuários da contabilidade que entendem e interpretam os valores demonstrados para auxiliá-los nas suas projeções de resultados, nos seus planejamentos e nas suas futuras tomadas de decisões. São esses os objetivos do uso dos índices de balanços nas organizações que buscam ter um controle interno eficaz e que querem se manter competitivas comparando seus resultados com os índices apresentados por outras empresas no mercado. Percebe-se então, que os índices das demonstrações contábeis são utilizados para atender aspectos relacionados à área de controle da empresa, como também aos processos que visão o planejamento estratégico, onde outras ferramentas podem ser agregadas aos mesmos, como os instrumentos da contabilidade de custos: O grau de alavancagem operacional; o uso do custeio variável e da margem de contribuição; as técnicas de rateio; o estudo do ponto de equilíbrio, dentre outras ferramentas que somadas aos índices de balança, contribuem significativamente aos processos decisórios nas organizações.
5 REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: Artigo em publicações periódicas. Rio de Janeiro, 2002. 
________. NBR 10520. Apresentação de citações em documentos. Rio de Janeiro, 2002. 
_________. NBR 6023. Informação e documentação: referências. Rio de Janeiro, 2002. 
BRIZOLLA, Maria Margarete Baccin, Contabilidade Gerencial, Ijui: Unijui, 2008. 
CABRAL, Jaccqueline Dias; SILVA, Ilma Maira; LOPES, Elizabeth Aparecida. Manual De Elaboração De Artigo Científico. Disponível em: , acesso dia 27 de janeiro de 2013. 
IUDÍCIBUS, Sergio de. Análise De Balanço. 10ª Edição. São Paulo: Atlas, 2010. MATARAZZO, Dante Carmine.

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