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Mãos que Falam HAND TALK _ Portfólio, Educação Inclusiva LIBRAS.

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ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO | NÚCLEO DE PRÁTICAS | PORTFÓLIO 
 
 
ESCOLA ADOTA PROJETO HAND TALK___MÃOS QUE FALAM 
Edinho bandeira abreu RU_1735509 
PAP – Itaituba 
Data _10/09/2017 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: www.livrosepessoas.com 
 
. 
Escola Estadual Anaídes, em São Bento do Tocantins, desenvolve projeto para facilitar o sistema de 
ensino aprendizagem de alunos surdos através do uso da tecnologia na sala de aula. A escola 
mostra que através do aplicativo Hand talk utilizando o táblet ou celular é possível tornar a prática 
pedagógica mais atraente para alunos surdos. Proporcionando novos caminhos para a educação e 
ensino dessa comunidade. O projeto que teve início no mês de agosto de 2017 tem a total 
aprovação dos alunos e professores da escola. Enquanto para muitas instituições o celular é visto 
como um problema dentro da sala de aula, para a escola Anaídes é uma ferramenta de muita 
importância na aprendizagem, pois ver que a tecnologia além de facilitar o aprendizado, ela ainda 
estimula a busca por novas informações e conhecimentos. 
“Com os recentes avanços tecnológicos é cada vez maior o número de instituições de ensino que 
adotam a inclusão digital e inovam na forma de ensinar”, afirma a professora de História Maria de 
Lordes. 
Ao iniciar o ano letivo de 2017 foi entregue a lista de alunos para formação das turmas, e logo nos 
primeiros dias começou-se as atividades de identificação de cada aluno e logo foi percebido que 
alguns alunos não entendia muito bem as propostas das tarefas e sempre balbuciava algo que nem 
a professora nem os colegas conseguiam entender. Ao comunicar a direção da escola, logo 
descobre que este aluno é surdo e que ele possui dificuldades de comunicação. 
A partir da dificuldade na forma de comunicação entre o aluno surdo, alunos ouvintes, os 
professores e demais funcionários da unidade escolar, foram observando que o desenvolvimento da 
comunicação era precária, ele não desenvolveu habilidades comunicativas, dificultando assim o 
processo de escolarização. Então surgiram as seguintes perguntas: como poderíamos nos 
INSER IR 
IMAGEM 
ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO | NÚCLEO DE PRÁTICAS | PORTFÓLIO 
 
 
comunicar? Qual seria a forma mais interessante desenvolver este processo? Será que existe 
algum aplicativo para dispositivo móvel que poderia nos ajudar na inclusão desse aluno? 
É nesse panorama que a Escola anaídes adota em suas aulas, o aplicativo Hand Talk, um tradutor 
de bolso que é usado como um recurso de tradução para Libras, estreitando laços entre surdos e 
ouvintes. O aplicativo conta com a ajuda do Hugo, que além de traduzir conteúdos para língua de 
sinais, também está presente em uma sessão educativa chamada Hugo Ensina, com uma série de 
vídeos que ensina crianças e adultos, expressões e sinais em Libras. 
Muito mais que um tradutor, Hugo está aproximando pessoas através da tecnologia e da 
comunicação, sendo usado nos mais diversos ambientes: 
Em sala de aula, por professores, alunos e intérpretes, com um recurso complementar de 
comunicação; em casa entre pais e filhos, e seus familiares; por estudantes de Libras, que querem 
reforçar o seu vocabulário com a ajuda do Hugo. 
A Escola Anaídes através do aplicativo mostra que a tecnologia facilita no desempenho dos alunos, 
aumentando a integração entre alunos e professores: ampliando a sala de aula para fora do horário 
e do ambiente escolar, melhorando inclusive, a produtividade na lição de casa. Pois somente o 
quadro negro e o giz já não são suficientes para suprir a necessidade de informação pedagógica 
dessa comunidade, mais com o uso da tecnologia, pode melhorar a qualidade de ensino 
aprendizagem, como também facilitar a comunicação entre surdos e ouvintes. 
A escola resolveu usar essa ferramenta para estimular seus alunos a terem novas experiências 
através da cultura digital. 
Através do aplicativo Hand Talk, o professor promove ao aluno um processo de aprendizagem 
contínuo que acontece em diferentes espaços e possibilita ampliar seus estudos conhecimentos, e 
ainda desenvolver habilidades de comunicação entre os colegas de classe, familiares e a sociedade 
em geral, permitindo que o próprio aluno seja cada vez mais, produtor do seu próprio conhecimento. 
Se feita corretamente, a união entre tecnologia e metodologia, a inclusão digital poderá representar 
o futuro da educação pedagógica da Língua Brasileira de sinais, mais tecnológica, interativa e bem 
melhor para alunos e professores. 
Esta iniciativa surgiu após a dificuldade experimentada pelos professores e funcionários da escola 
Anaídes sobre inclusão de aluno surdo em sala de aula regular. 
Ainda mais importante do que a tecnologia, entretanto, são os métodos inovadores que se torna 
possíveis graças ao uso de equipamentos cada vez mais modernos. 
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