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Turma: DR8Q32 JANAÍNA LOPES KÁSSIA MONTEIRO APS (Atividade Pratica Supervisionada) DANOS MORAIS Entre diversos conceitos de Dano Moral, um conceito simples, lesão à sua integridade, há a ofensa a bens imaterial, essa ofensa tem um caráter subjetivo, trás á vitima uma dor e sofrimento de natureza moral ou física. Também se constata que salvo as diferenças conceituais, do aspecto conceitual reside no sentimento interior do indivíduo para com ele mesmo e para com a sociedade. Assim sendo, toda lesão não patrimonial que venha a sofrer o indivíduo que cause repercussão no seu interior, é em tese passível de reparação. Hoje é praticamente inquestionável a possibilidade de recorrer ao Poder Judiciário para pleitear reparação de danos com fundamento exclusivo em ocorrência de dano moral. A Constituição Federal de 1988 proporcionou significativa mudança no Ordenamento Jurídico brasileiro, sendo conhecida como Constituição Cidadã, mas, dentre as diversas inovações apresentadas, pode-se destacar exatamente a possibilidade de compensação pecuniária por dano exclusivamente moral. Quando a lesão atinge um bem jurídico intangível, aquele no qual se agride a pessoa do ofendido em sua individualidade, resta configurado o dano moral e por respeito jurídico à dignidade da pessoa humana e dos direitos da personalidade, tal dano deve ser efetivamente reparado. O ordenamento jurídico não poderia limitar-se a ficar engessado a reparar somente os danos materiais. A evolução e aceitação da reparabilidade do dano moral não se deram de forma pacífica. Muitas teorias surgiram e discussões afloraram-se até se chegar à aceitação que se tem hoje a respeito da proteção aspecto anímico do ser humano. O homem passou a ser visto como o elemento central de um ordenamento jurídico de um Estado.O dano moral, portanto, não necessita de comprovação de dor, sofrimento e humilhação, para sua caracterização e, posteriormente, sua reparabilidade. Tais resultados são consequências e não causas do dano moral, os quais não precisam necessariamente ocorrer para que haja sua efetiva reparação. A principal dificuldade subsistente acerca dos danos morais na atualidade não está pautada em sua conceituação, nem mesmo na possibilidade de reparação. O grande dilema existente em torno do assunto é fixação do quantum indenizatório.
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