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BOLETIM_SM_no_SUS_AnoIV_nº18

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1
 
 
 
SAÚDE MENTAL NO SUS 
INFORMATIVO DA SAÚDE MENTAL 
Edição Especial para os Novos Gestores 
ANO IV - Nº 18 
(01/01/2005 - 17/05/2005) 
 
 
Esta edição apresenta: 
 
� Carta ao Gestor 
� Programa Anual de Reestruturação 
Psiquiátrica Hospitalar no SUS – PRH 
� Programa de Volta pra Casa 
� Serviços Residenciais Terapêuticos 
� Projeto de Geração de Renda e Trabalho 
� Prevenção ao Suicídio: Estratégia Nacional 
� Redução de Danos: Álcool e Outras Drogas 
� Saúde Mental Infanto-juvenil 
� Prêmio Bugre 
� Comissão de Entorpecentes da ONU (CND) 
� Informativos, Mapeamentos e Agenda 
 
 
 
Coordenação Geral de Saúde Mental/DAPE/SAS/MS 
Brasília-DF 
 
 
 
 2
 
 
Carta ao Gestor 
 
Este é um número especial do Boletim Saúde Mental no SUS, dirigido especialmente aos 
novos gestores - coordenadores municipais de saúde mental, secretários municipais, 
coordenadores estaduais - que assumiram agora em janeiro. Ele traz algumas informações 
objetivas sobre como implantar e implementar serviços de saúde mental em seu município, com 
apoio técnico e financeiro do Ministério da Saúde. 
Existem três situações principais: municípios com menos de 20 mil habitantes, municípios 
com população entre 20 e 200.000 habitantes, e municípios maiores que 200.000 habitantes. 
Os municípios menores não precisam de CAPS, mas devem criar um programa de saúde mental 
apoiado na atenção básica e no PACS/PSF. O Ministério Saúde pode apoiar técnica e 
financeiramente a capacitação de equipes na área de saúde mental e álcool e outras drogas. 
Os municípios com até 200.000 mil habitantes que ainda não possuem CAPS devem 
dirigir-se ao MS, nos endereços da página 12, para receberem orientação e logo darem entrada 
no pedido de incentivo antecipado (leia na página 10 informações gerais sobre CAPS). 
Até cerca de 60.000 habitantes, pode ser implantando um CAPS I; municípios maiores já devem 
ter uma rede mais complexa. Os CAPS para crianças e adolescentes (CAPS i) e para transtornos 
por uso de álcool e outras drogas (CAPS AD) devem ser implantados nos municípios com mais 
150.000 a 200.000 habitantes. 
Municípios de maior porte devem ter uma rede mais complexa, e é importante que tentem 
implantar um CAPS III, serviço que funciona 24 horas. 
Outros dispositivos importantes são as Residências Terapêuticas, os ambulatórios e o 
Programa de Volta para Casa. Leia informações breves sobre cada um deles nas páginas 
seguintes. 
É importante que o gestor saiba que existem recursos financeiros tanto para investimento 
como para custeio das unidades, e que a Coordenação de Saúde Mental está à disposição para 
auxiliar na implantação dos serviços. 
A cobertura assistencial ainda precisa ser ampliada. Temos hoje 616 CAPS, e há recursos 
para atingirmos 750 até o final do ano. Existem problemas graves de desassistência em muitos 
municípios de médio e grande porte, e o gestor pode consultar a coordenação sobre qual é a 
melhor cobertura para seu município, de acordo com o porte e a rede assistencial existente. 
Aguardamos o contato de todos, esperando poder, em 2005, consolidar definitivamente a 
mudança do modelo assistencial recomendado pela Reforma Psiquiátrica e pela lei 10.216. 
Saudações cordiais a todos... 
Pedro Gabriel Delgado 
Coordenador Geral de Saúde Mental 
DAPE/SAS/MS 
 
 3
 
PROGRAMA ANUAL DE REESTRUTURAÇÃO 
 DA ASSISTÊNCIA PSIQUIÁTRICA HOSPITALAR NO SUS - PRH 
 
A Política de Saúde Mental tem como uma de suas principais diretrizes a 
reestruturação da assistência hospitalar psiquiátrica, objetivando a redução contínua e 
programada de leitos em hospitais psiquiátricos, com a garantia da assistência destes pacientes 
na rede de atenção extra-hospitalar, buscando sua reinserção no convívio social. 
O Programa Anual de Reestruturação da Assistência Hospitalar Psiquiátrica no SUS – 
PRH foi instituído através das Portarias GM/MS nº 52 e 53, de 20 de janeiro de 2004, para 
estabelecer um mecanismo organizador do processo de redução de leitos, com incentivo 
financeiro, pela redução de leitos (priorizando os hospitais de menor porte) e pela melhor 
qualidade da assistência, aferida pelo PNASH – Psiquiatria. 
Para que ocorra esta redução de leitos, o Programa prevê uma pactuação entre gestores 
(municipais e estaduais) e prestadores, com a assinatura de um Termo de Compromisso e 
Ajustamento que define as responsabilidades entre as partes. 
Conforme estabelece a Portaria GM/MS nº 52, o Programa é composto por duas etapas. 
1ª etapa – Retificação/ajuste de leitos por módulos assistenciais de 40 leitos: os hospitais 
com número de leitos não múltiplos de 40, tiveram prazo até 31/10/04 para realizar esta primeira 
redução de ajuste de leitos. 
2ª etapa – Redução de módulos de 40 leitos em hospitais acima de 160 leitos, cujo prazo 
expira em 31/05/05. 
Assim, tendo em vista os prazos estabelecidos, lembramos os gestores municipais e estaduais 
que pactuaram a redução de leitos com hospitais psiquiátricos, através da assinatura de termo de 
compromisso e ajustamento, que até final de maio do corrente ano deverão ser reduzidos os leitos 
que constam na 2ª etapa do termo. Lembramos também que os leitos reduzidos deverão ser 
retirados do sistema através da alteração do número de leitos no Cadastro Nacional de 
Estabelecimentos de Saúde (CNES)1. 
 
 
 
 
 
 
 
1
 Para maiores informações sobre o processo de redução de leitos ver Portarias GM nº 52 e 53, de 20 de 
janeiro de 2004 e contatar com a Coordenação de Saúde Mental do Ministério da Saúde. 
 
 4
 
LIBERDADE E CIDADANIA PARA QUEM PRECISA 
DE CUIDADOS EM SAÚDE MENTAL 
 
 
 
PROGRAMA 
 DE VOLTA PARA CASA 
SERVIÇOS RESIDENCIAIS 
TERAPÊUTICOS 
 
 O Programa De Volta Para Casa instituído 
pela Lei 10.708, de 31 de julho de 2003, e 
tem por objetivo garantir a assistência, o 
acompanhamento e a integração social, fora 
da unidade hospitalar, de pessoas 
acometidas de transtornos mentais, com 
história de longa internação psiquiátrica (com 
dois anos ou mais de internação). 
É parte integrante deste Programa o auxílio- 
reabilitação, no valor de R$ 240,00, pago ao 
próprio beneficiário durante um ano e 
podendo ser renovado, caso a pessoa ainda 
não esteja em condições de se reintegrar 
completamente à sociedade. 
Pode ser beneficiário do programa De Volta 
Para Casa qualquer pessoa com transtorno 
mental que tenha passado dois ou mais anos 
internada em instituições psiquiátricas e 
também aquela que mora em residência 
terapêutica ou que tenha vivido em hospitais 
de custódia e tratamento psiquiátrico 
(manicômio judiciário) pelo mesmo período. 
Temos hoje 190 municípios habilitados e 
1.066 beneficiários estão recebendo o 
auxílio, pretendemos chegar a 2000 
beneficiários até o fim de 2005. 
Além do auxílio em dinheiro, as pessoas 
inscritas no programa terão garantido o 
acompanhamento com equipe especializada 
no âmbito local ou regional e participarão de 
atividades de reabilitação, residência 
terapêutica e trabalho protegido, conforme a 
necessidade de cada um. 
Para saber como aderir ao Programa 
acessar o portal na internet: 
http://pvc.datasus.gov.br ou pelos telefones: 
(61)315-2684/2655/3319. 
 
 
 
Os Serviços Residenciais Terapêuticos 
(SRT’s) - residências terapêuticas ou 
simplesmente “moradias” – são casas 
localizadas no espaço urbano, constituídas 
para atender às necessidades de moradia de 
pessoas portadoras de transtornos mentais 
graves, institucionalizadas ou não. 
O número de usuários pode variar desde 1 
indivíduo até um pequeno grupo de no 
máximo 8 pessoas, que deverão contar 
sempre com suporteprofissional sensível às 
demandas e necessidades de cada um 
O suporte de caráter interdisciplinar (seja o 
CAPS de referência, seja uma equipe de 
atenção básica, sejam outros profissionais) 
deverá considerar a singularidade de cada 
um dos moradores. O acompanhamento ao 
morador deve prosseguir, mesmo que ele 
mude de endereço, ou seja, hospitalizado. 
O processo de reabilitação psicossocial deve 
buscar de modo especial a inserção do 
usuário na rede de serviços, organizados e 
relações sociais da comunidade. Ou seja, a 
inserção em um SRT é o início de longo 
processo de reabilitação que deverá buscar a 
progressiva inclusão social do morador. 
• Hoje temos 301 residências em 
funcionamento 
• O incentivo antecipado para a 
implantação do SRT é de R$ 10.000 
por unidade (vide Portaria GM nº246 
de 17 de fevereiro de 2004) 
• Nove estados sediam SRT´s (SP, 
MG, PE, CE, SE, RJ, PR e MA) 
• Mais informações pelo site: 
http://pvc.datasus.gov.br ou pelos 
telefones (61) 315-2684/3319 
 
 
 
 
 
 5
 
 
PROJETO DE GERAÇÃO DE RENDA E TRABALHO 
INCLUSÃO SOCIAL PELO TRABALHO 
 
Este projeto prevê uma série de ações que possibilitarão autonomia e cidadania de pessoas com 
transtornos mentais e usuários de álcool e outras drogas. Uma destas ações é o mapeamento 
das experiências de Geração de Renda e Trabalho em Saúde Mental, iniciado em setembro de 
2004, que desenhará o perfil dessas iniciativas. 
 
Estamos em parceria com a Secretaria Nacional de Economia Solidária, que foi instituída no 
final do ano passado em uma Oficina que reuniu algumas das mais representativas experiências 
de geração de renda em saúde mental do país. 
 
Uma das deliberações desta oficina é o Grupo de Discussão de Saúde Mental e Economia 
Solidária, que já está em rede. Outra deliberação da Oficina foi a portaria GM nº353, de 07 de 
março deste ano, que constitui o grupo de Trabalho de Saúde Mental e Economia Solidária. 
 
Para participar do mapeamento envie informações sobre sua iniciativa de geração de renda para o 
endereço eletrônico: rita.martins@saude.gov.br 
 
 
Programa Permanente de Formação de Recursos 
Humanos para a Reforma Psiquiátrica (2005) 
Para 2005, além de buscar garantir continuidade para os núcleos já em funcionamento 
articulando-os com os Pólos de Educação Permanente, o Ministério da Saúde está adotando 
novas estratégias que visam à formação permanente dos profissionais inseridos na rede 
assistencial de saúde mental. 
Uma delas é a criação da modalidade de Residência Multiprofissional em Saúde, que foi 
criada através da medida provisória 238 de 1º de fevereiro deste ano. 
A formação de psiquiatras continuará sendo regulamentada pela Comissão Nacional de 
Residência Médica, mas poderemos ter, de forma articulada, programas de Residência 
Multiprofissional. É nesta direção que tivemos a aprovação na Comissão Nacional de Residência 
Médica da Residência em Psiquiatria do Candido Ferreira, em Campinas. 
Outra medida da Coordenação de Saúde Mental tem sido a priorização de projetos de 
formação em regiões estratégicas, como nas localidades onde se encontram hospitais 
psiquiátricos sob intervenção. O MS visa garantir a construção de uma rede de atenção 
psicossocial substitutiva e qualificada nestas regiões. Os cursos em andamento contemplam as 
modalidades de especialização, de capacitação em AD, em atenção básica e SAMU. 
 
EM 2004/2005: CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE MENTAL NOS SEGUINTES 
ESTADOS: AC, AM, AP, BA, GOI, MG, MT, PA, PB, PR SP, PI, RN, MS, RJ, RS E CURSOS DE 
ATUALIZAÇÃO E/OU SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO BÁSICA: CE, MG, PA, PR, SC, SP, SE, 
RN, BA, AL, PE, MS, RJ e RS. 
 
 6
 
PREVENÇÃO AO SUICÍDIO: 
ESTRATÉGIA NACIONAL 
 
 O Ministério da Saúde, através da Coordenação de Saúde Mental, vem construindo 
a Estratégia Nacional de Prevenção do Suicídio. Esta proposta visa reduzir as taxas de 
suicídios e tentativas e os danos associados com os comportamentos suicidas, assim 
como o impacto traumático do suicídio na família, entre companheiros (as) e nas 
instituições. 
 
 Entre populações vulneráveis temos: indivíduos que já realizaram tentativas, 
populações jovens e idosas, usuários de álcool e outras drogas, populações residentes 
em instituições de longa permanência (clínicas, presídios e outras), adolescentes em 
situação de rua, indivíduos portadores de doenças crônicas (transtornos mentais e 
outras), portadores de HIV e populações jovens de diversas etnias como os guaranis, os 
kaiowa e os nhandewa entre outras. Em 2002 o número registrado de óbitos por suicídio 
na população brasileira foi de 7.729. Destes, 78% foram em homens e 22% em mulheres, 
numa relação de 4:1, semelhante às encontradas nas referências internacionais. Vinte e 
um por cento destes óbitos ocorreram em jovens de 15 a 24 anos. 
 
A taxa de mortalidade por suicídios no Brasil foi de 4/100. 000, em 2000. Os 
estados que apresentaram taxas acima da média nacional foram: Rio Grande do Sul -
10,0; Mato Grosso do Sul - 8,3; Santa Catarina - 8,0; Roraima-6,8; Goiás - 6,5; Mato 
Grosso - 5,7; Rondônia - 5,5; Acre - 4,8 e Distrito Federal - 4,2. 
 
A proposta da Estratégia Nacional de Prevenção do Suicídio tem como princípio 
geral a compreensão de que o suicídio é uma questão de saúde pública, afeta a 
sociedade e pode ser prevenido. Está constituída de vários eixos: 
• Informar e sensibilizar a sociedade de que o suicídio é um problema de saúde 
pública que pode ser prevenido – dar visibilidade ao problema. 
• Apoiar tecnicamente a implantação e/ou a implementação de Programa/Planos 
regionais e locais, com ênfase na organização de serviços de atenção. 
• Implementar treinamento para o reconhecimento de comportamento de alto-risco e 
promover tratamentos efetivos. 
• Promover e apoiar estudos e pesquisas em suicídio e sua prevenção. 
• Promover esforços para reduzir o acesso aos meios letais e métodos auto-
destrutivos e apoiar as iniciativas de regulação dos meios. 
• Apoiar as organizações da sociedade que vem trabalhando na área da Prevenção 
do Suicídio. 
• Melhorar os sistemas de informações de suicídio e tentativas. 
 
 
 7
 
REDUÇÃO DE DANOS: 
ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS 
 
O cenário nacional da redução de 
danos tem sido apresentado de forma 
favorável para sua aplicabilidade na 
prevenção de doenças transmissíveis. Esta 
estratégia, assumida pelo Ministério da 
Saúde desde 1994, tem nos contemplado 
com resultados bastante promissores no 
campo da saúde pública, da articulação do 
movimento social ligado a redução de danos, 
de leis estaduais e municipais específicas 
que garantam o acesso de usuários de 
drogas a seringas, preservativos e 
tratamento da AIDS e das hepatites. 
Contudo, a expansão desta estratégia 
para o tratamento do uso de álcool e outras 
drogas ainda carece de articulação técnico-
político por parte dos representantes da 
saúde mental, para que esta estratégia seja 
finalmente assumida como uma ampla 
política de saúde pública. 
O uso de álcool e de outras drogas é 
aqui compreendido como um transtorno que 
predomina a heterogeneidade de estratégias 
para o alcance de uma resposta social e 
sanitária adequadas e que objetivem: a 
diminuição do número de pessoas que façam 
uso danoso de álcool e outras drogas, a 
diminuição dos danos associados às formas 
de uso e produtos diversos, e, finalmente, o 
favorecimento da superação do uso. Os 
resultados científicos disponíveis no cenário 
nacional e internacional indicam que estes 
objetivos são complementares, e que a 
melhor política sanitária é aquela que permite 
o desenvolvimento simultâneo e equilibrado 
dos mesmos, sem valorações morais ou 
científicas sobre qualquer um destes. 
 Os princípios da saúde pública, da 
inclusão social e da redução de danos são 
fatores quedeterminam as políticas públicas 
para o álcool e outras drogas e as ações que 
as concretizam. Desta forma, evidencia-se a 
disposição das Coordenações de Saúde 
Mental em serem as protagonistas primeiras, 
em parceria com gestores locais, 
universidades e sociedade civil, na 
construção de respostas adequadas e 
eficazes às demandas decorrentes desta 
área. 
Compreende-se que uma política de 
promoção, prevenção, tratamento, educativa 
e de redução de danos voltadas para o tema 
álcool e outras drogas deve ser construída 
nas interfaces intra e intersetoriais com 
diferentes pastas governamentais,, 
organizações não governamentais e demais 
representações e setores da sociedade, 
garantindo-se o comando único da saúde e 
seus princípios. 
Desta forma, a rede de atenção 
organizada a partir da necessária resposta 
aos transtornos mentais responde, 
ressalvadas suas especificidades, ao tema 
em questão. A orientação de modelos de 
tratamento que priorizem a atenção 
ambulatorial tal qual a rede CAPS ad, a 
organização de incentivos que garantam 
internações breves, os benefícios de geração 
de renda, a supervisão clínica, a articulação 
com ações e/ou projetos de redução de 
danos, o conceito de território na relação 
serviço e atenção básica, a advocacy 
constante para situações de estigma e 
preconceito, o apoio a redes e associações 
de usuários de drogas e a garantia de 
insumos para a redução de danos em 
serviços são algumas das iniciativas que a 
rede de saúde mental pode e tem condições 
de implementar. 
Desta forma iniciamos esta discussão 
sobre o tratamento do álcool e de outras 
drogas tendo como consenso que tais temas 
serão discutidos tendo a reforma psiquiátrica 
como princípio, a redução de danos como 
modelo e sua implantação considerada a 
partir das interdisciplinaridades necessárias 
para a promoção de respostas efetivas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 8
 
SAÚDE MENTAL INFANTO-JUVENIL 
 
A lei 10.216/01 e a III Conferência 
Nacional de Saúde Mental apontaram para a 
necessidade de estender as iniciativas da 
reforma psiquiátrica à população infanto-
juvenil; levando em consideração a elevada 
prevalência dos transtornos psicossociais 
entre crianças e adolescentes; reforçando a 
necessidade da ampliação da cobertura 
assistencial destinada a esse seguimento, 
além da necessidade de realização de um 
diagnóstico aprofundado das condições de 
atendimento atualmente oferecidas. 
Atendendo a essas recomendações 
foi instituído pelo Ministro Humberto Costa o 
Fórum Nacional Infanto-juvenil, que serve 
de espaço para discussões entre vários 
setores e representações nacionais de forma 
a fazer frente às dificuldades enfrentadas na 
construção de uma rede de atenção para 
crianças e adolescentes com transtornos 
mentais. 
A primeira reunião temática deste 
Fórum aconteceu no final do ano passado 
tendo como eixo a “Institucionalização e 
Desinstitucionalização de Crianças e 
Adolescentes Brasileiros”. Alguns 
documentos são produtos desta reunião 
como as Diretrizes para a Política Nacional 
de Saúde Mental Infanto-juvenil e a 
Recomendação 01/2005, quer traz as 
diretrizes para processo de 
desinstitucionalização de crianças e 
adolescentes em território nacional. 
Nossa próxima reunião será dia 24 de 
maio deste ano, em Curitiba, e terá como 
tema as interfaces da Saúde Mental Infanto-
juvenil com a justiça. 
O Fórum compõe a Comissão 
Intersetorial para Promoção, Defesa e 
Garantia do Direito de Crianças e 
Adolescentes à Convivência Familiar e 
Comunitária, coordenada pelo Ministério do 
Desenvolvimento Social. A última reunião 
teve como um dos temas os Abrigos para 
crianças e adolescentes. 
De acordo com o plano de expansão 
dos Capsi, o Ministério da Saúde em parceria 
com a Organização Panamericana de Saúde 
(OPAS) está promovendo a pesquisa: 
“Rede Ampliada de Atenção à Saúde 
Mental Infanto-juvenil: Dimensões da 
Exclusão”, que mapeará as iniciativas e 
serviços de atenção à criança e adolescentes 
tendo como articulador os Centros de 
Atenção Infanto-juvenil (Capsi). A idéia não 
se resume ao mapeamento, a pesquisa será 
também qualitativa. Procuraremos saber 
como técnicos e coordenadores locais 
articulam e trabalham a questão da 
territorialidade e do trabalho em rede. 
 
 
 
 
Vide: Portaria GM 1608, de 03.08.2004, reunido em 17 
de dezembro do ano de 2004, que institui o Fórum 
Nacional de Saúde Mental Infanto-juvenil. 
 
 
 
 
 
 9
 
RECONHECIMENTO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE 
REDUTORES DE DANOS: PRÊMIO BUGRE 2005 
 
Durante o 5º Encontro Nacional de Redutores de Danos realizado em Campo Grande nos dias 08 a 10 de 
março, promovido pela ABORDA – Associação Brasileira de Redutores de Danos, que conta atualmente 
com aproximadamente 400 sócios, e mais de duas dezenas de associações estaduais e/ou municipais em 
sua rede, foi entregue o prêmio BUGRE 2005 a personalidades indicadas pelos sócios da referida 
Associação. 
 
Este prêmio tem por objetivo reconhecer o trabalho e a militância de diferentes pessoas para a implantação 
e a defesa da redução de danos no Brasil. 
Para nosso contentamento, a Coordenação de Saúde Mental do Ministério da Saúde foi contemplada 
com 2 prêmios, por meio de seu coordenador o Dr. Pedro Gabriel e nossa nova assessora técnica a 
Dra. Denise Doneda. 
 
Reconhecemos de público, com esta honraria, o compromisso dessa Coordenação para a construção de 
políticas públicas em saúde que tenham a redução de danos como sua política para as ações dirigidas a 
usuários de álcool e outras drogas. 
Agradecemos a sociedade civil por este reconhecimento e o compartilhamos com nossos colegas da área 
de saúde mental como mais um incentivo na luta pela conquista dos direitos à saúde dos usuários de 
drogas. 
47º SESSÃO DA COMISSÃO DE ENTORPECENTES DA ONU 
(CND) - VIENA, 7 A 13 DE MARÇO DE 2005 
Os países signatários das convenções internacionais têm como procedimento reunirem-se em fóruns 
específicos com o objetivo de reverem tais convenções, reafirmarem compromissos, avaliarem os avanços 
ocorridos e estabelecerem redes de parceria regionalizadas. No campo das drogas, cabe destacar que em 
1998 houve a Conferência Internacional de referência para o estabelecimento das diretrizes para o tráfico 
internacional de drogas, a redução da demanda e a redução da oferta consensuadas entre os 105 países 
participantes. 
A representação do Ministério da Saúde neste fórum entre o período de 1998 até 2002 se deu pela 
ANVISA, voltada, basicamente, para contribuições sobre o controle de precursores. Nos anos de 2003 e 
2004 o Ministério da Saúde faz-se representar, apresentando suas propostas para o tratamento da 
dependência química e para a redução de danos. 
As propostas dos países são feitas por meio de resoluções - propostas de um ou mais países pertinentes 
aos diferentes temas abordados durante o evento, seguindo as convenções assinadas. Tais documentos 
suscitam o debate sobre aspectos que se desejam serem modificados e ou ratificados, assim como 
propõem novas redações a serem incorporadas nas convenções. São aceitas as propostas que têm 
consenso, cabendo à Plenária sua aprovação final. 
Este ano, por solicitação do Brasil-Ministério da Saúde, foi inserido na agenda o tema "Debate Temático 
sobre prevenção do uso indevido de drogas, tratamento e reabilitação", com destaque para os seguintes 
temas: a) criação de capacidade de resposta na comunidade; e b) prevenção do HIV/aids e outras 
enfermidades de transmissão sanguínea no contexto da prevenção do uso indevido de drogas. 
Ainda este ano o Brasil, por meio do Ministério da Saúde, foi apresentada uma resolução que versou sobre 
a redução de danos, nos seguintes termos: o direito a saúde do usuário de drogas, a participação da 
sociedade civil para a construçãodas políticas e a disponibilização de agulhas, seringas, preservativos, 
vacinas e outros insumos aos UD. Importante salientar que esta resolução teve a assinatura do GRULAC - 
grupo da América Latina e Caribe – fato de grande importância, pois a resolução passa a ser da América 
Latina e Caribe e não mais de um país. 
Contudo, no processo de discussão o Japão, a Rússia e os EUA disseram não apoiar a resolução e 
solicitaram sua retirada da pauta. Neste momento, os países presentes vieram em nossa defesa, tendo sido 
dito que finalmente um país colocara na pauta do CND o tema que vive rondando a agenda e nunca é 
discutido - a RD. Diante do impasse resolvemos retomar a discussão no âmbito do GRULAC, e com isso 
decidiu-se que esta resolução será reapresentada no próximo ano. 
Com este desfecho conseguimos manter o tema redução de danos na pauta do CND, teremos uma 
importante articulação com a América Latina e União Européia para o fortalecimento da proposta e 
mantivemos os termos chaves que definem nossa política de redução de danos. 
 
 
 10
 
INFORMATIVOS
Dialogando com a Rede de Atenção à Epilepsia 
 
A Coordenação de Saúde Mental participará 
do III Encontro Nacional EPI-BRASIL, dia 18 de 
março em São Paulo. A discussão será em torna da 
construção de uma proposta, que segue os princípios e 
diretrizes da Campanha Global: “Epilepsia fora das 
sombras”, coordenada pela OMS e instituições 
parceiras. O Ministério neste semestre publica a 
Política Nacional de Atenção ao Portador de Doença 
Neurológica, no âmbito do SUS, que estabelece 
estratégias e define eixos fundamentais de sua 
implantação. Ainda neste semestre o Ministério em 
parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia 
lança o Edital de Estudos e Pesquisas em Saúde 
Mental, contemplando a área da epilepsia. 
 
Passagens Aéreas expedidas pelo MS 
 
O Ministério da Saúde informa que ainda existem 
várias pendências relacionadas à devolução dos 
canhotos de embarque. As pessoas que tiveram 
passagens aéreas custeadas pelo Ministério da Saúde, 
e não comprovarem o uso do trecho, não poderão 
receber mais passagens por este Ministério. 
 
 
Integração com a Saúde da Mulher 
 
Dentro de uma perspectiva de integração intra / 
intersetorial, a Área Técnica de Saúde Mental 
participou de oficina de trabalho promovida pelo Grupo 
Técnico de Atenção à Violência Doméstica e Sexual, 
intitulada "Planejamento de Ações e Metas para o Ano 
de 2005", e viabilizada pela Área Técnica de Saúde da 
Mulher. A Saúde Mental apresentou a política nacional 
de saúde mental e álcool e outras drogas, propondo 
otimização conjunta das estruturas locais de saúde 
mental e de atenção à mulher em situação de violência 
- inicialmente, em 15 dos 18 municípios que já 
possuem convênios em andamento, iniciando neste 
evento a articulação específica necessária. A Saúde da 
Mulher terá espaço na próxima reunião de 
coordenadores de saúde mental, para a indução de 
possíveis articulações em nível local. 
 
Incentivo Financeiro para os CAPS 
Desde fevereiro, uma nova portaria (PT GM 245, de 17 
de fevereiro de 2005) regula os repasses de incentivos 
para a implantação de CAPS nos municípios. Até o 
momento, 102 municípios solicitaram o incentivo para 
implementação de 120 CAPS em todo o país. O 
incentivo é um recurso financeiro repassado em 
parcela única para os municípios que têm CAPS em 
fase de implantação e que pode ser utilizado para 
pequenas reformas, compra de equipamentos ou 
material de consumo, ou para a capacitação da equipe 
técnica. A portaria está disponível no sítio 
www.saude.gov.,br 
 
 
MAPEAMENTOS 
 
� AMBULATÓRIOS DE SAÚDE MENTAL 
Estamos realizando o Mapeamento dos Ambulatórios de Saúde Mental. Em fevereiro encaminhamos aos 
Coordenadores Estaduais a Circular nº 05/2005, explicando o motivo deste mapeamento. Solicitamos que os municípios 
que não tenham ambulatório que enviem esta informação por e-mail ou fax para termos os registros atualizados, 
especialmente em relação ao número de encaminhamentos e seu fluxo. Aqueles que não conseguiram enviar as 
informações até a data combinada, o façam impreterivelmente até 24/03/05. Quaisquer dúvidas, por favor, entrar em 
contato com Vera Regina Rodrigues, pelos telefones (61) 315 3319 ou 2313, ou pelo e-mail vera.regina@saude.gov.br, 
para solicitar o Instrumento Nacional de Mapeamento dos Ambulatórios de Saúde Mental 
 
� ATUALIZAÇÃO DOS DADOS DE CAPS 
Caros Coordenadores: atualizem os dados dos CAPS de seus municípios e já cadastrados no SUS. Esta atualização é 
importante para mantê-los informados. Entre em contato conosco por e-mail e envie os seguintes dados: responsável, 
endereço, telefone e e-mail. Aguardamos seu contato pelos telefones (61) 315-2313/3319, fale com Vera ou Fernanda. 
 
� LEITOS PSIQUIÁTRICOS PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES 
Conforme deliberação do Fórum Nacional de Saúde Mental Infanto-juvenil, estamos realizando o mapeamento 
preliminar da Rede Ampliada de Atenção à Crianças e Adolescentes. Para tanto, precisamos da colaboração do senhor 
(a) coordenador (a) para nos informar o número de leitos em seu estado reservado para crianças e adolescentes com 
transtornos mentais em hospitais gerais e/ou psiquiátricos. Caso não haja, favor responder qual o tipo de 
encaminhamento dado a esses usuários. Precisamos dessas informações com urgência. Enviar as informações para 
Rita Martins pelo endereço eletrônico: rita.martins@saude.gov.br . 
 
 
 11
 
AGENDA DA SAÚDE MENTAL 
 
JANEIRO 
 
• Dia 6 - Reunião com o Centro de Toxicomania 
• Dia 7 – Reunião sobre Intervenção 
• Dias 9 a 15 – Oficina de Trabalho “Treinamento em Saúde Mental na América Latina para Equipes de cuidado 
de Saúde Primária no RS”. 
• Dia 11 – Reunião com a Delegação Brasileira na 113ª Sessão do Conselho Executivo da OMS 
• Dias 17 a 25 – 115ª Sessão do Conselho Executivo da OMS em Genebra 
• Dia 17 – Reunião Preparatória das Revistorias do PNASH 
• Dia 26 – Seminários “Loucos para cumprir a lei do Direito Tutelar para o direito à cidadania em Porto Alegre” 
 
FEVEREIRO 
 
• DIA 03 – Reunião sobre Políticas Prioritárias para o SUS 
• Dia 03 – Reunião com a Organização Não Governamental “Brasil sem Drogas” sobre as salas de uso Seguro 
de Drogas 
• Dia 14 – Capacitação feira de Santana-BA 
• Dia 16 – Reunião com o senador Flávio Arns 
• Dia 19 – Seminário Interno sobre o projeto Técnico de Paracambi-RJ 
• Dia 21 – Intervenção: Campina Grande - PB 
• Dia 25 – Reunião sobre Centros de Convivência / Belo Horizonte-MG 
• Dia 28 – Curso de Formação de Tutores em Educação Permanente e Saúde 
 
MARÇO 
 
• Dias 2 a 5 – Reunião da Comissão Intersetorial do Direito da Criança e do Adolescente à Convivência e família 
/ MDS 
• Dia 7 – V Encontro Nacional de Redutores de Danos 
• Dias 7 a 11 – 48ª Reunião da Comissão de Entorpecentes da ONU 
• Dia 9 – Reunião com o DATASUS-PVC 
• Dia 10 – 3ª Reunião Ordinária da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Cachaça / Ministério da Agricultura 
• Dia 15 – Reunião com UFMG e PNDST/AIDS sobre o Estudo de Prevalência HIV/AIDS 
• Dia 16 – Reunião da Comissão Nacional de Acompanhamento do Processo de Reestruturação da Assistência 
Psiquiátrica Hospitalar no SUS 
• Dia 17 – Instalação do Comitê Assessor da política de Álcool e Outras Drogas 
• Dias 18 e 19 - III Encontro Nacional-Epilepsia São Paulo/SP. 
• Dia 25 - XXVII Conselho Nacional do Centro de Valorização da Vida (CVV)-Ribeirão Pires/SP 
• Dias 18 a 20 - 16ª Conferência Internacional de Redução de Danos a ser realizada em Belfast/Irlanda, no 
período de 20 a 24 de Março de 2005. 
 
 
 
 
 
 12
 
COORDENAÇÃO GERAL DE SAÚDE MENTAL 
MINISTÉRIO DA SAÚDE 
 
Departamento de Ações Programáticas Estratégicas - DAPE/SAS/MS 
 Esplanada dos Ministérios, Bloco G, Edifício Sede, sala 606 - 70058-900- Brasília - DF. 
 
CONTATOS 
 
Coordenação: Pedro Gabriel Delgado 
 
 
FFoonnee GGeerraall:: (61) 315 33 15 
FFaaxx:: (61) 315 23 13 
 
Endereços Eletrônicos 
 
Assuntos Gerais: 
 saudemental@saude.gov.br 
 
Secretária: 
 cleide.souza@saude.gov.br 
 
Álcool e Outras Drogas: 
francisco.cordeiro@saude.gov.br 
paulo.macedo@saude.gov.br 
denise.doneda@saude.gov.br 
 
Atenção Básica, PNASH e PRH: 
 karime.fonseca@saude.gov.br 
 elizabete.bonavigo@saude.gov.br 
 
CAPS: 
renata.weber@saude.gov.br 
tania.grigolo@saude.gov.br 
 
Crianças e adolescentes: 
 cristina.hoffmann@saude.gov.br 
 rita.martins@saude.gov.br 
 
 
Medicação: 
 alfredo.schechtman@saude.gov.br 
 felipe.carlos@saude.gov.br 
 
Programa De Volta Para Casa: 
 marden.filho@saude.gov.br 
 rita.martins@saude.gov.br 
 cristina.hoffmann@saude.gov.br 
 
Programa de Formação Permanente: 
 karime.fonseca@saude.gov.br 
 tania.grigolo@saude.gov.br 
 
Geração de Renda e Trabalho: 
rita.martins@saude.gov.br 
 
Prevenção ao Suicídio e Epilepsia: 
carlos.felipe@saude.gov.br 
 
Violência: Aspectos Psicossociais 
 carlos.felipe@saude.gov.br 
rita.martins@saude.gov.br 
 
Convênios 
vera.regina@saude.gov.br 
 
 
 
É mais fácil contactar nossa equipe através do correio 
eletrônico do que por telefone! 
 
 
ENDEREÇOS ÚTEIS: 
 
• http://www.saude.gov.br 
• www.who.int 
• www.paho.org 
• http://ccs.saude.gov.br 
• http://www.fns.saude.gov.br 
• http://pvc.datasus.gov.br 
• http://cnes.datasus.gov.br 
• http://www.aids.gov.br 
• http://www.mte.gov.br 
• htp://www.senad.gov.br 
• http://www.cebrid.epm.br 
• http://www.inverso.org.br

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