Buscar

AD 1 macroeconomia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE 
CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR A DISTÂNCIA 
DIRETORIA PEDAGÓGICA 
CURSO: ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
DISCIPLINA: MACROECONOMIA 
ALUNA: LEINA GOIS PINA 
 
 
AD 1 
 
 
 
1. Observando as definições apresentadas nesta Unidade, como você 
conceituaria o campo da Macroeconomia? 
É o estudo da economia como um todo, buscando entender, e encontrar 
alternativas para a solução dos grandes problemas existentes. Assim a 
macroeconomia estuda as relações entre os grandes agregados. 
2. Quais são as metas econômicas? 
Estabilidade econômica, melhor distribuição de renda, aumento dos níveis de 
emprego e o crescimento econômico. 
3. Realize uma pequena dissertação do tamanho de uma lauda, comentado 
a evolução das várias visões do campo da Macroeconomia. 
Podemos dizer que a evolução da macroeconomia aconteceu em dois períodos: 
antes e depois da crise de 1929, com a quebra da bolsa econômica de Nova 
York. O estudo da macroeconomia surge fortemente baseada nos pensamentos 
de Keynes, 1936, quando publica a sua Teoria Geral do Emprego, do Juro e da 
Moeda. Ela veio substituir a "teoria dos ciclos" que já não conseguia explicar os 
fatos então ocorridos. Além de apresentar sólidos argumentos para a 
intervenção estatal, a Teoria Geral concentrou-se na abordagem acerca da 
demanda efetiva, hoje chamada demanda agregada. Segundo ele, tal demanda 
define o produto a curto e médio prazo. Ao discutir sua teoria, Keynes introduziu 
diversos conceitos macroeconômicos como do multiplicador e o da preferência 
de liquidez. Seu trabalho foi muito oportuno por defender a ação política através 
do governo, em um momento crítico da economia mundial. 
Pouco tempo depois da publicação da Teoria Geral, a Teoria neoclássica tornou-
se o centro das discussões econômicas. Na década de 50, diversos economistas 
resolveram criar a síntese neoclássica buscando unir idéias keynesianas e 
aquelas que até então eram predominantes, ou seja, clássicas. Uma das grandes 
tarefas dos economistas pós-keynesianos foi completar tal teoria com um 
arcabouço matemático, o que resultou em muito progresso e muitas 
controvérsias. 
Hicks e Hansen desenvolveram o modelo IS-LM. Tal modelo, apesar de muito 
criticado por simplificar excessivamente a teoria, foi base para muitos estudos e 
debates. Assim, Franco Modigliani e Milton Friedman desenvolveram a teoria do 
consumo, James Tobin desenvolveu a teoria do investimento a qual foi 
aprofundada por Dale Jorgenson. Abordando o crescimento, Robert Solow 
desenvolveu um modelo que originou inúmeros trabalhos procurando relacionar 
poupança e progresso tecnológico. Diante de tal desenvolvimento na teoria 
macroeconômica, muitos economistas acreditavam estarem próximos do 
"modelo perfeito", em que seria possível exterminar o fantasma da recessão. 
Surgiu então um grupo liderado por Milton Friedman negando todo esse 
otimismo e alegando diversas limitações dos modelos. Estes são os 
monetaristas. A década de 60 presenciou intensos debates entre monetaristas e 
keynesianos abordando principalmente a efetividade da política fiscal e política 
monetária, a curva de Phillips e o papel da política econômica. Nesse 
interminável debate, keynesianos exaltavam a eficácia da política fiscal por 
elevar de forma imediata a demanda agregada e condenavam a política 
monetária diante da baixa demanda por moeda representada pela inclinação da 
curva LM. Os monetaristas não deixavam por menos de forma que Friedman e 
Anna Schwartz acreditaram ter provado a grande eficácia de uma política 
monetária, chegando a relacionar as grandes crises a ausência dessas políticas. 
Por fim, acredita-se que chegamos a uma conclusão plausível: ambas as 
políticas têm seus níveis de eficácia e de imperfeições de forma que uma política 
econômica deve utilizá-las de forma simultânea. 
Outra grande divergência foi a curva desenvolvida por A.W.Phillips, denominada 
simplesmente Curva de Phillips, que procurava explicar variações de preços e 
salários ao longo do tempo. Enquanto os keynesianos, baseados em algumas 
evidências, acreditavam numa discrepância de níveis de inflação e de 
desemprego no longo prazo, os monetaristas negavam totalmente essa idéia. 
Por fim, o consenso foi de que Friedman, Edmund Phelps e seus seguidores 
estavam certos pois qualquer alternância entre desemprego e inflação tenderia 
a desaparecer no longo prazo. 
Por fim, no debate sobre o papel da política econômica, os monetaristas 
defendem o uso de regras simples como, por exemplo, a constante expansão 
monetária, diante da incapacidade que a ciência possui de medir, compreender 
e atuar na economia real. Os keynesianos não concordam com tal posição. A 
natureza desse debate teve algumas mudanças, mas ele perdura até os dias 
atuais. 
 
4. Quais são as principais ideias de Keynes que fundamentaram a 
Macroeconomia moderna? 
Keynes propunha a intervenção do Estado na vida econômica com o objetivo de 
conduzir a um regime de Pleno Emprego. Teve enorme influência na renovação 
das teorias clássicas e na reformulação da política de livre mercado. Acreditava 
que a economia seguiria o caminho do pleno emprego, sendo o desemprego 
uma situação temporária que desapareceria graças às forças do mercado. 
5. Discorra sobre a origem da história e o desenvolvimento da metodologia 
das contas nacionais 
Desde a Segunda Guerra Mundial, as Nações Unidas desenvolvem manuais 
metodológicos com o objetivo de servirem de referência para a produção de 
estatísticas dos órgãos produtores oficiais de cada país. Quando o sistema não 
cobre alguma informação são criadas as Contas Satélites, que são estatísticas 
destinadas a atender objetivos específicos. Em sua versão original criada pela 
Organização das Nações Unidas (ONU), o sistema possuía quatro contas que 
foram classificadas por meio de três óticas de mensuração: de produção, de 
apropriação (ou utilização da renda) e de acumulação dos agentes econômicos. 
Seguindo essa sequência, a quarta conta leva em consideração o setor externo. 
Por meio do método contábil das partidas dobradas são feitos os lançamentos nas 
contas: Produto Interno Bruto (produção); Renda Nacional Disponível 
(apropriação); De Capital (acumulação); De Transações com o resto do mundo. 
6. Qual a diferença entre Produto Interno Bruto e Produto Nacional Bruto? 
O Produto Interno Bruto representa todas as riquezas produzidas dentro das 
fronteiras de uma região, independentemente do destino dessa renda. Já o 
Produto Nacional Bruto considera todos os valores que um país, por exemplo, 
recebe do exterior, além das riquezas que foram apropriadas por outras 
economias, ou seja, os valores que saem. 
7. Como a poupança externa pode vir a complementar a poupança interna 
na visão das contas nacionais? 
A poupança externa pode vir a complementar a poupança interna na forma de 
financiamento em relação formação do capital. 
8. Explique a identidade contábil de uma das contas da Contabilidade 
Nacional, e por que os dois lados da conta necessariamente chegam aos 
mesmos valores? 
Conta capital: nela são registradas as transferências unilaterais de ativos reais e 
ativos financeiros ou ativos intangíveis entre residentes e não residentes. O 
produto de uma economia é expresso em termos monetários, multiplicando-se a 
quantidade de bens e serviços pelos respectivos preços. Diante disso podemos 
considerar o produto como sendo o total das vendas em um determinado período 
de tempo mais os estoques avaliados a preço de mercado. Se considerarmos o 
total de pagamentos feitos aos fatores de produção de renda, chegamos a uma 
identidade fundamental da teoria macroeconômica: a Renda é igual ao Produto.

Outros materiais