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Resumo de Planejamento Urbano (Primeira Avaliação)

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RESUMO PLANEJAMENTO URBANO – 1ª AVALIAÇÃO 
 
1 O QUE É URBANISMO? 
 É um campo do conhecimento, ora considerado como ciência ora como técnica, que tem 
a cidade como principal objeto de estudo e intervenção. Pode ser entendido também como a 
disciplina e a atividade relacionadas com o estudo, regulação, controle e planejamento da 
cidade, em seu sentido mais amplo de urbanização, associando a cidade como objetos a serem 
estudados e não somente trabalhados. Portanto, o Urbanismo é uma ciência humana. 
 
1.2 URBANIZAÇÃO 
 Urbanização é o processo de deslocamento de um grande contingente de pessoas da área 
rural para os centros urbanos. Um país é considerado urbanizado quando a população urbana é 
maior que a rural. 
 
1.3 CONCEITOS IMPORTANTES 
a) Município: são as menores divisões político-administrativas, sendo as várias partes que 
compõem um mesmo estado, cada uma delas com seu governo próprio, no caso, as prefeituras. 
b) Cidade: corresponde a área urbana de um município, especificamente, aquela delimitada 
pelo perímetro urbano. As principais atividades realizadas nas cidades se concentram nos 
setores secundário (indústria e construção) e terciário (comércio e prestação de serviços). 
c) Macrocefalia urbana: caracteriza-se pelo crescimento acelerado dos centros urbanos sem 
estrutura e condições dignas de vida, decorrente do aumento do número de habitantes na cidade, 
provocando marginalização das pessoas por falta de oportunidades e devido a baixa renda, 
fazendo com que estas busquem locais sem atendimento de serviços públicos essenciais, o que 
contribui para formação das favelas e exclusão social sob todas as formas. 
d) Metrópoles: cidades com elevado grau de desenvolvimento urbano que organizam em torno 
de si influência social, econômica ou cultural sobre as demais cidades da região. 
e) Conurbação: fenômeno urbano em que um município expande seus domínios a ponto de 
encontrar municípios vizinhos e formar um único núcleo urbano. 
f) Região Metropolitana: é uma região estabelecida por legislação estadual e constituída por 
agrupamentos de municípios limítrofes, com o objetivo de integrar a organização, o 
planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum. 
g) Megalópole: área superurbanizada, que incorpora em torno de si uma articulação entre 
metrópoles, regiões metropolitanas e pequenas cidades, concentrando boa parte da população e 
dos serviços de um país. Surge quando o espaço rural fica restrito e é tomado de tal maneira 
que deixa de ser reconhecido como tal. 
h) Tecnopólos: cidades que concentram grande número de empresas, profissionais, estudantes 
e universidades ligados às diversas áreas de tecnologia. 
i) Verticalização: transformação arquitetônica de uma cidade por meio da mudança da forma 
horizontal (casas) para a forma vertical (prédios). 
 
 
 
 
1.4 O QUE É PLANEJAMENTO URBANO? 
 É o campo, dentro da multidisciplinaridade do urbanismo, que lida com aspectos 
técnicos e políticos relacionados ao uso do espaço, bem-estar humano, desenho urbano e 
ambiental, tendo como objetivo principal proporcionar aos habitantes uma melhoria na 
qualidade de vida, protegendo e conservando o meio ambiente. 
 
1.5 DESENHO URBANO 
 Diz respeito à disposição, aparência e funcionalidade das cidades, em particular, à forma 
e a utilização do espaço público. Envolve os aspectos físicos do espaço urbano, dando forma e 
caracterização aos distintos usos deste espaço, bem como a articulação entre eles. Dessa forma, 
funciona como um instrumento para reduzir os impactos negativos que a urbanização 
desequilibrada provoca no meio ambiente 
 
1.6 EQUIPAMENTO URBANO 
 Segundo a NBR 9284, são todos os bens públicos ou privados, de utilidade pública, 
destinados à prestação de serviços necessários ao funcionamento da cidade, implantados 
mediante autorização do Poder Público, em espaços públicos ou privados. 
 
1.7 MOBILIÁRIO URBANO 
 Termo coletivo para objetos e equipamentos instalados em ruas e estradas para diversos 
propósitos. São peças e equipamentos instalados em meio público, para uso dos cidadãos ou 
como suporte às redes urbanas fundamentais. 
 
2 MORFOLOGIA URBANA 
 Sem o estudo da forma urbana e o conhecimento da história, a forma urbana resulta em 
intervenções ineficazes. Morfologia pode ser entendido como o estudo da forma. A partir disso, 
considera-se forma como a aparência ou configuração exterior. Portanto, a morfologia urbana 
é o estudo da forma urbana nas suas partes físicas exteriores ou elementos morfológicos e na 
sua produção e transformação no tempo. 
 Qualquer forma deve satisfazer um conjunto de critérios de acordo com o contexto, tais 
como funcionais, econômicos, tecnológicos, administrativos, jurídicos e natureza estética. 
Portanto, a forma urbana constitui uma solução para o conjunto de problemas que o planejador 
urbano pretender organizar e controlar, ou seja, uma materialização da resposta a um contexto 
preciso no espaço. 
 
2.1 FORMA E FUNÇÃO 
 A forma deve se relacionar com a função de modo a permitir o desenvolvimento eficaz 
das atividades processadas. A função, a construção e a arte podem provocar variações no 
resultado final da forma, dependendo do peso dado a cada um e do momento histórico, podendo 
resultar em: 
a) Funcionalismo: a forma segue a função. Ou seja, para atender as necessidades gerais, o 
projetista deve configurar a forma a partir da função específica do objeto a ser produzido. 
b) Anti-funcionalismo: a função tem menor ou igual valor que outros critérios do contexto. 
 
2.2 FORMA E FIGURA 
 Os valores estéticos apenas são comunicáveis através dos sentidos e, apesar das 
características da forma não se resumirem aos aspectos sensoriais, sobretudo o visual, estes são 
determinantes na sua compreensão. Desse modo, a forma urbana pode ter multiplicidade de 
imagens que correspondem a outros tantos observadores. 
 
3 ELEMENTOS MORFOLÓGICOS 
3.1 CONCEITO 
 São as partes mínimas reconhecíveis na malha urbana com função construtiva e 
finalidade estética e significante. Suas características, aspecto exterior e o modo como se inter-
relacionam variam temporalmente. 
 
3.2 OS ELEMENTOS 
a) Solo: é a partir do território existente e da sua topografia que se constrói/desenha uma cidade. 
b) Edifícios: os edifícios constituem o espaço urbano e se organizam para formar diferentes 
espaços identificáveis e com forma própria. O espaço urbano depende do tipo edificado e do 
modo como estes se agrupam, portanto, a tipologia edificada determina a forma urbana e a 
forma urbana é condicionadora da tipologia edificada. 
c) Lote: é a porção fundiária que não pode ser desligada do edifício, sendo o princípio essencial 
da relação entre os edifícios e o terreno. 
d) Quarteirão: é o espaço delimitado por três ou mais vias e subdivisível em lotes para 
construção de edificações. Os edifícios delimitados pelos lotes constituem partes do quarteirão. 
e) Fachada: é o invólucro visível da massa constituída, que evidencia a transição entre o mundo 
coletivo do espaço urbano e o mundo privado das edificações. Cada edifício possui apenas uma 
fachada para comunicação com o espaço urbano, facha esta que expressa um conjunto de 
elementos que irão moldar a imagem da cidade. 
f) Rua: é o traçado que define o plano, assentada num suporte geográfico preexistente e que 
regula a disposição dos edifícios e quarteirões e liga os espaços e partes da cidade (destinado a 
circulação de pessoas, bens e ideias). 
g) Praça: é o local intencional de encontro, da permanência, dos acontecimentos, de práticas 
sociais, de manifestação da vida urbana e comunitária, sendo um elemento morfológico típico 
das cidadesocidentais. 
h) Monumento: trata-se de uma obra de arquitetura ou escultura considerável pela sua 
dimensão ou magnificência. A imagem de uma cidade é também moldada pelos seus 
monumentos, mesmo marcos sem finalidade de usos, mas com significância social, histórica 
ou cultural. Portanto, o monumento desempenha papel essencial no desenho urbano. 
i) Vegetação: caracterizam a imagem da cidade, considerada elemento de composição e do 
desenho urbano; organizando, definindo e contendo espaços; controlando o clima da cidade. 
j) Mobiliário Urbano: elementos móveis que “mobíliam” e equipam a cidade. É de grande 
importância para o desenho da cidade e sua organização. 
 
 
 
 
4 LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA DE SÃO LUÍS 
4.1 CONCEITO 
 É o conjunto de leis e normas para estabelecer limites às ações humanas que interferem 
no espaço urbano e na qualidade de vida na cidade, ações essas relacionadas com as 
necessidades próprias de uma vida no centro urbano, como moradia, educação, saúde, etc. 
 
4.2 A LEGISLAÇÃO 
a) Estatuto da Cidade: denominação oficial da Lei 10.257 de 10 de junho de 2001. Apresenta 
uma série de instrumentos para que o gestor possa buscar o desenvolvimento da cidade, dentre 
os quais podemos destacar o Plano Diretor. 
b) Plano Diretor: é um instrumento básico da política urbana de desenvolvimento e expansão 
urbana. Sua principal finalidade é orientar a atuação do poder público e da iniciativa privada na 
construção dos espaços urbano e rural na oferta dos serviços públicos essenciais, visando 
assegurar melhores condições de vida para a população. É obrigatório para municípios com 
mais de 20 mil habitantes, conturbações, integrantes de área de especial interesse turístico ou 
que haja atividades com significativo impacto ambiental ou que queiram utilizar de 
parcelamento, edificação ou utilização compulsórios de imóvel. 
c) Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo: legislação municipal que rege as normas 
para execução de parcelamento do solo (loteamento e desmembramento) para obras e para 
localização de usos e o funcionamento das atividades. 
d) Código de Obras: instrumento que permite à Administração Municipal exercer o controle 
e a fiscalização do espaço edificado e seu entorno, garantindo a segurança e a salubridade das 
edificações. 
 
4.3 ZONEAMENTO, PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO URBANO 
 Trata sobre a divisão do município em zonas, definindo normas de parcelamento e uso 
do solo do município bem como estabelece as intensidades de ocupação, utilização e as 
atividades adequadas, toleradas e proibidas. 
 Orienta e estimula o desenvolvimento urbano, minimizando os conflitos entre áreas 
residenciais e outras atividades socioeconômicas, permitindo o desenvolvimento racional e 
integrado do aglomerado urbano. 
Obs.: ATME (Área Total Máxima da Edificação) e ALML (Área Livre Mínima do Lote)

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