AULA 3 saude do idosso

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Primeira Idade (0 a 20 anos)
Segunda Idade (21 a 49 anos)
Terceira Idade (50 a 77 anos)
Quarta Idade (78 a 105 anos)
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Definição:
“É um processo dinâmico e progressivo, caracterizado por alterações morfológicas, bioquímicas, fisiológicas, e psicológicas que podem determinar maior vulnerabilidade e, como consequência, aumento da incidência de doenças e morte.”
(LUSTRI e MORELLI, 2007).
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O que é o Envelhecimento?
É o processo pelo qual o jovem se transforma
em idoso.
Conceito Biológico: 
São os fenômenos que levam a redução da 
capacidade de adaptação a sobrecargas funcionais
(Homeostenose)
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Senescência X Senilidade
Senescência: é o envelhecimento Normal
Senilidade: é o envelhecimento Patológico 
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 Envelhecimento:
 Populacional X Individual
Envelhecimento Populacional: Pode ser reversível, caso ocorra o aumento da fecundidade.
 
Envelhecimento Individual: Representa a consequência ou os efeitos da passagem do tempo. 
Efeitos podem ser positivos ou negativos e são observados nas diversas dimensões do indivíduo: organismo (envelhecimento biológico) e psiquismo (envelhecimento psíquico). 
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Células e tecidos
As células envelhecem, diminuem e morrem com a idade.
Ao envelhecer perdem certos elementos como o ADN e aumentam a porcentagem de tecidos gordos e fibrosos à custa dos tecidos magros.
A pele tem menor elasticidade, menos humidade e gordura; os pelos são mais finos , menos numerosos na cabeça, axilas púbis e membros. 
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Composição global do corpo e peso corporal
A estrutura do corpo começa a diminuir a partir dos 40 anos, cerca de 1cm por década.
Esta perda deve-se à diminuição dos arcos do pé , aumento da curvaturas da coluna, além de um encurtamento da coluna vertebral devido a alterações nos discos intervertebrais.
Os diâmetros da caixa torácica e do crânio tendem a aumentar.
A nível intercelular, a água e o potássio diminuem.
Gordura corporal
Água
70 anos
80 anos
Volume do plasma sanguíneo
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Músculos, ossos e articulações
No idoso algumas fibras musculares sofrem degeneração ;
Diminuição da massa muscular magra e aumento do tecido adiposo;
A espessura do osso compacto diminui devido à reabsorção óssea interna;
No osso esponjoso há perda de lâminas ósseas, formando-se cavidades maiores entre as trabéculas ósseas;
 
Os osteócitos diminuem a sua atividade com o envelhecimento;
Há perda de cálcio na matriz;
As mulheres após a menopausa possuem um processo mais intenso de perda de tecido ósseo, do que o ocorrido nos homens.
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Pele e tecido subcutâneo
Diminuição da elasticidade, que associada à diminuição da pele e do subcutâneo, origina as rugas.
As glândulas sudoríparas e sebáceas diminuem, resultando numa pele seca e áspera, mais sujeita a infeções.
Manchas da pele em certas regiões como a face e o dorso da mão, levando à formação de manchas hiperpigmentadas, marrons, lisas e achatadas. 
No idoso diminui o numero de melanócitos e das alças capilares, conferindo um aspeto mais pálido à pele.
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Cabelos, pelos e unhas
O envelhecimento também se observa a nível dos cabelos, pelos e unhas. Liga-se a fatores como a raça, sexo, genes e hormonas.
Ao envelhecer os pelos tornam-se mais raros e caiem a pouco e pouco, exceto no rosto
Em certos locais como púbis, as axilas e as extremidades (pés e mãos) a perda de pelos é quase completa. 
	
	
Os cabelos diminuem a espessura, força, volume e acinzentam-se progressivamente. 
Nas unhas o crescimento é mais lento e ficam secas e quebradiças .
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Sistema cardiovascular
Anatomicamente no coração poucas mudanças se observam exceto uma ligeira diminuição do seu volume, pela perda do músculo cardíaco .
Há diminuição do consumo de O2, diminuição do débito cardíaco, diminuição da frequência máxima e maior é o risco de hipertensão.
Aumentam as degenerações, espessamentos ,calcificações, arteriosclerose e perda de tecido elástico.
 O pulso dos idosos é mais nítido e fácil de perceber, pelo endurecimento da parede arterial.
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Sistema respiratório
O envelhecimento é geralmente acompanhado por uma diminuição da capacidade e da eficácia pulmonar.
Os alvéolos e os brônquios apresentam-se com menos elasticidade. 
Há um aumento da rigidez da caixa torácica.
A força dos músculos respiratórios vai diminuir conduzindo a menos capacidade respiratória vital e aumento da secreção pulmonar.
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Sistema renal e urinário
A função renal deteriora-se com a idade e os rins atrofiam-se.
A diminuição da capacidade do rim em concentrar urina, contribuí para a desidratação, tornando-se necessária a ingestão de maior quantidade de líquidos.
Há diminuição da sua função, com menos filtração e ocorre um aumento do resíduo urinário.
Os idosos queixam-se muitas vezes de incontinências urinárias.
No homem ocorre aumento da próstata e retenção urinária, podendo haver também maior número de infeções.
Na mulher há atrofia vaginal e ocorrem mais infeções urinárias.
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Sistema gastrintestinal
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Sistema nervoso e sensorial
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Sistema endócrino e metabólico
A diminuição da produção de hormonas não parece alterar de maneira importante a estrutura e funcionamento do organismo, mas funciona como uma adaptação ao envelhecimento.
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Sistema reprodutor
Na mulher a diminuição dos níveis hormonais leva à menopausa ou desaparecimento do ciclo menstrual (normalmente por volta dos 50 anos). As paredes vaginais tornam-se menos elásticas, menos enrugadas e mais finas. O tamanho da vagina diminui, há redução das secreções vaginais, que levam à secura e que originam muitas vezes relações dolorosas.
No homem , pelo contrário, a queda do funcionamento das hormonas masculinas tem uma evolução menos abrupta, podendo mesmo os homens idosos serem pais. O pénis e os testículos diminuem de tamanho ocorrendo redução dos níveis androgénicos.
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Sistema imunitário
O envelhecimento do sistema imunológico chama-se imunosenescência.
Regra geral a atividade imunitária é muito intensa no nascimento, atinge o máximo na adolescência e depois baixa gradualmente até aos 85 anos.
Com o tempo, o organismo tem dificuldade em se adaptar e diminui a margem de segurança ,tornando-se mais frágil à invasão de micro-organismos e produzindo menos linfócitos capazes de combater os agentes stressantes internos e externos ou seja o idoso tem regra geral o seu sistema imunitário mais afetado.
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Ritmos biológicos e sono
Distúrbios de sono ocorrem com frequência em pessoas idosas afetando mais de 50% dos adultos com mais de 65 anos ou mais.
O idoso experimenta variações nos seus ciclos normais de sono-vigília e, em geral , a falta de qualidade de sono cria a necessidade de sestas durante o dia.
O sono dos idosos é mais fragmentado e menos profundo, não podemos dizer que precisem de dormir menos mas têm menos capacidade de dormir de forma continua.
Com o avançar da idade o nosso ritmo biológico muda e há tendência para adormecer e acordar mais cedo.
 
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Conclusão
Com a idade há uma diminuição das reservas fisiológicas. Com os avanços tecnológicos e com o aumento da expectativa de vida, hoje temos idosos mais saudáveis, com menos patologias com deteção e tratamento precoce.
Idealmente o idoso devia praticar atividade física aeróbica para o aumento de resistência, força e flexibilidade, estimulado à máxima independência, ter atividades diversas de lazer promovendo o equilíbrio e a máxima saúde.
E como alguns de nós serão idosos, respeitar as pessoas idosas é tratar o próprio futuro com respeito.
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