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PED 1 – 2ª PROVA Etiologia das más oclusões: fatores locais ou intrínsecos, fatores sistêmicos ou extrinsecos Fatores hereditários, anomalia de forma e tamanho, numero, miscigenação racial, padrão facial. Padrão facial: fator etiológico primário das mas oclusões. Padrao morfogenético é imutável. Nas más oclusões com envolvimento esquelético, a genética supera a maioria dos fatores ambientais Padrão I: equilíbrio dos tercos faciais, erros primários e passiveis de correção Padrão II: retrusao mandibular, protusao max ou combinação de ambas Padrão III: prognatismo mandibular, retrusao maxilar ou combinação de ambas Padrão face curta: terço inferior diminuído Padrão face longa: terço inf aumentado, por crescimento post excessivo da max ou crescimento distal do condilo Fatores congênitos: fissuras lábio palatinas, disostose cleidocraniana, displasia ectodérmica, incontinência pigmentar (assimetria facial), síndrome de rieger (dentes conoides, tamanho, agenesia), síndrome de dawn, sificil congênita; Causas adquiridas: gerais, locais, hábitos Fatores gerais: encocrinopatias, enfermidades sistêmicas, fatores nutricionais Fatores locais: perda prematura do decíduo: banda alça, arco lingual de nance e barra com botão palatino. Habitos: sucção de dedo, chupeta, lábio, onicofagia (roer unha) e bruxismo Características clinicas: vestibuloversão dos incisivos sup, linguoversao dos incisivos inf, mordida aberta ant, mordida cruzada post, aumento do trespasse horizontal. Tratamento: grade palatina, esporão. Interposição e sucção labial: caract clinica: sobremordida acentuada, vestibuloversao dos incisivos sup e linguoversao dos incis inf. Tratamento de mordida cruzada: disjuntos hirax, haas e mcnamara Cefalometria: Ponto N (nasio) é o ponto + anterior da sutura frontonasal; Ponto S (sela) é o ponto central da sela turca Ponto A (subspnale) é o ponto + profundo no contorno da projeção alv sup Ponto B é o ponto + profundo da projeção do osso alv inf Ponto ANS (esp nasal ant) é o ponto + ant Ponto ENP (esp nasal post) é o ponto + post da lamina horizontal do osso pal Ponto GO (gônio) é o ponto + inf e post do ângulo da mandib Ponto Or (Orbitário) é o ponto + inf do rebordo orbital inf Ponto ME (mentoniano) é o ponto + inf do contorno da sínfise Ponto G (gnatio) é o ponto formado pela bissetriz do Angulo formado pela linha mandibular e linha que partindo do nasio tangencia o contorno + ant da sinfise Linha S-N une o ponto Sela Nasio Linha GO-GN une o ponto gônio gnatio Linha go-me une o ponto gônio mentoniano Linha Me-N une o ponto Násio ao Mentoniano Linha N-A que une o ponto Násio ao ponto A Linha N-B que une o ponto Násio ao ponto B Angulo de referência: Angulo SNA formado pelas linhas S-N N-A (valor normal 82º) Ângulo SNB formado pelas linhas S-N N-B (valor normal 80º) Ângulo ANB formado pelas linhas N-A N-B Ângulo entre Incisivo superior e inferior (valor normal 130º (+/- 2º) Ângulo entre Násio-ponto A e Incisivo superior (valor normal Ângulo entre Násio-ponto B e Incisivo inferior Distância entre a linha N-A e a parte mais anterior do incisivo superior em mm (NA 4mm) Distância entre a linha N-B e a parte mais anterior do incisivo inferior em mm (NB 4mm) Ângulo formado pela linha S-N e Go-Gn Angulo formado pela linha S-N e Go-Me (plano mandibular) (valor nomal 32º) Eixo Y formado entre o plano de Frankfurt e a linha S-Gn ou linha S-N e a linha S-Gn Plano oclusal formado pela linha S-N e a linha de oclusão FMA ângulo formado pelo plano horizontal de Frankfurt (Po- Or) e o plano mandibular (Go-Gn) Maus hábitos bucais: podem não satisfazer as exigências para o crescimento normal e conduzir a desvios e deformações. Eles alteram o padrão normal de crescimento e prejudicam a oclusão, determinando forças musculares desequilibradas que, durante o crescimento, distorcem a arcada dental. A tríade de Graber junto com o tipo facial, determina a gravidade dos efeitos sobre os dentes no osso alv. Duracao – Intensidade – Frequencia + tipo facial Tipos de hábitos deletérios: sucao de dedo, chupeta, mamadeira, lábio, onicofagia, bruxismo, interposição de língua, hábitos posturais e respiração oral Característica Clínica: Vestibuloversão dos incisivos superiores Linguoversão dos incisivos inferiores Mordida aberta anterior Mordida cruzada posterior Atresia da maxila Aumento do trespasse horizontal Overjet acentuado Má oclusão classe II Altera tonicidade dos músculos da boca Altera padrão de respiração de nasal pra bucal Sucção de chupeta: Consequencia: mordida cruzada posterior e aberta ant Tratamento: antes 3 anos: remoção do habito e acompanhar autocorreção Após 3 anos: intervenção com aparelho Interposição de língua: Caracteristicas clinicas: mordida aberta ant, protrusão dos incis ant e intrusão dos incis inf Fisiologia da deglutição normal: equilíbrio perfeito entre músculos, língua, lábio e bochecha Fases da deglutição normal: Fase bucal: parte voluntaria da deglutição. A saliva umedece o alimento formando o bolo alimentar. Lingua empurra o bolo p/ tras Fase faríngea: inicia-se c/ estimulação dos receptores táteis na orofaringe. Lingua bloqueia a cavidade oral, pal mole bloqueia a nasofaringe, pregas vocais se fecham, laringe sobre e epiglote cobre a laringe Fase esofágica: o bolo alimentar é impulsionado p/ esofado através dos mov peristálticos e após a laringe retorna p/ posição inicial. Laringe se move p/ baixo, peristaltismo esofágico, retorna a liberação p/ passagem de ar Deglutição normal: Pedindo para o paciente deglutir diversas vezes a saliva ou um pouco de água vamos observar e investigar se estão presentes os 4 sinais funcionais de uma deglutição normal: 1°- Não participação perceptível da musculatura da mímica. 2°- Vedamento labial pelo perfeito contato estabelecido entre os lábios. 3°- Língua totalmente confinada no interior dos arcos dentários. 4°- Em repouso e no momento da deglutição a ponta da língua mantém contato com a região da papila palatina. Deglutição atípica: desequilíbrio entre musculatura da cinta perioral e língua. Há interposição e pressionamento atípico da língua, contração da musculatura perioral, ausência de contração dos masséteres durante a deglutição de alimentos sólidos, contração do mentalis, interposição de lábio inferior visando facilitar o vedamento anterior. Causas: desequilíbrio de controle nervoso, tonsilas inflamadas, macroglossia, freio lingual anormal, perdas dentais precoces e diastemas, hábitos alimentares inadequados e fatores simbióticos Deglutição atípica da língua: interposição lingual, contração de periorbicular, não contração do masseter, contração de mentalis, interposição do lábio inferior, movimento de cabeça, e ruído. Deglutição atípica de lábio: Ao deglutir, precisamos de vedamento anterior e este vedamento é realizado pelo contato suave dos lábios. Se o distanciamento, no sentido antero posterior entre maxila e mandíbula é grande, não há como os lábios se tocarem. Então, o vedamento passa a ocorrer com o lábio inferior atrás dos incisivos superiores. Esta interposição, do lábio inferior, faz com que o mentalis se contraia além do normal Diagnóstico de deglutição atípica: participação ativa da musculatura perioral Observar: Posicionamento atípico da língua, tamanho e tonicidade, Ausência de contração dos masseteres, Participação da musculatura perioral com pressionamento do lábio e movimentos com a cabeça, Cuspir ou acumular saliva ao falar, Baba noturna, Dificuldades na ingestão de alimentos sólidos. Sucção de lábio: características: sobremordida acentuada, vestibuloversao dos incis sup e linguoversao dos incis inf Tratamento: grade palatina, lip bumper Onicofagia: características: roer unhas, disfunção atm, desvio dentário, micro fraturas em esmalte Habitos posturais:caract: estreitamento do palato, mordida cruzada post, alt intermaxilares e assimetrias faciais Respiracao bucal: fatores etiológicos: amigdalite, adenoide, rinite alérgica, desvio de septo, pólipos nasais e hipertrogia dos cornetos. Respiração bucal: Postura Cansada, Olheiras, hipofunção Muscular Oral, Dorme Facilmente, Défict de atenção, Dificuldades da escola, Mastigação ineficiente, Aprofundamento do palato, Mordida cruzada posterior, Desvio de septo, Halitose, Amidalites recorrentes, Dificuldade de fala e deglutição, Otite, Sono agitado e Ronco noturno e baba excessiva Consequencias: atrésia e aprofundamento do palato, aumento do overjet (cabe dedo), pouca função da cavidade nasal; Tratamento: obstrução nasal, reposição da língua, correção dos dentes Tratamento de mordida cruzada: disjuntor hirax, haas, mcnamara Protocolos p/ aparelhos: Indicação p/ ERM (expansão rápida da maxila): deficiência transversal da max, mordida cruzada uni ou bi lateral, estenose nasal, classes III, fissura palatina madura, ANB negativo (defic max anteropost). Aparelhos: Expansor tipo haas, modificado, hyrax, modificado e mcnamara Indicação do expansor tipo Haas e Hyrax: Dentição permanente Indicação do expansor tipo Haas e Hyrax modificado: Dentição decídua e mista Indicação do expansor tipo MacNamara: pacientes com tendência de crescimento vertical e mordida aberta anterior, atua como um “bite block”. Contra-indicacoes: pacientes que não colabora, qdo mordida cruzada é por um único dente, mordida aberta ant e plano mandibular alto, perfil convexo, assimentria esquelética max ou mandib, paciente adulto com discrepância esqueletic vertical e antero-post severa. Ativação: 1 volta completa por dia. Na dentadura decídua pode diminuir a velocidade. PROTOCOLO DE ATIVAÇÃO DOS EXPANSORES PARA DENTIÇÃO DECÍDUA E MISTA: ¼ de ativação pela manhã e ¼ pela noite Ativar até se obter a sobrecorreção das cúspides palatinas superiores, ao tocar a vestibular dos dentes inferiores Retorno semanal para acompanhamento Cada ¼ de volta corresponde a 0,2mm PROTOCOLO DE CONTENÇÃO DA ERM: Contenção passiva com o aparelho por 3 meses e depois com aparelho móvel ou mesmo mantendo o expansor até completar 1 ano Contenção passiva com o aparelho mantido na boca até a completa ossificação da sutura palatina mediana, diagnosticada pela radiografia oclusal de maxila ± 3 meses após disjunção CUIDADOS DURANTE E DEPOIS DA ERM: Controle da higiene oral, cuidados com lesão na mucosa palatina (desgastar o acrílico por palatino quando necessário) Remover o expansor quando estiver lesionando (machucando) o paciente (verificar o motivo e ajustar o aparelho) COMO CONFECCIONAR UM DISJUNTOR Colocar os elásticos de separação 3 dias antes da moldagem de transferência. Adaptar as bandas com calcador e unha de gato no paciente. Moldagem de transferência Transferir a banda para o molde e estabilizar Vazar com gesso pedra INSTALAÇÃO DOS EXPANSORES: Provar o aparelho e promover ajustes na parte acrílica por palatino Condicionar as faces palatinas dos molares decíduos superiores com ácido fosfórico à 37% Cimentar com ionômero de vidro nas bandas (não precisa condicionar com ácido poliacrílico) Aplicar o adesivo para esmalte nos dentes condicionados com ácido fosfórico à 37% Aplicar a resina composta e fotopolimerizar REMOÇÃO DOS EXPANSORES: Remover a resina colocada por palatina ou vestibular Utilizar o alicate 347 saca bandas GRADE PALATINA: Indicacao: melhor aparelho para a correção da mordida aberta anterior alveolar. Esse aparelho é utilizado no arco superior e pode ser fixo ou removível, dependendo do grau de colaboração do paciente. Função: impede sucção digital ou de chupeta, mantem língua em posição mais retruida. CIMENTAÇÃO E CONTENÇÃO: Cimentação com ionômero de vidro A grade deve ser utilizada até a obtenção de 2 a 3mm de trespasse vertical positivo (overbite), o quanto os incisivos superiores devem cobrir os incisivos inferiores. A contenção pode ser realizada com o próprio aparelho, por 6 meses após a obtenção do trespasse. ALCO LINGUAL DE NANCE: Indicação: mantenedor de espaço quando ocorre perda dos decidulos precocemente; Na transição da dentição mista para a dentição permanente no intuito de manter o leeway space e eliminar o apinhamento dos incisivos inferiores, inclinação dos primeiros molares permanentes inf p/ lingual CIMENTAÇÃO E CONTENÇÃO Cimentação com ionômero de vidro Contenção até a erupção dos elementos permanentes, diluição do apinhamento anterior inferior e verticalização dos molares inferiores. LIP BUMPER: Indicação: ancoragem inf, Recuperação do espaço mandibular, através da vestibularização dos incisivos inferiores e até distalização dos molares inferiores, Sucção de lábio inferior Tratamento de classe II: avaliar principalmente perfil do paciente (tec moles), ângulo naso-labial, linha queixo pescoco Terapia precoce: Diminui ou elimina o uso do aparelho fixo. Diminui a necessidade de extrações de dentes permanentes para correção da Classe II. Os aparelhos utilizados nesta fase melhoram a estética facial do paciente, elevando sua auto-estima, Diminui os riscos de traumas nos incisivos superiores decorrentes de quedas ou batidas no rosto, Retoma o curso correto do crescimento e desenvolvimento facial e consequentemente oclusal. Prioridades de tto: CORREÇÃO TRANSVERSAL: tratamento de mordida cruzada, atresia maxilar ... CORREÇÃO VERTICAL: (Overbite) mordida profunda, mordida aberta CORREÇÃO HORIZONTAL: (póstero – anterior): relação esquelética de classe II e Classe III , relação oclusal... Classe II pode ocorrer por: dentaria ou esquelética: deficiência de crescimento mandibular (mandíbula retroposicionada), crescimento aumentado da maxila (prognatismo max) Para decidir a terapia a ser utilizada: diagnostico preciso, se a alteração é esquelética ou dentaria, estimativa da fase de crescimento em que se encontra o paciente, motivação dele e dos pais. Classe II: disto-oclusao: cúspide mesio vest do 1 molar oclui a mesial a fossa central do 1 molar inf. Aparelho: AEB extra bucal Ortopedia: intermitente >400g Movimentação: contínua <400g - > 16h Indicações e objetivos: manter o 1 molar em posição evitando sua mesializacao, restringir o deslocamento para frente da maxila reduzindo a protrusão , e realizar a distalização do 1º molar permanente até chegar em chave de Classe I. Correção de sobremordida: em Braquefaciais através da extrusão de dentes posteriores, Correção da mordida aberta: a utilização de uma força parietal ou mais verticalizada possível, terá uma ação de intrusão dos molares .... Tratamentos da classe II com retrusão mandibular: Bionator (aparelho ortopédico funcional) Indicações: Tratamento que maloclusão classe II com Retrusão mandibular- Bionator Base Tratamento de pacientes Braquefaciais (resistente) Tratamento de mordida aberta - Bionator fechado Tratamento de classe III – Bionator invertido Contra Indicação: pacientes com crescimento vertical, Dolicofaciais A Função do Bionator é obter o espaço bucal ideal e corrigir a posição e a função da língua, lábios e bochechas, mediante ação das forças intrínsecas do próprio organismo. Tratamento de classe II c/ bionator: Estimula o selamento labial, ponto essencial a estabilização de todas as funções, reeducando toda a musculatura bucal. Elimina toda pressão labial, lingual e jugal entre as arcardas. Modifica a postura da língua, utilizando sua ação nos locais necessários e mais favoráveis à boa conformação das arcadas e o restabelecimento de uma oclusão normal. Instalação do aparelho e orientação de uso : Primeira semana 4h Segunda semana 8h Terceira semana 8h mais uso noturno. Consulta de retorno: 21 a 30 dias: uso deve ser contínuo A partir do 3 mês podemos manipular o paciente em RC com finalidade de avaliar se já obtivemos a nova postura mandibular. E iniciar o desgaste do acrílico se indicado. Terapia geralmente 12 a 24 meses: Dependendo do overjet fazer em duas etapas. APARELHOSORTOPÉDICOS: 3 principios fundamentais da técnica: excitabilidade neural, mudança de postura e mudança de postura terapêutica Aparelho THUROW MODIFICADO: A maloclusão de Classe II, divisão 1 de Angle, caracteriza-se por uma alteração do relacionamento maxilo-mandibular, com protrusão maxilar, retrusão mandibular ou ambos (fator esquelético), ou por alteração no relacionamento dentário, quando os dentes inferiores estarão posicionados distalmente aos superiores (fator dentário), Ou ainda, observar a combinação desses 2 fatores. Quando as proporções entre maxila e mandíbula estão alteradas entre si, podem ocorrer nas 3 direçoes do espaço: Transversal sagital (anteropost) vertical Frequentemente ocorrem no plano anteroposterior, manifestadas na maioria das vezes como maloclusão de Classe II pode ocorrer em diversos graus, de acordo com a intensidade da sobressaliência (overjet) dentária e de sua interação com as estruturas adjacentes de tecidos moles. Utilização: Utilizado elásticos extrabucais (pesado) que deverão ser trocados 1 vez por semana. Força de 400 gramas a 450 gramas por lado. Uso diário de 12 a 16 horas. Duração de 8 a 18 meses. Classe III pode ser postural ou esquelética. Deficiência crescimento max: retrusao max Crescimento mandibular aumentado: protrusão mandib Ou combinação de ambas Opção p/ tratamento de classe II é a expansão rápida da maxila (ERM) seguida de protracao maxilar com mascara facial. Diagnóstico: O diagnóstico da má oclusão deve ser realizado em relação cêntrica (RC) para evitar que o desvio da mandíbula para anterior, em função de contatos prematuros, maximize o problema. O julgamento clínico, analisando o perfil facial, sempre deve ser soberano em relação à análise cefalométrica, a qual junto com modelos de estudo e fotografias constitui apenas um meio auxiliar de diagnóstico Indicação: maxila atresica ou c/ deficiência de crescimento no sentido antero-post. Pacientes jovens, em dentadura mista e antes do surto de crescimento. Contra indicação: no estagio final de crescimento, dentadura permanente. Prognatismo mandibular Tratamento de mordida cruzada: disjuntos haas, mcnamara e hirax Mudanças: As mudanças da maxila através da ERM (PARA FRENTE E PARA BAIXO) causam na mandíbula um redirecionamento para baixo, bem como sua rotação horária, acarretando um aumento na dimensão vertical e um decréscimo no comprimento efetivo da mandíbula, o que vem a melhorar a Classe III de Angle, porém com risco de ocasionar ou agravar uma abertura da mordida e aumento do 1/3 inferior. Efeitos: O principal efeito da ERM é a abertura do diastema entre os incisivos centrais (observação clínica após a 3ª volta completa do parafuso) que corresponde ao efeito ortopédico de separação da sutura palatina mediana A disjunção maxilar ortopédica tem como finalidade corrigir as discrepâncias transversais maxilares como mordidas cruzadas, muitas vezes presente em paciente classe III. Está indicada quando o objetivo é ganho real de massa óssea. Parafuso expansor: Eixo central mediano com quatro orifícios perpendiculares. Cada orifício permite uma ativação de um quarto de volta. Capacidade dilatadora vária de 4mm a 11mm. Uma volta completa = 1mm de expansão. 1 quarto de volta = 0,25mm. Força liberada: oscila de 1000 a 3500g numa única ativação (900 a 1800g p/ romper) Passos p/ moldagem no paciente: Primeiro :devemos separar os dentes que serão o apoio do aparelho-onde adaptaremos as Bandas. Segundo: adaptar as bandas, Terceiro: moldagem com alginato Quarto: transferência das bandas para molde de alginato, Quinto: vazar o gesso (ortodôntico ou pedra) Recolocar os separadores Fazer a solicitação do aparelho, por escrito, em duas vias e realizar seu Desenho no modelo de transferência. AVALIAR APARELHO ANTES DE INSTALAR Instalação do aparelho: REMOÇÃO DOS SEPARADORES, PROFILAXIA TOTAL, CIMENTAÇÃO COM IONOMERO DE VIDRO BANDAS e RESINA OS ARCOS DE CONTORNO. Até 14 anos: ativações iniciais ( 1mm) + 2 ativações por dia (0,50 mm) 2 ativações iniciais (0,5mm) + 1 ativações por dia (0.25mm) 15-18 anos: 2 ativações iniciais (0.5mm) + 1 ativação por dia (0.25mm) 20-25 anos: 1 ativação inicial (0.25mm) + 1 ativação dia sim / dia não Mais de 25 anos: 1 ativação inicial (0.25mm) + 1 ativação dia sim / dia não, mas com cautela, pois em caso de desconforto, ativar 2 vezes por semana. O paciente deve sentir apenas uma pressão na hora da ativação. Geralmente se consegue a expansão adequada num período de uma a duas semanas, dependendo da quantidade de atresia maxilar Pode apresentar dor ou desconforto nas suturas zigomatimaxilar e frontomaxilar Como evitar lesões? A compressão das artérias palatinas pode ocorrer durante a disjunção maxilar e promover a necrose tecidual da submucosa palatina, inclusive das glândulas salivares menores, promovendo uma ulceração da área. Isso pode ser evitado apontando-se, com marcações nos modelos, a localização da artéria palatina maior, indicando, assim, durante a confecção de aparelhos disjuntores dentomucosuportados, os locais de alívios e contornos adequados da sua parte acrílica. Contenção: Sobrecorreção de 2 a 3 mm na expansão por conta da recidiva. Após a ERM (uma ou duas semanas), é necessário três a quatro meses para preenchimento do espaço intersutural e há necessidade de comprovação com raio x. Após este período é removido o disjuntor e instalada uma placa de resina acrílica por seis meses no mínimo, ou o aparelho fixo com barra palatina ou placa. ERM E PROTRAÇÃO MAX: Os elásticos devem passar, passivamente, entre os lábios, sem desconforto para o paciente, com uma força variando de 400g a 500 g de cada lado. A máscara facial deve ser utilizada diariamente por no mínimo 14 horas. O ideal seria o uso de 16 a 18 horas (Silva Filho 1998) por um período de 8 a 12 meses até conseguir uma sobressaliência de 2 a 4 mm Os melhores resultados são alcançados nos 3 primeiros meses de uso, mas depois se faz necessário a continuação do uso da máscara para evitar recidivas Direção da força ortopédica da máscara de protração maxilar: a maioria dos autores preconiza uma direção combinada para frente e para baixo, que expressa ângulos mantidos, normalmente, em um intervalo entre 15º e 45º abaixo do plano oclusal, sendo a predominância em torno de 30º. Efeitos ERM E PROTRAÇÃO MAX: l) Avanço ortopédico da maxila; 2) Deslocamento anterior do arco dentário superior; 3) Rotação horária da mandíbula; 4) Inclinação lingual dos incisivos inferiores. MAcDONALD (1999) relatou a vestibularização dos incisivos superiores
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