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LEGISLACAO E NOCOES DE DIREITO Apostila 633130

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MATEMÁTICA 
E 
RACIOCÍNIO LÓGICO
Luiz Luz
LEGISLAÇÃO E
NOÇÕES DE DIREITO
w
w
w
.e
n
er
gi
ac
o
n
cu
rs
o
s.
co
m
.b
r
45
3º) Para três proposições p,q e r, o número 
de linhas é 23 = 8. 
p q r
V V V
V V F
V F V
V F F
F V V
F V F
F F V
F F F
CONECTIVOS:
São palavras ou frases que em lógica 
são utilizados para formarem proposições 
compostas.
Usaremos sempre a tabela-verdade para 
estudar os conectivos.
1. Conectivo “ não” (Negação).Símbolo “~”. 
p ~ p
V F
F V
2. Conectivo “ e”( Conjunção). Símbolo " "∧ .
p q p ˄ q
V V V
V F F
F V F
F F F
3. Conectivo “ ou ” (Disjunção). Símbolo " "∨ 
e " "∨ .
· “ ou “ inclusivo. Símbolo ""∨ .
 
P q qp ∨
V V V
V F V
F V V
F F F
“ ou “ exclusivo. Símbolo " "∨ .
 
P q q
V V F
V F V
F V V
F F F
4. Conectivo “se.... , então ”(Condicional). 
Símbolo “→ “.
Numa proposição condicional, o 
componente que se encontra entre o “se” e o “ 
então ” costuma ser chamado de antecedente ( 
ou implicante) e o componente que se segue à 
palavra “ então “ é chamado de conseqüente ( 
ou implicado). 
Uma proposição condicional afirma que seu 
antecedente implica seu conseqüente. Não 
afirma que seu antecedente seja verdadeiro, 
mas tão somente que, se seu antecedente 
for verdadeiro, então seu conseqüente será, 
também, verdadeiro.
Nem afirma que o conseqüente é verdadeiro, 
mas somente que o conseqüente é verdadeiro 
se o antecedente o for.
p q p → q
V V V
V F F
F V V
F F V
5. Conectivo “Se, e somente se” 
(Bicondicional). Símbolo “↔ “.
p q p ↔ q
V V V
V F F
F V F
F F V
É equivalente a conjunção das condicionais 
p→ q e q → p.
Tautologia:
Uma proposição p é uma tautologia se 
for verdadeira para todas as combinações 
possíveis de valores lógicos das sentenças que 
a constituem. 
CONTRADIÇÃO:
Uma proposição p é uma contradição se for 
falsa para todas as combinações possíveis de 
valores lógicos das sentenças que a constituem.
p ~ p pp ~∨
(Tautologia)
 pp ~∧
(Contradição)
V F V F
F V V F
OBSERVE OS EXEMPLOS:
1) Hoje vai ter sol ou hoje não vai ter sol 
(Tautologia)
2) Hoje é terça-feira e hoje não é terça-feira 
(Contradição)
p V
LEGISLAÇÃO E NOÇÕES DE DIREITO 2
LEGISLAÇÃO E NOÇÕES DE DIREITO GUARDA MUNICIPAL DE ITAJAI 
 
RENATO FERREIRA PINHEIRO 7 
 
 
c) 13 (treze) Vereadores, nos Municípios com mais de 30.000 (trinta mil) 
habitantes e de até 50.000 (cinquenta mil) habitantes; 
d) 15 (quinze) Vereadores, nos Municípios de mais de 50.000 (cinquenta mil) 
habitantes e de até 80.000 (oitenta mil) habitantes; 
e) 17 (dezessete) Vereadores, nos Municípios de mais de 80.000 (oitenta mil) 
habitantes e de até 120.000 (cento e vinte mil) habitantes; 
f) 19 (dezenove) Vereadores, nos Municípios de mais de 120.000 (cento e vinte 
mil) habitantes e de até 160.000 (cento sessenta mil) habitantes; 
g) 21 (vinte e um) Vereadores, nos Municípios de mais de 160.000 (cento e 
sessenta mil) habitantes e de até 300.000 (trezentos mil) habitantes; 
h) 23 (vinte e três) Vereadores, nos Municípios de mais de 300.000 (trezentos mil) 
habitantes e de até 450.000 (quatrocentos e cinquenta mil) habitantes; 
i) 25 (vinte e cinco) Vereadores, nos Municípios de mais de 450.000 (quatrocentos 
e cinquenta mil) habitantes e de até 600.000 (seiscentos mil) habitantes; 
j) 27 (vinte e sete) Vereadores, nos Municípios de mais de 600.000 (seiscentos 
mil) habitantes e de até 750.000 (setecentos cinquenta mil) habitantes; 
k) 29 (vinte e nove) Vereadores, nos Municípios de mais de 750.000 (setecentos e 
cinquenta mil) habitantes e de até 900.000 (novecentos mil) habitantes; 
l) 31 (trinta e um) Vereadores, nos Municípios de mais de 900.000 (novecentos 
mil) habitantes e de até 1.050.000 (um milhão e cinquenta mil) habitantes; 
m) 33 (trinta e três) Vereadores, nos Municípios de mais de 1.050.000 (um milhão 
e cinquenta mil) habitantes e de até 1.200.000 (um milhão e duzentos mil) 
habitantes; 
n) 35 (trinta e cinco) Vereadores, nos Municípios de mais de 1.200.000 (um milhão 
e duzentos mil) habitantes e de até 1.350.000 (um milhão e trezentos e cinquenta 
mil) habitantes; 
o) 37 (trinta e sete) Vereadores, nos Municípios de 1.350.000 (um milhão e 
trezentos e cinquenta mil) habitantes e de até 1.500.000 (um milhão e quinhentos 
mil) habitantes; 
p) 39 (trinta e nove) Vereadores, nos Municípios de mais de 1.500.000 (um milhão 
e quinhentos mil) habitantes e de até 1.800.000 (um milhão e oitocentos mil) 
habitantes; 
q) 41 (quarenta e um) Vereadores, nos Municípios de mais de 1.800.000 (um 
milhão e oitocentos mil) habitantes e de até 2.400.000 (dois milhões e 
quatrocentos mil) habitantes; 
r) 43 (quarenta e três) Vereadores, nos Municípios de mais de 2.400.000 (dois 
milhões e quatrocentos mil) habitantes e de até 3.000.000 (três milhões) de 
habitantes; 
s) 45 (quarenta e cinco) Vereadores, nos Municípios de mais de 3.000.000 (três 
milhões) de habitantes e de até 4.000.000 (quatro milhões) de habitantes; 
t) 47 (quarenta e sete) Vereadores, nos Municípios de mais de 4.000.000 (quatro 
milhões) de habitantes e de até 5.000.000 (cinco milhões) de habitantes; 
u) 49 (quarenta e nove) Vereadores, nos Municípios de mais de 5.000.000 (cinco 
milhões) de habitantes e de até 6.000.000 (seis milhões) de habitantes; 
v) 51 (cinquenta e um) Vereadores, nos Municípios de mais de 6.000.000 (seis 
milhões) de habitantes e de até 7.000.000 (sete milhões) de habitantes; 
w) 53 (cinquenta e três) Vereadores, nos Municípios de mais de 7.000.000 (sete 
milhões) de habitantes e de até 8.000.000 (oito milhões) de habitantes; e 
x) 55 (cinquenta e cinco) Vereadores, nos Municípios de mais de 8.000.000 (oito 
milhões) de habitantes; 
V - subsídios do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Secretários Municipais fixados por 
lei de iniciativa da Câmara Municipal, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, 
§ 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; 
VI - o subsídio dos Vereadores será fixado pelas respectivas Câmaras Municipais 
em cada legislatura para a subseqüente, observado o que dispõe esta 
Constituição, observados os critérios estabelecidos na respectiva Lei Orgânica e 
os seguintes limites máximos: 
a) em Municípios de até dez mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores 
corresponderá a vinte por cento do subsídio dos Deputados Estaduais; 
b) em Municípios de dez mil e um a cinqüenta mil habitantes, o subsídio máximo 
dos Vereadores corresponderá a trinta por cento do subsídio dos Deputados 
Estaduais; 
c) em Municípios de cinqüenta mil e um a cem mil habitantes, o subsídio máximo 
dos Vereadores corresponderá a quarenta por cento do subsídio dos Deputados 
Estaduais; 
d) em Municípios de cem mil e um a trezentos mil habitantes, o subsídio máximo 
dos Vereadores corresponderá a cinqüenta por cento do subsídio dos Deputados 
Estaduais; 
e) em Municípios de trezentos mil e um a quinhentos mil habitantes, o subsídio 
máximo dos Vereadores corresponderá a sessenta por cento do subsídio dos 
Deputados Estaduais; 
f) em Municípios de mais de quinhentos mil habitantes, o subsídio máximo dos 
Vereadores corresponderá a setenta e cinco por cento do subsídio dos Deputados 
Estaduais; 
VII - o total da despesa com a remuneração dos Vereadores não poderá 
ultrapassar o montante de cinco por cento da receita do Município; 
VIII - inviolabilidade dos Vereadores por suas opiniões, palavras e votos no 
exercício do mandato e na circunscrição do Município; 
IX - proibições e incompatibilidades, no exercício da vereança, similares, no que 
couber, ao disposto nesta Constituição para os membros do Congresso Nacional e 
na Constituição do respectivo Estado para os membros da Assembléia Legislativa; 
X - julgamento do Prefeito perante o Tribunal deJustiça; 
XI - organização das funções legislativas e fiscalizadoras da Câmara Municipal; 
XII - cooperação das associações representativas no planejamento municipal; 
XIII - iniciativa popular de projetos de lei de interesse específico do Município, da 
cidade ou de bairros, através de manifestação de, pelo menos, cinco por cento do 
eleitorado; 
XIV - perda do mandato do Prefeito, nos termos do art. 28, parágrafo único. 
Art. 29-A. O total da despesa do Poder Legislativo Municipal, incluídos os 
subsídios dos Vereadores e excluídos os gastos com inativos, não poderá 
ultrapassar os seguintes percentuais, relativos ao somatório da receita tributária e 
das transferências previstas no § 5o do art. 153 e nos arts. 158 e 159, efetivamente 
realizado no exercício anterior: 
I - 7% (sete por cento) para Municípios com população de até 100.000 (cem mil) 
habitantes; 
II - 6% (seis por cento) para Municípios com população entre 100.000 (cem mil) e 
300.000 (trezentos mil) habitantes; 
III - 5% (cinco por cento) para Municípios com população entre 300.001 (trezentos 
mil e um) e 500.000 (quinhentos mil) habitantes; 
IV - 4,5% (quatro inteiros e cinco décimos por cento) para Municípios com 
população entre 500.001 (quinhentos mil e um) e 3.000.000 (três milhões) de 
habitantes; 
V - 4% (quatro por cento) para Municípios com população entre 3.000.001 (três 
milhões e um) e 8.000.000 (oito milhões) de habitantes; 
VI - 3,5% (três inteiros e cinco décimos por cento) para Municípios com população 
acima de 8.000.001 (oito milhões e um) habitantes. 
§ 1o A Câmara Municipal não gastará mais de setenta por cento de sua receita 
com folha de pagamento, incluído o gasto com o subsídio de seus Vereadores. 
§ 2o Constitui crime de responsabilidade do Prefeito Municipal: 
I - efetuar repasse que supere os limites definidos neste artigo; 
II - não enviar o repasse até o dia vinte de cada mês; ou 
III - enviá-lo a menor em relação à proporção fixada na Lei Orçamentária. 
§ 3o Constitui crime de responsabilidade do Presidente da Câmara Municipal o 
desrespeito ao § 1o deste artigo. 
Art. 30. Compete aos Municípios: 
I - legislar sobre assuntos de interesse local; 
II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber; 
III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas 
rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes 
nos prazos fixados em lei; 
IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual; 
V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os 
serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem 
caráter essencial; 
VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, 
programas de educação infantil e de ensino fundamental; 
VII - prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, 
serviços de atendimento à saúde da população; 
VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante 
planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano; 
IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a 
legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual. 
Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, 
mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder 
Executivo Municipal, na forma da lei. 
§ 1º - O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos 
Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais 
de Contas dos Municípios, onde houver. 
§ 2º - O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o 
Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois 
terços dos membros da Câmara Municipal. 
§ 3º - As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à 
disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá 
questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei. 
§ 4º - É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas 
Municipais. 
a Câmara Territorial e sua competência deliberativa. 
 
DIREITOS HUMANOS 
 
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DE DIREITOS HUMANOS 
 
Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente 
a todos os membros da família humana e de seus direitos 
LEGISLAÇÃO E NOÇÕES DE DIREITO GUARDA MUNICIPAL DE ITAJAI 
 
RENATO FERREIRA PINHEIRO 8 
 
 
iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça 
e da paz no mundo, 
Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos 
direitos humanos resultam em atos bárbaros que ultrajam a 
consciência da humanidade e que o advento de um mundo 
em que os homens gozem de liberdade de palavra, de 
crença e da liberdade de viverem a salvo do temor e da 
necessidade foi proclamado como a mais alta aspiração do 
homem comum, 
Considerando essencial que os direitos humanos sejam 
protegidos pelo Estado de Direito, para que o homem não 
seja compelido, como último recurso, à rebelião contra a 
tirania e a opressão, 
Considerando essencial promover o desenvolvimento de 
relações amistosas entre as nações, 
 
Considerando que os povos das Nações Unidas reafirmaram, na 
Carta, sua fé nos direitos humanos fundamentais, na dignidade e 
no valor da pessoa humana e na igualdade de direitos dos 
homens e das mulheres, e que decidiram promover o progresso 
social e melhores condições de vida em uma liberdade mais 
ampla, 
Considerando que os Estados-Membros se 
comprometeram a promover, em cooperação com as 
Nações Unidas, o respeito universal aos direitos humanos e 
liberdades fundamentais e a observância desses direitos e 
liberdades, 
Considerando que uma compreensão comum desses 
direitos e liberdades é da mais alta importância para o pleno 
cumprimento desse compromisso, 
A Assembléia Geral proclama: A presente Declaração 
Universal dos Direitos Humanos como o ideal comum a ser 
atingido por todos os povos e todas as nações, com o 
objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade, 
tendo sempre em mente esta Declaração, se esforce, 
através do ensino e da educação, por promover o respeito a 
esses direitos e liberdades, e, pela adoção de medidas 
progressivas de caráter nacional e internacional, por 
assegurar o seu reconhecimento e a sua observância 
universal e efetiva, tanto entre os povos dos próprios 
Estados-Membros, quanto entre os povos dos territórios sob 
sua jurisdição. 
 
Artigo 1º: Todas as pessoas nascem livres e iguais em 
dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e 
devem agir em relação umas às outras com espírito de 
fraternidade. 
Artigo2º: Toda pessoa tem capacidade para gozar os 
direitos e as liberdades estabelecidas nesta Declaração, 
sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, 
língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem 
nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra 
condição. 
Não será tampouco feita qualquer distinção fundada na 
condição política, jurídica ou internacional do país ou 
território a que pertença uma pessoa, quer se trate de um 
território independente, sob tutela, sem governo próprio, 
quer sujeito a qualquer outra limitação de soberania. 
Artigo 3º: Toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à 
segurança pessoal. 
Artigo 4º: Ninguém será mantido em escravidão ou 
servidão; a escravidão e o tráfico de escravos serão 
proibidos em todas as suas formas. 
Artigo 5º: Ninguém será submetido à tortura, nem a 
tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante. 
Artigo 6º: Toda pessoa tem o direito de ser, em todos os 
lugares, reconhecida como pessoa perante a lei. 
Artigo 7º: Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem 
qualquer distinção, a igual proteção da lei. Todos têm direito 
a igual proteção contra qualquer discriminação que violea 
presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal 
discriminação. 
Artigo 8º: Toda pessoa tem direito a receber dos tribunais 
nacionais competentes remédio efetivo para os atos que 
violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos 
pela constituição ou pela lei. 
Artigo 9º: Ninguém será arbitrariamente preso, detido ou 
exilado. 
Artigo 10: Toda pessoa tem direito, em plena igualdade, a 
uma audiência justa e pública por parte de um tribunal 
independente e imparcial, para decidir sobre seus direitos e 
deveres ou do fundamento de qualquer acusação criminal 
contra ele. 
Artigo 11: §1. Toda pessoa acusada de um ato delituoso 
tem o direito de ser presumida inocente até que a sua 
culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em 
julgamento público no qual lhe tenham sido asseguradas 
todas as garantias necessárias à sua defesa. 
§2. Ninguém poderá ser culpado por qualquer ação ou 
omissão que, no momento, não constituíam delito perante o 
direito nacional ou internacional. Tampouco será imposta 
pena mais forte do que aquela que, no momento da prática, 
era aplicável ao ato delituoso. 
Artigo 12: Ninguém será sujeito a interferências na sua vida 
privada, na sua família, no seu lar ou na sua 
correspondência, nem a ataques à sua honra e reputação. 
Toda pessoa tem direito à proteção da lei contra tais 
interferências ou ataques. 
Artigo13: §1. Toda pessoa tem direito à liberdade de 
locomoção e residência dentro das fronteiras de cada 
Estado. 
§2. Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer país, 
inclusive o próprio, e a este regressar. 
Artigo 14: §1. Toda pessoa, vítima de perseguição, tem o 
direito de procurar e de gozar asilo em outros países. 
§2. Este direito não pode ser invocado em caso de 
perseguição legitimamente motivada por crimes de direito 
comum ou por atos contrários aos propósitos e princípios 
das Nações Unidas. 
Artigo 15: §1. Toda pessoa tem direito a uma 
nacionalidade. 
§2. Ninguém será arbitrariamente privado de sua 
nacionalidade, nem do direito de mudar de nacionalidade. 
Artigo 16: Os homens e mulheres de maior idade, sem 
qualquer restrição de raça, nacionalidade ou religião, têm o 
direito de contrair matrimônio e fundar uma família. Gozam 
de iguais direitos em relação ao casamento, sua duração e 
sua dissolução. 
§1. O casamento não será válido senão como o livre e 
pleno consentimento dos nubentes. 
§2. A família é o núcleo natural e fundamental da 
sociedade e tem direito à proteção da sociedade e do 
Estado. 
Artigo 17: §1. Toda pessoa tem direito à propriedade, só 
ou em sociedade com outros. 
§2. Ninguém será arbitrariamente privado de sua 
propriedade. 
Artigo 18: Toda pessoa tem direito à liberdade de 
pensamento, consciência e religião; este direito inclui a 
liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de 
manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, 
pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em 
público ou em particular. 
Artigo 19: Toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e 
expressão; este direito inclui a liberdade de, sem 
interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir 
informações e idéias por quaisquer meios e 
independentemente de fronteiras. 
Artigo 20: §1. Toda pessoa tem direito à liberdade de 
reunião e associação pacíficas. 
LEGISLAÇÃO E NOÇÕES DE DIREITO GUARDA MUNICIPAL DE ITAJAI 
 
RENATO FERREIRA PINHEIRO 8 
 
 
iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça 
e da paz no mundo, 
Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos 
direitos humanos resultam em atos bárbaros que ultrajam a 
consciência da humanidade e que o advento de um mundo 
em que os homens gozem de liberdade de palavra, de 
crença e da liberdade de viverem a salvo do temor e da 
necessidade foi proclamado como a mais alta aspiração do 
homem comum, 
Considerando essencial que os direitos humanos sejam 
protegidos pelo Estado de Direito, para que o homem não 
seja compelido, como último recurso, à rebelião contra a 
tirania e a opressão, 
Considerando essencial promover o desenvolvimento de 
relações amistosas entre as nações, 
 
Considerando que os povos das Nações Unidas reafirmaram, na 
Carta, sua fé nos direitos humanos fundamentais, na dignidade e 
no valor da pessoa humana e na igualdade de direitos dos 
homens e das mulheres, e que decidiram promover o progresso 
social e melhores condições de vida em uma liberdade mais 
ampla, 
Considerando que os Estados-Membros se 
comprometeram a promover, em cooperação com as 
Nações Unidas, o respeito universal aos direitos humanos e 
liberdades fundamentais e a observância desses direitos e 
liberdades, 
Considerando que uma compreensão comum desses 
direitos e liberdades é da mais alta importância para o pleno 
cumprimento desse compromisso, 
A Assembléia Geral proclama: A presente Declaração 
Universal dos Direitos Humanos como o ideal comum a ser 
atingido por todos os povos e todas as nações, com o 
objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade, 
tendo sempre em mente esta Declaração, se esforce, 
através do ensino e da educação, por promover o respeito a 
esses direitos e liberdades, e, pela adoção de medidas 
progressivas de caráter nacional e internacional, por 
assegurar o seu reconhecimento e a sua observância 
universal e efetiva, tanto entre os povos dos próprios 
Estados-Membros, quanto entre os povos dos territórios sob 
sua jurisdição. 
 
Artigo 1º: Todas as pessoas nascem livres e iguais em 
dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e 
devem agir em relação umas às outras com espírito de 
fraternidade. 
Artigo2º: Toda pessoa tem capacidade para gozar os 
direitos e as liberdades estabelecidas nesta Declaração, 
sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, 
língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem 
nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra 
condição. 
Não será tampouco feita qualquer distinção fundada na 
condição política, jurídica ou internacional do país ou 
território a que pertença uma pessoa, quer se trate de um 
território independente, sob tutela, sem governo próprio, 
quer sujeito a qualquer outra limitação de soberania. 
Artigo 3º: Toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à 
segurança pessoal. 
Artigo 4º: Ninguém será mantido em escravidão ou 
servidão; a escravidão e o tráfico de escravos serão 
proibidos em todas as suas formas. 
Artigo 5º: Ninguém será submetido à tortura, nem a 
tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante. 
Artigo 6º: Toda pessoa tem o direito de ser, em todos os 
lugares, reconhecida como pessoa perante a lei. 
Artigo 7º: Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem 
qualquer distinção, a igual proteção da lei. Todos têm direito 
a igual proteção contra qualquer discriminação que viole a 
presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal 
discriminação. 
Artigo 8º: Toda pessoa tem direito a receber dos tribunais 
nacionais competentes remédio efetivo para os atos que 
violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos 
pela constituição ou pela lei. 
Artigo 9º: Ninguém será arbitrariamente preso, detido ou 
exilado. 
Artigo 10: Toda pessoa tem direito, em plena igualdade, a 
uma audiência justa e pública por parte de um tribunal 
independente e imparcial, para decidir sobre seus direitos e 
deveres ou do fundamento de qualquer acusação criminal 
contra ele. 
Artigo 11: §1. Toda pessoa acusada de um ato delituoso 
tem o direito de ser presumida inocente até que a sua 
culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em 
julgamento público no qual lhe tenham sido asseguradas 
todas as garantias necessárias à sua defesa. 
§2. Ninguém poderá ser culpado por qualquer ação ou 
omissão que, no momento, não constituíam delitoperante o 
direito nacional ou internacional. Tampouco será imposta 
pena mais forte do que aquela que, no momento da prática, 
era aplicável ao ato delituoso. 
Artigo 12: Ninguém será sujeito a interferências na sua vida 
privada, na sua família, no seu lar ou na sua 
correspondência, nem a ataques à sua honra e reputação. 
Toda pessoa tem direito à proteção da lei contra tais 
interferências ou ataques. 
Artigo13: §1. Toda pessoa tem direito à liberdade de 
locomoção e residência dentro das fronteiras de cada 
Estado. 
§2. Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer país, 
inclusive o próprio, e a este regressar. 
Artigo 14: §1. Toda pessoa, vítima de perseguição, tem o 
direito de procurar e de gozar asilo em outros países. 
§2. Este direito não pode ser invocado em caso de 
perseguição legitimamente motivada por crimes de direito 
comum ou por atos contrários aos propósitos e princípios 
das Nações Unidas. 
Artigo 15: §1. Toda pessoa tem direito a uma 
nacionalidade. 
§2. Ninguém será arbitrariamente privado de sua 
nacionalidade, nem do direito de mudar de nacionalidade. 
Artigo 16: Os homens e mulheres de maior idade, sem 
qualquer restrição de raça, nacionalidade ou religião, têm o 
direito de contrair matrimônio e fundar uma família. Gozam 
de iguais direitos em relação ao casamento, sua duração e 
sua dissolução. 
§1. O casamento não será válido senão como o livre e 
pleno consentimento dos nubentes. 
§2. A família é o núcleo natural e fundamental da 
sociedade e tem direito à proteção da sociedade e do 
Estado. 
Artigo 17: §1. Toda pessoa tem direito à propriedade, só 
ou em sociedade com outros. 
§2. Ninguém será arbitrariamente privado de sua 
propriedade. 
Artigo 18: Toda pessoa tem direito à liberdade de 
pensamento, consciência e religião; este direito inclui a 
liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de 
manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, 
pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em 
público ou em particular. 
Artigo 19: Toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e 
expressão; este direito inclui a liberdade de, sem 
interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir 
informações e idéias por quaisquer meios e 
independentemente de fronteiras. 
Artigo 20: §1. Toda pessoa tem direito à liberdade de 
reunião e associação pacíficas. 
LEGISLAÇÃO E NOÇÕES DE DIREITO GUARDA MUNICIPAL DE ITAJAI 
 
RENATO FERREIRA PINHEIRO 8 
 
 
iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça 
e da paz no mundo, 
Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos 
direitos humanos resultam em atos bárbaros que ultrajam a 
consciência da humanidade e que o advento de um mundo 
em que os homens gozem de liberdade de palavra, de 
crença e da liberdade de viverem a salvo do temor e da 
necessidade foi proclamado como a mais alta aspiração do 
homem comum, 
Considerando essencial que os direitos humanos sejam 
protegidos pelo Estado de Direito, para que o homem não 
seja compelido, como último recurso, à rebelião contra a 
tirania e a opressão, 
Considerando essencial promover o desenvolvimento de 
relações amistosas entre as nações, 
 
Considerando que os povos das Nações Unidas reafirmaram, na 
Carta, sua fé nos direitos humanos fundamentais, na dignidade e 
no valor da pessoa humana e na igualdade de direitos dos 
homens e das mulheres, e que decidiram promover o progresso 
social e melhores condições de vida em uma liberdade mais 
ampla, 
Considerando que os Estados-Membros se 
comprometeram a promover, em cooperação com as 
Nações Unidas, o respeito universal aos direitos humanos e 
liberdades fundamentais e a observância desses direitos e 
liberdades, 
Considerando que uma compreensão comum desses 
direitos e liberdades é da mais alta importância para o pleno 
cumprimento desse compromisso, 
A Assembléia Geral proclama: A presente Declaração 
Universal dos Direitos Humanos como o ideal comum a ser 
atingido por todos os povos e todas as nações, com o 
objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade, 
tendo sempre em mente esta Declaração, se esforce, 
através do ensino e da educação, por promover o respeito a 
esses direitos e liberdades, e, pela adoção de medidas 
progressivas de caráter nacional e internacional, por 
assegurar o seu reconhecimento e a sua observância 
universal e efetiva, tanto entre os povos dos próprios 
Estados-Membros, quanto entre os povos dos territórios sob 
sua jurisdição. 
 
Artigo 1º: Todas as pessoas nascem livres e iguais em 
dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e 
devem agir em relação umas às outras com espírito de 
fraternidade. 
Artigo2º: Toda pessoa tem capacidade para gozar os 
direitos e as liberdades estabelecidas nesta Declaração, 
sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, 
língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem 
nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra 
condição. 
Não será tampouco feita qualquer distinção fundada na 
condição política, jurídica ou internacional do país ou 
território a que pertença uma pessoa, quer se trate de um 
território independente, sob tutela, sem governo próprio, 
quer sujeito a qualquer outra limitação de soberania. 
Artigo 3º: Toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à 
segurança pessoal. 
Artigo 4º: Ninguém será mantido em escravidão ou 
servidão; a escravidão e o tráfico de escravos serão 
proibidos em todas as suas formas. 
Artigo 5º: Ninguém será submetido à tortura, nem a 
tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante. 
Artigo 6º: Toda pessoa tem o direito de ser, em todos os 
lugares, reconhecida como pessoa perante a lei. 
Artigo 7º: Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem 
qualquer distinção, a igual proteção da lei. Todos têm direito 
a igual proteção contra qualquer discriminação que viole a 
presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal 
discriminação. 
Artigo 8º: Toda pessoa tem direito a receber dos tribunais 
nacionais competentes remédio efetivo para os atos que 
violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos 
pela constituição ou pela lei. 
Artigo 9º: Ninguém será arbitrariamente preso, detido ou 
exilado. 
Artigo 10: Toda pessoa tem direito, em plena igualdade, a 
uma audiência justa e pública por parte de um tribunal 
independente e imparcial, para decidir sobre seus direitos e 
deveres ou do fundamento de qualquer acusação criminal 
contra ele. 
Artigo 11: §1. Toda pessoa acusada de um ato delituoso 
tem o direito de ser presumida inocente até que a sua 
culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em 
julgamento público no qual lhe tenham sido asseguradas 
todas as garantias necessárias à sua defesa. 
§2. Ninguém poderá ser culpado por qualquer ação ou 
omissão que, no momento, não constituíam delito perante o 
direito nacional ou internacional. Tampouco será imposta 
pena mais forte do que aquela que, no momento da prática, 
era aplicável ao ato delituoso. 
Artigo 12: Ninguém será sujeito a interferências na sua vida 
privada, na sua família, no seu lar ou na sua 
correspondência, nem a ataques à sua honra e reputação. 
Toda pessoa tem direito à proteção da lei contra tais 
interferências ou ataques. 
Artigo13: §1. Toda pessoa tem direito à liberdade de 
locomoção e residência dentro das fronteiras de cada 
Estado. 
§2. Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer país, 
inclusive o próprio, e a este regressar. 
Artigo 14: §1. Toda pessoa, vítima de perseguição, tem o 
direito de procurar e de gozar asilo em outros países. 
§2. Este direito não pode ser invocado em caso de 
perseguição legitimamente motivada por crimes de direito 
comum ou por atos contrários aos propósitos e princípios 
das Nações Unidas. 
Artigo 15: §1. Toda pessoa tem direitoa uma 
nacionalidade. 
§2. Ninguém será arbitrariamente privado de sua 
nacionalidade, nem do direito de mudar de nacionalidade. 
Artigo 16: Os homens e mulheres de maior idade, sem 
qualquer restrição de raça, nacionalidade ou religião, têm o 
direito de contrair matrimônio e fundar uma família. Gozam 
de iguais direitos em relação ao casamento, sua duração e 
sua dissolução. 
§1. O casamento não será válido senão como o livre e 
pleno consentimento dos nubentes. 
§2. A família é o núcleo natural e fundamental da 
sociedade e tem direito à proteção da sociedade e do 
Estado. 
Artigo 17: §1. Toda pessoa tem direito à propriedade, só 
ou em sociedade com outros. 
§2. Ninguém será arbitrariamente privado de sua 
propriedade. 
Artigo 18: Toda pessoa tem direito à liberdade de 
pensamento, consciência e religião; este direito inclui a 
liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de 
manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, 
pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em 
público ou em particular. 
Artigo 19: Toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e 
expressão; este direito inclui a liberdade de, sem 
interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir 
informações e idéias por quaisquer meios e 
independentemente de fronteiras. 
Artigo 20: §1. Toda pessoa tem direito à liberdade de 
reunião e associação pacíficas. 
w
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w
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n
er
gi
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cu
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co
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r
45
3º) Para três proposições p,q e r, o número 
de linhas é 23 = 8. 
p q r
V V V
V V F
V F V
V F F
F V V
F V F
F F V
F F F
CONECTIVOS:
São palavras ou frases que em lógica 
são utilizados para formarem proposições 
compostas.
Usaremos sempre a tabela-verdade para 
estudar os conectivos.
1. Conectivo “ não” (Negação).Símbolo “~”. 
p ~ p
V F
F V
2. Conectivo “ e”( Conjunção). Símbolo " "∧ .
p q p ˄ q
V V V
V F F
F V F
F F F
3. Conectivo “ ou ” (Disjunção). Símbolo " "∨ 
e " "∨ .
· “ ou “ inclusivo. Símbolo ""∨ .
 
P q qp ∨
V V V
V F V
F V V
F F F
“ ou “ exclusivo. Símbolo " "∨ .
 
P q q
V V F
V F V
F V V
F F F
4. Conectivo “se.... , então ”(Condicional). 
Símbolo “→ “.
Numa proposição condicional, o 
componente que se encontra entre o “se” e o “ 
então ” costuma ser chamado de antecedente ( 
ou implicante) e o componente que se segue à 
palavra “ então “ é chamado de conseqüente ( 
ou implicado). 
Uma proposição condicional afirma que seu 
antecedente implica seu conseqüente. Não 
afirma que seu antecedente seja verdadeiro, 
mas tão somente que, se seu antecedente 
for verdadeiro, então seu conseqüente será, 
também, verdadeiro.
Nem afirma que o conseqüente é verdadeiro, 
mas somente que o conseqüente é verdadeiro 
se o antecedente o for.
p q p → q
V V V
V F F
F V V
F F V
5. Conectivo “Se, e somente se” 
(Bicondicional). Símbolo “↔ “.
p q p ↔ q
V V V
V F F
F V F
F F V
É equivalente a conjunção das condicionais 
p→ q e q → p.
Tautologia:
Uma proposição p é uma tautologia se 
for verdadeira para todas as combinações 
possíveis de valores lógicos das sentenças que 
a constituem. 
CONTRADIÇÃO:
Uma proposição p é uma contradição se for 
falsa para todas as combinações possíveis de 
valores lógicos das sentenças que a constituem.
p ~ p pp ~∨
(Tautologia)
 pp ~∧
(Contradição)
V F V F
F V V F
OBSERVE OS EXEMPLOS:
1) Hoje vai ter sol ou hoje não vai ter sol 
(Tautologia)
2) Hoje é terça-feira e hoje não é terça-feira 
(Contradição)
p V
LEGISLAÇÃO E NOÇÕES DE DIREITO 3
LEGISLAÇÃO E NOÇÕES DE DIREITO GUARDA MUNICIPAL DE ITAJAI 
 
RENATO FERREIRA PINHEIRO 8 
 
 
iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça 
e da paz no mundo, 
Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos 
direitos humanos resultam em atos bárbaros que ultrajam a 
consciência da humanidade e que o advento de um mundo 
em que os homens gozem de liberdade de palavra, de 
crença e da liberdade de viverem a salvo do temor e da 
necessidade foi proclamado como a mais alta aspiração do 
homem comum, 
Considerando essencial que os direitos humanos sejam 
protegidos pelo Estado de Direito, para que o homem não 
seja compelido, como último recurso, à rebelião contra a 
tirania e a opressão, 
Considerando essencial promover o desenvolvimento de 
relações amistosas entre as nações, 
 
Considerando que os povos das Nações Unidas reafirmaram, na 
Carta, sua fé nos direitos humanos fundamentais, na dignidade e 
no valor da pessoa humana e na igualdade de direitos dos 
homens e das mulheres, e que decidiram promover o progresso 
social e melhores condições de vida em uma liberdade mais 
ampla, 
Considerando que os Estados-Membros se 
comprometeram a promover, em cooperação com as 
Nações Unidas, o respeito universal aos direitos humanos e 
liberdades fundamentais e a observância desses direitos e 
liberdades, 
Considerando que uma compreensão comum desses 
direitos e liberdades é da mais alta importância para o pleno 
cumprimento desse compromisso, 
A Assembléia Geral proclama: A presente Declaração 
Universal dos Direitos Humanos como o ideal comum a ser 
atingido por todos os povos e todas as nações, com o 
objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade, 
tendo sempre em mente esta Declaração, se esforce, 
através do ensino e da educação, por promover o respeito a 
esses direitos e liberdades, e, pela adoção de medidas 
progressivas de caráter nacional e internacional, por 
assegurar o seu reconhecimento e a sua observância 
universal e efetiva, tanto entre os povos dos próprios 
Estados-Membros, quanto entre os povos dos territórios sob 
sua jurisdição. 
 
Artigo 1º: Todas as pessoas nascem livres e iguais em 
dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e 
devem agir em relação umas às outras com espírito de 
fraternidade. 
Artigo2º: Toda pessoa tem capacidade para gozar os 
direitos e as liberdades estabelecidas nesta Declaração, 
sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, 
língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem 
nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra 
condição. 
Não será tampouco feita qualquer distinção fundada na 
condição política, jurídica ou internacional do país ou 
território a que pertença uma pessoa, quer se trate de um 
território independente, sob tutela, sem governo próprio, 
quer sujeito a qualquer outra limitação de soberania. 
Artigo 3º: Toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à 
segurança pessoal. 
Artigo 4º: Ninguém será mantido em escravidão ou 
servidão; a escravidão e o tráfico de escravos serão 
proibidos em todas as suas formas. 
Artigo 5º: Ninguém será submetido à tortura, nem a 
tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante. 
Artigo 6º: Toda pessoa tem o direito de ser, em todos os 
lugares, reconhecida como pessoa perante a lei. 
Artigo 7º: Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem 
qualquer distinção, a igual proteção da lei. Todos têm direito 
a igual proteção contra qualquer discriminação que viole a 
presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal 
discriminação. 
Artigo 8º: Toda pessoa tem direito a receber dos tribunais 
nacionais competentes remédio efetivo para os atos que 
violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos 
pela constituição ou pela lei. 
Artigo 9º: Ninguém será arbitrariamente preso, detido ou 
exilado. 
Artigo 10: Toda pessoa tem direito, em plena igualdade, a 
uma audiência justa e pública por parte de um tribunal 
independente e imparcial, para decidir sobre seus direitos e 
deveres ou do fundamento de qualquer acusação criminal 
contra ele. 
Artigo 11: §1. Toda pessoa acusada de um ato delituoso 
tem o direito deser presumida inocente até que a sua 
culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em 
julgamento público no qual lhe tenham sido asseguradas 
todas as garantias necessárias à sua defesa. 
§2. Ninguém poderá ser culpado por qualquer ação ou 
omissão que, no momento, não constituíam delito perante o 
direito nacional ou internacional. Tampouco será imposta 
pena mais forte do que aquela que, no momento da prática, 
era aplicável ao ato delituoso. 
Artigo 12: Ninguém será sujeito a interferências na sua vida 
privada, na sua família, no seu lar ou na sua 
correspondência, nem a ataques à sua honra e reputação. 
Toda pessoa tem direito à proteção da lei contra tais 
interferências ou ataques. 
Artigo13: §1. Toda pessoa tem direito à liberdade de 
locomoção e residência dentro das fronteiras de cada 
Estado. 
§2. Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer país, 
inclusive o próprio, e a este regressar. 
Artigo 14: §1. Toda pessoa, vítima de perseguição, tem o 
direito de procurar e de gozar asilo em outros países. 
§2. Este direito não pode ser invocado em caso de 
perseguição legitimamente motivada por crimes de direito 
comum ou por atos contrários aos propósitos e princípios 
das Nações Unidas. 
Artigo 15: §1. Toda pessoa tem direito a uma 
nacionalidade. 
§2. Ninguém será arbitrariamente privado de sua 
nacionalidade, nem do direito de mudar de nacionalidade. 
Artigo 16: Os homens e mulheres de maior idade, sem 
qualquer restrição de raça, nacionalidade ou religião, têm o 
direito de contrair matrimônio e fundar uma família. Gozam 
de iguais direitos em relação ao casamento, sua duração e 
sua dissolução. 
§1. O casamento não será válido senão como o livre e 
pleno consentimento dos nubentes. 
§2. A família é o núcleo natural e fundamental da 
sociedade e tem direito à proteção da sociedade e do 
Estado. 
Artigo 17: §1. Toda pessoa tem direito à propriedade, só 
ou em sociedade com outros. 
§2. Ninguém será arbitrariamente privado de sua 
propriedade. 
Artigo 18: Toda pessoa tem direito à liberdade de 
pensamento, consciência e religião; este direito inclui a 
liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de 
manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, 
pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em 
público ou em particular. 
Artigo 19: Toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e 
expressão; este direito inclui a liberdade de, sem 
interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir 
informações e idéias por quaisquer meios e 
independentemente de fronteiras. 
Artigo 20: §1. Toda pessoa tem direito à liberdade de 
reunião e associação pacíficas. 
LEGISLAÇÃO E NOÇÕES DE DIREITO GUARDA MUNICIPAL DE ITAJAI 
 
RENATO FERREIRA PINHEIRO 9 
 
 
§2. Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma 
associação. 
Artigo 21: §1. Toda pessoa tem o direito de tomar parte 
no governo de seu país, diretamente ou por intermédio de 
representantes livremente escolhidos. 
§2. Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviço 
público do seu país. 
§3. A vontade do povo será a base da autoridade do 
governo; esta vontade será expressa em eleições periódicas 
e legítimas, por sufrágio universal, por voto secreto ou 
processo equivalente que assegure a liberdade de voto. 
 
Artigo 22: Toda pessoa, como membro da sociedade, tem 
direito à segurança social e à realização, pelo esforço 
nacional, pela cooperação internacional de acordo com a 
organização e recursos de cada Estado, dos direitos 
econômicos, sociais e culturais indispensáveis à sua 
dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade. 
Artigo 23: §1. Toda pessoa tem direito ao trabalho, à 
livre escolha de emprego, a condições justas e favoráveis 
de trabalho e à proteção contra o desemprego. 
§2. Toda pessoa, sem qualquer distinção, tem direito a 
igual remuneração por igual trabalho. 
§3. Toda pessoa que trabalha tem direito a uma 
remuneração justa e satisfatória, que lhe assegure, assim 
como à sua família, uma existência compatível com a 
dignidade humana, e a que se acrescentarão, se 
necessário, outros meios de proteção social. 
§4. Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e a 
neles ingressar para a proteção de seus interesses. 
Artigo 24: Toda pessoa tem direito a repouso e lazer, 
inclusive a limitação razoável das horas de trabalho e a 
férias periódicas remuneradas. 
Artigo 25: §1. Toda pessoa tem direito a um padrão de 
vida capaz de assegurar a si e a sua família saúde e bem-
estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados 
médicos e os serviços sociais indispensáveis, e direito à 
segurança em caso de desemprego, doença, invalidez, 
viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de 
subsistência em circunstâncias fora de seu controle. 
§2. A maternidade e a infância têm direito a cuidados e 
assistência especiais. Todas as crianças, nascidas dentro 
ou fora de matrimônio, gozarão da mesma proteção social. 
Artigo 26: §1. Toda pessoa tem direito à instrução. A 
instrução será gratuita, pelo menos nos graus elementares e 
fundamentais. A instrução elementar será obrigatória. A 
instrução técnico-profissional será acessível a todos, bem 
como a instrução superior, esta baseada no mérito. 
§2. A instrução será orientada no sentido do pleno 
desenvolvimento da personalidade humana e do 
fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas 
liberdades fundamentais. A instrução promoverá a 
compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as 
nações e grupos raciais ou religiosos, e coadjuvará as 
atividades das Nações Unidas em prol da manutenção da 
paz. 
§3. Os pais têm prioridade de direito na escolha do 
gênero de instrução que será ministrada a seus filhos. 
Artigo 27: §1. Toda pessoa tem o direito de participar 
livremente da vida cultural da comunidade, de fruir as artes 
e de participar do processo científico e de seus benefícios. 
§2. Toda pessoa tem direito à proteção dos interesses 
morais e materiais decorrentes de qualquer produção 
científica, literária ou artística da qual seja autor. 
Artigo 28: Toda pessoa tem direito a uma ordem social e 
internacional em que os direitos e liberdades estabelecidos 
na presente Declaração possam ser plenamente realizados. 
Artigo 29: §1. Toda pessoa tem deveres para com a 
comunidade, em que o livre e pleno desenvolvimento de sua 
personalidade é possível. 
§2. No exercício de seus direitos e liberdades, toda 
pessoa estará sujeita apenas às limitações determinadas 
por lei, exclusivamente com o fim de assegurar o devido 
reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de 
outrem e de satisfazer às justas exigências da moral, da 
ordem pública e do bem-estar de uma sociedade 
democrática. 
§3. Esses direitos e liberdades não podem, em hipótese 
alguma, ser exercidos contrariamente aos propósitos e 
princípios das Nações Unidas. 
Artigo 30: Nenhuma disposição da presente Declaração 
pode ser interpretada como o reconhecimento a qualquer 
Estado, grupo ou pessoa, do direito de exercer qualquer 
atividade ou praticar qualquer ato destinado à destruição de 
quaisquer dos direitos e liberdades aqui estabelecidos. 
 
DIREITOS ADMINISTRATIVO 
 
APROPRIAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO 
 
São bens públicos os que, de qualquer natureza e a 
qualquer título, pertençam às pessoas jurídicas de direito 
público, sejam elas federativas, como a União, os Estados, 
o Distrito Federal e os Municípios, sejam da Administração 
descentralizada, como as autarquias, nestas incluindo-se as 
fundações de direito público e as associações públicas3. 
 
CÓDIGO CIVIL 
Art. 98. São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às 
pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são 
particulares, seja qual for a pessoaa que pertencerem. 
 
CLASSIFICAÇÃO 
 
 
No nosso sistema administrativo os bens públicos 
podem ser federais, estaduais ou municipais, conforme a 
entidade política a que pertençam. 
 
Todos os bens públicos são bens nacionais, por 
integrantes do patrimônio da nação, na sua unicidade 
estatal, mas, embora politicamente componham o acervo 
nacional, civil e administrativamente pertencem a cada uma 
das entidades públicas que os adquiram4. 
 
QUANTO A TITULARIDADE 
MUNCIPIPAIS: PRAÇAS PARQUES E RUAS 
 
A) BENS DE USO COMUM DO POVO: Os bens de uso comum do 
povo ou bens do domínio público são aqueles abertos a 
uma utilização universal, por toda a população, como os 
logradouros públicos, praças, mares, ruas, florestas, meio 
ambiente etc5. 
 
B) BENS DE USO ESPECIAL: Também chamados de bens do 
patrimônio administrativo são aqueles afetados a uma 
destinação específica. Fazem parte do aparelhamento 
administrativo sendo considerados instrumentos para 
execução de serviços públicos. São exemplos de bens de 
uso especial os edifícios de repartições públicas, mercados 
municipais, cemitérios públicos, veículos da Administração 
etc6. 
 
C) BENS DOMINICAIS: Os bens dominicais, também chamados 
de bens do patrimônio público disponível ou bens do 
patrimônio fiscal, são todos aqueles sem utilidade 
 
3 CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2011, 
p. 1073 
4 MEIRELLES. Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 27 ed. São Paulo: Malheiros: 2003. p. 487 
5 MAZZA. Alexandre. Direito Administrativo São Paulo: Saraiva, 2013 p. 596 
6 MAZZA. Alexandre. Direito Administrativo São Paulo: Saraiva, 2013 p. 596 
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3º) Para três proposições p,q e r, o número 
de linhas é 23 = 8. 
p q r
V V V
V V F
V F V
V F F
F V V
F V F
F F V
F F F
CONECTIVOS:
São palavras ou frases que em lógica 
são utilizados para formarem proposições 
compostas.
Usaremos sempre a tabela-verdade para 
estudar os conectivos.
1. Conectivo “ não” (Negação).Símbolo “~”. 
p ~ p
V F
F V
2. Conectivo “ e”( Conjunção). Símbolo " "∧ .
p q p ˄ q
V V V
V F F
F V F
F F F
3. Conectivo “ ou ” (Disjunção). Símbolo " "∨ 
e " "∨ .
· “ ou “ inclusivo. Símbolo ""∨ .
 
P q qp ∨
V V V
V F V
F V V
F F F
“ ou “ exclusivo. Símbolo " "∨ .
 
P q q
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V F V
F V V
F F F
4. Conectivo “se.... , então ”(Condicional). 
Símbolo “→ “.
Numa proposição condicional, o 
componente que se encontra entre o “se” e o “ 
então ” costuma ser chamado de antecedente ( 
ou implicante) e o componente que se segue à 
palavra “ então “ é chamado de conseqüente ( 
ou implicado). 
Uma proposição condicional afirma que seu 
antecedente implica seu conseqüente. Não 
afirma que seu antecedente seja verdadeiro, 
mas tão somente que, se seu antecedente 
for verdadeiro, então seu conseqüente será, 
também, verdadeiro.
Nem afirma que o conseqüente é verdadeiro, 
mas somente que o conseqüente é verdadeiro 
se o antecedente o for.
p q p → q
V V V
V F F
F V V
F F V
5. Conectivo “Se, e somente se” 
(Bicondicional). Símbolo “↔ “.
p q p ↔ q
V V V
V F F
F V F
F F V
É equivalente a conjunção das condicionais 
p→ q e q → p.
Tautologia:
Uma proposição p é uma tautologia se 
for verdadeira para todas as combinações 
possíveis de valores lógicos das sentenças que 
a constituem. 
CONTRADIÇÃO:
Uma proposição p é uma contradição se for 
falsa para todas as combinações possíveis de 
valores lógicos das sentenças que a constituem.
p ~ p pp ~∨
(Tautologia)
 pp ~∧
(Contradição)
V F V F
F V V F
OBSERVE OS EXEMPLOS:
1) Hoje vai ter sol ou hoje não vai ter sol 
(Tautologia)
2) Hoje é terça-feira e hoje não é terça-feira 
(Contradição)
p V
LEGISLAÇÃO E NOÇÕES DE DIREITO 4
LEGISLAÇÃO E NOÇÕES DE DIREITO GUARDA MUNICIPAL DE ITAJAI 
 
RENATO FERREIRA PINHEIRO 10 
 
 
específica. São exemplos de bens dominiais, ou dominicais, 
as terras devolutas, viaturas sucateadas, terrenos baldios, 
carteiras escolares danificadas, dívida ativa etc7. 
 
CÓDIGO CIVIL 
Art. 99. São bens públicos: 
I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas 
e praças; 
II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a 
serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, 
territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias; 
III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas 
jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, 
de cada uma dessas entidades. 
Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se 
dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito 
público a que se tenha dado estrutura de direito privado. 
 
AFETAÇÃO E DESAFETAÇÃO 
 
Genericamente, tais expressões são usadas para 
designar a condição estática atual de determinado bem 
público. Se o bem está vinculado a uma finalidade pública 
qualquer, diz-se estar afetado; se não tiver tal vinculação, 
está desafetado. 
 
Em outro sentido, os mesmos termos são empregados 
para ser referir à alteração dinâmica de condição de certo 
bem público. Assim, por exemplo, se determinado prédio 
público estava afetado à execução do serviço público de 
saúde, sendo a edificação derrubada por um terremoto, 
ocorre sua desafetação. Essa mudança na finalidade do 
bem pode se dar mediante lei, ato administrativo ou fato 
administrativo. Finalmente, pode-se ainda falar em 
desafetação para designar o procedimento jurídico de 
transformação do bem público em bem dominial, mudando-
o de categoria, para viabilizar sua futura alienação8. 
 
CARACTERÍSTICAS 
 
Os bens públicos possuem as seguintes características: 
inalienabilidade relativa, impenhorabilidade, 
imprescritibilidade e não-oneração. 
 
A) INALIENABILIDADE: pode-se afirmar, pois, que não há, em 
princípio, bens públicos absolutamente inalienáveis, 
porquanto podem ser os bens inalienáveis (bens de uso 
comum e de uso especial) transformados em bens públicos 
dominicais e, de consequência, alienados. Somente haveria, 
segundo lições de Diógenes Gasparini, duas espécies de 
bens absolutamente inalienáveis por determinação 
constitucional: a) terras devolutas ou arrecadadas 
necessárias à proteção dos ecossistemas naturais (art. 225, 
§ 5º, da CF); b) terras indígenas (art. 231, § 4º, da CF) 9. 
B) IMPENHORABILIDADE: a impenhorabilidade dos bens 
públicos decorre de preceito constitucional que dispõe sobre 
a forma pela qual serão executadas as sentenças judiciárias 
contra a Fazenda Pública, sem permitir a penhora de seus 
bens. Admite, entretanto, o sequestro da quantia necessária 
à satisfação do débito, desde que ocorram certas condições 
processuais (CF, art. 100)10. 
C) IMPRESCRITIBILIDADE: se os bens públicos são 
originariamente inalienáveis, segue-se que ninguém os 
pode adquirir enquanto guardarem essa condição. Daí não 
ser possível invocação de usucapião sobre eles11. 
 
7 MAZZA. Alexandre. Direito Administrativo São Paulo: Saraiva, 2013 p. 597 
8 MAZZA. Alexandre. Direito Administrativo São Paulo: Saraiva, 2013 p. 600 
9 MAFFINI, Rafael. Direito Administrativo. 3. ed.São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2009, p.197 
10 MEIRELLES. Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 27 ed. São Paulo: Malheiros: 2003. p. 510 
11 MEIRELLES. Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 27 ed. São Paulo: Malheiros: 2003. p. 509 
D) NÃO-ONERAÇÃO: não é possível o hipoteca, penhor ou 
anticrese de bem público, pois tais bens não podem ser 
dado em garantia real. 
 
UTILIZAÇÃO DE BENS PÚBLICOSCONCESSÃO DE USO: Concessão de uso é o contrato 
administrativo pelo qual o Poder Público atribui a utilização 
exclusiva de um bem de seu domínio a particular, para que 
o explore segundo sua destinação específica. O que 
caracteriza a concessão de uso e a distingue dos demais 
institutos assemelhados – autorização e permissão de uso – 
é o caráter contratual e estável da outorga do uso do bem 
público ao particular, para que o utilize com exclusividade e 
nas condições convencionadas com a Administração. 
A concessão pode ser remunerada ou gratuita, por tempo 
certo ou indeterminado, mas deverá ser sempre precedida 
de autorização legal e, normalmente, de licitação para o 
contrato. Tal contrato confere ao particular um direito 
pessoal de uso especial sobre o bem público, privativo e 
intransferível sem prévio consentimento da Administração, 
pois é realizado intuitu personae, embora admita fins 
lucrativos. É o que ocorre com a concessão de uso 
remunerado de um hotel municipal, de áreas em mercado 
ou de locais para bares e restaurantes em edifícios ou 
logradouros públicos12. 
EX: hotel municipal, de áreas em mercado ou de locais para 
bares e restaurantes em edifícios ou logradouros públicos. 
PERMISSÃO DE USO: A permissão de uso é o ato 
negocial, unilateral, discricionário e precário através do qual 
a Administração faculta ao particular a utilização individual 
de determinado bem público. Como ato negocial, pode ser 
com ou sem condições, gratuito ou remunerado, por tempo 
certo ou indeterminado, conforme estabelecido no termo 
próprio, mas sempre modificável e revogável 
unilateralmente pela Administração. Via de regra, a 
permissão não confere exclusividade de uso, que é 
apanágio da concessão. 
Vê-se, portanto, que a permissão de uso é um meio-termo 
entre a informal autorização e a contratual concessão. Para 
realização de eventos de curta duração, de natureza 
recreativa, esportiva, cultural, religiosa e educacional13. 
EX: bancas de jornais, os vestiários em praias e outras 
instalações particulares convenientes em logradouros 
públicos. 
AUTORIZAÇÃO DE USO: A autorização de uso é ato 
unilateral, discricionário e precário pelo qual a 
Administração consente na prática de determinada atividade 
individual sobre um bem público. Não tem forma nem 
requisitos especiais para sua efetivação, pois visa apenas a 
atividades transitórias e irrelevantes para o Poder Público, 
bastando que se consubstancie em ato escrito, revogável 
sumariamente a qualquer tempo e sem ônus para a 
Administração. 
Essas autorizações são comuns para a ocupação de 
terrenos baldios, para a retirada de água em fontes não 
abertas ao uso comum do povo e para outras utilizações de 
interesse de certos particulares, desde que não prejudiquem 
a comunidade nem embaracem o serviço público14. 
EX: utilização de calcadas por bares. 
 
DIREITOS PENAL 
 
CLASSIFICAÇÃO DA LEI PENAL 
 
 
12 MEIRELLES. Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 27 ed. São Paulo: Malheiros: 2003. p. 496 
13 MEIRELLES. Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 27 ed. São Paulo: Malheiros: 2003. p. 493-494 
14 MEIRELLES. Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 27 ed. São Paulo: Malheiros: 2003. p. 493 
w
w
w
.e
n
er
gi
ac
o
n
cu
rs
o
s.
co
m
.b
r
45
3º) Para três proposições p,q e r, o número 
de linhas é 23 = 8. 
p q r
V V V
V V F
V F V
V F F
F V V
F V F
F F V
F F F
CONECTIVOS:
São palavras ou frases que em lógica 
são utilizados para formarem proposições 
compostas.
Usaremos sempre a tabela-verdade para 
estudar os conectivos.
1. Conectivo “ não” (Negação).Símbolo “~”. 
p ~ p
V F
F V
2. Conectivo “ e”( Conjunção). Símbolo " "∧ .
p q p ˄ q
V V V
V F F
F V F
F F F
3. Conectivo “ ou ” (Disjunção). Símbolo " "∨ 
e " "∨ .
· “ ou “ inclusivo. Símbolo ""∨ .
 
P q qp ∨
V V V
V F V
F V V
F F F
“ ou “ exclusivo. Símbolo " "∨ .
 
P q q
V V F
V F V
F V V
F F F
4. Conectivo “se.... , então ”(Condicional). 
Símbolo “→ “.
Numa proposição condicional, o 
componente que se encontra entre o “se” e o “ 
então ” costuma ser chamado de antecedente ( 
ou implicante) e o componente que se segue à 
palavra “ então “ é chamado de conseqüente ( 
ou implicado). 
Uma proposição condicional afirma que seu 
antecedente implica seu conseqüente. Não 
afirma que seu antecedente seja verdadeiro, 
mas tão somente que, se seu antecedente 
for verdadeiro, então seu conseqüente será, 
também, verdadeiro.
Nem afirma que o conseqüente é verdadeiro, 
mas somente que o conseqüente é verdadeiro 
se o antecedente o for.
p q p → q
V V V
V F F
F V V
F F V
5. Conectivo “Se, e somente se” 
(Bicondicional). Símbolo “↔ “.
p q p ↔ q
V V V
V F F
F V F
F F V
É equivalente a conjunção das condicionais 
p→ q e q → p.
Tautologia:
Uma proposição p é uma tautologia se 
for verdadeira para todas as combinações 
possíveis de valores lógicos das sentenças que 
a constituem. 
CONTRADIÇÃO:
Uma proposição p é uma contradição se for 
falsa para todas as combinações possíveis de 
valores lógicos das sentenças que a constituem.
p ~ p pp ~∨
(Tautologia)
 pp ~∧
(Contradição)
V F V F
F V V F
OBSERVE OS EXEMPLOS:
1) Hoje vai ter sol ou hoje não vai ter sol 
(Tautologia)
2) Hoje é terça-feira e hoje não é terça-feira 
(Contradição)
p V
LEGISLAÇÃO E NOÇÕES DE DIREITO 5
LEGISLAÇÃO E NOÇÕES DE DIREITO GUARDA MUNICIPAL DE ITAJAI 
 
RENATO FERREIRA PINHEIRO 10 
 
 
específica. São exemplos de bens dominiais, ou dominicais, 
as terras devolutas, viaturas sucateadas, terrenos baldios, 
carteiras escolares danificadas, dívida ativa etc7. 
 
CÓDIGO CIVIL 
Art. 99. São bens públicos: 
I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas 
e praças; 
II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a 
serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, 
territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias; 
III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas 
jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, 
de cada uma dessas entidades. 
Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se 
dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito 
público a que se tenha dado estrutura de direito privado. 
 
AFETAÇÃO E DESAFETAÇÃO 
 
Genericamente, tais expressões são usadas para 
designar a condição estática atual de determinado bem 
público. Se o bem está vinculado a uma finalidade pública 
qualquer, diz-se estar afetado; se não tiver tal vinculação, 
está desafetado. 
 
Em outro sentido, os mesmos termos são empregados 
para ser referir à alteração dinâmica de condição de certo 
bem público. Assim, por exemplo, se determinado prédio 
público estava afetado à execução do serviço público de 
saúde, sendo a edificação derrubada por um terremoto, 
ocorre sua desafetação. Essa mudança na finalidade do 
bem pode se dar mediante lei, ato administrativo ou fato 
administrativo. Finalmente, pode-se ainda falar em 
desafetação para designar o procedimento jurídico de 
transformação do bem público em bem dominial, mudando-
o de categoria, para viabilizar sua futura alienação8. 
 
CARACTERÍSTICAS 
 
Os bens públicos possuem as seguintes características: 
inalienabilidade relativa, impenhorabilidade, 
imprescritibilidade e não-oneração. 
 
A) INALIENABILIDADE: pode-se afirmar, pois, que não há, em 
princípio, bens públicos absolutamente inalienáveis, 
porquanto podem ser os bens inalienáveis (bens de uso 
comum e de uso especial) transformados em bens públicos 
dominicais e, de consequência, alienados. Somente haveria, 
segundo lições de Diógenes Gasparini,duas espécies de 
bens absolutamente inalienáveis por determinação 
constitucional: a) terras devolutas ou arrecadadas 
necessárias à proteção dos ecossistemas naturais (art. 225, 
§ 5º, da CF); b) terras indígenas (art. 231, § 4º, da CF) 9. 
B) IMPENHORABILIDADE: a impenhorabilidade dos bens 
públicos decorre de preceito constitucional que dispõe sobre 
a forma pela qual serão executadas as sentenças judiciárias 
contra a Fazenda Pública, sem permitir a penhora de seus 
bens. Admite, entretanto, o sequestro da quantia necessária 
à satisfação do débito, desde que ocorram certas condições 
processuais (CF, art. 100)10. 
C) IMPRESCRITIBILIDADE: se os bens públicos são 
originariamente inalienáveis, segue-se que ninguém os 
pode adquirir enquanto guardarem essa condição. Daí não 
ser possível invocação de usucapião sobre eles11. 
 
7 MAZZA. Alexandre. Direito Administrativo São Paulo: Saraiva, 2013 p. 597 
8 MAZZA. Alexandre. Direito Administrativo São Paulo: Saraiva, 2013 p. 600 
9 MAFFINI, Rafael. Direito Administrativo. 3. ed.São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2009, p.197 
10 MEIRELLES. Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 27 ed. São Paulo: Malheiros: 2003. p. 510 
11 MEIRELLES. Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 27 ed. São Paulo: Malheiros: 2003. p. 509 
D) NÃO-ONERAÇÃO: não é possível o hipoteca, penhor ou 
anticrese de bem público, pois tais bens não podem ser 
dado em garantia real. 
 
UTILIZAÇÃO DE BENS PÚBLICOS 
 
CONCESSÃO DE USO: Concessão de uso é o contrato 
administrativo pelo qual o Poder Público atribui a utilização 
exclusiva de um bem de seu domínio a particular, para que 
o explore segundo sua destinação específica. O que 
caracteriza a concessão de uso e a distingue dos demais 
institutos assemelhados – autorização e permissão de uso – 
é o caráter contratual e estável da outorga do uso do bem 
público ao particular, para que o utilize com exclusividade e 
nas condições convencionadas com a Administração. 
A concessão pode ser remunerada ou gratuita, por tempo 
certo ou indeterminado, mas deverá ser sempre precedida 
de autorização legal e, normalmente, de licitação para o 
contrato. Tal contrato confere ao particular um direito 
pessoal de uso especial sobre o bem público, privativo e 
intransferível sem prévio consentimento da Administração, 
pois é realizado intuitu personae, embora admita fins 
lucrativos. É o que ocorre com a concessão de uso 
remunerado de um hotel municipal, de áreas em mercado 
ou de locais para bares e restaurantes em edifícios ou 
logradouros públicos12. 
EX: hotel municipal, de áreas em mercado ou de locais para 
bares e restaurantes em edifícios ou logradouros públicos. 
PERMISSÃO DE USO: A permissão de uso é o ato 
negocial, unilateral, discricionário e precário através do qual 
a Administração faculta ao particular a utilização individual 
de determinado bem público. Como ato negocial, pode ser 
com ou sem condições, gratuito ou remunerado, por tempo 
certo ou indeterminado, conforme estabelecido no termo 
próprio, mas sempre modificável e revogável 
unilateralmente pela Administração. Via de regra, a 
permissão não confere exclusividade de uso, que é 
apanágio da concessão. 
Vê-se, portanto, que a permissão de uso é um meio-termo 
entre a informal autorização e a contratual concessão. Para 
realização de eventos de curta duração, de natureza 
recreativa, esportiva, cultural, religiosa e educacional13. 
EX: bancas de jornais, os vestiários em praias e outras 
instalações particulares convenientes em logradouros 
públicos. 
AUTORIZAÇÃO DE USO: A autorização de uso é ato 
unilateral, discricionário e precário pelo qual a 
Administração consente na prática de determinada atividade 
individual sobre um bem público. Não tem forma nem 
requisitos especiais para sua efetivação, pois visa apenas a 
atividades transitórias e irrelevantes para o Poder Público, 
bastando que se consubstancie em ato escrito, revogável 
sumariamente a qualquer tempo e sem ônus para a 
Administração. 
Essas autorizações são comuns para a ocupação de 
terrenos baldios, para a retirada de água em fontes não 
abertas ao uso comum do povo e para outras utilizações de 
interesse de certos particulares, desde que não prejudiquem 
a comunidade nem embaracem o serviço público14. 
EX: utilização de calcadas por bares. 
 
DIREITOS PENAL 
 
CLASSIFICAÇÃO DA LEI PENAL 
 
 
12 MEIRELLES. Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 27 ed. São Paulo: Malheiros: 2003. p. 496 
13 MEIRELLES. Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 27 ed. São Paulo: Malheiros: 2003. p. 493-494 
14 MEIRELLES. Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 27 ed. São Paulo: Malheiros: 2003. p. 493 
LEGISLAÇÃO E NOÇÕES DE DIREITO GUARDA MUNICIPAL DE ITAJAI 
 
RENATO FERREIRA PINHEIRO 11 
 
 
1. Lei Penal Ordinária: é a lei penal que tem vigência em qualquer 
circunstância. 
 
2. Lei Penal Incriminadora: é a lei que descreve as condutas 
puníveis e as suas respectivas sanções. 
 
3. Lei Penal Permissiva: é a lei que determina a licitude ou a 
impunidade de outras condutas, embora esta seja típica em face 
das normas incriminadoras. 
 
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE 
 
Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem 
prévia cominação legal. 15 
 
A) PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE: por este princípio é 
necessário que a lei já esteja em vigor quando o fato for praticado, 
pois a relação jurídica é definida pela lei vigente na data do fato 
(tempus regit actum). 16 
 
B) PRINCÍPIO DA RESERVA LEGAL: apenas lei em sentido formal 
pode descrever condutas criminosas. É vedado ao legislador 
utilizar-se de decretos, medidas provisórias ou outras formas 
legislativas para incriminar condutas. 17 
 
LEI PENAL NO TEMPO 
Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de 
considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeito 
penais da sentença condenatória. 
 
A lei penal começa a vigorar na data nela indicada, ou, na 
omissão, em 45 dias após a publicação, dentro do País, e em 3 
meses no exterior. O espaço de tempo compreendido entre a 
publicação da lei e sua entrada em vigor denomina-se vacatio legis 
(vacância da lei). Não se destinando à vigência temporária, a lei 
terá vigor até que outra a modifique ou revogue. Não há revogação 
pelo simples desuso da lei. 
 
Na irretroatividade da lei penal, a lei não se aplica a fatos 
anteriores à sua vigência, sendo, portanto, irretroativa. Contudo, a 
lei poderá retroagir se for mais benéfica para o réu. A lei posterior, 
que de qualquer modo favorece o agente, aplica-se aos fatos 
anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória 
transitada em julgado (art. 2º, parágrafo único, do Código Penal). A 
lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu (art. 5º, XL, da 
Constituição Federal). No caso da retroatividade da lei penal, o art. 
5º, XL, da CF, estabelece que a lei só retroagirá para beneficiar o 
acusado. O dispositivo é mais abrangente quando determina que, 
mesmo já tendo havido condenação transitada em julgado em 
razão do crime, cessará a execução ficando também afastados os 
efeitos penais da condenação, por isso, se no futuro o sujeito vier a 
cometer novo crime, não será considerado reincidente. 
 
Já o fenômeno da ultratividade da lei, acontecerá quando a lei 
for para beneficiar o réu, que consiste na validade de uma lei já 
revogada para aplicação dos atos ocorridos na sua vigência, em 
razão de que a lei nova é mais prejudicial ao réu. 
 
LEI EXCEPCIONAL OU TEMPORÁRIA 
 
A lei excepcional ou temporária, embora decorrido de sua 
duração ou cessadas as circunstâncias que a determinam, aplica-
se ao fato praticado durante sua vigência. 
 
A) LEI EXCEPCIONAL: Lei feita para vigorarem épocas 
especiais, como guerra, calamidade, etc. é aprovada para vigorar 
enquanto perdurar o período excepcional. 
 
B) LEI TEMPORÁRIA: Lei feita para vigorar por determinado 
tempo, estabelecido previamente na própria lei. Assim, a lei traz em 
seu texto a data de cessação de sua vigência. Ex: Lei seca. 
 
15 Art. 1º, do Decreto-Lei n. 2.848/40. 
16 CAPEZ. Fernando. Curso de Direito Penal. São Paulo: Saraiva, 2001, 
p.39. 
17 GONÇALVES. Victor Eduardo Rios. Direito Penal. São Paulo: Saraiva, 
2003, p.23. 
 
LEI PENAL EM BRANCO 
 
 Leis Penais em Branco são aquelas que exigem uma 
complementação de outras leis, de igual nível (leis) ou de nível 
diverso (decretos, regulamentos, etc.). Nas lei penais que requerem 
um complemento de igual nível existe a chamada lei penal em 
branco em sentido amplo (ou lato). E para as leis penais que 
requerem um complemento de nível diverso existe a lei penal em 
branco em sentido estrito. 
 
SUJEITOS DO CRIME 
 
1. Sujeito ativo: autor da infração delituosa. 
 
2. Sujeito Passivo: a vitima e/ou estado. 
 
TEMPO DO CRIME E LUGAR DO CRIME 
 
TEMPO DO CRIME: considera-se praticado o crime no momento 
da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do 
resultado.18 
 
LUGAR DO CRIME: considera-se praticado o crime no lugar em 
que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como 
onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado. 19 
 
LUTA: lugar do crime ubiqüidade e tempo do crime atividade. 
 
PRINCÍPIO DA TERRITORIALIDADE E DA 
EXTRATERRITORIALIDADE 
 
PRINCÍPIO DA TERRITORIALIDADE: a lei penal só tem aplicação 
no território do Estado que a editou, pouco importando a 
nacionalidade do sujeito ativo ou passivo. 
Embarcações e aeronaves a serviço do Brasil considera-se 
extinção do território nacional. 
 
PRINCÍPIO DA EXTRATERRITORIALIDADE: Ao contrário do 
princípio da territorialidade, cuja regra é a aplicação da lei brasileira 
àqueles que praticarem infrações penais dentro do território 
nacional, incluídos aqui os casos considerados fictamente como 
sua extensão, o princípio da extraterritorialidade preocupa-se com a 
aplicação da lei brasileira às infrações penais cometidas além de 
nossas fronteiras, em países estrangeiros. 
a) contra a vida e liberdade do Presidente da República. 
b) contra o patrimônio e a fé pública. 
c) contra a administração pública. 
d) genocídio 
 
CUMPRIMENTO DA PENA NO ESTRANGEIRO 
 
 A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no 
Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, 
quando idênticas. 
 
 Há situações em que os crimes cometidos fora do Brasil, ainda 
que já julgados no estrangeiro, serão novamente processados no 
Poder Judiciário brasileiro. Essa é a regra da extraterritorialidade, 
das hipóteses do art. 7.º do Código Penal, acima descrito. 
 
 Nestes casos, quando houver nova condenação, agora pela lei 
brasileira, a pena cumprida no estrangeiro abaterá a pena que for 
imposta no Brasil, na forma deste artigo. 
 
ÉFICACIA DA SENTENÇA ESTRANGEIRA 
 
 Em determinadas hipóteses, o Brasil reconhece em seu 
território os efeitos da sentença proferida por outra nação. 
 
 
18 Art. 4º, do Decreto-Lei n. 2.848/40. 
19 Art. 6º, do Decreto-Lei n. 2.848/40. 
w
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cu
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s.
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45
3º) Para três proposições p,q e r, o número 
de linhas é 23 = 8. 
p q r
V V V
V V F
V F V
V F F
F V V
F V F
F F V
F F F
CONECTIVOS:
São palavras ou frases que em lógica 
são utilizados para formarem proposições 
compostas.
Usaremos sempre a tabela-verdade para 
estudar os conectivos.
1. Conectivo “ não” (Negação).Símbolo “~”. 
p ~ p
V F
F V
2. Conectivo “ e”( Conjunção). Símbolo " "∧ .
p q p ˄ q
V V V
V F F
F V F
F F F
3. Conectivo “ ou ” (Disjunção). Símbolo " "∨ 
e " "∨ .
· “ ou “ inclusivo. Símbolo ""∨ .
 
P q qp ∨
V V V
V F V
F V V
F F F
“ ou “ exclusivo. Símbolo " "∨ .
 
P q q
V V F
V F V
F V V
F F F
4. Conectivo “se.... , então ”(Condicional). 
Símbolo “→ “.
Numa proposição condicional, o 
componente que se encontra entre o “se” e o “ 
então ” costuma ser chamado de antecedente ( 
ou implicante) e o componente que se segue à 
palavra “ então “ é chamado de conseqüente ( 
ou implicado). 
Uma proposição condicional afirma que seu 
antecedente implica seu conseqüente. Não 
afirma que seu antecedente seja verdadeiro, 
mas tão somente que, se seu antecedente 
for verdadeiro, então seu conseqüente será, 
também, verdadeiro.
Nem afirma que o conseqüente é verdadeiro, 
mas somente que o conseqüente é verdadeiro 
se o antecedente o for.
p q p → q
V V V
V F F
F V V
F F V
5. Conectivo “Se, e somente se” 
(Bicondicional). Símbolo “↔ “.
p q p ↔ q
V V V
V F F
F V F
F F V
É equivalente a conjunção das condicionais 
p→ q e q → p.
Tautologia:
Uma proposição p é uma tautologia se 
for verdadeira para todas as combinações 
possíveis de valores lógicos das sentenças que 
a constituem. 
CONTRADIÇÃO:
Uma proposição p é uma contradição se for 
falsa para todas as combinações possíveis de 
valores lógicos das sentenças que a constituem.
p ~ p pp ~∨
(Tautologia)
 pp ~∧
(Contradição)
V F V F
F V V F
OBSERVE OS EXEMPLOS:
1) Hoje vai ter sol ou hoje não vai ter sol 
(Tautologia)
2) Hoje é terça-feira e hoje não é terça-feira 
(Contradição)
p V
LEGISLAÇÃO E NOÇÕES DE DIREITO 6
LEGISLAÇÃO E NOÇÕES DE DIREITO GUARDA MUNICIPAL DE ITAJAI 
 
RENATO FERREIRA PINHEIRO 12 
 
 
 Alguns desses efeitos são incondicionais, já que não 
dependem de qualquer provimento judicial para que se tornem 
efetivos. 
 
 O objetivo da homologação da sentença deve voltar-se à 
pretensão de se obrigar o condenado à reparação dos danos civis, 
restituições e outros efeitos civis, ou, ainda, quando se pretende 
sujeitar o condenado à imposição de medida de segurança. 
 
 Vale destacar que, para ser homologada pelo STJ, a sentença 
penal estrangeira deve produzir em seu país de origem a mesma 
eficácia que se pretende obter aqui (reparação de danos civis, 
restituições ou outros efeitos civil ou ainda a imposição de medida 
de segurança). 
 
CONTAGEM DE PRAZO 
 
 Os prazos de direito penal começam sua contagem no mesmo 
dia em que os fatos ocorreram, independentemente de tratarem-se 
de dia útil ou feriado, encerrando-se também desse modo. Não se 
considera se são dias úteis ou não. 
 
 Contagem dos prazos de direito processual se inicia no 
primeiro dia útil seguinte ao seu marco inicial e, caso se encerrem 
em feriados ou finais de semana, têm o final de sua contagem 
prorrogado para o primeiro dia útil subsequente. 
 
 Na penas privativas de liberdade e restritiva de direito e 
desprezado as frações de dia (hora) e na pena de multa as de 
cruzeiro. 
 
LEGISLAÇÃO ESPECIAL 
 As regras gerais deste Código aplicam-se aos fatos 
incriminados por lei especial, se esta não dispuser de modo 
diverso. 
 
2. TEORIA DO CRIME 
 
CONCEITO: crime é um fato típico e antijurídico (ilícito). A 
culpabilidade, como veremos, constitui pressuposto da pena. 20 
 
O conceito de contravenção penal, "… em ponto menor, 
podem apresentar todos os característicos do delito. A 
contravenção, como se costuma dizer, é um crime anão. Baldados 
serão os esforços para substancialmente querer diferenciá-los… A 
diferença é quantitativa: a contravenção é crime menor, é menos 
grave que o delito”21, ou seja, não possui diferença qualitativa do de 
crime. 
 
A) FATO TÍPICO: é o fato material que se amolda perfeitamente

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