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MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO Luiz Luz LEGISLAÇÃO E NOÇÕES DE DIREITO w w w .e n er gi ac o n cu rs o s. co m .b r 45 3º) Para três proposições p,q e r, o número de linhas é 23 = 8. p q r V V V V V F V F V V F F F V V F V F F F V F F F CONECTIVOS: São palavras ou frases que em lógica são utilizados para formarem proposições compostas. Usaremos sempre a tabela-verdade para estudar os conectivos. 1. Conectivo “ não” (Negação).Símbolo “~”. p ~ p V F F V 2. Conectivo “ e”( Conjunção). Símbolo " "∧ . p q p ˄ q V V V V F F F V F F F F 3. Conectivo “ ou ” (Disjunção). Símbolo " "∨ e " "∨ . · “ ou “ inclusivo. Símbolo ""∨ . P q qp ∨ V V V V F V F V V F F F “ ou “ exclusivo. Símbolo " "∨ . P q q V V F V F V F V V F F F 4. Conectivo “se.... , então ”(Condicional). Símbolo “→ “. Numa proposição condicional, o componente que se encontra entre o “se” e o “ então ” costuma ser chamado de antecedente ( ou implicante) e o componente que se segue à palavra “ então “ é chamado de conseqüente ( ou implicado). Uma proposição condicional afirma que seu antecedente implica seu conseqüente. Não afirma que seu antecedente seja verdadeiro, mas tão somente que, se seu antecedente for verdadeiro, então seu conseqüente será, também, verdadeiro. Nem afirma que o conseqüente é verdadeiro, mas somente que o conseqüente é verdadeiro se o antecedente o for. p q p → q V V V V F F F V V F F V 5. Conectivo “Se, e somente se” (Bicondicional). Símbolo “↔ “. p q p ↔ q V V V V F F F V F F F V É equivalente a conjunção das condicionais p→ q e q → p. Tautologia: Uma proposição p é uma tautologia se for verdadeira para todas as combinações possíveis de valores lógicos das sentenças que a constituem. CONTRADIÇÃO: Uma proposição p é uma contradição se for falsa para todas as combinações possíveis de valores lógicos das sentenças que a constituem. p ~ p pp ~∨ (Tautologia) pp ~∧ (Contradição) V F V F F V V F OBSERVE OS EXEMPLOS: 1) Hoje vai ter sol ou hoje não vai ter sol (Tautologia) 2) Hoje é terça-feira e hoje não é terça-feira (Contradição) p V LEGISLAÇÃO E NOÇÕES DE DIREITO 2 LEGISLAÇÃO E NOÇÕES DE DIREITO GUARDA MUNICIPAL DE ITAJAI RENATO FERREIRA PINHEIRO 7 c) 13 (treze) Vereadores, nos Municípios com mais de 30.000 (trinta mil) habitantes e de até 50.000 (cinquenta mil) habitantes; d) 15 (quinze) Vereadores, nos Municípios de mais de 50.000 (cinquenta mil) habitantes e de até 80.000 (oitenta mil) habitantes; e) 17 (dezessete) Vereadores, nos Municípios de mais de 80.000 (oitenta mil) habitantes e de até 120.000 (cento e vinte mil) habitantes; f) 19 (dezenove) Vereadores, nos Municípios de mais de 120.000 (cento e vinte mil) habitantes e de até 160.000 (cento sessenta mil) habitantes; g) 21 (vinte e um) Vereadores, nos Municípios de mais de 160.000 (cento e sessenta mil) habitantes e de até 300.000 (trezentos mil) habitantes; h) 23 (vinte e três) Vereadores, nos Municípios de mais de 300.000 (trezentos mil) habitantes e de até 450.000 (quatrocentos e cinquenta mil) habitantes; i) 25 (vinte e cinco) Vereadores, nos Municípios de mais de 450.000 (quatrocentos e cinquenta mil) habitantes e de até 600.000 (seiscentos mil) habitantes; j) 27 (vinte e sete) Vereadores, nos Municípios de mais de 600.000 (seiscentos mil) habitantes e de até 750.000 (setecentos cinquenta mil) habitantes; k) 29 (vinte e nove) Vereadores, nos Municípios de mais de 750.000 (setecentos e cinquenta mil) habitantes e de até 900.000 (novecentos mil) habitantes; l) 31 (trinta e um) Vereadores, nos Municípios de mais de 900.000 (novecentos mil) habitantes e de até 1.050.000 (um milhão e cinquenta mil) habitantes; m) 33 (trinta e três) Vereadores, nos Municípios de mais de 1.050.000 (um milhão e cinquenta mil) habitantes e de até 1.200.000 (um milhão e duzentos mil) habitantes; n) 35 (trinta e cinco) Vereadores, nos Municípios de mais de 1.200.000 (um milhão e duzentos mil) habitantes e de até 1.350.000 (um milhão e trezentos e cinquenta mil) habitantes; o) 37 (trinta e sete) Vereadores, nos Municípios de 1.350.000 (um milhão e trezentos e cinquenta mil) habitantes e de até 1.500.000 (um milhão e quinhentos mil) habitantes; p) 39 (trinta e nove) Vereadores, nos Municípios de mais de 1.500.000 (um milhão e quinhentos mil) habitantes e de até 1.800.000 (um milhão e oitocentos mil) habitantes; q) 41 (quarenta e um) Vereadores, nos Municípios de mais de 1.800.000 (um milhão e oitocentos mil) habitantes e de até 2.400.000 (dois milhões e quatrocentos mil) habitantes; r) 43 (quarenta e três) Vereadores, nos Municípios de mais de 2.400.000 (dois milhões e quatrocentos mil) habitantes e de até 3.000.000 (três milhões) de habitantes; s) 45 (quarenta e cinco) Vereadores, nos Municípios de mais de 3.000.000 (três milhões) de habitantes e de até 4.000.000 (quatro milhões) de habitantes; t) 47 (quarenta e sete) Vereadores, nos Municípios de mais de 4.000.000 (quatro milhões) de habitantes e de até 5.000.000 (cinco milhões) de habitantes; u) 49 (quarenta e nove) Vereadores, nos Municípios de mais de 5.000.000 (cinco milhões) de habitantes e de até 6.000.000 (seis milhões) de habitantes; v) 51 (cinquenta e um) Vereadores, nos Municípios de mais de 6.000.000 (seis milhões) de habitantes e de até 7.000.000 (sete milhões) de habitantes; w) 53 (cinquenta e três) Vereadores, nos Municípios de mais de 7.000.000 (sete milhões) de habitantes e de até 8.000.000 (oito milhões) de habitantes; e x) 55 (cinquenta e cinco) Vereadores, nos Municípios de mais de 8.000.000 (oito milhões) de habitantes; V - subsídios do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Secretários Municipais fixados por lei de iniciativa da Câmara Municipal, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; VI - o subsídio dos Vereadores será fixado pelas respectivas Câmaras Municipais em cada legislatura para a subseqüente, observado o que dispõe esta Constituição, observados os critérios estabelecidos na respectiva Lei Orgânica e os seguintes limites máximos: a) em Municípios de até dez mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a vinte por cento do subsídio dos Deputados Estaduais; b) em Municípios de dez mil e um a cinqüenta mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a trinta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais; c) em Municípios de cinqüenta mil e um a cem mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a quarenta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais; d) em Municípios de cem mil e um a trezentos mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a cinqüenta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais; e) em Municípios de trezentos mil e um a quinhentos mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a sessenta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais; f) em Municípios de mais de quinhentos mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a setenta e cinco por cento do subsídio dos Deputados Estaduais; VII - o total da despesa com a remuneração dos Vereadores não poderá ultrapassar o montante de cinco por cento da receita do Município; VIII - inviolabilidade dos Vereadores por suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na circunscrição do Município; IX - proibições e incompatibilidades, no exercício da vereança, similares, no que couber, ao disposto nesta Constituição para os membros do Congresso Nacional e na Constituição do respectivo Estado para os membros da Assembléia Legislativa; X - julgamento do Prefeito perante o Tribunal deJustiça; XI - organização das funções legislativas e fiscalizadoras da Câmara Municipal; XII - cooperação das associações representativas no planejamento municipal; XIII - iniciativa popular de projetos de lei de interesse específico do Município, da cidade ou de bairros, através de manifestação de, pelo menos, cinco por cento do eleitorado; XIV - perda do mandato do Prefeito, nos termos do art. 28, parágrafo único. Art. 29-A. O total da despesa do Poder Legislativo Municipal, incluídos os subsídios dos Vereadores e excluídos os gastos com inativos, não poderá ultrapassar os seguintes percentuais, relativos ao somatório da receita tributária e das transferências previstas no § 5o do art. 153 e nos arts. 158 e 159, efetivamente realizado no exercício anterior: I - 7% (sete por cento) para Municípios com população de até 100.000 (cem mil) habitantes; II - 6% (seis por cento) para Municípios com população entre 100.000 (cem mil) e 300.000 (trezentos mil) habitantes; III - 5% (cinco por cento) para Municípios com população entre 300.001 (trezentos mil e um) e 500.000 (quinhentos mil) habitantes; IV - 4,5% (quatro inteiros e cinco décimos por cento) para Municípios com população entre 500.001 (quinhentos mil e um) e 3.000.000 (três milhões) de habitantes; V - 4% (quatro por cento) para Municípios com população entre 3.000.001 (três milhões e um) e 8.000.000 (oito milhões) de habitantes; VI - 3,5% (três inteiros e cinco décimos por cento) para Municípios com população acima de 8.000.001 (oito milhões e um) habitantes. § 1o A Câmara Municipal não gastará mais de setenta por cento de sua receita com folha de pagamento, incluído o gasto com o subsídio de seus Vereadores. § 2o Constitui crime de responsabilidade do Prefeito Municipal: I - efetuar repasse que supere os limites definidos neste artigo; II - não enviar o repasse até o dia vinte de cada mês; ou III - enviá-lo a menor em relação à proporção fixada na Lei Orçamentária. § 3o Constitui crime de responsabilidade do Presidente da Câmara Municipal o desrespeito ao § 1o deste artigo. Art. 30. Compete aos Municípios: I - legislar sobre assuntos de interesse local; II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber; III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei; IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual; V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial; VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de ensino fundamental; VII - prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento à saúde da população; VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano; IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual. Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei. § 1º - O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver. § 2º - O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal. § 3º - As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei. § 4º - É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais. a Câmara Territorial e sua competência deliberativa. DIREITOS HUMANOS DECLARAÇÃO UNIVERSAL DE DIREITOS HUMANOS Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos LEGISLAÇÃO E NOÇÕES DE DIREITO GUARDA MUNICIPAL DE ITAJAI RENATO FERREIRA PINHEIRO 8 iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo, Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultam em atos bárbaros que ultrajam a consciência da humanidade e que o advento de um mundo em que os homens gozem de liberdade de palavra, de crença e da liberdade de viverem a salvo do temor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiração do homem comum, Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de Direito, para que o homem não seja compelido, como último recurso, à rebelião contra a tirania e a opressão, Considerando essencial promover o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações, Considerando que os povos das Nações Unidas reafirmaram, na Carta, sua fé nos direitos humanos fundamentais, na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direitos dos homens e das mulheres, e que decidiram promover o progresso social e melhores condições de vida em uma liberdade mais ampla, Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a promover, em cooperação com as Nações Unidas, o respeito universal aos direitos humanos e liberdades fundamentais e a observância desses direitos e liberdades, Considerando que uma compreensão comum desses direitos e liberdades é da mais alta importância para o pleno cumprimento desse compromisso, A Assembléia Geral proclama: A presente Declaração Universal dos Direitos Humanos como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, com o objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade, tendo sempre em mente esta Declaração, se esforce, através do ensino e da educação, por promover o respeito a esses direitos e liberdades, e, pela adoção de medidas progressivas de caráter nacional e internacional, por assegurar o seu reconhecimento e a sua observância universal e efetiva, tanto entre os povos dos próprios Estados-Membros, quanto entre os povos dos territórios sob sua jurisdição. Artigo 1º: Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade. Artigo2º: Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidas nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição. Não será tampouco feita qualquer distinção fundada na condição política, jurídica ou internacional do país ou território a que pertença uma pessoa, quer se trate de um território independente, sob tutela, sem governo próprio, quer sujeito a qualquer outra limitação de soberania. Artigo 3º: Toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal. Artigo 4º: Ninguém será mantido em escravidão ou servidão; a escravidão e o tráfico de escravos serão proibidos em todas as suas formas. Artigo 5º: Ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante. Artigo 6º: Toda pessoa tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecida como pessoa perante a lei. Artigo 7º: Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da lei. Todos têm direito a igual proteção contra qualquer discriminação que violea presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação. Artigo 8º: Toda pessoa tem direito a receber dos tribunais nacionais competentes remédio efetivo para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituição ou pela lei. Artigo 9º: Ninguém será arbitrariamente preso, detido ou exilado. Artigo 10: Toda pessoa tem direito, em plena igualdade, a uma audiência justa e pública por parte de um tribunal independente e imparcial, para decidir sobre seus direitos e deveres ou do fundamento de qualquer acusação criminal contra ele. Artigo 11: §1. Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento público no qual lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessárias à sua defesa. §2. Ninguém poderá ser culpado por qualquer ação ou omissão que, no momento, não constituíam delito perante o direito nacional ou internacional. Tampouco será imposta pena mais forte do que aquela que, no momento da prática, era aplicável ao ato delituoso. Artigo 12: Ninguém será sujeito a interferências na sua vida privada, na sua família, no seu lar ou na sua correspondência, nem a ataques à sua honra e reputação. Toda pessoa tem direito à proteção da lei contra tais interferências ou ataques. Artigo13: §1. Toda pessoa tem direito à liberdade de locomoção e residência dentro das fronteiras de cada Estado. §2. Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio, e a este regressar. Artigo 14: §1. Toda pessoa, vítima de perseguição, tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros países. §2. Este direito não pode ser invocado em caso de perseguição legitimamente motivada por crimes de direito comum ou por atos contrários aos propósitos e princípios das Nações Unidas. Artigo 15: §1. Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade. §2. Ninguém será arbitrariamente privado de sua nacionalidade, nem do direito de mudar de nacionalidade. Artigo 16: Os homens e mulheres de maior idade, sem qualquer restrição de raça, nacionalidade ou religião, têm o direito de contrair matrimônio e fundar uma família. Gozam de iguais direitos em relação ao casamento, sua duração e sua dissolução. §1. O casamento não será válido senão como o livre e pleno consentimento dos nubentes. §2. A família é o núcleo natural e fundamental da sociedade e tem direito à proteção da sociedade e do Estado. Artigo 17: §1. Toda pessoa tem direito à propriedade, só ou em sociedade com outros. §2. Ninguém será arbitrariamente privado de sua propriedade. Artigo 18: Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular. Artigo 19: Toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e idéias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras. Artigo 20: §1. Toda pessoa tem direito à liberdade de reunião e associação pacíficas. LEGISLAÇÃO E NOÇÕES DE DIREITO GUARDA MUNICIPAL DE ITAJAI RENATO FERREIRA PINHEIRO 8 iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo, Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultam em atos bárbaros que ultrajam a consciência da humanidade e que o advento de um mundo em que os homens gozem de liberdade de palavra, de crença e da liberdade de viverem a salvo do temor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiração do homem comum, Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de Direito, para que o homem não seja compelido, como último recurso, à rebelião contra a tirania e a opressão, Considerando essencial promover o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações, Considerando que os povos das Nações Unidas reafirmaram, na Carta, sua fé nos direitos humanos fundamentais, na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direitos dos homens e das mulheres, e que decidiram promover o progresso social e melhores condições de vida em uma liberdade mais ampla, Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a promover, em cooperação com as Nações Unidas, o respeito universal aos direitos humanos e liberdades fundamentais e a observância desses direitos e liberdades, Considerando que uma compreensão comum desses direitos e liberdades é da mais alta importância para o pleno cumprimento desse compromisso, A Assembléia Geral proclama: A presente Declaração Universal dos Direitos Humanos como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, com o objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade, tendo sempre em mente esta Declaração, se esforce, através do ensino e da educação, por promover o respeito a esses direitos e liberdades, e, pela adoção de medidas progressivas de caráter nacional e internacional, por assegurar o seu reconhecimento e a sua observância universal e efetiva, tanto entre os povos dos próprios Estados-Membros, quanto entre os povos dos territórios sob sua jurisdição. Artigo 1º: Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade. Artigo2º: Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidas nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição. Não será tampouco feita qualquer distinção fundada na condição política, jurídica ou internacional do país ou território a que pertença uma pessoa, quer se trate de um território independente, sob tutela, sem governo próprio, quer sujeito a qualquer outra limitação de soberania. Artigo 3º: Toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal. Artigo 4º: Ninguém será mantido em escravidão ou servidão; a escravidão e o tráfico de escravos serão proibidos em todas as suas formas. Artigo 5º: Ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante. Artigo 6º: Toda pessoa tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecida como pessoa perante a lei. Artigo 7º: Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da lei. Todos têm direito a igual proteção contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação. Artigo 8º: Toda pessoa tem direito a receber dos tribunais nacionais competentes remédio efetivo para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituição ou pela lei. Artigo 9º: Ninguém será arbitrariamente preso, detido ou exilado. Artigo 10: Toda pessoa tem direito, em plena igualdade, a uma audiência justa e pública por parte de um tribunal independente e imparcial, para decidir sobre seus direitos e deveres ou do fundamento de qualquer acusação criminal contra ele. Artigo 11: §1. Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento público no qual lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessárias à sua defesa. §2. Ninguém poderá ser culpado por qualquer ação ou omissão que, no momento, não constituíam delitoperante o direito nacional ou internacional. Tampouco será imposta pena mais forte do que aquela que, no momento da prática, era aplicável ao ato delituoso. Artigo 12: Ninguém será sujeito a interferências na sua vida privada, na sua família, no seu lar ou na sua correspondência, nem a ataques à sua honra e reputação. Toda pessoa tem direito à proteção da lei contra tais interferências ou ataques. Artigo13: §1. Toda pessoa tem direito à liberdade de locomoção e residência dentro das fronteiras de cada Estado. §2. Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio, e a este regressar. Artigo 14: §1. Toda pessoa, vítima de perseguição, tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros países. §2. Este direito não pode ser invocado em caso de perseguição legitimamente motivada por crimes de direito comum ou por atos contrários aos propósitos e princípios das Nações Unidas. Artigo 15: §1. Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade. §2. Ninguém será arbitrariamente privado de sua nacionalidade, nem do direito de mudar de nacionalidade. Artigo 16: Os homens e mulheres de maior idade, sem qualquer restrição de raça, nacionalidade ou religião, têm o direito de contrair matrimônio e fundar uma família. Gozam de iguais direitos em relação ao casamento, sua duração e sua dissolução. §1. O casamento não será válido senão como o livre e pleno consentimento dos nubentes. §2. A família é o núcleo natural e fundamental da sociedade e tem direito à proteção da sociedade e do Estado. Artigo 17: §1. Toda pessoa tem direito à propriedade, só ou em sociedade com outros. §2. Ninguém será arbitrariamente privado de sua propriedade. Artigo 18: Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular. Artigo 19: Toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e idéias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras. Artigo 20: §1. Toda pessoa tem direito à liberdade de reunião e associação pacíficas. LEGISLAÇÃO E NOÇÕES DE DIREITO GUARDA MUNICIPAL DE ITAJAI RENATO FERREIRA PINHEIRO 8 iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo, Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultam em atos bárbaros que ultrajam a consciência da humanidade e que o advento de um mundo em que os homens gozem de liberdade de palavra, de crença e da liberdade de viverem a salvo do temor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiração do homem comum, Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de Direito, para que o homem não seja compelido, como último recurso, à rebelião contra a tirania e a opressão, Considerando essencial promover o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações, Considerando que os povos das Nações Unidas reafirmaram, na Carta, sua fé nos direitos humanos fundamentais, na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direitos dos homens e das mulheres, e que decidiram promover o progresso social e melhores condições de vida em uma liberdade mais ampla, Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a promover, em cooperação com as Nações Unidas, o respeito universal aos direitos humanos e liberdades fundamentais e a observância desses direitos e liberdades, Considerando que uma compreensão comum desses direitos e liberdades é da mais alta importância para o pleno cumprimento desse compromisso, A Assembléia Geral proclama: A presente Declaração Universal dos Direitos Humanos como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, com o objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade, tendo sempre em mente esta Declaração, se esforce, através do ensino e da educação, por promover o respeito a esses direitos e liberdades, e, pela adoção de medidas progressivas de caráter nacional e internacional, por assegurar o seu reconhecimento e a sua observância universal e efetiva, tanto entre os povos dos próprios Estados-Membros, quanto entre os povos dos territórios sob sua jurisdição. Artigo 1º: Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade. Artigo2º: Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidas nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição. Não será tampouco feita qualquer distinção fundada na condição política, jurídica ou internacional do país ou território a que pertença uma pessoa, quer se trate de um território independente, sob tutela, sem governo próprio, quer sujeito a qualquer outra limitação de soberania. Artigo 3º: Toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal. Artigo 4º: Ninguém será mantido em escravidão ou servidão; a escravidão e o tráfico de escravos serão proibidos em todas as suas formas. Artigo 5º: Ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante. Artigo 6º: Toda pessoa tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecida como pessoa perante a lei. Artigo 7º: Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da lei. Todos têm direito a igual proteção contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação. Artigo 8º: Toda pessoa tem direito a receber dos tribunais nacionais competentes remédio efetivo para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituição ou pela lei. Artigo 9º: Ninguém será arbitrariamente preso, detido ou exilado. Artigo 10: Toda pessoa tem direito, em plena igualdade, a uma audiência justa e pública por parte de um tribunal independente e imparcial, para decidir sobre seus direitos e deveres ou do fundamento de qualquer acusação criminal contra ele. Artigo 11: §1. Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento público no qual lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessárias à sua defesa. §2. Ninguém poderá ser culpado por qualquer ação ou omissão que, no momento, não constituíam delito perante o direito nacional ou internacional. Tampouco será imposta pena mais forte do que aquela que, no momento da prática, era aplicável ao ato delituoso. Artigo 12: Ninguém será sujeito a interferências na sua vida privada, na sua família, no seu lar ou na sua correspondência, nem a ataques à sua honra e reputação. Toda pessoa tem direito à proteção da lei contra tais interferências ou ataques. Artigo13: §1. Toda pessoa tem direito à liberdade de locomoção e residência dentro das fronteiras de cada Estado. §2. Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio, e a este regressar. Artigo 14: §1. Toda pessoa, vítima de perseguição, tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros países. §2. Este direito não pode ser invocado em caso de perseguição legitimamente motivada por crimes de direito comum ou por atos contrários aos propósitos e princípios das Nações Unidas. Artigo 15: §1. Toda pessoa tem direitoa uma nacionalidade. §2. Ninguém será arbitrariamente privado de sua nacionalidade, nem do direito de mudar de nacionalidade. Artigo 16: Os homens e mulheres de maior idade, sem qualquer restrição de raça, nacionalidade ou religião, têm o direito de contrair matrimônio e fundar uma família. Gozam de iguais direitos em relação ao casamento, sua duração e sua dissolução. §1. O casamento não será válido senão como o livre e pleno consentimento dos nubentes. §2. A família é o núcleo natural e fundamental da sociedade e tem direito à proteção da sociedade e do Estado. Artigo 17: §1. Toda pessoa tem direito à propriedade, só ou em sociedade com outros. §2. Ninguém será arbitrariamente privado de sua propriedade. Artigo 18: Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular. Artigo 19: Toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e idéias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras. Artigo 20: §1. Toda pessoa tem direito à liberdade de reunião e associação pacíficas. w w w .e n er gi ac o n cu rs o s. co m .b r 45 3º) Para três proposições p,q e r, o número de linhas é 23 = 8. p q r V V V V V F V F V V F F F V V F V F F F V F F F CONECTIVOS: São palavras ou frases que em lógica são utilizados para formarem proposições compostas. Usaremos sempre a tabela-verdade para estudar os conectivos. 1. Conectivo “ não” (Negação).Símbolo “~”. p ~ p V F F V 2. Conectivo “ e”( Conjunção). Símbolo " "∧ . p q p ˄ q V V V V F F F V F F F F 3. Conectivo “ ou ” (Disjunção). Símbolo " "∨ e " "∨ . · “ ou “ inclusivo. Símbolo ""∨ . P q qp ∨ V V V V F V F V V F F F “ ou “ exclusivo. Símbolo " "∨ . P q q V V F V F V F V V F F F 4. Conectivo “se.... , então ”(Condicional). Símbolo “→ “. Numa proposição condicional, o componente que se encontra entre o “se” e o “ então ” costuma ser chamado de antecedente ( ou implicante) e o componente que se segue à palavra “ então “ é chamado de conseqüente ( ou implicado). Uma proposição condicional afirma que seu antecedente implica seu conseqüente. Não afirma que seu antecedente seja verdadeiro, mas tão somente que, se seu antecedente for verdadeiro, então seu conseqüente será, também, verdadeiro. Nem afirma que o conseqüente é verdadeiro, mas somente que o conseqüente é verdadeiro se o antecedente o for. p q p → q V V V V F F F V V F F V 5. Conectivo “Se, e somente se” (Bicondicional). Símbolo “↔ “. p q p ↔ q V V V V F F F V F F F V É equivalente a conjunção das condicionais p→ q e q → p. Tautologia: Uma proposição p é uma tautologia se for verdadeira para todas as combinações possíveis de valores lógicos das sentenças que a constituem. CONTRADIÇÃO: Uma proposição p é uma contradição se for falsa para todas as combinações possíveis de valores lógicos das sentenças que a constituem. p ~ p pp ~∨ (Tautologia) pp ~∧ (Contradição) V F V F F V V F OBSERVE OS EXEMPLOS: 1) Hoje vai ter sol ou hoje não vai ter sol (Tautologia) 2) Hoje é terça-feira e hoje não é terça-feira (Contradição) p V LEGISLAÇÃO E NOÇÕES DE DIREITO 3 LEGISLAÇÃO E NOÇÕES DE DIREITO GUARDA MUNICIPAL DE ITAJAI RENATO FERREIRA PINHEIRO 8 iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo, Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultam em atos bárbaros que ultrajam a consciência da humanidade e que o advento de um mundo em que os homens gozem de liberdade de palavra, de crença e da liberdade de viverem a salvo do temor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiração do homem comum, Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de Direito, para que o homem não seja compelido, como último recurso, à rebelião contra a tirania e a opressão, Considerando essencial promover o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações, Considerando que os povos das Nações Unidas reafirmaram, na Carta, sua fé nos direitos humanos fundamentais, na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direitos dos homens e das mulheres, e que decidiram promover o progresso social e melhores condições de vida em uma liberdade mais ampla, Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a promover, em cooperação com as Nações Unidas, o respeito universal aos direitos humanos e liberdades fundamentais e a observância desses direitos e liberdades, Considerando que uma compreensão comum desses direitos e liberdades é da mais alta importância para o pleno cumprimento desse compromisso, A Assembléia Geral proclama: A presente Declaração Universal dos Direitos Humanos como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, com o objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade, tendo sempre em mente esta Declaração, se esforce, através do ensino e da educação, por promover o respeito a esses direitos e liberdades, e, pela adoção de medidas progressivas de caráter nacional e internacional, por assegurar o seu reconhecimento e a sua observância universal e efetiva, tanto entre os povos dos próprios Estados-Membros, quanto entre os povos dos territórios sob sua jurisdição. Artigo 1º: Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade. Artigo2º: Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidas nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição. Não será tampouco feita qualquer distinção fundada na condição política, jurídica ou internacional do país ou território a que pertença uma pessoa, quer se trate de um território independente, sob tutela, sem governo próprio, quer sujeito a qualquer outra limitação de soberania. Artigo 3º: Toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal. Artigo 4º: Ninguém será mantido em escravidão ou servidão; a escravidão e o tráfico de escravos serão proibidos em todas as suas formas. Artigo 5º: Ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante. Artigo 6º: Toda pessoa tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecida como pessoa perante a lei. Artigo 7º: Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da lei. Todos têm direito a igual proteção contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação. Artigo 8º: Toda pessoa tem direito a receber dos tribunais nacionais competentes remédio efetivo para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituição ou pela lei. Artigo 9º: Ninguém será arbitrariamente preso, detido ou exilado. Artigo 10: Toda pessoa tem direito, em plena igualdade, a uma audiência justa e pública por parte de um tribunal independente e imparcial, para decidir sobre seus direitos e deveres ou do fundamento de qualquer acusação criminal contra ele. Artigo 11: §1. Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito deser presumida inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento público no qual lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessárias à sua defesa. §2. Ninguém poderá ser culpado por qualquer ação ou omissão que, no momento, não constituíam delito perante o direito nacional ou internacional. Tampouco será imposta pena mais forte do que aquela que, no momento da prática, era aplicável ao ato delituoso. Artigo 12: Ninguém será sujeito a interferências na sua vida privada, na sua família, no seu lar ou na sua correspondência, nem a ataques à sua honra e reputação. Toda pessoa tem direito à proteção da lei contra tais interferências ou ataques. Artigo13: §1. Toda pessoa tem direito à liberdade de locomoção e residência dentro das fronteiras de cada Estado. §2. Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio, e a este regressar. Artigo 14: §1. Toda pessoa, vítima de perseguição, tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros países. §2. Este direito não pode ser invocado em caso de perseguição legitimamente motivada por crimes de direito comum ou por atos contrários aos propósitos e princípios das Nações Unidas. Artigo 15: §1. Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade. §2. Ninguém será arbitrariamente privado de sua nacionalidade, nem do direito de mudar de nacionalidade. Artigo 16: Os homens e mulheres de maior idade, sem qualquer restrição de raça, nacionalidade ou religião, têm o direito de contrair matrimônio e fundar uma família. Gozam de iguais direitos em relação ao casamento, sua duração e sua dissolução. §1. O casamento não será válido senão como o livre e pleno consentimento dos nubentes. §2. A família é o núcleo natural e fundamental da sociedade e tem direito à proteção da sociedade e do Estado. Artigo 17: §1. Toda pessoa tem direito à propriedade, só ou em sociedade com outros. §2. Ninguém será arbitrariamente privado de sua propriedade. Artigo 18: Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular. Artigo 19: Toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e idéias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras. Artigo 20: §1. Toda pessoa tem direito à liberdade de reunião e associação pacíficas. LEGISLAÇÃO E NOÇÕES DE DIREITO GUARDA MUNICIPAL DE ITAJAI RENATO FERREIRA PINHEIRO 9 §2. Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação. Artigo 21: §1. Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu país, diretamente ou por intermédio de representantes livremente escolhidos. §2. Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviço público do seu país. §3. A vontade do povo será a base da autoridade do governo; esta vontade será expressa em eleições periódicas e legítimas, por sufrágio universal, por voto secreto ou processo equivalente que assegure a liberdade de voto. Artigo 22: Toda pessoa, como membro da sociedade, tem direito à segurança social e à realização, pelo esforço nacional, pela cooperação internacional de acordo com a organização e recursos de cada Estado, dos direitos econômicos, sociais e culturais indispensáveis à sua dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade. Artigo 23: §1. Toda pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha de emprego, a condições justas e favoráveis de trabalho e à proteção contra o desemprego. §2. Toda pessoa, sem qualquer distinção, tem direito a igual remuneração por igual trabalho. §3. Toda pessoa que trabalha tem direito a uma remuneração justa e satisfatória, que lhe assegure, assim como à sua família, uma existência compatível com a dignidade humana, e a que se acrescentarão, se necessário, outros meios de proteção social. §4. Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e a neles ingressar para a proteção de seus interesses. Artigo 24: Toda pessoa tem direito a repouso e lazer, inclusive a limitação razoável das horas de trabalho e a férias periódicas remuneradas. Artigo 25: §1. Toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família saúde e bem- estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis, e direito à segurança em caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência em circunstâncias fora de seu controle. §2. A maternidade e a infância têm direito a cuidados e assistência especiais. Todas as crianças, nascidas dentro ou fora de matrimônio, gozarão da mesma proteção social. Artigo 26: §1. Toda pessoa tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo menos nos graus elementares e fundamentais. A instrução elementar será obrigatória. A instrução técnico-profissional será acessível a todos, bem como a instrução superior, esta baseada no mérito. §2. A instrução será orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades fundamentais. A instrução promoverá a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e grupos raciais ou religiosos, e coadjuvará as atividades das Nações Unidas em prol da manutenção da paz. §3. Os pais têm prioridade de direito na escolha do gênero de instrução que será ministrada a seus filhos. Artigo 27: §1. Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de participar do processo científico e de seus benefícios. §2. Toda pessoa tem direito à proteção dos interesses morais e materiais decorrentes de qualquer produção científica, literária ou artística da qual seja autor. Artigo 28: Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e liberdades estabelecidos na presente Declaração possam ser plenamente realizados. Artigo 29: §1. Toda pessoa tem deveres para com a comunidade, em que o livre e pleno desenvolvimento de sua personalidade é possível. §2. No exercício de seus direitos e liberdades, toda pessoa estará sujeita apenas às limitações determinadas por lei, exclusivamente com o fim de assegurar o devido reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer às justas exigências da moral, da ordem pública e do bem-estar de uma sociedade democrática. §3. Esses direitos e liberdades não podem, em hipótese alguma, ser exercidos contrariamente aos propósitos e princípios das Nações Unidas. Artigo 30: Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada como o reconhecimento a qualquer Estado, grupo ou pessoa, do direito de exercer qualquer atividade ou praticar qualquer ato destinado à destruição de quaisquer dos direitos e liberdades aqui estabelecidos. DIREITOS ADMINISTRATIVO APROPRIAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO São bens públicos os que, de qualquer natureza e a qualquer título, pertençam às pessoas jurídicas de direito público, sejam elas federativas, como a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, sejam da Administração descentralizada, como as autarquias, nestas incluindo-se as fundações de direito público e as associações públicas3. CÓDIGO CIVIL Art. 98. São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoaa que pertencerem. CLASSIFICAÇÃO No nosso sistema administrativo os bens públicos podem ser federais, estaduais ou municipais, conforme a entidade política a que pertençam. Todos os bens públicos são bens nacionais, por integrantes do patrimônio da nação, na sua unicidade estatal, mas, embora politicamente componham o acervo nacional, civil e administrativamente pertencem a cada uma das entidades públicas que os adquiram4. QUANTO A TITULARIDADE MUNCIPIPAIS: PRAÇAS PARQUES E RUAS A) BENS DE USO COMUM DO POVO: Os bens de uso comum do povo ou bens do domínio público são aqueles abertos a uma utilização universal, por toda a população, como os logradouros públicos, praças, mares, ruas, florestas, meio ambiente etc5. B) BENS DE USO ESPECIAL: Também chamados de bens do patrimônio administrativo são aqueles afetados a uma destinação específica. Fazem parte do aparelhamento administrativo sendo considerados instrumentos para execução de serviços públicos. São exemplos de bens de uso especial os edifícios de repartições públicas, mercados municipais, cemitérios públicos, veículos da Administração etc6. C) BENS DOMINICAIS: Os bens dominicais, também chamados de bens do patrimônio público disponível ou bens do patrimônio fiscal, são todos aqueles sem utilidade 3 CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2011, p. 1073 4 MEIRELLES. Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 27 ed. São Paulo: Malheiros: 2003. p. 487 5 MAZZA. Alexandre. Direito Administrativo São Paulo: Saraiva, 2013 p. 596 6 MAZZA. Alexandre. Direito Administrativo São Paulo: Saraiva, 2013 p. 596 w w w .e n er gi ac o n cu rs o s. co m .b r 45 3º) Para três proposições p,q e r, o número de linhas é 23 = 8. p q r V V V V V F V F V V F F F V V F V F F F V F F F CONECTIVOS: São palavras ou frases que em lógica são utilizados para formarem proposições compostas. Usaremos sempre a tabela-verdade para estudar os conectivos. 1. Conectivo “ não” (Negação).Símbolo “~”. p ~ p V F F V 2. Conectivo “ e”( Conjunção). Símbolo " "∧ . p q p ˄ q V V V V F F F V F F F F 3. Conectivo “ ou ” (Disjunção). Símbolo " "∨ e " "∨ . · “ ou “ inclusivo. Símbolo ""∨ . P q qp ∨ V V V V F V F V V F F F “ ou “ exclusivo. Símbolo " "∨ . P q q V V F V F V F V V F F F 4. Conectivo “se.... , então ”(Condicional). Símbolo “→ “. Numa proposição condicional, o componente que se encontra entre o “se” e o “ então ” costuma ser chamado de antecedente ( ou implicante) e o componente que se segue à palavra “ então “ é chamado de conseqüente ( ou implicado). Uma proposição condicional afirma que seu antecedente implica seu conseqüente. Não afirma que seu antecedente seja verdadeiro, mas tão somente que, se seu antecedente for verdadeiro, então seu conseqüente será, também, verdadeiro. Nem afirma que o conseqüente é verdadeiro, mas somente que o conseqüente é verdadeiro se o antecedente o for. p q p → q V V V V F F F V V F F V 5. Conectivo “Se, e somente se” (Bicondicional). Símbolo “↔ “. p q p ↔ q V V V V F F F V F F F V É equivalente a conjunção das condicionais p→ q e q → p. Tautologia: Uma proposição p é uma tautologia se for verdadeira para todas as combinações possíveis de valores lógicos das sentenças que a constituem. CONTRADIÇÃO: Uma proposição p é uma contradição se for falsa para todas as combinações possíveis de valores lógicos das sentenças que a constituem. p ~ p pp ~∨ (Tautologia) pp ~∧ (Contradição) V F V F F V V F OBSERVE OS EXEMPLOS: 1) Hoje vai ter sol ou hoje não vai ter sol (Tautologia) 2) Hoje é terça-feira e hoje não é terça-feira (Contradição) p V LEGISLAÇÃO E NOÇÕES DE DIREITO 4 LEGISLAÇÃO E NOÇÕES DE DIREITO GUARDA MUNICIPAL DE ITAJAI RENATO FERREIRA PINHEIRO 10 específica. São exemplos de bens dominiais, ou dominicais, as terras devolutas, viaturas sucateadas, terrenos baldios, carteiras escolares danificadas, dívida ativa etc7. CÓDIGO CIVIL Art. 99. São bens públicos: I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças; II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias; III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades. Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado. AFETAÇÃO E DESAFETAÇÃO Genericamente, tais expressões são usadas para designar a condição estática atual de determinado bem público. Se o bem está vinculado a uma finalidade pública qualquer, diz-se estar afetado; se não tiver tal vinculação, está desafetado. Em outro sentido, os mesmos termos são empregados para ser referir à alteração dinâmica de condição de certo bem público. Assim, por exemplo, se determinado prédio público estava afetado à execução do serviço público de saúde, sendo a edificação derrubada por um terremoto, ocorre sua desafetação. Essa mudança na finalidade do bem pode se dar mediante lei, ato administrativo ou fato administrativo. Finalmente, pode-se ainda falar em desafetação para designar o procedimento jurídico de transformação do bem público em bem dominial, mudando- o de categoria, para viabilizar sua futura alienação8. CARACTERÍSTICAS Os bens públicos possuem as seguintes características: inalienabilidade relativa, impenhorabilidade, imprescritibilidade e não-oneração. A) INALIENABILIDADE: pode-se afirmar, pois, que não há, em princípio, bens públicos absolutamente inalienáveis, porquanto podem ser os bens inalienáveis (bens de uso comum e de uso especial) transformados em bens públicos dominicais e, de consequência, alienados. Somente haveria, segundo lições de Diógenes Gasparini, duas espécies de bens absolutamente inalienáveis por determinação constitucional: a) terras devolutas ou arrecadadas necessárias à proteção dos ecossistemas naturais (art. 225, § 5º, da CF); b) terras indígenas (art. 231, § 4º, da CF) 9. B) IMPENHORABILIDADE: a impenhorabilidade dos bens públicos decorre de preceito constitucional que dispõe sobre a forma pela qual serão executadas as sentenças judiciárias contra a Fazenda Pública, sem permitir a penhora de seus bens. Admite, entretanto, o sequestro da quantia necessária à satisfação do débito, desde que ocorram certas condições processuais (CF, art. 100)10. C) IMPRESCRITIBILIDADE: se os bens públicos são originariamente inalienáveis, segue-se que ninguém os pode adquirir enquanto guardarem essa condição. Daí não ser possível invocação de usucapião sobre eles11. 7 MAZZA. Alexandre. Direito Administrativo São Paulo: Saraiva, 2013 p. 597 8 MAZZA. Alexandre. Direito Administrativo São Paulo: Saraiva, 2013 p. 600 9 MAFFINI, Rafael. Direito Administrativo. 3. ed.São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2009, p.197 10 MEIRELLES. Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 27 ed. São Paulo: Malheiros: 2003. p. 510 11 MEIRELLES. Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 27 ed. São Paulo: Malheiros: 2003. p. 509 D) NÃO-ONERAÇÃO: não é possível o hipoteca, penhor ou anticrese de bem público, pois tais bens não podem ser dado em garantia real. UTILIZAÇÃO DE BENS PÚBLICOSCONCESSÃO DE USO: Concessão de uso é o contrato administrativo pelo qual o Poder Público atribui a utilização exclusiva de um bem de seu domínio a particular, para que o explore segundo sua destinação específica. O que caracteriza a concessão de uso e a distingue dos demais institutos assemelhados – autorização e permissão de uso – é o caráter contratual e estável da outorga do uso do bem público ao particular, para que o utilize com exclusividade e nas condições convencionadas com a Administração. A concessão pode ser remunerada ou gratuita, por tempo certo ou indeterminado, mas deverá ser sempre precedida de autorização legal e, normalmente, de licitação para o contrato. Tal contrato confere ao particular um direito pessoal de uso especial sobre o bem público, privativo e intransferível sem prévio consentimento da Administração, pois é realizado intuitu personae, embora admita fins lucrativos. É o que ocorre com a concessão de uso remunerado de um hotel municipal, de áreas em mercado ou de locais para bares e restaurantes em edifícios ou logradouros públicos12. EX: hotel municipal, de áreas em mercado ou de locais para bares e restaurantes em edifícios ou logradouros públicos. PERMISSÃO DE USO: A permissão de uso é o ato negocial, unilateral, discricionário e precário através do qual a Administração faculta ao particular a utilização individual de determinado bem público. Como ato negocial, pode ser com ou sem condições, gratuito ou remunerado, por tempo certo ou indeterminado, conforme estabelecido no termo próprio, mas sempre modificável e revogável unilateralmente pela Administração. Via de regra, a permissão não confere exclusividade de uso, que é apanágio da concessão. Vê-se, portanto, que a permissão de uso é um meio-termo entre a informal autorização e a contratual concessão. Para realização de eventos de curta duração, de natureza recreativa, esportiva, cultural, religiosa e educacional13. EX: bancas de jornais, os vestiários em praias e outras instalações particulares convenientes em logradouros públicos. AUTORIZAÇÃO DE USO: A autorização de uso é ato unilateral, discricionário e precário pelo qual a Administração consente na prática de determinada atividade individual sobre um bem público. Não tem forma nem requisitos especiais para sua efetivação, pois visa apenas a atividades transitórias e irrelevantes para o Poder Público, bastando que se consubstancie em ato escrito, revogável sumariamente a qualquer tempo e sem ônus para a Administração. Essas autorizações são comuns para a ocupação de terrenos baldios, para a retirada de água em fontes não abertas ao uso comum do povo e para outras utilizações de interesse de certos particulares, desde que não prejudiquem a comunidade nem embaracem o serviço público14. EX: utilização de calcadas por bares. DIREITOS PENAL CLASSIFICAÇÃO DA LEI PENAL 12 MEIRELLES. Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 27 ed. São Paulo: Malheiros: 2003. p. 496 13 MEIRELLES. Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 27 ed. São Paulo: Malheiros: 2003. p. 493-494 14 MEIRELLES. Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 27 ed. São Paulo: Malheiros: 2003. p. 493 w w w .e n er gi ac o n cu rs o s. co m .b r 45 3º) Para três proposições p,q e r, o número de linhas é 23 = 8. p q r V V V V V F V F V V F F F V V F V F F F V F F F CONECTIVOS: São palavras ou frases que em lógica são utilizados para formarem proposições compostas. Usaremos sempre a tabela-verdade para estudar os conectivos. 1. Conectivo “ não” (Negação).Símbolo “~”. p ~ p V F F V 2. Conectivo “ e”( Conjunção). Símbolo " "∧ . p q p ˄ q V V V V F F F V F F F F 3. Conectivo “ ou ” (Disjunção). Símbolo " "∨ e " "∨ . · “ ou “ inclusivo. Símbolo ""∨ . P q qp ∨ V V V V F V F V V F F F “ ou “ exclusivo. Símbolo " "∨ . P q q V V F V F V F V V F F F 4. Conectivo “se.... , então ”(Condicional). Símbolo “→ “. Numa proposição condicional, o componente que se encontra entre o “se” e o “ então ” costuma ser chamado de antecedente ( ou implicante) e o componente que se segue à palavra “ então “ é chamado de conseqüente ( ou implicado). Uma proposição condicional afirma que seu antecedente implica seu conseqüente. Não afirma que seu antecedente seja verdadeiro, mas tão somente que, se seu antecedente for verdadeiro, então seu conseqüente será, também, verdadeiro. Nem afirma que o conseqüente é verdadeiro, mas somente que o conseqüente é verdadeiro se o antecedente o for. p q p → q V V V V F F F V V F F V 5. Conectivo “Se, e somente se” (Bicondicional). Símbolo “↔ “. p q p ↔ q V V V V F F F V F F F V É equivalente a conjunção das condicionais p→ q e q → p. Tautologia: Uma proposição p é uma tautologia se for verdadeira para todas as combinações possíveis de valores lógicos das sentenças que a constituem. CONTRADIÇÃO: Uma proposição p é uma contradição se for falsa para todas as combinações possíveis de valores lógicos das sentenças que a constituem. p ~ p pp ~∨ (Tautologia) pp ~∧ (Contradição) V F V F F V V F OBSERVE OS EXEMPLOS: 1) Hoje vai ter sol ou hoje não vai ter sol (Tautologia) 2) Hoje é terça-feira e hoje não é terça-feira (Contradição) p V LEGISLAÇÃO E NOÇÕES DE DIREITO 5 LEGISLAÇÃO E NOÇÕES DE DIREITO GUARDA MUNICIPAL DE ITAJAI RENATO FERREIRA PINHEIRO 10 específica. São exemplos de bens dominiais, ou dominicais, as terras devolutas, viaturas sucateadas, terrenos baldios, carteiras escolares danificadas, dívida ativa etc7. CÓDIGO CIVIL Art. 99. São bens públicos: I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças; II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias; III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades. Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado. AFETAÇÃO E DESAFETAÇÃO Genericamente, tais expressões são usadas para designar a condição estática atual de determinado bem público. Se o bem está vinculado a uma finalidade pública qualquer, diz-se estar afetado; se não tiver tal vinculação, está desafetado. Em outro sentido, os mesmos termos são empregados para ser referir à alteração dinâmica de condição de certo bem público. Assim, por exemplo, se determinado prédio público estava afetado à execução do serviço público de saúde, sendo a edificação derrubada por um terremoto, ocorre sua desafetação. Essa mudança na finalidade do bem pode se dar mediante lei, ato administrativo ou fato administrativo. Finalmente, pode-se ainda falar em desafetação para designar o procedimento jurídico de transformação do bem público em bem dominial, mudando- o de categoria, para viabilizar sua futura alienação8. CARACTERÍSTICAS Os bens públicos possuem as seguintes características: inalienabilidade relativa, impenhorabilidade, imprescritibilidade e não-oneração. A) INALIENABILIDADE: pode-se afirmar, pois, que não há, em princípio, bens públicos absolutamente inalienáveis, porquanto podem ser os bens inalienáveis (bens de uso comum e de uso especial) transformados em bens públicos dominicais e, de consequência, alienados. Somente haveria, segundo lições de Diógenes Gasparini,duas espécies de bens absolutamente inalienáveis por determinação constitucional: a) terras devolutas ou arrecadadas necessárias à proteção dos ecossistemas naturais (art. 225, § 5º, da CF); b) terras indígenas (art. 231, § 4º, da CF) 9. B) IMPENHORABILIDADE: a impenhorabilidade dos bens públicos decorre de preceito constitucional que dispõe sobre a forma pela qual serão executadas as sentenças judiciárias contra a Fazenda Pública, sem permitir a penhora de seus bens. Admite, entretanto, o sequestro da quantia necessária à satisfação do débito, desde que ocorram certas condições processuais (CF, art. 100)10. C) IMPRESCRITIBILIDADE: se os bens públicos são originariamente inalienáveis, segue-se que ninguém os pode adquirir enquanto guardarem essa condição. Daí não ser possível invocação de usucapião sobre eles11. 7 MAZZA. Alexandre. Direito Administrativo São Paulo: Saraiva, 2013 p. 597 8 MAZZA. Alexandre. Direito Administrativo São Paulo: Saraiva, 2013 p. 600 9 MAFFINI, Rafael. Direito Administrativo. 3. ed.São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2009, p.197 10 MEIRELLES. Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 27 ed. São Paulo: Malheiros: 2003. p. 510 11 MEIRELLES. Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 27 ed. São Paulo: Malheiros: 2003. p. 509 D) NÃO-ONERAÇÃO: não é possível o hipoteca, penhor ou anticrese de bem público, pois tais bens não podem ser dado em garantia real. UTILIZAÇÃO DE BENS PÚBLICOS CONCESSÃO DE USO: Concessão de uso é o contrato administrativo pelo qual o Poder Público atribui a utilização exclusiva de um bem de seu domínio a particular, para que o explore segundo sua destinação específica. O que caracteriza a concessão de uso e a distingue dos demais institutos assemelhados – autorização e permissão de uso – é o caráter contratual e estável da outorga do uso do bem público ao particular, para que o utilize com exclusividade e nas condições convencionadas com a Administração. A concessão pode ser remunerada ou gratuita, por tempo certo ou indeterminado, mas deverá ser sempre precedida de autorização legal e, normalmente, de licitação para o contrato. Tal contrato confere ao particular um direito pessoal de uso especial sobre o bem público, privativo e intransferível sem prévio consentimento da Administração, pois é realizado intuitu personae, embora admita fins lucrativos. É o que ocorre com a concessão de uso remunerado de um hotel municipal, de áreas em mercado ou de locais para bares e restaurantes em edifícios ou logradouros públicos12. EX: hotel municipal, de áreas em mercado ou de locais para bares e restaurantes em edifícios ou logradouros públicos. PERMISSÃO DE USO: A permissão de uso é o ato negocial, unilateral, discricionário e precário através do qual a Administração faculta ao particular a utilização individual de determinado bem público. Como ato negocial, pode ser com ou sem condições, gratuito ou remunerado, por tempo certo ou indeterminado, conforme estabelecido no termo próprio, mas sempre modificável e revogável unilateralmente pela Administração. Via de regra, a permissão não confere exclusividade de uso, que é apanágio da concessão. Vê-se, portanto, que a permissão de uso é um meio-termo entre a informal autorização e a contratual concessão. Para realização de eventos de curta duração, de natureza recreativa, esportiva, cultural, religiosa e educacional13. EX: bancas de jornais, os vestiários em praias e outras instalações particulares convenientes em logradouros públicos. AUTORIZAÇÃO DE USO: A autorização de uso é ato unilateral, discricionário e precário pelo qual a Administração consente na prática de determinada atividade individual sobre um bem público. Não tem forma nem requisitos especiais para sua efetivação, pois visa apenas a atividades transitórias e irrelevantes para o Poder Público, bastando que se consubstancie em ato escrito, revogável sumariamente a qualquer tempo e sem ônus para a Administração. Essas autorizações são comuns para a ocupação de terrenos baldios, para a retirada de água em fontes não abertas ao uso comum do povo e para outras utilizações de interesse de certos particulares, desde que não prejudiquem a comunidade nem embaracem o serviço público14. EX: utilização de calcadas por bares. DIREITOS PENAL CLASSIFICAÇÃO DA LEI PENAL 12 MEIRELLES. Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 27 ed. São Paulo: Malheiros: 2003. p. 496 13 MEIRELLES. Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 27 ed. São Paulo: Malheiros: 2003. p. 493-494 14 MEIRELLES. Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 27 ed. São Paulo: Malheiros: 2003. p. 493 LEGISLAÇÃO E NOÇÕES DE DIREITO GUARDA MUNICIPAL DE ITAJAI RENATO FERREIRA PINHEIRO 11 1. Lei Penal Ordinária: é a lei penal que tem vigência em qualquer circunstância. 2. Lei Penal Incriminadora: é a lei que descreve as condutas puníveis e as suas respectivas sanções. 3. Lei Penal Permissiva: é a lei que determina a licitude ou a impunidade de outras condutas, embora esta seja típica em face das normas incriminadoras. PRINCÍPIO DA LEGALIDADE Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal. 15 A) PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE: por este princípio é necessário que a lei já esteja em vigor quando o fato for praticado, pois a relação jurídica é definida pela lei vigente na data do fato (tempus regit actum). 16 B) PRINCÍPIO DA RESERVA LEGAL: apenas lei em sentido formal pode descrever condutas criminosas. É vedado ao legislador utilizar-se de decretos, medidas provisórias ou outras formas legislativas para incriminar condutas. 17 LEI PENAL NO TEMPO Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeito penais da sentença condenatória. A lei penal começa a vigorar na data nela indicada, ou, na omissão, em 45 dias após a publicação, dentro do País, e em 3 meses no exterior. O espaço de tempo compreendido entre a publicação da lei e sua entrada em vigor denomina-se vacatio legis (vacância da lei). Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue. Não há revogação pelo simples desuso da lei. Na irretroatividade da lei penal, a lei não se aplica a fatos anteriores à sua vigência, sendo, portanto, irretroativa. Contudo, a lei poderá retroagir se for mais benéfica para o réu. A lei posterior, que de qualquer modo favorece o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado (art. 2º, parágrafo único, do Código Penal). A lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu (art. 5º, XL, da Constituição Federal). No caso da retroatividade da lei penal, o art. 5º, XL, da CF, estabelece que a lei só retroagirá para beneficiar o acusado. O dispositivo é mais abrangente quando determina que, mesmo já tendo havido condenação transitada em julgado em razão do crime, cessará a execução ficando também afastados os efeitos penais da condenação, por isso, se no futuro o sujeito vier a cometer novo crime, não será considerado reincidente. Já o fenômeno da ultratividade da lei, acontecerá quando a lei for para beneficiar o réu, que consiste na validade de uma lei já revogada para aplicação dos atos ocorridos na sua vigência, em razão de que a lei nova é mais prejudicial ao réu. LEI EXCEPCIONAL OU TEMPORÁRIA A lei excepcional ou temporária, embora decorrido de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinam, aplica- se ao fato praticado durante sua vigência. A) LEI EXCEPCIONAL: Lei feita para vigorarem épocas especiais, como guerra, calamidade, etc. é aprovada para vigorar enquanto perdurar o período excepcional. B) LEI TEMPORÁRIA: Lei feita para vigorar por determinado tempo, estabelecido previamente na própria lei. Assim, a lei traz em seu texto a data de cessação de sua vigência. Ex: Lei seca. 15 Art. 1º, do Decreto-Lei n. 2.848/40. 16 CAPEZ. Fernando. Curso de Direito Penal. São Paulo: Saraiva, 2001, p.39. 17 GONÇALVES. Victor Eduardo Rios. Direito Penal. São Paulo: Saraiva, 2003, p.23. LEI PENAL EM BRANCO Leis Penais em Branco são aquelas que exigem uma complementação de outras leis, de igual nível (leis) ou de nível diverso (decretos, regulamentos, etc.). Nas lei penais que requerem um complemento de igual nível existe a chamada lei penal em branco em sentido amplo (ou lato). E para as leis penais que requerem um complemento de nível diverso existe a lei penal em branco em sentido estrito. SUJEITOS DO CRIME 1. Sujeito ativo: autor da infração delituosa. 2. Sujeito Passivo: a vitima e/ou estado. TEMPO DO CRIME E LUGAR DO CRIME TEMPO DO CRIME: considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.18 LUGAR DO CRIME: considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado. 19 LUTA: lugar do crime ubiqüidade e tempo do crime atividade. PRINCÍPIO DA TERRITORIALIDADE E DA EXTRATERRITORIALIDADE PRINCÍPIO DA TERRITORIALIDADE: a lei penal só tem aplicação no território do Estado que a editou, pouco importando a nacionalidade do sujeito ativo ou passivo. Embarcações e aeronaves a serviço do Brasil considera-se extinção do território nacional. PRINCÍPIO DA EXTRATERRITORIALIDADE: Ao contrário do princípio da territorialidade, cuja regra é a aplicação da lei brasileira àqueles que praticarem infrações penais dentro do território nacional, incluídos aqui os casos considerados fictamente como sua extensão, o princípio da extraterritorialidade preocupa-se com a aplicação da lei brasileira às infrações penais cometidas além de nossas fronteiras, em países estrangeiros. a) contra a vida e liberdade do Presidente da República. b) contra o patrimônio e a fé pública. c) contra a administração pública. d) genocídio CUMPRIMENTO DA PENA NO ESTRANGEIRO A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas. Há situações em que os crimes cometidos fora do Brasil, ainda que já julgados no estrangeiro, serão novamente processados no Poder Judiciário brasileiro. Essa é a regra da extraterritorialidade, das hipóteses do art. 7.º do Código Penal, acima descrito. Nestes casos, quando houver nova condenação, agora pela lei brasileira, a pena cumprida no estrangeiro abaterá a pena que for imposta no Brasil, na forma deste artigo. ÉFICACIA DA SENTENÇA ESTRANGEIRA Em determinadas hipóteses, o Brasil reconhece em seu território os efeitos da sentença proferida por outra nação. 18 Art. 4º, do Decreto-Lei n. 2.848/40. 19 Art. 6º, do Decreto-Lei n. 2.848/40. w w w .e n er gi ac o n cu rs o s. co m .b r 45 3º) Para três proposições p,q e r, o número de linhas é 23 = 8. p q r V V V V V F V F V V F F F V V F V F F F V F F F CONECTIVOS: São palavras ou frases que em lógica são utilizados para formarem proposições compostas. Usaremos sempre a tabela-verdade para estudar os conectivos. 1. Conectivo “ não” (Negação).Símbolo “~”. p ~ p V F F V 2. Conectivo “ e”( Conjunção). Símbolo " "∧ . p q p ˄ q V V V V F F F V F F F F 3. Conectivo “ ou ” (Disjunção). Símbolo " "∨ e " "∨ . · “ ou “ inclusivo. Símbolo ""∨ . P q qp ∨ V V V V F V F V V F F F “ ou “ exclusivo. Símbolo " "∨ . P q q V V F V F V F V V F F F 4. Conectivo “se.... , então ”(Condicional). Símbolo “→ “. Numa proposição condicional, o componente que se encontra entre o “se” e o “ então ” costuma ser chamado de antecedente ( ou implicante) e o componente que se segue à palavra “ então “ é chamado de conseqüente ( ou implicado). Uma proposição condicional afirma que seu antecedente implica seu conseqüente. Não afirma que seu antecedente seja verdadeiro, mas tão somente que, se seu antecedente for verdadeiro, então seu conseqüente será, também, verdadeiro. Nem afirma que o conseqüente é verdadeiro, mas somente que o conseqüente é verdadeiro se o antecedente o for. p q p → q V V V V F F F V V F F V 5. Conectivo “Se, e somente se” (Bicondicional). Símbolo “↔ “. p q p ↔ q V V V V F F F V F F F V É equivalente a conjunção das condicionais p→ q e q → p. Tautologia: Uma proposição p é uma tautologia se for verdadeira para todas as combinações possíveis de valores lógicos das sentenças que a constituem. CONTRADIÇÃO: Uma proposição p é uma contradição se for falsa para todas as combinações possíveis de valores lógicos das sentenças que a constituem. p ~ p pp ~∨ (Tautologia) pp ~∧ (Contradição) V F V F F V V F OBSERVE OS EXEMPLOS: 1) Hoje vai ter sol ou hoje não vai ter sol (Tautologia) 2) Hoje é terça-feira e hoje não é terça-feira (Contradição) p V LEGISLAÇÃO E NOÇÕES DE DIREITO 6 LEGISLAÇÃO E NOÇÕES DE DIREITO GUARDA MUNICIPAL DE ITAJAI RENATO FERREIRA PINHEIRO 12 Alguns desses efeitos são incondicionais, já que não dependem de qualquer provimento judicial para que se tornem efetivos. O objetivo da homologação da sentença deve voltar-se à pretensão de se obrigar o condenado à reparação dos danos civis, restituições e outros efeitos civis, ou, ainda, quando se pretende sujeitar o condenado à imposição de medida de segurança. Vale destacar que, para ser homologada pelo STJ, a sentença penal estrangeira deve produzir em seu país de origem a mesma eficácia que se pretende obter aqui (reparação de danos civis, restituições ou outros efeitos civil ou ainda a imposição de medida de segurança). CONTAGEM DE PRAZO Os prazos de direito penal começam sua contagem no mesmo dia em que os fatos ocorreram, independentemente de tratarem-se de dia útil ou feriado, encerrando-se também desse modo. Não se considera se são dias úteis ou não. Contagem dos prazos de direito processual se inicia no primeiro dia útil seguinte ao seu marco inicial e, caso se encerrem em feriados ou finais de semana, têm o final de sua contagem prorrogado para o primeiro dia útil subsequente. Na penas privativas de liberdade e restritiva de direito e desprezado as frações de dia (hora) e na pena de multa as de cruzeiro. LEGISLAÇÃO ESPECIAL As regras gerais deste Código aplicam-se aos fatos incriminados por lei especial, se esta não dispuser de modo diverso. 2. TEORIA DO CRIME CONCEITO: crime é um fato típico e antijurídico (ilícito). A culpabilidade, como veremos, constitui pressuposto da pena. 20 O conceito de contravenção penal, "… em ponto menor, podem apresentar todos os característicos do delito. A contravenção, como se costuma dizer, é um crime anão. Baldados serão os esforços para substancialmente querer diferenciá-los… A diferença é quantitativa: a contravenção é crime menor, é menos grave que o delito”21, ou seja, não possui diferença qualitativa do de crime. A) FATO TÍPICO: é o fato material que se amolda perfeitamente
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